A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS HUMANOS NA SOCIEDADE OU NA EMPRESA
INTRODUÇÃO
Antes
mesmo da moderna visão de Gestão de Recursos
Humanos, um homem inovou conceitos na Gestão de Pessoas. O
professor e escritor Peter Drucker, nascido em 19 de novembro de 1909, em
Viena, Áustria e falecido em 11 de novembro de 2005, em Claremont, Califórnia,
EUA, durante mais de 60 anos criou conceitos que fizeram da Gestão um campo
legítimo de estudos acadêmicos. O ponto-chave de seus estudos tratava de que as
pessoas eram o bem mais importante em uma organização.
A
influência de seus pensamentos foi tão grande que ele frequentemente é chamado
de Pai da Gestão de Pessoas. Entre tantos estudos desenvolvidos, relato três
pensamentos que norteiam este artigo.– o Auto gerenciamento: Empresas estão
passando por mudanças radicais em suas estruturas, no trabalho que elas
desenvolvem, no tipo de conhecimento que elas precisam e no tipo de pessoas que
elas empregam. Com novas necessidades e objetivos, Drucker diz que hoje
precisamos nos autogerenciar mais do que em qualquer época. 2 – o que fazem os
líderes eficazes? Drucker descobriu, em seus 65 anos de experiência em
consultoria, o que os líderes eficazes têm em comum. Mais do que ter um mesmo
estilo, esses líderes exemplares têm práticas similares e elas estão dentro de
três grandes áreas: a primeira área consiste em práticas que dão aos líderes o
conhecimento que eles precisam. A segunda área dá a eles a ajuda necessária
para transformar esse conhecimento em ação. E por último, na terceira área,
estão as práticas que asseguram que toda a organização sinta-se responsável e
comprometida. 3 – a disciplina da inovação: Quanto de inovação é inspiração e
quanto é trabalho pesado? A criatividade dos empreendedores, segundo Drucker,
nasce do comprometimento com a prática constante da inovação.
Ainda
que em caráter observatório e tipicamente pessoal procure expor minha visão
profissional, construída em mais de 15 (quinze) anos de experiência e embasada
pela realidade vivenciada em ambientes corporativos, bem como pelas obras
estudadas do professor Peter Drucker trago as grandes reflexões no contexto da
importância da Gestão de Recursos
Humanos dos dias de hoje.
A
IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS HUMANOS NA SOCIEDADE OU NA EMPRESA
O
papel da área de Recursos Humanos nas empresas vai muito além que somente
entrevistar, selecionar, contratar e demitir colaboradores. O RH engloba todas
as práticas e políticas relacionadas à administração de comportamentos dentro
de uma companhia. Como seu próprio nome diz, o departamento considera as
pessoas como recursos, elaborando estratégias e investimentos para desenvolver
as capacidades de cada um.
O
RH está envolvido direta ou indiretamente com o funcionamento de todas as áreas
organizacionais, na medida em que atua como mediador entre os interesses dosprofissionais e os da empresa. Por
meio de análises profundas que consideram não somente o contexto pessoal, como
o profissional em que cada colaborador se encontra, o departamento contribui
para construção de planos de carreiras mais assertivos, desenvolvendo
habilidades e competências de todos os envolvidos.
O
principal diferencial da área de Recursos Humanos nas empresas é que ele
proporciona um canal de comunicação aberto entre os funcionários e a companhia.
Ele está sempre aberto a ouvir as necessidades e expectativas dos colaboradores
quanto ao seu crescimento e desenvolvimento profissional.
Algumas
empresas cometem o erro de confundir o RH com o departamento pessoal,
enquanto a área deveria atuar estrategicamente para garantir a eficiência e
melhoria dos processos. O papel desse setor contribui muito para o sucesso de
qualquer organização, na medida em que mantém os funcionários motivados e
satisfeitos. A área expande as possibilidades de todos e ainda mantém um bom
clima organizacional, influenciando diretamente na obtenção de resultados cada
vez melhores.
Investir
no Recursos Humanos, ainda, é uma forma de descobrir e reter os talentos na
organização de forma mais assertiva, porque a área considera as competências
estratégicas essenciais para os negócios. Além disso, o setor é responsável por
analisar o desempenho e desenvolvimento dos colaboradores e utilizar os dados
obtidos para fazer o planejamento dos próximos meses ou anos.
É
a área de recursos humanos que insere programas para proporcionar mais qualidade de vida no
trabalho, organizando ações de capacitação, políticas de incentivo financeiro e
bem-estar em geral. O setor cumpre um papel fundamental na criação de
oportunidades, portanto, deve ser visto com um investimento indispensável para
o sucesso de qualquer empresa.
A
PRÁTICA DO RECURSOS HUMANOS NAS EMPRESAS
Basta
um funcionário fazer algo considerado inadequado à política de comportamento da
empresa, que sempre tem alguém para mencionar a famosa frase “passe no RH”.
Mas como já discutimos aqui, a responsabilidade desse setor não deve ser
limitada às questões burocráticas. A atuação do Recursos Humanos nas empresas
engloba a relação entre os seus fatores internos e externos, contribuindo para
uma gestão de pessoas adequada aos resultados almejados.
As
mudanças verificadas no mercado exigem adaptações constantes da área de
Recursos Humanos, possibilitando que as empresas se destaquem em qualquer
contexto. Diante dos avanços tecnológicos e da globalização, por exemplo, o
setor precisa ser flexível, eficiente e ter uma visão empreendedora, de modo
que consiga gerenciar adequadamente as pessoas para que elas contribuam com
níveis maiores de performance e mais adequadas às respectivas transformações.
Por esse motivo, procurar oferecer os recursos para os funcionários ampliarem a
sua produtividade, de modo que eles não só
saibam o que fazem, mas para que fazem, o verdadeiro significado de suas tarefas.
O RH é o mediador, verifica através da visão, missão e valores da
empresa a melhor forma de utilizar os recursos físicos, financeiros e principalmente
humanos.
A
implantação da gestão de RH exige uma análise muito ampliada de toda a
organização e do ambiente que a cerca para elaborar um plano de ação mais
adequado. Tudo isso é realizado focando principalmente no colaborador, para que
ele se identifique com os objetivos da organização e se deem o melhor de si no
desempenho de suas tarefas. Quando essa área é devidamente reconhecida, é capaz
de desenvolver tanto as pessoas como profissionais, como tornar a empresa mais
competitiva. Portanto, sua importância estar em unir, integrar, valorizar,
treinar, capacitar e, acima de tudo, respeitar os seres humanos.
Chiavenato
(2003) conceitua que recursos humanos é uma área interdisciplinar que tem a
capacidade de envolver inúmeros conceitos oriundos de varias áreas, por tratar
diretamente com o ser humano, ou seja, indivíduos com personalidades
diferentes, o que requer de qualquer especialista na área de recursos humanos
uma experiência e um bom volume de conhecimento em diferentes áreas.
Esse
departamento tem como principais funções : Recrutamento, estruturação,
treinamento, instrução, capacitação, qualificação, entre outras.
As empresas que contam com um departamento de RH, agregam valor e demonstram mais status e confiança para seu cliente, tendo em vista que contam com um departamento específico para cuidar, supervisionar e motivar os seus funcionários.
Investir nessa área tem sido uma prática comum no mercado de trabalho, desde pequenas e médias empresas, pois principalmente essas só irão crescer se os seus funcionários se virem crescendo dentro delas. A grande empresa normalmente já tem essa visão e por esse e tantos outros motivos, hoje é uma grande empresa.
Muitas empresas de pequeno e médio porte têm medo de investir em seus funcionários, com receio de que eles possam trabalhar na concorrência, mas essa é uma visão totalmente distorcida da realidade. Gerar medo por autoritarismo, pressão em excesso, desmotivação e desgosto pelo trabalho, isso sim afasta os funcionários e faz com que eles procurem outras alternativas.Uma tendência do mundo corporativista é a valorização das pessoas, e isso tem tudo a ver com o departamento de RH, pois é ele que vai zelar pela integridade da imagem da empresa perante os funcionários e pelos direitos dos funcionários perante a empresa.
As empresas que contam com um departamento de RH, agregam valor e demonstram mais status e confiança para seu cliente, tendo em vista que contam com um departamento específico para cuidar, supervisionar e motivar os seus funcionários.
Investir nessa área tem sido uma prática comum no mercado de trabalho, desde pequenas e médias empresas, pois principalmente essas só irão crescer se os seus funcionários se virem crescendo dentro delas. A grande empresa normalmente já tem essa visão e por esse e tantos outros motivos, hoje é uma grande empresa.
Muitas empresas de pequeno e médio porte têm medo de investir em seus funcionários, com receio de que eles possam trabalhar na concorrência, mas essa é uma visão totalmente distorcida da realidade. Gerar medo por autoritarismo, pressão em excesso, desmotivação e desgosto pelo trabalho, isso sim afasta os funcionários e faz com que eles procurem outras alternativas.Uma tendência do mundo corporativista é a valorização das pessoas, e isso tem tudo a ver com o departamento de RH, pois é ele que vai zelar pela integridade da imagem da empresa perante os funcionários e pelos direitos dos funcionários perante a empresa.
A
adoção de uma postura de liderança autorizada (substituindo uma possível
liderança autoritária) também é muito bem vinda nas empresas, pois faz com que
os funcionários vejam, que o líder que está ali sabe o que realmente está
fazendo e não apenas queira tudo pronto e do jeito dele. E assim, as pessoas o
respeitarão como líder por mérito, não por imposição.
Silva (2002, p. 224), por sua vez, afirma que: “o principal interesse gerencial é motivar os funcionários a alcançar os objetivos organizacionais de um modo eficiente e eficaz”. Neste pensamento, vemos que o papel do gerente de recursos humanos é fundamental, pois para atingir a efetividade é necessário entender e superar limites junto com sua equipe, além de definir objetivos e metas claros e concisos e ainda fazendo com que os funcionários tenham motivação para atingí-los.
Silva (2002, p. 224), por sua vez, afirma que: “o principal interesse gerencial é motivar os funcionários a alcançar os objetivos organizacionais de um modo eficiente e eficaz”. Neste pensamento, vemos que o papel do gerente de recursos humanos é fundamental, pois para atingir a efetividade é necessário entender e superar limites junto com sua equipe, além de definir objetivos e metas claros e concisos e ainda fazendo com que os funcionários tenham motivação para atingí-los.
Dentro
de situações e desafios competitivos, vivenciados individualmente ou pelos
grupos de pessoas nas organizações as atitudes variam muito diante da mesma
realidade. A maioria fica indiferente, muitos acomodados, alguns não querem
amolação ou dor de cabeça, outros se envolvem, poucos participam e apenas a
minoria toma iniciativas, e agem no sentido de resolver problemas e superar
dificuldades na Gestão de Pessoas. É comum encontrar muitos que lamentam,
criticam e propagam a dificuldade, com certo ar de superioridade, sempre em
busca de explicações e justificativas para se isentar da culpa. Raramente
encontramos aquele que aguçado pela curiosidade natural do ser humano observa,
pergunta, comenta, discute, e prontamente se envolve na busca das soluções.
No
mundo globalizado, estamos descobrindo o obvio: que integrar pessoas e
processos, leva às grandes oportunidades. A criatividade e capacidade de
planejar diferenciam os profissionais do Mercado. Este que é envolvido pelos
acontecimentos, sente-se desafiado a participar, agir, sugerir soluções,
enfrentar os problemas, superar dificuldades, ceticismo e críticas, mas agindo,
tomando iniciativas, fazendo acontecer, afinal, como diz o refrão da música do
compositor e cantor Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera
acontecer”. Entretanto, há um tipo de pessoa que estimulada pela percepção
aguda da realidade presenciada, por sua necessidade individual, pela análise de
uma situação de oportunidade no seu ambiente de trabalho ou comunidade, de um
modo geral, assume atitudes que chamamos de pró-ativa. Este que está antenado
no mercado de trabalho do mundo moderno é o: Líder Gestor de Recursos
Humanos.
Ter
a formação em Recursos
Humanos não significa necessariamente que este profissional
tenha que atuar em um departamento administrativo meramente burocrático. Muito
pelo contrário, o graduado em Gestão de Recursos
Humanos tem grande importância no alinhamento entre os
objetivos individuais e os de crescimento competitivo nas organizações. A
percepção da realidade, a criatividade, o entusiasmo, a iniciativa, o conteúdo
teórico e prático, a determinação e sua perseverança compõem neste profissional
a capacidade de realizar a integração de forças motrizes entre pessoas e
processos, indispensáveis ao crescimento de qualquer organização.
As
facilidades, os recursos e todo o bem estar que desfrutamos hoje, surgiram em
função da determinação e da perseverança de inventores, cientistas,
exploradores e pesquisadores, mas principalmente da iniciativa, da imaginação,
do senso de oportunidade e da capacidade de realização dos empreendedores e
inovadores na gestão de
pessoas, que ousaram e decidiram investir tudo na concretização daquilo que
imaginaram. Logo, descobrimos um novo mundo, onde tudo depende de nossa postura
frente aos desafios na Gestão de Recursos
Humanos, principalmente, como um profissional dinâmico na geração
do conhecimento.
A
globalização proporciona uma nova realidade em todos os segmentos empresarias,
onde seus profissionais não serão mais qualificados por um excelente currículo,
domínio de língua estrangeira ou da expressão: “ele é competente”, estes, serão
apenas os pré-requisitos de mercado. Não será suficiente saber muita coisa, mas
utilizá-lo produtivamente. Para isso o curso de Gestão em Recursos
Humanos, forma seus analistas e gestores de pessoas que por sua
vez deverão contribuir na elaboração de projetos que possam nortear a
integração de boas práticas profissionais para o desenvolvimento competitivo
das organizações.
Mais
do que saber, este profissional hoje, deverá dominar as relações de causa e
efeito e os desdobramentos entre setores e seus integrantes, ou seja, deter o
conhecimento e acumular vivência para desenvolver e produzir resultados
corporativos.
O
tão sonhado futuro das relações entre o capital intelectual e o capital
financeiro, chegou! O profissional de RH disputado
será aquele que souber aprender rápido, com todos, todos os dias, em todas as
ocasiões e oportunidades. Será aquele que fará a diferença no grupo em qualquer
situação ou circunstâncias, com uma liderança servidora que trará no contexto
globalizado, diferenciais competitivos, preservando as estratégias
organizacionais sem perder o foco na qualidade de vida de seus liderados. Cabe
ao profissional de Gestão de Recursos
Humanos o desenvolvimento do potencial humano para harmonizar
o trabalho em equipe a fim de realizar grandes conquistas.
O
PAPEL DO GESTOR
As
relações humanas, como já vimos, possuem realmente um papel importante dentro
de uma organização, pois estão relacionadas à satisfação, motivação e
produtividade dos funcionários. E o gestor está em um papel de destaque nestas
relações, pois deve ser a referência para toda a sua equipe. Assim, ele precisa
ter, além do cargo, também uma postura compatível — uma
postura de liderança. Somente assim haverá simetria entre a
estrutura organizacional e as relações naturais.
Além
disso, o gestor é o tomador de decisões e o único com autonomia para interferir
nas relações humanas da equipe. É seu papel observar a interação entre os
membros de sua equipe, identificar os atritos e as afinidades, e desenvolver
estratégias para dinamizar, de uma maneira positiva, essas interações.
Lembre-se: nem sempre o conflito no ambiente de trabalho é negativo; você pode
ler mais sobre isso neste
artigo.
Ricardo
A. M. Barbosa é diretor executivo da Innovia Training & Consulting,
professor de programas de pós-graduação em conceituadas instituições de ensino,
Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes
empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler
Chrysler.
Você
observa impactos diretos da relação entre funcionários, ou da sua relação com
sua equipe, sobre a produtividade cotidiana do setor? Como você age para
melhorar estas relações? Até que ponto você consegue interferir nestas
relações?
CONCLUSÃO
Depois
de uma abordagem tão pertinente sobre este tema cheguei a conclusão de que este
Departamento de Recursos
Humanos de uma empresa exerce um papel de suma importância,
pois é o elo entre a diretoria e os seus funcionários, tendo a função de
mostrar para o funcionário que a empresa em que ele trabalha é um lugar bom
para se trabalhar e apontar para a empresa quando um funcionário está se
destacando ou quando precisa ser mais capacitado ou auxiliado em algum aspecto.
REFERENCIA
BIBLIOGRAFICAS
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FRIEDMAN, Brian. et al. Como atrair, gerenciar e reter o capital humano da promessa a realidade. 2. ed. São Paulo: Futura, 2000.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à digital. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MILKOVICH, George T. et al. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
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