gestão orientada para o desenvolvimento
INTRODUÇÃO
Neste trabalho poderemos falar sobre a gestão orientada
para o desenvolvimento, sendo assim é evidente a sua integração nas tecnologias
de informação e comunicação, sabendo que o mundo actual consiste na
globalização de facto então, é de nossa responsabilidade aprofundar
conhecimentos sobre a gestão nos dias actuais sobre tudo nas tecnologias de
informação e comunicação. Assim deve-se esclarecer que o tema em abordagem
enfatiza na percepção dos elementos da gestão que caracteriza a sua integridade
nas TICs e na disciplina de Formação de Actitudes Integradoras.
A GESTÃO ORIENTADA PARA O DESENVOLVIMENTO
Sabemos
que a gestão significa gerenciamento, administração,
onde existe uma instituição, uma empresa, uma entidade social de pessoas, a ser
gerida ou administrada. Normalmente o objetivo é de crescimento, estabelecido
pela empresa através do esforço humano organizado, pelo grupo, com um objetivo
especifico. As instituições podem ser privadas, sociedades de economia mista,
com ou sem fins lucrativos. Então a gestão visa fundamentalmente a garantia de
uma coordenação efectiva das actividades e qualificação dos participantes em
determinadas tarefas. Então este garante principalmente em alguns aspectos:
·
A possibilidade de funcionamento em múltiplas
versões nas distintas utilização sem tropeçar o bom funcionamento;
·
Melhor integração dos sistemas
técnio-administrativos;
·
Racionalização e informatização das tarefas
adequadas ao funcionamento.
É
importante dizer que o gestor é responsável por gerir os recursos disponíveis,
pode ser: financeiro/humanos/administrativo/produção ou todos juntos, gerência,
conduz, determina, articula e representa. A função do gestor é garantir a funcionalidade
e continuidade das tarefas e da organização bem como atender às expectativas
dos funcionários e clientes garantindo a lucratividade e maximizando os
resultados aos proprietários da empresa.
Pela
sua vez Tecnologias de Informação e Comunicação (referidas
como TIC). Contudo, é um termo geral que frisa o papel da comunicação
na moderna tecnologia da informação. Entende-se que TIC consistem de todos os
meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação, o que
inclui o hardware de computadores, rede, celulares, bem como todo software
necessário. Em outras palavras, TIC consistem em quaisquer formas de
transmissão de informações e
correspondem a todas as tecnologias que interferem e mediam os processos
informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, podem ser entendidas como um
conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por
meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação
dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem.
A GESTÃO ORIENTADA PARA O DESENVOLVIMENTO E AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
A metodologia adequada para se usar em um programa de desenvolvimento de gestão
depende de uma avaliação prévia das necessidades dos funcionários e dos
objetivos que a empresa pretende atingir. Mas simplesmente os recursos é que
não faltam. Com o avanço da tecnologia, hoje é possível encontrar diferentes
formas e métodos de utilização desses recursos, no processo de sistematização, tanto
em empresas ou noutros ramos em que pode-se aplicar as TICs.
Apesar do uso da gestão tecnológica em diversas áreas de uma organização
ser uma necessidade fundamental nessa época de globalização, sua utilização no
treinamento de pessoas, é necessário trabalhar os recursos da tecnologia que são
eficazes para determinados grupos. Ou seja, nem todas as pessoas de uma empresa
estão preparados para receber informações através de certos recursos
tecnológicos. "É importante ter em mente que nem tudo pode ser resolvido
com tecnologia. Há situações que necessitam da interação das pessoas, como na
aplicação de técnicas vivenciais, comportamentais e interpessoais.
Quanto mais tecnologia for implantada nos processos de treinamento, mais
cresce a necessidade e a importância da qualidade da interação humana. Mesmo
nos recursos interativos, é essencial o contacto pessoal com o propósito de
avaliar as atitudes comportamentais dos participantes. Os recursos tecnológicos
utilizados nas áreas de treinamento e educação são válidos, desde que se tenha
um facilitador para integrar a realidade da empresa e interagir com as pessoas.
As vantagens dessa utilização são inúmeras, como por exemplo, acesso rápido de
informações, baixo custo e oportunidade de constante atualização.
Como parte da gestão das estratégias empresariais as iniciativas de
tecnologia são classificadas como capital da informação e são medidas da
seguinte forma:
§ Na melhoria contínua da eficiência dos processos;
§ Na gestão do relacionamento com os clientes e o valor que agrega;
§ Na redução dos custos da cadeia de valor;
§ Na melhoria da comunicação com os colaboradores, clientes, fornecedores e
outros parceiros de negócio;
§ Na melhoria do processo de tomada de decisão dos executivos e
colaboradores;
§ Na geração e na disponibilização de informações para a mensuração do
desempenho empresarial nas quatro perspectivas (Finanças,
§ Melhoria de Processos Internos, Clientes e Aprendizado e Crescimento).
O desafio das áreas de TIC é demonstrar sua capacidade de ser um agente de
transformação dentro das organizações e participar diretamente na tomada de
decisões, deixando de ter apenas o papel de suporte nas organizações.
A gestão da informação
A Informação assume, hoje em dia, uma importância crescente. Ela
torna-se fundamental a nível da empresa na descoberta e introdução de novas
tecnologias, exploração das oportunidades de investimento e ainda na
planificação de toda a actividade industrial.
A gestão de Sistemas de Informação e a sua inserção na estratégia
empresarial são um factor chave na criação de valor acrescentado e das
vantagens competitivas para a empresa. Se, por um lado, ajudam a detectar novas
oportunidades e criar vantagens competitivas, por outro, ajudam a defendê-la de
ameaças provenientes da concorrência.
Uma empresa em actividade é, por natureza, um sistema aberto e
interactivo suportado por uma rede de processos articulados, onde os canais de
comunicação existentes dentro da empresa e entre esta e o seu meio envolvente
são irrigados por informação.
Actualmente as empresas estão rodeadas de um meio envolvente
bastante turbulento com características diferentes das habituais e os gestores
apercebem-se de que, em alguns casos, a mudança é a única constante. Já
Heraclito dizia não há nada mais permanente do que a mudança" e Drucker
(1993a) "desde que me lembro, o mundo dos gestores tem sido turbulento,...
certamente até muito turbulento, mas nunca como nos últimos anos, ou como será
nos mais próximos."
Por conseguinte, o turbilhão de acontecimentos externos obriga as
organizações a enfrentar novas situações, resultado de mudanças nas envolventes
do negócio e que constituem ameaças e/ou oportunidades para as empresas,
fazendo com que tomar decisões hoje, exija a qualquer empresário ou gestor
estar bem informado e conhecer o mundo que o rodeia1. O aumento da intensidade
da concorrência e da complexidade do meio ambiente fazem sentir, no mundo
empresarial, a necessidade de obter melhores recursos do que os dos seus
concorrentes e de optimizar a sua utilização.
Assim, a empresa ao actuar num mundo global2 está em estado de
"necessidade de informação" permanente, a vários níveis, pelo que a
informação constitui o suporte de uma organização e é um elemento essencial e
indispensável â sua existência. A aceitação deste papel, pelos dirigentes de
uma organização, pode ser um factor peremptório para se atingir uma situação de
excelência: quem dispõe de informação de boa qualidade, fidedigna, em
quantidade adequada e no momento certo, adquire vantagens competitivas mas a
falta de informação dá aso a erros e á perda de oportunidades.
A informação tornou-se tão importante que o primado da informação
como a base e a razão para um novo tipo de gestão, em que a curto prazo se
perspectiva a troca do binómio capital/trabalho pelo binómio informação/conhecimento
como factores determinantes no sucesso empresarial. Caminha-se para a sociedade
do saber onde o valor da informação tende a suplantar a importância do capital.
A informação e o conhecimento são a chave da produtividade e da competitividade.
A gestão moderna exige que a tomada de decisão seja feita com o
máximo de informação.
O conhecimento adquirido pelo savoir faire deixa de ser
suficiente, uma vez que o meio ambiente empresarial onde as empresas operam
apresenta características diferentes daquelas a que estavam habituados e é
bastante turbulento. Se em ambientes mais estáveis a informação assumia o papel
de redutora de incerteza, cada vez mais a actualização se apresenta como um
factor crítico de sucesso.
Da observação deste cenário, somos levados a afirmar que todas as
empresas deverão fazer uma reestruturação organizacional em torno da
informação. Tal como acontece num jogo de uma modalidade desportiva, em que só
há um primeiro lugar para o mais forte, apesar de todos os concorrentes terem a
oportunidade de o poder ocupar, no mundo do negócio só é possível auferir
dessas oportunidades, saindo vitorioso, se houver uma conjugação coerente de
tempo, perícia e esforços que garantam uma selecção de informação adequada e
uma optimização da sua utilização. É aqui que deve ter lugar a gestão de
tecnologias de informação, consideradas como uma nova e importante fonte de
vantagem competitiva.
Isto leva-nos a considerar que a quantidade de informação e os
dados donde ela provém, são, para a organização, um importante recurso que
necessita e merece ser gerido. E este constituí o objectivo da Gestão da
Informação.
Para que esta gestão [de informação] seja eficaz, é necessário que
se estabeleçam um conjunto de políticas coerentes que possibilitem o fornecimento
de informação relevante, com qualidade suficiente, precisa, transmitida para o
local certo, no tempo correcto, com um custo apropriado e facilidades de acesso
por parte dos utilizadores autorizados".
"Gerir a informação é, assim, decidir o que fazer com base em
informação e decidir o que fazer sobre informação. É ter a capacidade de
seleccionar dum repositório de informação disponível aquela que é relevante
para uma determinada decisão e, também, construir a estrutura e o design desse
repositório."
A gestão da informação tem como objectivo apoiar a política global
da empresa, na medida em que torna mais eficiente o conhecimento e a
articulação entre os vários subsistemas que a constituem; apoia os gestores na
tomada de decisões; torna mais eficaz o conhecimento do meio envolvente; apoia
de forma interactiva a evolução da estrutura organizacional, a qual se encontra
em permanente adequação às exigências concorrenciais; e ajuda a formar uma
imagem da organização, do seu projecto e dos seus produtos, através da
implantação duma estratégia de comunicação interna e externa.
Em suma, segundo Wilson (1989), a gestão da informação é entendida
como a gestão eficaz de todos os recursos de informação relevantes para a
organização, tanto de recursos gerados internamente como os produzidos
externamente e fazendo apelo, sempre que necessário, à tecnologia de
informação.
Na gestão de uma unidade económica, que tem por base a obtenção e
utilização de recursos de forma eficiente, para se atingir os objectivos organizacionais,
é necessário informação a três níveis, segundo Anthony (1965)3: estratégico,
operacional e táctico. Neste sentido, à medida que descemos na pirâmide
hierárquica organizacional a especificidade aumenta, pois é necessário resolver
problemas mais específicos de determinada tarefa, enquanto que ao nível de topo
as preocupações são mais gerais, afectando a generalidade das funções da
organização:
Nível Estratégico (nível de topo)- São tomadas decisões
estratégicas; são complexas e exigem informação bastante variada e ao nível das
relações da organização/meio envolvente, não se exige muita especificidade.
Estão incluídas nela a definição dos objectivos e a elaboração de políticas
gerais da organização. A informação provém de fontes externas à organização e
também dos outros níveis hierárquicos.
Nível Táctico (nível intermédio)- Onde têm lugar as decisões
tácticas e que exigem informação pormenorizada, com alguma triagem, havendo
responsabilidades na interpretação da informação, que provém de fontes internas
e sendo obtida com alguma frequência.
Nível Operacional (nível de base)- Aqui são tomadas as pequenas
decisões ou as decisões operacionais. Decisões para problemas bem definidos
cuja resolução é, muitas vezes, baseada em dados factuais programáveis e através
da aplicação de rotinas informáticas. São necessárias informações
pormenorizadas e bem definidas, provenientes essencialmente do sistema interno,
com vista a acções imediatas.
A gestão da informação deve assentar num Sistema de Informação
desenvolvido à medida das necessidades da empresa, desempenhando um papel de
apoio na articulação dos vários subsistemas que a constituem (entendida como um
sistema global) e os sistemas envolventes, na medida em que efectua o
processamento de dados provenientes de múltiplas fontes, gerando informação
útil e em tempo real à gestão e à tomada de decisão na empresa por forma a
criar vantagens competitivas do mercado.
A gestão da informação, sendo uma disciplina relativamente nova
que tenta fazer a ponte entre a gestão estratégica e a aplicação das
Tecnologias de Informação nas empresas, procura, em primeiro lugar, tentar
perceber qual a informação que interessa à empresa, para de seguida, definir
processos, identificar fontes, modelar sistemas. E as novas Tecnologias de
Informação são os instrumentos que vieram permitir gerir a informação em novos
moldes, agilizando o fluxo das informações e tornando a sua transmissão mais
eficiente (gastando menos tempo e menos recursos) e facilitando, por sua vez, a
tomada de decisão.
À escala das organizações, a informação é um factor decisivo
na gestão por ser um recurso importante e indispensável tanto no contexto
interno como no relacionamento com o exterior. Quanto mais fiável, oportuna e
exaustiva for essa informação, mais coesa será a empresa e maior será o seu
potencial de resposta às solicitações concorrenciais. Alcançar este objectivo
depende, em grande parte, do reconhecimento da importância da informação e do
aproveitamento das oportunidades oferecidas pela tecnologia para orientarem os
problemas enraizados da informação.
A revolução da Informação exige, assim, mudanças profundas no modo
como vemos a sociedade na organização e sua estrutura, o que se traduz num
grande desafio: aproveitar as oportunidades, dominando os riscos inerentes ou
submeter-se aos riscos com todas as incertezas que acarretam.
Na chamada Sociedade de Informação, esta possui um efeito
multiplicador que dinamizará todos os sectores da economia, constituindo, por
sua vez, a força motora do desenvolvimento político, económico, social,
cultural e tecnológico. O acesso à informação e a capacidade de, a partir
desta, extrair e aplicar conhecimentos são vitais para o aumento da capacidade
concorrencial e o desenvolvimento das actividades comerciais num mercado sem
fronteiras. As vantagens competitivas são agora obtidas através da utilização
de redes de comunicação e sistemas informáticos que interconectem empresas,
clientes e fornecedores.
CONCLUSÃO
Depois da
pesquisa, chegamos a conclusão de que o uso da tecnologia da informação na gestão,
é cada vez mais, um requisito indispensável para as actividades que buscam
competir em determinadas tarefas. Cada vez mais, que a tecnologia é a aliada, a
perfeição é dada na otimização à gestão e os custos de
serviço prestados. Entre outras coisas, permite que essas áreas se concentrem
mais em outros papéis de valor agregado, como o de consultor, por exemplo, apontando
soluções pioneiras aos clientes ou parceiro, adaptando a estratégia e programas
de recursos humanos às necessidades do negócio.
BIBLIOGRAFIA
As TICs e a gestão.
Disponível em: http://rdribeiro.blogspot.com/2011/02/uso-das-tics-na-administracao-na-gestao.html. Acessado aos 17 de
Julho de 2015.
A gestão da Informação.
Disponível em: http://www.ipv.pt/millenium/19_arq1.htm. Acessado aos 17 de
Julho de 2015.
ÍNDICE