A Importância da Educação Pré-Escolar Em Angola
ASSUNTO: A Importância da
Educação Pré-Escolar Em Angola
O processo pelo que o ser humano se torna membro do
seu grupo e hoje, em dia, um processo complexo que passa por várias fases
técnico-formais, que definem o crescimento e desenvolvimento humano.
A educação pré-escolar, entendida no
contexto de socialização da criaça constitui aquela fase que proporciona à
criança o esqueleto cultural para se definir como ser humano em crescimento.
Toda a educação pré-escolar dada à
criança é de extrema importância, uma vez que é sobre ela que se baseia o resto
do crescimento e desenvolvimento do homem. Além disso, os aspectos
técnico-formais respondem a essa importânciano nsentido de levar o ser humano
ao crescimento consciente.
O atendimento à criança de 0-6 anos,
designando-se ou fazendo parte do processo de desenvolvimento da primeira
infância é uma tarefa de tamanha importância que não só envolve o grupo básico,
a família, mas também as instituições macrossociológicas onde a infância é alvo
de educação e cuidados.
O trabalho que apresentamos ao
Ministério da Assistência e Reinserção Social temk como objectivo colocar à
responsabilidade do MINARS toda à actividade pedagógica e educativa,
assistencial e orientativa, esperando que seja lançada a possibilidade de qualidade3
de educação a prestar as crianças de Angola, tomadas na sua heterogenidade
existencial.
Neste contexto é importante informar
aos pais, as comunidades e o público em geral quanto as formas e importância de
se proporcionar as crianças a participação em experiências de aprendizagem
verdadeiramente estimulantes, duarante os primeiros 5 anos de vida.
“A educação nda primeira infância é a
que se estende desde o nascimento até a entrada para a escola obrigatória. É
dispensada na família e em todos os estabvelecimentos que recebe em um ou outro
momento e por razões diversas as crianças que ainda não estão submetidas a
escolaridade obrigatória”.
O nosso país, hoje mais do que nunca
encara a problemática da educação na primeira infância no âmbito de uma visão
alargada de educação, o que pressupõe estar em concordância com a definição das
Nações Unidas com o conceito de educação de primeira infância, reforçando esta
responsabilidade com base legal na implementação da lei nº 25/12 de 22 de
Agosto, Lei sobre a Protecção e
Desenvolvimento Integral da Criança, e assim como Os 11 Compromissos com a
Criança, visando um Futuro Melhor da Criança, onde no Compromisso nº 4 reflecte
a Educação da Primeira Infância.
É de realçar que a partir de 1978,
começaram a chegar em Angola as primeiras equipes de especialistas cubanos em
educação pré-escolar, que conosco coperaram na formação de quadros, elaboração
de materiais, normas e apoio a organização e funcionamento das instituições de
infância, assim como a formação e orientação pedagógica do trabalho educativo.
Também outro parceiro importante de
realçar é a fundação CALOUSTE GULBENKIAN, que o governo através do Ministério
da Educação e o Ministério da Assistência e Reinserção Social foi firmado um
acordo de coperação, no âmbito do desenvolvimento da educação e cuidados na
primeira infância e melhoria da formação dos técnicos de infância, mais tarde
daria lugar à reformulação dos currículos de formação de educadores, quer do
nível básico como do nível médio e de outros programas que visam ao
desenvolvimento da criança tendo em atenção, os domínios, afectivo-social,
psicomotor e cognitivo intelectual.
O educador é um elemento influente e
agente socializante fora do lar. Razão pela qual os educadores e os pais, são
os adultos cujos valores e atitudes em relação as crianças se deveram
complementar, e deveram trabalhar em colaboração estreita nos centros de
infância, centros de educação comunitária e centro infantil comunitário, para
garantir o bem-estar e social da criança.
Termino reflectindo convosco um extrato
da sua Excelência O Engº José Eduardo dos Santos.
“Criança Prioridade Absoluta”
“Pôr a criança na agenda nacional como prioridade
absoluta, considerando que ela representa o futuro de Angola que poderá estar
comprometido se todos, Governo e Sociedade, não assumir o compromisso de
garantir os seus direitos imediatamente...”
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