a toxicidade de pilhas e baterias e o seu impacto ambiental

INTRODUÇÃO
O presente trabalho que nos foi dirigido com o tema “impacto ambiental pelo uso de pilha e bateria – toxicidade” poderemos abordar das questões ligadas ligeiramente sobre elas e detalhar as suas integridades ambientais conforme o tema nos indica. Assim podemos definir o impacto ambiental da toxicidade como alteração química ocorrido no meio ambiente ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade humana, sabendo que as baterias e pilhas se tornaram indispensáveis para os dias de hoje, cada vez mais os equipamentos necessitam de uma fonte móvel de energia.







O IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO PELO USO DE PILHAS E BATERIA – TOXICIDADE
A toxicidade
Toxicidade são materiais descartados, geralmente na forma química, que pode causar a morte ou danos a seres vivos. Normalmente são resíduos vindos da indústria ou comércio, podendo conter ainda resíduos residenciais, da agricultura, militar, hospitais, fontes radioativas, bem como lavanderias e tinturarias. Como muitos outros problemas de poluição, os resíduos tóxicos começam a ser um problema significativo que teve início durante a revolução industrial.
O interesse no comportamento dos metais pesados no ambiente é motivado, principalmente, pelos efeitos biológicos que podem causar. A maioria desses elementos é essencial ao bom funcionamento dos organismos vivos, na forma de traços, mas potencialmente tóxicos a todo tipo de vida, quando em concentrações elevadas ou em determinadas combinações químicas. Por suas características de toxicidade e bioacumulação, os metais pesados merecem atenção especial, pois os danos acarretados ao ambiente e aos seres vivos são graves e muitas vezes irreversíveis. Sinergismo e antagonismo dos efeitos tóxicos são mecanismos que podem ocorrer entre os metais.
Quando um elemento potencialmente tóxico é absorvido pelo organismo humano, em concentrações elevadas, pode causar danos à sua estrutura, penetrando nas células e alterando seu funcionamento normal, com inibição das atividades enzimáticas. Em alguns casos, os sintomas da intoxicação só serão observados em longo prazo, pois vários serão os fatores interferentes nos efeitos negativos causados por esses elementos.
A toxicidade de um metal, assim como sua disponibilidade (capacidade de interação de um contaminante com um sistema biológico), está relacionada a vários fatores, tais como: forma química em que o metal encontra-se no ambiente; sua capacidade de biotransformação em subprodutos mais ou menos tóxicos; vias de introdução do metal no organismo humano; etc.
As principais vias de introdução no organismo são: através do ar inalado; por via oral (água e alimentos); ou por via dérmica. A maioria dos metais pesados afeta múltiplos sistemas orgânicos, sendo que os alvos da toxicidade são os processos bioquímicos específicos (enzimas) e/ou membranas de células e organelas. O efeito tóxico do metal envolve, geralmente, uma interação entre o íon metálico livre e o alvo toxicológico. Fatores exógenos como: interação e exposição concorrente com outros metais tóxicos; idade; hábitos alimentares; estilo de vida; consumo de álcool e fumo; entre outros, podem influenciar, direta ou indiretamente, a toxicidade dos metais para o indivíduo. Por outro lado, os metais essenciais ao organismo podem alterar metabolicamente a toxicidade, por interação ao nível celular.


As pilhas e baterias, quando descartadas no meio ambiente, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos de água e os lençóis freáticos. Cujos resíduos representam um risco ao meio ambiente e à saúde publica. Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.
Riscos ao meio ambiente e à saúde
Na natureza, uma pilha pode levar séculos para se decompor. Os metais pesados, porém, nunca se degradam. Em contato com a umidade, água, calor ou outras substâncias químicas, os componentes tóxicos vazam e contaminam tudo por onde passam: solo, água, plantas e animais. Com as chuvas, penetram no solo e chegam às águas subterrâneas, atingindo córregos e riachos.
Esta água contaminada chega à cadeia alimentar humana por meio da irrigação agrícola ou do consumo direto. Os metais pesados possuem alto poder de disseminação e uma capacidade surpreendente de acumular-se no corpo humano e em todos os organismos vivos, que são incapazes de metabolizá-los ou eliminá-los. Por isso, são tão perigosos para a nossa saúde.
Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas.
Métodos de manuseio das pilhas e baterias
As pilhas e baterias de uso doméstico apresentam um grande perigo quando descartadas incorretamente. Na composição dessas pilhas são encontrados metais pesados como: cádmio, chumbo, mercúrios, que são extremamente perigosos à saúde humana. Dentre os males provocados pela contaminação com metais pesados está o câncer e mutações genéticas. 
Para melhor esclarecimento, as pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos, uma vez que o perigo está contido no interior delas. O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se acumula na natureza, ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos.
A contaminação envolve o solo e lençóis freáticos prejudicando a agricultura e a hidrografia.  Justamente por serem biocumulativas é que surgiu a necessidade do manuseio correcto de pilhas e baterias usadas.
Como a própria ilustração já diz, o que não pode ser feito é o descarte desses materiais no lixo comum. Já existem leis que obrigam os fabricantes a receberem de volta pilhas e baterias, e desta forma dar a elas o destino adequado. Seria fundamental que também colocassem advertências na própria embalagem do produto, avisando dos eventuais perigos oferecidos pelo descarte incorreto do material. 
O que consumidor pode fazer
O ideal é separar o lixo tóxico do restante, dessa forma você facilita a coleta e posterior armazenagem em aterros especiais. Mas se optar pelo envio ao fabricante, estará alertando-o de sua preocupação e, quem sabe dessa forma, ele tome consciência de sua responsabilidade como produtor e dê destino correto ao seu produto após o uso.





CONCLUSÃO

Este trabalho foi de grande valia para incrementar o nosso conhecimento sobre a toxicidade de baterias e pilhas, estudamos algumas possibilidades dos seus imapctos ambientais sobre estes equipamentos, tanto no âmbito técnico quanto no ambiental. Este conhecimento agregado será muito útil no manuseio de alguns itens do curso devido ao fato de cada vez mais ser necessário reduzir o impacto ambiental, bem como aumentar a eficiência do equipamento, fazendo com que os mesmos tenham maior durabilidade a fim de se reduzir o sucateamento que acaba contaminando os lençóis freáticos se não descartados corretamente. Concluíndo, a toxicidade consiste na capacidade de uma substância química, produzir um efeito nocivo quando interage com um organismo vivo. A toxicidade de uma substância depende da dose e/ou do sistema biológico de cada um. Todas as substâncias podem ser tóxicas consoante a dosagem utilizada.





BIBLIOGRAFIA

Manuseio de baterias e pilhas. Disponível em: http://www.mundoeducacao.com/quimica/descarte-correto-pilhas-baterias-usadas.htm