antívirus
INTRODUÇÃO
O
presente trabalho que tem como tema Vírus e Antivírus da informática é um tema
bastante sugestivo a que diz respeito a área de informática, e começamos por
dizer que em informática, um vírus de computador é um software malicioso que
vem sendo desenvolvido por programadores que, tal como um vírus biológico,
infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros
computadores, utilizando-se de diversos meios. A maioria das contaminações
ocorre pela acção do usuário, executando o arquivo infectado recebido como um
anexo de um e-mail. A contaminação também pode ocorrer por meio de arquivos
infectados em pen drives, CDs e outros.
ANTIVÍRUS
os antivírus são programas de computador concebidos
para prevenir, detectar e eliminar vírus de computadores.
Existe uma grande variedade de produtos com esse
intuito no mercado, sendo recomendado utilizar apenas um antivírus gratuito ou
apenas um pago. A diferença está nas camadas a mais de protecção que a versão
paga oferece, além do suporte técnico realizado pela equipe especializada.
Entre os antivírus gratuitos
mais conhecidos estão: AVG, Avast, Avira, PSafe e Microsoft Security Essentials.
HISTÓRIA DO VÍRUS
Evolução
da quantidade de vírus informático ao longo dos anos.
Em 1983,
Len Eidelmen demonstrou em um seminário sobre segurança computacional, um programa
auto-replicante em um sistema VAX11/750. Este conseguia instalar-se em vários
locais do sistema. Um ano depois, na 7th Annual Information Security Conference,
o termo vírus de computador foi definido como um programa que infecta outros
programas, modificando-os para que seja possível instalar cópias de si mesmo.
O
primeiro vírus para PC nasceu em 1986 e
chamava-se Brain, era da classe
dos Vírus de Boot, ou
seja, danificava o sector de inicialização do disco
rígido. A sua forma de propagação era através de um disquete contaminado.
Apesar do Brain ser considerado o primeiro vírus conhecido, o título de
primeiro código malicioso pertence ao Elk
Cloner, escrito por Rich
Skrenta.
Cronologia
Evolução dos vírus dos micro
- computadores
·
1983 -
O pesquisador Fred Cohen (Doutorando de Engª. Elétrica da Univ. do Sul da
Califórnia), entre suas pesquisas, chamou os programas de códigos nocivos como
"Vírus de Computador". No mesmo ano, Len Eidelmen demonstrou em um
seminário sobre segurança computacional, um programa auto-replicante em um
sistema VAX11/750. Este conseguia instalar-se em vários locais dos sistemas;
·
1984 -
Na 7th Annual Information Security Conference, o termo vírus de computador foi
definido como um programa que infecta outros programas, modificando-os para que
seja possível instalar cópias de si mesmo.
·
1986 -
Descoberto o primeiro vírus para PC. Chamava-se Brain, era da classe
dos Vírus de Boot, ou
seja, danificava o sector de inicialização do disco
rígido. A sua forma de propagação era através de umdisquete contaminado.
Apesar do Brain ser considerado o primeiro vírus conhecido, o título de
primeiro código malicioso pertence ao Elk
Cloner, escrito por Rich
Skrenta.
·
1987 -
Surge o primeiro Vírus de Computador escrito por dois irmãos: Basit e Amjad que
foi batizado como 'Brain', apesar de ser conhecido também como: Lahore,
Brain-a, Pakistani, Pakistani Brain, e UIU. O Vírus Brain documentado como 'Vírus
de Boot', infectava o setor de inicialização do disco
rígido, e sua propagação era através de um disquete que ocupava
3k, quando o boot ocorria, ele se transferia para o endereço da memória
"0000:7C00h" da Bios que o automaticamente o executava.
·
1988 -
Surge o primeiro Antivírus, por Denny Yanuar Ramdhani em Bandung, Indonésia. O
primeiro Antivírus a imunizar sistema contra o vírus Brain, onde ele extrai as
entradas do vírus do computador em seguida imunizava o sistema contra outros
ataques da mesma praga. Surge também a primeira versão do antivírus avast!,
criado para remover o Vienna Virus.
·
1989 -
Aparece o Dark Avenger, o
qual vem contaminando rapidamente os computadores, mas o estrago é bem lento,
permitindo que o vírus passe despercebido. A IBM fornece o primeiro antivírus
comercial. No início do ano de 1989, apenas 9% das empresas pesquisadas tinha
um vírus. No final do ano, esse número veio para 63%.
·
1992 - Michelangelo, o
primeiro vírus a aparecer na mídia. É programado para sobregravar partes das
unidades de disco rígido criando pastas e arquivos com conteúdos falsos em 6 de
março, dia do nascimento do artista da Renascença. As vendas de software
antivírus subiram rapidamente.
·
1994 -
Nome do vírus Pathogen,
feito na Inglaterra, é rastreado pela Scotland
Yard e
o autor é condenado a 18 meses de prisão. É a primeira vez que o autor de um
vírus é processado por disseminar código destruidor.
·
1995 -
Nome do vírus Concept, o
primeiro vírus de macro. Escrito
em linguagem Word Basic da Microsoft,
pode ser executado em qualquer plataforma com Word - PC ou Macintosh. O Concept
se espalha facilmente, pois se replicam através do setor de boot, espalhando
por todos os arquivos executaveis.
·
1999 -
O vírus Chernobyl, deleta o acesso a unidade
de disco e não deixa o usuário ter acesso ao sistema. Seu aparecimento deu--se
em abril.
Sua contaminação foi bem pouca no Estados
Unidos, mas provocou danos em outros países. A China sofreu
um prejuízo de mais de US$ 291 milhões. Turquia e Coreia
do Sul foram duramente atingidas.
·
2000 -
O vírus LoveLetter,
liberado nas Filipinas, varre a Europa e os
Estados Unidos em seis horas. Infecta cerca de 2,5 milhões a 3 milhões de
máquinas. Causou danos estimados em US$ 8,7 bilhões.
·
2001 -
A "moda" são os códigos nocivos do tipo Worm (proliferam-se por
páginas da Internet e
principalmente por e-mail).
Nome de um deles é o VBSWorms Generator,
que foi desenvolvido por um programador argentino de
apenas 18 anos.
·
2007 -
Em torno de 2006 e
2007 houve muitas ocorrências de vírus no Orkut que
é capaz de enviar scraps (recados) automaticamente para todos os contatos da
vítima na rede social, além de roubar senhas e contas bancárias de um micro
infectado através da captura de teclas e cliques. Apesar de que aqueles que
receberem o recado terem de "clicar" em um link para se infectar, a
relação de confiança existente entre os amigos aumenta muito a possibilidade de
o usuário "clicar" sem desconfiar de que o link leva para um worm. Ao
clicar no link, um arquivo bem pequeno é baixado para o computador do usuário.
Ele se encarrega de baixar e instalar o restante das partes da praga, que
enviará a mensagem para todos os contatos do Orkut. Além de simplesmente se
espalhar usando a rede do Orkut, o vírus também rouba senhas de banco, em
outras palavras, é um clássico Banker.
TIPOS DE VÍRUS
Vírus de Boot
Um
dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot infecta
a parte de inicialização do sistema operacional.
Assim, ele é ativado quando o disco
rígido é ligado e o Sistema Operacional é carregado.
Time Bomb
Os
vírus do tipo "bomba-relógio" são programados para se ativarem em
determinados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez infectando um
determinado sistema, o vírus somente se tornará ativo e causará algum tipo de
dano no dia ou momento previamente definido. Alguns vírus se tornaram famosos,
como o "Sexta-Feira 13",
"Michelangelo", "Eros" e o "1º de Abril (Conficker)".
Minhocas, worm ou vermes
Como
o interesse de fazer um vírus é ele se espalhar da forma mais abrangente
possível, os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danificar o
sistema dos usuários infectados e passaram a programar seus vírus de forma que
apenas se repliquem, sem o objetivo de causar graves danos ao sistema. Desta
forma, os seus autores visam a tornar suas criações mais conhecidas na
Internet. Este tipo de vírus passou a ser chamada
de verme ou worm. Eles estão mais aperfeiçoados, já há uma
versão que ao atacar a máquina hospedeira, não só se replica, mas também se
propaga pela INTERNET, pelos e-mails que estão registrados no cliente
de e-mail, infectando as máquinas que abrirem aquele e-mail,
reiniciando o ciclo .
Cavalos de Tróia (Trojans)
Certos
vírus trazem em seu bojo um código a parte, que permite a um estranho acessar o
micro infectado ou coletar dados e enviá-los pela Internet para um
desconhecido, sem notificar o usuário. Estes códigos são denominados
de Trojans ou Cavalos de Tróia. Apesar de popularmente
costumar-se denominar “vírus” qualquer ataque à segurança do computador, de
acordo com o CERT.br (2012,
p. 113), o vírus e o Cavalo de Tróia são tipos distintos de código malicioso (malware),
sendo este o termo correto aplicável a qualquer software desenvolvido com a
finalidade de causar dano ao computador.
Inicialmente,
os Cavalos de Troia permitiam que o micro infectado pudesse receber comandos
externos, sem o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor poderia ler,
copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os Cavalos de Troia
procuram roubar dados confidenciais do usuário, como senhas
bancárias.
Os
vírus eram, no passado, os maiores responsáveis pela instalação dos Cavalos de
Troia como parte de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se replicar.
Atualmente,
os Cavalos de Troia não mais chegam exclusivamente transportados por vírus, mas
instalados quando o usuário baixa um
arquivo da internet e o executa. Prática eficaz devido a enorme quantidade de
e-mails fraudulentos que chegam nas caixas
postais dos usuários. Tais e-mails contém um endereço
na Web para a vítima baixar o Cavalo de Troia, ao invés do
arquivo que a mensagem diz ser. Esta prática se denomina phishing,
expressão derivada do verbo to fish, "pescar" em inglês.
Atualmente, a maioria dos Cavalos de Troia visam a sites bancários,
"pescando" a senha digitada pelos usuários dos micros infectados. Há
também Cavalos de Troia que ao serem baixados da internet veem
"guardados" em falsos programas ou em anexos de e-mail, encriptografam os
dados e os comprimem no formato ZIP. Um
arquivo .txt dá
as "regras do jogo": os dados "sequestrados" só serão
"libertados" mediante pagamento em dinheiro para uma determinada
conta bancária, quando será fornecido o código restaurador.
Também
os Cavalos de Troia podem ser usados para levar o usuário para sites falsos,
onde sem seu conhecimento, serão baixados trojans para fins criminosos, como
aconteceu com os links do google,
pois uma falha de segurança poderia levar um usuário para uma página falsa. Por
este motivo, o serviço pode ficar fora do ar por horas para corrigir
esse bug, pois caso contrário as pessoas que não distinguissem o site
original do falsificado seriam afetadas.
Outra
consequência é o computador tornar-se um zumbi e,
sem que o usuário perceba, executar ações como enviar Spam, se
auto-enviar para infectar outros computadores e fazer ataques a servidores
(normalmente um DDoS, um
acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service — em
português, ataque distribuído de negação de serviço). Ainda que apenas um
micro de uma rede esteja infectado, este pode consumir quase toda a banda de
conexão com a internet realizando essas ações mesmo que o computador esteja sem
utilização, bastando estar ligado. O objetivo, muitas vezes é criar uma grande
rede de computadores zumbis que, juntos, possam realizar um grande ataque a algum
servidor que o autor do vírus deseja "derrubar" ou causar grande
lentidão.
Hijackers
Hijackers
são programas ou scripts que "sequestram" navegadores
de Internet. Quando isso ocorre, o hijacker altera a
página inicial do browser e
impede o usuário de mudá-la, exibe propagandas em pop-ups ou
janelas novas, instala barras de ferramentas no navegador e podem impedir
acesso a determinados sites (como sites de software antivírus, por exemplo).
Vírus no Orkut
Em
torno de 2006 e 2007 houve muitas ocorrências de vírus no Orkut que
é capaz de enviar scraps (recados)
automaticamente para todos os contatos da vítima na rede
social, além de roubar senhas e contas bancárias de um micro
infectado através da captura de teclas e cliques. Apesar de que aqueles que
receberem o recado precisam clicar em um link para se infectar, a relação de
confiança existente entre os amigos aumenta muito a possibilidade de o usuário
clicar sem desconfiar de que o link leva para um worm.
Ao
clicar no link, um arquivo bem pequeno é baixado para o computador do usuário.
Ele se encarrega de baixar e instalar o restante das partes da praga, que
enviará a mensagem para todos os contatos do Orkut. Além de simplesmente se
espalhar, usando a rede do Orkut, também rouba senhas de banco, em outras
palavras, é um clássico Banker.
Estado Zombie
O
estado zombie em
um computador ocorre quando é infectado e está sendo controlado por terceiros.
Podem usá-lo para disseminar, vírus, keyloggers, e procedimentos invasivos em
geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da máquina estar com seu Firewall e
ou Sistema Operacional desatualizados. Segundo estudos na área, um computador
que está na internet nessas condições tem quase 50% de chance de se tornar uma
máquina zumbi, que dependendo de quem está controlando, quase sempre com fins
criminosos, como acontece vez ou outra, quando crackers são
presos por formar exércitos zombies para roubar dinheiro das contas correntes e
extorquir.
Vírus de Macro
Os vírus
de macro (ou macro vírus) vinculam suas macros a modelos de
documentos gabaritos e
a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega
o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções
executadas serão as do vírus.
Vírus
de macro são parecidos com outros vírus em
vários aspectos: são códigos escritos para que, sob certas condições, este
código se "reproduz", fazendo uma cópia dele mesmo. Como outros
vírus, eles podem ser escritos para causar danos, apresentar uma mensagem ou
fazer qualquer coisa que um programa possa fazer.
Resumindo,
um vírus de macro infecta os arquivos do Microsoft
Office (.doc - Word,.xls
- Excel,.ppt
- PowerPoint,.mdb - Access.
CONCLUSÃO
Concluiu-se
então que os Vírus são pragas que nasceram junto com os computadores e seu
potencial destrutivo é imenso e comprovado. Vírus já foram tema de filmes e
livros famosos, como o filme Independence Day, onde seres alienígenas
tentam dominar o planeta e são destruídos com ajuda de um vírus instalado em
seu sistema de computadores, e o livro 3001: The Final Odyssey, onde os
monolitos negros, prestes a destruir a humanidade, são desactivados quando
obrigados a rodar programas que resultam em cálculos infinitos.
Com
o advento da Internet, a velocidade e facilidade de disseminação dos vírus
tornou-se questão de dias ou horas e um punhado de cliques no mouse. Os
prejuízos causados por ataques de vírus atingem a casa dos bilhões de dólares e
dimensões planetárias. Ninguém, nenhum país e nenhuma empresa está a salvo dos
vírus, a não ser que não tenham computadores, ou que estes estejam desligados.
É simples assim.
BIBLIOGRAFIA
1. Nachenberg,
C - "Understanding and Managing Polymorphic Viruses", The Symantec
Enterprise Papers, vol. XXX, Novembro 1996.
2. Ször,
P and Ferrie, P - "Hunting for Metamorphic", Virus Bulletin
Conference, pp. 123-143, vol. XXX, Setembro 2001.
3. Nakayama,
T - "W32.Changeup: Visual Basic Polymorphic Code Uncovered", Julho
2010. Disponível em http://symantec.com/connect/blogs/w32changeup-visual-basic-polymorphic-code-uncovered,
Acessado em 23/10/2011.
4. Peter
Szor. 2005. The Art of Computer Virus Research and Defense. Addison-Wesley
Professional.