autoestima

INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordarei sobre a auto-estima, em que o auto estima Em psicologia,  auto-estima inclui uma avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau.
A auto-estima envolve tanto crenças autossignificantes (por exemplo: "eu sou competente/incompetente", "eu sou benquisto/malquisto") e emoções autossignificantes associadas (por exemplo: triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo: assertividade/temeridade, confiança/cautela).




AUTO-ESTIMA
A auto-estima é o julgamento, a apreciação que cada um faz de si mesmo, sua capacidade de gostar de si. O caminho mais viável para uma auto-avaliação positiva é o autoconhecimento. Conhecer seu próprio eu é fundamental, pois implica ter ciência de seus aspectos positivos e negativos, e valorizar as virtudes encontradas. Este diálogo interior requer um voltar-se para si mesmo, a determinação de empreender essa jornada rumo à essência do ser, deixando um pouco de lado o domínio do ego.
Esse reconhecimento subjectivo torna o indivíduo mais apto a enfrentar os obstáculos e desafios do quotidiano, uma vez que agora ele conhece seu potencial de resistência e a intensidade de sua coragem e determinação. Assim ele pode evitar as armadilhas que caracterizam a baixa auto-estima, tais como a insegurança, a inadaptação, o perfeccionismo, as dúvidas, as incertezas, a falta de confiança na sua capacidade, o medo de errar, a busca incessante de reconhecimento e de aprovação, entre outros. Fortalecido, o sujeito pode resistir aos factores que provocam a queda na auto-estima – crítica e autocrítica, culpa, abandono, rejeição, carência, frustração, vergonha, inveja, timidez, insegurança, medo, raiva, e tantos outros.
A auto-estima se forma ao longo da infância, com base na educação e no tratamento recebido dos familiares, amigos e professores. É muito importante o ambiente, o contexto em que a criança cresce, pois este meio pode edificar ou destruir a confiança do infante em si mesmo. Se os pais tornam a criança um ser dependente, ela pode se tornar imbuída de falsas crenças, o que contribui para sua baixa auto-estima. Segundo a psicologia, a auto-estima pode abranger o que se chama de crenças auto-significantes – “Eu sou inteligente/ignorante” -, emoções auto-significantes agregadas – segurança/insegurança – e traços de comportamento. Ela pode ser um aspecto definitivo da personalidade ou um estado emocional passageiro.
Se a criança tem uma capacidade inata para o aprendizado e é produtiva na escola, isto contribui automaticamente para sua auto-estima. Nessa relação com a esfera educativa, incluindo o relacionamento com os colegas, vê-se este sentimento se desenvolver bem cedo. Neste momento a criança é facilmente influenciada e moldada pelos que a cercam, especialmente os pais, que são para ela o modelo de comportamento, a imagem em que ela se reflecte. Assim se formam os elos de amor ou de ódio, que reflectirão imediatamente na formação da sua auto-estima. Se os filhos crescem em um ambiente depreciativo, em meio a zombarias e ironias, sua auto-imagem será naturalmente inferior. Esse mesmo padrão pode se repetir na escola e com o círculo de amigos, o que reforçará este sentimento.
Há caminhos que se pode seguir para elevar a auto-estima. Um deles, talvez o mais importante, já foi citado, o autoconhecimento. Também é necessário cuidar da aparência física, para que se tenha prazer de olhar no espelho, saber valorizar nossas qualidades, deixando de superestimar os defeitos, aprender com as vivências experimentadas ao longo da vida, saber desenvolver por si mesmo amor e carinho, ouvir a intuição e acreditar que se tem o merecimento de ser feliz, de ser amado, bem como desfrutar os prazeres mais simples da vida, mas que efectivamente nos fazem felizes. Assim o indivíduo receberá mais tranquilamente os elogios e afectos, e aprenderá a retribuí-los, diminuirá sua ansiedade, terá mais coerência em seus sentimentos, que estarão sintonizados com seu discurso, não terá tanta necessidade de receber a aprovação alheia, será mais flexível, sua autoconfiança crescerá, bem como seu amor-próprio, sua produtividade profissional será incrementada e, acima de tudo, ele sentirá uma intensa paz interior.
RELAÇÃO ENTRE OS TERMOS AUTO-ESTIMA, AUTO-CONFIANÇA, AUTO-ACEITAÇÃO E AUTO-IMAGEM
Se se define, como William James  (1892), o "si mesmo" como o conhecimento que o indivíduo tem de si próprio, pode-se dividir esse conhecimento em dois componentes distintos: um descritivo, chamado auto-imagem, e outro valorativo, que se designa auto-estima. Outros dois termos são muitas vezes usados como sinónimos de auto-estima:  auto-confiança e auto-aceitação. Uma análise mais aprofundada desses termos indicam, no entanto, uma sutil diferença de uso: autoconfiança refere-se quase sempre à competência pessoal e é definida por Potreck-Rose e Jacob (2006) como a convicção que uma pessoa tem de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa, enquanto auto-estima é um termo mais amplo, incluindo, por exemplo, conceitos sobre as próprias qualidades etc. Auto-aceitação, por outro lado, é um termo ligado ao conceito de "aceitação incondicional" da abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers e indica uma aceitação profunda de si mesmo, das próprias fraquezas e erros.  A auto-estima, a autoconfiança e a auto-aceitação tendem a estar intimamente ligadas e se influenciam mutuamente. O significado prático dessa inter-relação será tratado mais abaixo (ver abaixo "Psicoterapia para baixa auto estima").
BAIXA AUTO-ESTIMA
A baixa auto-estima é caracterizada por uma percepção negativa de si mesmo. Pode ser expressa por crenças como “eu sou um fracasso”, “eu não sirvo para nada” ou por uma sensação de incapacidade ou menos valia que é muito difícil de a pessoa conseguir traduzir para si e para os outros. Esta percepção negativa não constitui um transtorno mental propriamente dito, mas é um elemento que pode estar presente em muitos distúrbios ou em diversos problemas que um indivíduo possui.
Ela representa grande importância na vida de qualquer ser humano, porque seja no ambiente familiar, no trabalho, na escola ou no âmbito social, esse ponto de vista negativo íntimo determinará suas escolhas e aquilo que deixará de conquistar. A baixa auto-estima se apresenta tanto de maneira externa quanto interna: fisicamente, uma pessoa se mostra com a aparência desleixada, postura curvada, olhar sem brilho e para baixo, voz vacilante e em tom mais baixo; psicologicamente, há insegurança, ansiedade, timidez, isolamento, culpas e vergonha.
A relação entre os problemas actuais ou antigos e a baixa auto-estima varia significativamente. Quando a auto-estima está baixa, ela deve ser avaliada com cuidado, pois pode ser:
·         ▪ Um aspecto do problema apresentado, como na depressão, mas a pessoa passa a ter maior auto-estima, já que o transtorno depressivo hoje possui tratamento adequado;
·         ▪ Uma consequência de outros problemas: ansiedade excessiva durante longo tempo de vida pode resultar em baixa auto-confiança ou uma mudança radical na percepção de si mesmo devido a uma experiência traumática;
·         ▪ Um factor de vulnerabilidade para outros problemas, como a depressão, transtornos alimentares, fobia social.
Dessa forma, é muito importante que o tratamento envolva não somente as questões actuais que estão causando sofrimento, mas também que haja um trabalho focado na visão negativa de si próprio a fim de que a pessoa não leve a vulnerabilidade para dificuldades futuras. Nestes casos, a psicoterapia é fundamental para que haja o autoconhecimento, principal ferramenta no cuidado da baixa auto-estima, pois é ele que conduz às reais noções de quais capacidades, habilidades e dificuldades uma pessoa apresenta.
Quando um indivíduo entra nesse processo de descoberta de seu próprio valor, seja tratando de um transtorno específico ou de questões que não consegue resolver sozinho, a auto-estima elevada passa a ser uma consequência natural. Cabe ao profissional, psicólogo ou psiquiatra, acolher a pessoa que chega e ajudá-la a perceber que existe um novo caminho em sua vida que pode ser encontrado e, assim, melhorar sua visão interna e externa de si, para uma melhor qualidade de vida.





A IMPORTÂNCIA DA AUTOESTIMA NA CONQUISTA 
A importância da auto-estima na conquista é uma realidade que pode ser comprovada facilmente. Pense naquelas situações em que você não estava satisfeito consigo mesmo e tentou chegar em uma mulher. É bem provável que você não tenha se dado bem na sua tentativa de conquista.
O mesmo deve ter ocorrido naquele momento em que você não estava muito confiante e, mesmo assim, arriscou abordar uma mulher. Por mais antiquada que pareça aquela frase que diga que “temos que amar a nós mesmo para que os outros nos amem”, essa é uma verdade incontestável. A auto-estima é fundamental para que tenhamos sucesso na nossa vida amorosa e nos demais sectores também.
Quando as pessoas estão satisfeitas consigo mesmas, se tornam mais confiantes e determinadas, o que é ideal para ter mais facilidade em alcançar as metas propostas. Além disso, homens com a auto-estima elevada se tornam automaticamente mais atraentes para as mulheres, que gostam do sexo masculino quando conferem seu caminhar, seu jeito de falar e seu jeito de ter determinação e confiança.




CONCLUSÃO
            Conclui-se então que a auto-estima é a apreciação que uma pessoa faz de si mesma em relação à sua autoconfiança e seu auto-respeito. Através dela podemos enfrentar desafios e defender nossos interesses.  É formada ainda na infância, utilizando o tratamento que se dá à criança como peça chave.
A importância da auto-estima é consideravelmente grande, pois através dela nos identificamos com o eu interior e com outras pessoas com as quais nos relacionamos. Para a contribuição da formação da auto-estima é importante que essa seja positiva. Nessa contribuição, não critique, não culpe, não rejeite, não humilhe, não frustre e não exponha à perda. Ao contrário, pode-se contribuir com incentivos que levam a criança a se conhecer, a se gostar, a perceber suas qualidades e a acreditar que é amada e respeitada.  



BIBLIOGRAFIA
Baumeister, Roy F. (2001). "Violent Pride", Scientific American, 284, No. 4, pp. 96–101.
Baumeister, Roy F., Campbell, Jennifer D., Krueger, Joachim I. & Vohs, Kathleen D. (2003). "Does High Self-Esteem Cause Better Performance, Interpersonal Success, Happiness, or Healthier Lifestyles?".Psychological Science in the Public Interest, 4 (1), pp. 1–44.