Projecto de Pesquisa - os elementos da avaliação contínua
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como principal finalidade
abordar sobre, avaliação contínua como método no processo de ensino –
aprendizagem. No 1º ciclo do ensino secundário, sendo o ponto crucial de
reflexão a respeito do projecto, no que concerne a aplicação do mesmo com base
no caso identificado pelo qual o projecto foi elaborado. Visto que nos tempos
modernos, tornou-se evidente que o grau de aprendizagem está relacionado com a
avaliação como método de ensino utilizado, está também relacionado com o
conteúdo, os objectivos de ensino – aprendizagem, as experiências dos
estudantes.
Uma vez, que avaliação destina – se a apurar
os conhecimentos dos alunos, a sua aptidão para a investigação e a prática
jurídica, o seu espírito crítico, a sua capacidade de elaboração pessoal e de
solução de problemas, bem como o seu domínio da exposição escrita e oral.
A avaliação é actividade pedagógica inseparável
do ensino teórico e prático.
A avaliação é um processo contínua de
pesquisa que visa interpretar os conhecimentos habilidades e atitudes dos
estudantes, tendo em vista as mudanças esperadas no comportamento a fim de que
haja condições de decidir sobre alternativas do planeamento do trabalho do
professor e da escola. Isto é segundo a afirmação do Piletti onde vai basear –
se o projecto aquando da avaliação continua que realiza – se em sob turmas,
cada uma das quais com o máximo de 25 e, excepcionalmente, de 30 estudantes.
TEMA DO PROJECTO DE PESQUISA
Avaliação contínua na Escola do Iº Ciclo do Ensino
Secundário nº 2068.
TÍTULO
DO PROJECTO DE PESQUISA
Avaliação contínua como um método no processo
de ensino – aprendizagem, caso concreto da instituição escolar n.º 2068 em
Luanda – Ramiro.
FORMULAÇÃO
DO PROBLEMA DO PROJECTO DE PESQUISA
Quais são os elementos da avaliação continua
como um método no processo de ensino – aprendizagem, caso concreto da
instituição escolar n.º 2068 em Luanda – Ramiro.
FORMULAÇÃO
DE HIPÓTESES DO PROJECTO DE PESQUISA
·
O aumento de
insatisfação de estudantes a nível da sala de aula.
·
A falta de
aplicação do conhecimento pedagógico e metodológico ao longo da sua formação.
DELIMITAÇÃO
DO TEMA DO PROJECTO DE PESQUISA
O presente tema em abordagem é de carácter referencial
aquando do caso concreto da instituição escolar nº 2068 que está localizada na
Província de Luanda, Município de Belas, Comuna de Ramiro.
O estudo será feito na instituição escolar
n.º 2068 em Luanda – Ramiro.
RELEVÂNCIA
DO TEMA DO PROJECTO DE PESQUISA
A crescente capacidade humana de modificar ou
determinar suas condições de vida tem sido responsável pelo contínuo progresso
e crença no futuro. Desenvolver esta capacidade tem sido um dos objectivos
permanentes da educação. Mas desde a Revolução Industrial, e de forma mais
intensa desde as revoluções subsequentes, a ânsia humana pelo progresso se
tornou mais persistente e deliberada. É neste contexto que a educação para o
progresso e desenvolvimento emergiu com um dos principais objectivos da
educação.
A educação sendo um direito para todos os
cidadãos, constitui um processo que visa preparar o indivíduo para as
exigências da vida política, social cultural e até económica. Durante vários
séculos e abrangeu os dias de hoje o sucesso e o insucesso da aprendizagem do
aluno são determinados pela realização de provas escritas que de facto não
permite sempre ao professor conhecer as potencialidades e capacidades dos
estudantes.
A situação na instituição escolar n.º 2068,
mas concretamente na 7ª classe é um caso dramático e preocupante muitas delas
transformaram – se em autênticos antros de vícios e de maus exemplos, onde
alguns professores, de educadores, se converteram em sedutores, corruptores e
vendedores de notas e certificados, condenando os alunos à preguiça mental e a
ignorância perene. Mas então o que é que está na base desta condenação dos
alunos claro que é porque os professores não valorizam a avaliação continua
como um método de ensino. E constatou-se que até aqui ainda existe professor
que as suas aulas não é administrada com base no plano de aulas, e que caso de
género em que leva alguns docentes darem as suas aulas sem planificar o que é
necessário para os decentes, e partir da mesma criar uma avaliação entorno dos
mesmos alunos. Desta feita compreendo de que esse processo deve merecer as
maiores reflexões uma vez que a avaliação continua como método é praticamente
parte integrante no processo de ensino e aprendizagem capaz de fornecer ao
professor informação sobre determinada virtude e impacto do seu trabalho feito
através da existência dos alunos no cumprimento dos objectivos.
O professor deve sentir-se transformado para
que posteriormente transformar os seus alunos de potenciais em convictos de
indiferentes e insensíveis a vibrantes e conscientemente actuantes. Sendo a
escola a base para socialização do aluno é necessário que a educação como o
processo de ensino e aprendizagem tem de ter uma forma de avaliação continua como
método adequado para se saber melhor a capacidade de assimilação do aluno,
visto que permite identificar a relação existente entre a compreensão da
matéria na teoria e pratica, pois que se um professor não avaliar bem o aluno
automaticamente o aluno também pode igualmente fazer o mesmo visto que o aluno
tem sempre a tendência de imitar o professor principalmente as coisas uma
avaliação feita numa vertente negativa por ele praticada o qual lhe serve como
fonte de inspiração. Afinal mente como conseguir êxito nesta importante tarefa
de formação e transformação de mentalidade, assim sendo devem então ser
formados os alunos e avaliado, para desenvolverem com êxito esta sua tarefa tão
delicada, por isso que é necessário fazer seminários para que o futuro
professores venham efectivamente a constituir-se em divulgadores convictos e
convincentes do comportamento positivo.
Este projecto de pesquisa procura responder
os componentes que constituem a avaliação contínua como um factor decisivo na tomada
de determinada decisão no processo de ensino sendo um caso concreto na instituição
escolar nº 2068 em Luanda – Ramiro.
Logicamente o professor deve ter vários métodos
de avaliação do aluno para possível mudança aquando da avaliação contínua como
método e fazer melhor escolha de um método avaliativo que se corresponde com a
capacidade, criatividade e desenvolvimento cognitivo, intelectual do aluno na
sala de aula.
OBJECTIVO
GERAL DO PROJECTO DE PESQUISA
Reflectir a avaliação continua como um método
indispensável no processo de ensino – aprendizagem. Caso concreto da instituição
escolar nº 2068 em Luanda – Ramiro.
OBJECTIVOS
ESPECIFICOS DO PROJECTO DE PESQUISA
·
Desenvolver
harmoniosamente as capacidades, intelectuais dos alunos em detrimento da
avaliação contínua como método, para determinação do nível psicológico,
cognitivo do aluno. Caso concreto da instituição escolar nº 2068 em Luanda –
Ramiro.
·
Dinamizar a
avaliação continua como método inesquecível no processo de ensino – Aprendizagem.
Caso concreto da instituição escolar nº 2068 em Luanda – Ramiro.
·
Promover o
desenvolvimento da consciência da avaliação contínua como método, crucial no
processo de ensino e aprendizagem. Caso concreto da instituição escolar nº 2068
em Luanda – Ramiro.
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA DO PROJECTO DE PESQUISA
Educação (cit. Nérici, I, G – educação Ensino
– Ibrasa, p.10) é o processo que visa desenvolver as virtualidades do
indivíduo, em contacto com a realidade, a fim de leva-lo a actuar na mesma com conhecimento,
eficiência e responsabilidade, tendo em vista atender as necessidades e
aspirações da criatura humana, de natureza pessoal, social e transcendental.
Educação segundo nº1 do artigo 1º constitui
um processo que visa preparar o indivíduo para exigências da vida política,
económica e social do país e que se desenvolve na convivência humana, no ciclo
familiar, nas relações de trabalho nas instituições de ensino e de investigação
científica – técnica nos órgãos de comunicação social, nas organizações
filantrópicas e religiosas e através de manifestações culturais.
O sistema da educação é o conjunto de
estruturas e modalidades, através das quais se realiza a educação, tendentes a
formação harmoniosa e integral do indivíduo, com vista à construção de uma
sociedade livre, democrática, de paz e progresso social.
A luz da constituição da República de Angola
segundo artigo 35º nos seus nº 6 até o nº 7 e o seu artigo 79º em conformidade
com a Lei nº 13/01 de 31 de Dezembro artigo 1º e 2º nº3, alega que a educação
constitui um processo que visa preparar o indivíduo para as exigências da vida
política, económica e social, do país e que se desenvolve na convivência
humana, no circulo familiar nas relações de trabalho, nas instituições de ensino
e de investigação científica – técnica nos órgãos de comunicação social, nas Organizações
comunitárias nas organizações filantrópicas. (Constituição Nacional, 2001)
Com base nos procedimentos da instituição é
importante termos em conta modo da avaliação contínua termos alguma ideia e
percepção de como tem sido desenvolvida a educação crianças e jovens nas nossas
comunidades rurais. A educação nessas comunidades é essencialmente uma educação
não formal.
A educação formal pode ser resumida como
aquela que está presente no ensino escolar institucionalizado, cronologicamente
gradual e hierarquicamente estruturado, a que tem lugar nas escolas, colégios e
instituições de ensino superior, tendo currículos e regras de certificação
claramente definidos. A educação mas formal, porém, define – se como processo
de aprendizagem social que, normalmente, se realiza fora dos quadros do sistema
formal de ensino onde a criança, o jovem adquire e acumula conhecimentos,
através de experiencia diária em casa, no trabalho e no lazer (Kundongende,
2013, p. 51).
A avaliação contínua, ser feita com base os
parâmetros educacionais como a educação atempada;
A educação tradicional investe muito no
desenvolvimento educacional, no sentido em que desde criança começam mostrar o
que é bom e o que é mau. Preparam desde hoje o homem de amanhã. Daí que todos
os adultos conhecem as normas e procedimentos que conduzem a vida social. “ pau
não endireitado, enquanto verde, já não pode sê-lo depois de seco, a criança
não ensinada em pequena, quando crescida, não te obedece.
Companhia como avaliação contínua no processo
de ensino – aprendizagem, a educação tradicional dá muita importância a
companhia. Já lá diz o ditado português: diz – me com quem tu andas e dir-te-ei
quem és. As crianças desde cedo acompanham a mãe e o pai e aprendem nesse
caminhar tudo o que os padrões exigem. A teia de relações entre irmãos e
companheiros da mesma idade ou mais velhos constituem a escola da vida onde se
aprendem as regras de jogo das hierarquias etárias e da lei do mais forte.
Talvez, por isso, seja tão apetecido ter um irmão a quem carregar ou a/em quem
mandar, ou um companheiro com quem aprender. (Kundongende, 2013, p.56)
A educação é o trabalho da consciência, logo, leva muito
tempo, porque trata-se de transformação e não de simples mudança. A mudança é um
salto, uma operação mecânica, mas a transformação é um processo muito complexo.
A consciência é o que de mais complexo há na natureza, portanto lidar com ela é
de uma complexidade do mesmo nível.
Podemos ter muitas pessoas nascidas, muitos prédios,
estradas em pouco tempo e na qualidade que pretendemos, porque é mais simples
controlar a sua qualidade e mesmo com ajuda de meios tecnológicos avançados. O
mesmo já não acontece com a transformação da consciência que deve ser vista de
dois pontos de vista: filogenético e Ontogenético, vendo o homem que nasce,
cresce e se desenvolve, estando sujeito a influência do meio em que vive, das
pessoas, da socialização. Filogenético é termos em conta a evolução da
consciência social, das gerações, vendo as mutações de geração em geração.
Estes dois pontos são os que os professores devem levarem em conta na avaliação
contínua como método de ensino – aprendizagem.
O que é necessário é que as novas gerações de professores
sejam formadas dentro desses parâmetros e compreendam o papel que lhes estará
destinado como formadores de consciências.
Para se levar a cabo esta tarefa não podem a escola e o
professor avançar sozinhos. É preciso a participação e a conjugação de vários
esforços da sociedade em geral, particularmente da família.
O professor ao ensinar encontra alunos que, como
cidadãos, estão ligados ao seu meio, ao seu passado, à sua família, amigos,
colegas e outros membros da sociedade e pertence, assim, a um grupo social. Ele
está ligado a este pela comunidade de interesse, assimila a sua ideologia e os
seus valores morais e culturais. Numa palavra, desde o começo até à altura que
chega as mãos do professor, ele está em estreita comunicação com os outros,
numa colectividade a que vinculam múltiplas relações.
Sendo assim o professor na implementação da avaliação
continua como método deve ter em conta estes aspectos ligados ao meio social,
familiar (as condições financeiras condicionam o desenvolvimento intelectual
aquando da pouca assimilação da matéria dada pelo docente).
Há um divorcio na maioria dos casos entre a escola e a
vida pratica real dos jovens. Professores há que, ao ensinarem os alunos, fazem
no como se nenhuma relação tivesse com a nossa realidade social, com a nossa
vida, a nossa existência real. Os alunos aprendem de cor as leis, definições,
conceitos, categorias, etc., sem reflectirem para quê lhes pode servir este
conhecimento, não conseguindo levar à prática, à vida real e concreta, não
actuando, não agindo em conformidade com ela. Com isso, não é possível criarem
– se algumas convicções e quando algumas se criam, não se tornam firmes nem
duradoiras. Trata-se de uma disciplina da escola e para o professor. Para o
aluno trata-se de obter uma nota para poder passar, transitar de classe e
conseguir o diploma para ser exibido.
A avaliação deve ser feita com base no meio, visto que o
meio é a fonte directa dos seus pensamentos, conhecimentos, experiências,
estado de ânimo e motivações e inspiração dos actos. A consciência não pode ser
nunca outra coisa que não seja o ser consciencializado.
O carácter e o comportamento do aluno são determinados
pelas condições sociais em que vive, o professor deve sempre fazer a avaliação
levando em consideração no que tange as mesmas condições sociais e não somente
psicológicas se for assim pode se ocasionar a mutilação do aluno. (Kundongende,
2013, p.93-94 e 95)
Segundo (Piletti, 2010, p. 188) a avaliação é um processo
contínuo de pesquisas que visa interpretar os conhecimentos, habilidades e
atitudes dos alunos, tendo em conta as mudanças esperadas no comportamento a
fim de que haja condições de decidir sobre alternativas do planeamento do
trabalho do professor e da escola. É afirmação do Piletti que vai basear este
projecto, de que a avaliação deve ser de carácter contínuo para fornecer ao
professor a condição de decisão, já que há muitos factores que podem
influenciar no rendimento do aluno.
A avaliação funciona como base de todo o processo de
ensino – aprendizagem, pois, além de permitir fazer a verificação dos
resultados conseguidos, é a ferramenta que possibilita regular todo este
processo (Inglês, 2006,p. 62). Para a mesma autora diz que:
A avaliação constitui o
último passo do processo de ensino – aprendizagem porque ela funcionará quer
para o professor, quer para o aluno, como um instrumento que lhes irá permitir
fazer a sua própria análise dos resultados obtidos com o trabalho realizado.
Com a implementação da avaliação contínua permite
conhecer as características do aluno em todas as suas dimensões com o fim de se
verificar onde se enquadram as suas características dentro das necessidades
educativas do aluno (Correia, 2010, p. 136). A avaliação está presente em todo
o processo de aprendizagem (Freitas, Sole, & Pereira, 2010).
Assim se processa o papel decisivo do meio na
formação da personalidade do aluno. A essência social do aluno na qualidade de
homem consiste na essência daqueles fenómenos sociais que ele assimila processo da sua actividade vital e que
se exprime no seu comportamento.
A questão complica – se quando, como acontece
hoje, sob a influência de diversas circunstâncias o aluno não aprendeu atitudes
e valores positivos.
As modificações essenciais do meio social
ocasionam também modificações correspondentes nas características das pessoas. Mas
a tese sobre o papel determinante do meio social na formação da essência social
do aluno não diminui a importância da actividade da pessoa, nem o êxito da
acção educativa, do papel do professor.
O aluno não fica indiferente perante o
profundo nexo desses factos. Na realidade acolhe e vive acontecimentos passados
como se fossem do presente adopta uma atitude nitidamente critica de tal forma
que, mesmo numa avaliação com base numa leitura amena, a convicção pessoal do professor
e sua capacidade de transmitir esta convicção aos seus alunos é um factor
educativo primordial.
Não existem meios prontos e preparados de
antemão que permitam convencer os alunos num momento da avaliação contínua da
instituição escolar nº 2068 a sua própria experiencia de vida e de professor
deve sugerir como conseguir este efeito.
Não devem os alunos ter a menor dúvida a
respeito da sinceridade e idoneidade do professor. Para tal, ele tem de demonstrar
autoridade, competência científica e disciplina sem as quais não se concebe a
formação necessária e avaliação continua indispensável
Uma das premissas fundamentais para que a
lição do professor seja realmente convincente é o conhecimento profundo da matéria,
o trabalho incansável de conhecimento e pesquisa indispensável para ele
permanecer na vanguarda da ciência e dos conhecimentos que transmite.
Ao mesmo tempo, os conhecimentos do
professor, por mais profundos e variados que sejam, sempre são incompletos e
insuficientes.
O professor precisa de analisar e fomentar
com frequência a discussão com os alunos sobre as contradições e as
dificuldades da vida não só à escola da sociedade em geral, mas também numa
escola mais estreita, todos esses aspectos são necessários para que se faça uma
avaliação contínua que possa ser baseada nas qualidades psicológicas do próprio
professor e não somente em torno das qualidades psicológicas dos alunos com
base a assimilação da matéria. A convicção do professor e a sinceridade das
suas palavras são o recurso inicial mais certo para despertar o interesse
pessoal dos alunos. Sem despertar, desenvolver e consolidar o interesse pessoal
dos alunos. De cada aluno, em relação à vida, é impossível conseguir a
transformação dos conhecimentos que ele recebe em convicções morais que são a
verdadeira energia, o combustível para as acções e comportamentos morais na
avaliação. (Kundongende, 2013, p. 98 à 99)
O aluno ganha as suas formas de
comportamento, de pensar e de sentir, graças a esta influência. Isto exige
conhecimento de psicologia e pedagogia aos quais o professor deve fazer recurso
para poder compreender determinadas atitudes e tomadas de posição dos seus
alunos, e saber orientá-los convenientemente. Estas mudanças nestas idades
fazem despertar num adolescente a tendência de discutir e aplicar a sua inteligência
a tudo que lhe surge. O professor deve saber orientar cientificamente os alunos
de modo a educar a sua forma de se exprimir, orientar o seu raciocínio e fazer
da sua expressão ainda imatura e imperfeita uma linguagem correctamente
estruturada, levar o seu pensamento perscrutador a analisar autonomamente os
fenómenos e as situações da vida.
Princípios e métodos pedagógicos de
avaliação, a discrição a seriedade do processo evidencia-se sobretudo na
discrição. Cavaco Silva dizia que prefere discrição nos actos e visibilidade
nos resultados. É exactamente isto que perdura no processo pedagógico
tradicional. Os actos educativos são geralmente em ciclos fechados, mas os
efeitos são observados na vida prática.
Os
principais métodos utilizados na avaliação contínua são:
1.
Observação
(os rapazes e raparigas aprendem tudo o que os adultos fazem)
2.
Experimentação
(através da imitação)
3.
Explicativo
(no jango os mais velhos explicam aos jovens os perigos da vida)
4.
Conversação
(os adultos conversam constantemente com os jovens).
O
método de ensino tem para o professor a mesma importância que o telescópio para
um astrónomo e o microscópio para um biológico.
Portanto, tem que ser também o professor do
futuro que forma o homem do futuro, ou seja, o formador do novo cidadão tem que
ser ele primeiro o novo no que tange o enquadramento do contexto actual
pedagógico de avaliação continua (Kundongende, 2013, p. 56- 57 à 100).
Segundo o Regulamento de Avaliação da
Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, no seu artigo 2º n.º 1
diz que a avaliação refere-se exclusivamente a cada aluno, sendo este um
carácter individual.
Já o nº 2 diz que só são admitidos a provas
de avaliação os alunos que tenham a sua situação de frequência escolar
regularizada.
Artigo 3.º fala sobre a avaliação por
disciplina, nº1 diz que avaliação é feita por disciplina, anual ou semestral,
em que o aluno esteja inscrito.
O nº 2 diz que as disciplinas anuais de carga
horária reduzida têm o mesmo valor que as cadeiras semestrais.
O nº 3 diz que é nula qualquer prova de
avaliação realizada por aluno não inscrito.
Artigo 4.º fala sobre o sistema de avaliação,
diz que a avaliação faz-se através de:
a)
Sistema
A de avaliação contínua durante o ano ou o semestre, completado por exame final;
b)
Sistema
B, de apenas exame final.
Artigo 5.º fala sobre avaliação contínua. Diz
que avaliação contínua assenta no diálogo pedagógico ao longo das aulas, tendo
como pressuposto a participação assídua, interessada e activa dos alunos.
Artigo 8.º fala sobre avaliação em
disciplinas atrasadas no seu nº 1 diz que, na medida do possível é assegurada
avaliação contínua em disciplinas em que os alunos não tenham obtido aprovação
no ano ou nos anos anteriores.
Artigo 12.º fala sobre resultado da avaliação
no seu nº 1 diz que, avaliação é sempre expressa em classificação numérica,
numa escola de vinte valores.
No nº2 diz que as classificações numéricas têm
as seguintes correspondências:
·
0 a 6, Mau
·
7 a 9,
Medíocre
·
10 a 13,
Suficiente
·
14 a 15, Bom
·
16 a 17, Bom
com distinção
·
18 a 20,
Muito Bom, com distinção.
No nº3 diz que a classificação inferior a 10
valores é considerada classificação negativa.
Artigo 13.º fala sobre a unidade de
avaliação, no seu nº1 diz que, avaliação continua realiza-se em sob turmas,
cada uma das quais com o máximo de 25 e, excepciona mente, de 30 alunos.
Artigo 14.º fala sobre o serviço nas unidades
de avaliação, no seu nº1 diz que compete ao regente da disciplina a direcção do
serviço nas sob turmas.
No nº2 diz que o serviço é cometido a
assistentes estagiários e, a título excepcional, na falta de uns e outros, a
monitores coordenados por assistentes.
Artigo 15.º fala sobre a distribuição do
serviço, o mesmo artigo diz que, a distribuição do serviço nas sob turmas é
feita até oito dias do início das aulas teóricas nas diversas disciplinas,
sendo afixada nos locais de estilo e transmitida aos serviços escolares.
Artigo 16.º fala sobre, o trabalho em
unidades de avaliação, no seu nº 1 diz que, o trabalho em sob turmas abrange a
exposição e a discussão de temas, o comentário de textos, a apreciação de
relatórios, a resolução de casos práticos, e, necessariamente, a realização de
um teste escrito obrigatório e um optativo numa disciplina semestral e de dois
testes obrigatórios e um optativo numa disciplina anual.
No seu nº 2 diz que, são incentivados
trabalhos em grupo, sem prejuízo do carácter meramente individual da avaliação.
Artigo 17.º fala sobre, o plano de trabalho,
no seu nº1 diz que no início das aulas de sob turmas, o regente da disciplina
em conjunto com os assistentes e assistentes estagiários em serviço na mesma e
com o acordo prévio do professor coordenador, elabora o plano de trabalho das
sob turmas, de forma a assegurar a harmonização de métodos de ensino e avaliação.
No seu nº 2 diz que o plano é distribuído aos
alunos, por escrito, conjuntamente com o programa e a indicação da bibliografia
fundamental da disciplina.
Artigo 18.º fala sobre, a assiduidade, no seu
nº1 diz para que um estudante tenha classificação de avaliação de contínua numa
disciplina tem de estar presente em dois terços das aulas efectivamente
ministradas nas respectivas sob turmas.
No seu nº2 diz que, não se considera falta a
não comparência a aula que se inicie dez minutos depois da hora prevista.
No seu nº3 diz que, em cada disciplina e em
cada sob turma existe uma folha de presenças dos alunos, devidamente assinada
em cada aula pelo respectivo docente ou monitor.
Artigo 21.º fala sobre, classificações da
avaliação contínua, no seu nº1 dizem que, as classificações de avaliação
contínua em cada disciplina e em cada turma são determinadas em reunião de
todos os docentes aí em serviço, presidida pelo professor coordenador.
No seu nº 2 diz que, as classificações sejam
superiores ou inferiores a 10 valores, constam de pauta assinada pelo professor
coordenador e são entregues nos serviços escolares até ao último dia das aulas
do semestre ou do ano lectivo, (REGULAMENTO AVALIAÇÃO, 2003).
No seu nº3 diz que, as entregues até às 12
horas são afixadas no próprio dia e as entregues até às 17 horas no dia
imediato.
O artigo 22.º fala sobre, passagem ao sistema
B, no seu nº1 diz aluno que não obtiver classificação igual ou superior a 10
valores na avaliação contínua passará ao sistema B.
Já no seu nº2 diz que os serviços escolares
tomam conhecimento da passagem ao sistema B através da entrega da pauta
referida no n.º 2 do artigo 21.º
O artigo 23.º fala sobre, número de aulas de
sob turma, no seu n.º 1 diz que até ao termo do semestre ou do ano lectivo, os
professores coordenadores informam o Conselho Directivo do número de aulas
leccionadas em cada sob turma da respectiva disciplina.
O n.º2 diz que se por qualquer causa
excepcional, não forem leccionadas dois terços das aulas os seus alunos serão
admitidos a prova oral se obtiverem classificação, pelo menos, igual ou
superior a 5 valores na prova escrita e serão dispensados da prova oral se na
prova escrita obtiverem classificação igual ou superior a 12 valores.
Já no seu n.º3 diz que no caso previsto no
número anterior, não podem ser dadas notas de avaliação contínua, (REGULAMENTO
DE AVALIA, 2003).
METODOLOGIA DE PROJECTO DE PESQUISA
A metodologia é parte de uma ciência que
estuda os métodos aos quais ela própria recorre. Segundo o (Azevedo &
Azevedo, p. 29) A observação é a técnica por excelência para estudar fenómenos
através das manifestações comportamentais. A observação pode ser vista de duas
formas, a participada e a não participada.
Método é um procedimento, ou seja um conjunto
de processos necessários para alcançar os fins de uma investigação (Graf,
2012).
A pesquisa é uma actividade voltada para a
solução de problema utilizado um método para investigar e analisar essas
soluções buscando também algo novo no processo de conhecimento. É procurar uma
informação que não se sabe e que se precisa saber, (Martins, 2004, p. 139).
RESULTADOS ESPERADOS DO PROJECTO DE PESQUISA
Tendo em conta a elaboração do projecto de
pesquisa aquando da sua implementação na instituição escolar n.º 2068, nesta
ordem de ideia são esperados os seguintes resultados tais como:
1º) Resultado esperado, a dinamizada a
avaliação contínua como método no processo de ensino – aprendizagem, no
primeiro (1º) ciclo do ensino secundário.
2º) Resultado esperado, melhorado o sistema
de avaliação contínua como método, no processo de ensino – aprendizagem, no
primeiro (1º) ciclo do ensino secundário.
3º) Resultado esperado, aumentado o índice de
satisfação nos alunos da 7ª classe da instituição escolar n.º 2068 em Luanda –
Ramiro, em detrimento da boa consideração da avaliação contínua como método de
ensino – aprendizagem, por parte dos docentes e discentes.
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADE DO PROJECTO DE
PESQUISA
ACTIVIDADES
|
Abril
|
Maio
|
Junho
|
||||||||
Recolha de Informações
|
3ºsem
×
|
4ºsem
×
|
1ºsem
|
2ºsem
|
3ºsem
|
4ºsem
|
1ºsem
|
2ºsem
|
3ºsem
|
4ºsem
|
|
Tratamento dos Dados
|
|
|
×
|
×
|
×
|
×
|
|
|
|
|
|
Correcção do projecto pelo Orientador
|
|
|
|
|
|
|
×
|
×
|
×
|
|
|
Reelaboração do projecto
|
|
|
|
|
|
|
|
|
×
|
×
|
|
Entrega do projecto ao orientador.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
×
|
|
Aprovação do projecto pelo orient.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Angola, R. (2010). Constituição Luanda:
Imprensa Nacional.
Freitas, M, L, Solé, G. S, & Pereira, S.
(2010). Metodologia de História. Luanda: Plural Editores.
Graf, A. V. (2012). Manual para elaboração de
Projecto de Pesquisa das Faculdades Integradas de Itapetininga. São Paulo:
Itapetininga.
Inglês, R.(2006). Guia do Professor. História
7ª Classe. Luanda: Texto Editores.
Piletti, C. (2010). Didáctica Geral (24 ed.).
São Paulo: Ática.
Lisboa, (2003). Regulamento de Avaliação.
Kundongende, (2013). Crise e Resgate dos
Valores Morais, Cívicos e Culturais na Sociedade Angolana.