A ESTERILIDADE MASCULINA E FEMININA
A
ESTERILIDADE MASCULINA E FEMININA
TRATAMENTO DA
ESTERILIDADE FEMININA
DE CAUSA OVARIANA:
1.
TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO
A
patologia inflamatória tem que
beneficiar de tratamento antiinflamatório e balnear prolongado.
O
tratamento das anovulações e disovulações
Tem
que fazer uma seleção muito boa dos casos
Na
maioria dos casos a insuficiência secretória ovariana e de origem
hipotálamo-hipofisaria
O
tratamento tem que ser dirigido pelo medico especializado no tratamento da
esterilidade.
O
tratamento começa com a administração do CLOMID,
cujo efeito e menos aleatório, em seguida tratando a paciente com HCG. O
procedimento tem que ser repetido três vezes, normalmente – se não dar certo,
então podemos abandonar-lo (falha da terapia).
O
principio de funcionamento do CLOMID e
a ação antiestrogênica endógena. . Isto determinara o aumento da secreção do
FSH , com maturação folicular consecutiva. o nível dos estrogênios, chegado a
um nível, podem induzir a secreção do LH que determina a ovulação mesmo.
As
pacientes que tenham sido hipoestrogênicas durante longo período podem
necessitar pré-tratamento com estrogênios para obter um endométrio mais normal.
As
pacientes com sensibilidade anormal às gonadotrofinas hipofisárias (síndrome de
ovário policístico) podem necessitar de menor dose ou menos tempo de tratamento
com clomifeno. Dose usual para adultos: 50mg por dia durante 5 dias,
começando no quinto dia do ciclo menstrual; se não ocorrer a
ovulação, a dose deverá ser aumentada para 100mg por dia durante 5 dias,
podendo chegar até 250mg por dia.
Doses
maiores que 100mg por dia durante 5 dias foram associadas com uma maior
incidência de efeitos colaterais.
O
tratamento com PUREGON deve
ser iniciado sob supervisão de um médico especialista em tratamento de
problemas de fertilidade. PUREGON pode
ser administrado de forma isolada ou em combinação com análogo de GnRH para
evitar luteinização prematura.No último caso, especialmente quando usar um
agonista de GnRH, uma dose de tratamento total mais alta de PUREGON pode
ser necessária para atingir uma resposta folicular adequada. A experiência
clínica com PUREGON é
baseada em até 3 ciclos de tratamento nas duas indicações
Anovulação:
Em
geral, é recomendado um esquema de tratamento seqüencial, geralmente iniciado
com a administração diária de 50UI de PUREGON,
dose que deve ser mantida durante no mínimo 7 dias. Se não for detectada uma resposta dos ovários, a
dose deve ser incrementada gradualmente até o crescimento folicular e/ou os
níveis de estradiol indicarem uma resposta farmacodinâmica adequada. É
considerada ótima a velocidade de aumento da ordem de 40-100% ao dia. A dose
eficaz diária é então mantida até que sejam atingidas as condições de
pré-ovulação. As condições pré-ovulatórias são atingidas quando há
evidência ultra-sonográfica de um folículo dominante de pelo menos 18mm de
diâmetro e/ou quando os níveis de estradiol plasmático de
300-900 picogramas/ml (1.000-3.000 pmol/l) são atingidos. Normalmente,
7 a 14 dias de tratamento são suficientes para atingir este nível. A
administração de PUREGON é
então interrompida e pode-se induzir a ovulação, administrando-se hCG. Se o número de folículos responsivos for muito alto
ou os níveis de estradiol aumentarem muito rapidamente, mais que o dobro ao dia
durante 2 ou 3 dias consecutivos, a dose diária deverá ser diminuída. Como os
folículos com mais de 14mm podem produzir gravidez, múltiplos folículos
pré-ovulatórios com mais de 14mm aumentam o risco de gravidez múltipla. Nesse
caso, deve-se suspender a hCG para evitar gestações múltiplas.
Hiperestimulação
controlada do ovário em programas de reprodução assistida: vários protocolos de
estimulação podem ser empregados. Geralmente uma dose inicial de 100-200UI é
recomendada pelo menos para os primeiros quatro dias de estimulação.Daí em
diante, a dose deve ser ajustada individualmente, baseada na resposta
ovariana. PUREGON pode
ser usado isoladamente ou em combinação com agonista GnRH para prevenir a
luteinização prematura. Nesse último caso, um tratamento com dose total maior
pode ser necessário para atingir uma resposta folicular adequada. A maturação
dos folículos é monitorada por ultra-sonografia e pelos níveis plasmáticos de
estradiol. Quando a avaliação ultra-sonográfica indica a presença de, ao menos,
três folículos de 16-20mm, e a resposta de estradiol é boa |níveis plasmáticos
de aproximadamente 300-400 picogramas/ml (1.000-1.300pmol/l) para cada folículo
com um diâmetro maior que 18mm|, faz-se a indução da fase final da maturação
folicular administrando-se hCG. A recuperação dos oócitos é realizada após 34 a
35 horas.
O
TRATAMENTO DA ESTERILIDADE DE CAUSA UTERINA
Em
caso de anomalias de desenvolvimento, a patologia das malformações uterinas
(útero bicorne, útero septado, útero comunicante) a cirurgia e o método de
eleição.
As
hipoplasias uterinas, difícil de tratar, beneficiam de tratamento com
estroprogestativos, durante alguns meses, criando uma pseudogestação hormonal.
As
deviações uterinas, a não ser associadas com dano pélvico, não beneficiam de
tratamento operatório.
Entre
as lesões mai importante a fibroma precisa de tratamento cirúrgico, constando
em miomectomia simples ou múltiplas, evitando mais que possível abrir a
cavidade (melhor utilizar a celioscopia).
O
tratamento da endometriose – normalmente e medical com estroprogestativas,
alguns meses
Quanto
as endometrites – especialmente as endometrites com germes banais,
ne-especificas, beneficiam de tratamento antibiótico depois a preservação
biológica e antibiograma. A endometrite tuberculosa e as seqüelas (sinequias)
raramente isoladas, tem prognóstico ruim, mesmo depois um tratamento
antituberculoso bem dirigido. Finalmente, as sinequias uterinas pos-traumaticas
e pos-infecciosas podem ser resolvidas tanto via abdominal quanto por via
baixa. O tratamento vai ser completado obrigatório administrando estrogênios e
antibióticos.
Prospectiva
(prognóstico)
1 casal em
5 que tem diagnostico de infertilidade pode ter uma gravidez sem tratamento.
Mais de metade dos casais inférteis têm um bebê após o tratamento, não incluindo técnicas avançadas, tais como fertilização in vitro (FIV).
Mais de metade dos casais inférteis têm um bebê após o tratamento, não incluindo técnicas avançadas, tais como fertilização in vitro (FIV).
Como se
prevenir
Evitar
cigarros, bebidas alcoólicas e drogas ilícitas é o primeiro passo para um
sistema reprodutor saudável, de acordo com Maria Cecília. Outro ponto
importante é aprender a lidar com o estresse. "Se o trânsito deixa a
pessoa nervosa, ou ela muda para perto do trabalho, ou liga o rádio e aprende a
lidar com a demora até chegar em casa", explica a especialista.
A
alimentação adequada evita não só a infertilidade como a maioria das doenças. A
reposição das vitaminas E e C e do Zinco colaboram com a fertilidade masculina
e feminina. "A vitamina E é conhecida como a vitamina da
fertilidade", comentou Maria Cecília. Por conta disso, a especialista
recomenda a ingestão de alimentos ricos nesses componentes para homens e
mulheres.