O fim da expansão económica e territorial dos lunda tchocwe
O comércio a longa distancia dos ovimbundos
O fim da expansão económica e territorial dos lunda tchocwe
O reino de Nyaneca Umbe
Quando os estados da Europa no final da Idade Média começaram a "descobrir" a África, encontraram aí reinos ou estados, quer de feição árabe ou islamizados, principalmente no norte e ocidente daquele continente, quer de tradição bantu. Os primeiros contatos entre estes povos não foram imediatamente de dominação, mas de carácter comercial. No entanto, os conflitos originados pela competição entre as várias potências europeias levaram à dominação política desses reinos, que culminou com a partilha do Continente Negro pelos estados europeus na Conferência de Berlim, em 1885.
Ovimbundos
Os reinos do Bié e do bailundo para a sua ocupação e colonização; os portugueses tiveram imensas dificuldades para aí se fixarem. Para os colonos estas regiões muito povoadas possuíam boas terras agrícolas e para a criação de gado.
Introduziram o comércio como a principal actividade nas relações entre africanos e portugueses.
Após a uma boa afinidade provida por intermédio do comércio entre os portugueses e africanos. Mais tarde o pagamento de impostos tornou-se obrigatório com a intenção de explorar e obrigar estes a trabalharem nas propriedades coloniais. A produção da borracha e do mel aumentou, passaram a ser os principais produtos comerciais. Os portugueses incentivaram a produção agrícola, as terras férteis transformaram-se em fazendas; os africanos perderam as suas terras e foram obrigados a serem contratados.
Os reinos da região formaram coligações, lutaram contra a presença portuguesa tiveram êxitos, mais atendendo a superioridade militar os portugueses conseguiram controlar e dominar os povos com a ocupação efectiva os portugueses obrigavam as populações cultivarem produtos de origem americana e europeia para a comercialização consumo e a exportação. O incremento da produção agrícola na colónia de Angola, os colonos incentivou o trabalho de angariar trabalhadores contratados para outras regiões.
O comércio a longa distancia dos ovimbundos
Os povos do planalto central tornaram –se grandes comerciante através do comercio a longa distancia. Eram conhecidos como os maiores comerciantes da África negra, depois dos árabes de Zanzibar. Eles conheciam Zanzibar (Tanzânia) por causa das trocas comerciais que eram um grande ponto de encontro entre árabes e africanos.
Por causa do comércio dos ovimbundos e, principalmente, os bailundos e Bienos, os árabes de zanzibar vinham em Angola realizar as trocas comerciais. o comercio era feito em grande caravanas de mercadores locais . Formavam caravanas e partiam para a África central, oriental e austral a vender e comprar produtos. Entrar numa caravana de comercio era uma obrigação de qualquer homem do planalto central tal como fazer a circuncisão.
O fim da expansão económica e territorial dos lunda tchocwe
Devido o desenvolvimento das forças produtivas, as lunadas tchokwe faziam comércio com os povos vizinhos. O reino da lunda tinha contactos com o interior de África e fazia comércio com o reino Luba.
Para o interior de Angola, os Lunda faziam comércio com Kassange, Matamba, Ndongo e os povos do planalto central. Eles vendiam tecidos, escravos, marfim, óleo de palma etc. os Lunda tiveram varias complicações com o reino de Kassange e a um certo momento com os portugueses, porque também queriam comercializar com os franceses que dominavam o Loango.
Além do comércio exterior (Com outro povos) o comércio interno estava desenvolvido por causa da divisão social do trabalho.
Os portugueses começaram ocupar a Lunda no século XIX quando Henriques de Carvalho chega na região. Finalmente, em 1920 uma grande batalha deu-se entre os tchokwe e os portugueses em Calendende. Os portugueses venceram essa batalha e dominaram os indígenas. Em o termina a independência da lunda e é o fim deste reino, passando a ser território português, as autoridades passaram a depender de Portugal.
O reino de Nyaneca Umbe
O reino de Mataman formou-se no século XVI (1570). Em 1570, os jagas invadiram Mataman a pois a sua expansão no reino do Congo. Os jagas que entraram no território, dividiram este reino em dois: o reino da Huila e o reino do Humbe.
A história dos huilas esta ligada a historia humbis, não se pode estudar uma sem ver também o que se passa na outra, porque os usos e costumes se assemelham.
Organização económica
As principais actividades eram: agricultura, criação de gado e Artesanato.
A agricultura era feita em grandes extensões de terreno e mudava de terras constantemente na mudança de lavra utilizava-se os estrumes dos bois.
A criação de gado estava bastante desenvolvida, fazia-se a criação de gado bovino, suíno e caprino. Aproveitava-se o leite para fabricar manteiga e as peles eram curtidas para fazer peças de vestuário, tapetes, sacos, bolsas e sacos para transportar flechas.
Organização Social
Existiam duas classes sociais: a aristocracia e o povo.
-Ricos - escravos
Aristocracia - Governadores de províncias - artesãos
-Altos funcionários POVOS - Quimbandas
-Chefes militares - curandeiros
- Adivinhadores
- Militares
- Pastores
A ocupação e colonização portuguesa contribuíram para o enfraquecimento da região.
As trocas comerciais eram feitas através de trocas directas, produto contra produto. Os principais produtos que abasteciam os mercadores eram da produção do artesanato. Os ovimbundos através do comercio a longa distancia contribuíram para o conhecimento da cultura de outros povos bem como a nossa.