agricultura

INTRODUÇÃO
No presente trabalho abordaremos sobre agricultura em que por sua vez Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objectivo de obter alimentos, bebidas, fibras, energia, matériaprima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas, ou apenas para contemplação estética. A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro ou lavrador se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura, a pecuária ou ambos. A ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar as técnicas agrícolas é a agronomia.
AGRICULTURA
Agricultura é um termo que remete para a arte de cultivar os campos, representando também o trabalho e técnicas usadas para a obtenção dos produtos agrícolas.
O economista Colin Clark, responsável pela divisão da economia de um país em três categorias, afirmou que a agricultura, juntamente com a silvicultura, a pecuária e a pesca constituem o sector primário da economia. Dado que o desenvolvimento das plantas se encontra intimamente relacionado com as características do solo (estrutura, textura, conteúdo em substâncias minerais, húmus e microorganismos), o nível do lençol freático e o clima (temperatura, precipitação, vento), os rendimentos máximos são obtidos ao cultivar as plantas que se adaptam melhor às condições de um determinado lugar.
As condições climáticas só podem ser melhoradas em circunstâncias especiais, por exemplo, mediante rega artificial ou protecção contra agentes adversos. No entanto, as características do solo podem ser melhoradas de forma profícua, através da utilização de adubos, corretores de pH ou recorrendo à drenagem de solos muito húmidos. A agronomia é a ciência que analisa as propriedades dos solos e plantas para aperfeiçoar técnicas usadas na agricultura. Tendo em conta o aumento da densidade populacional, são cada vez mais importantes as medidas para aumentar os rendimentos através do controle das condições climáticas e do solo. Foram muito importantes a prática do cultivo em estufas e o desenvolvimento de métodos que impedem que animais destruam as plantações.
A utilização agrícola do solo teve início no período Neolítico. Nos diferentes graus de evolução que se sucederam até o desenvolvimento actual, teve essencial importância o uso da enxada e do arado, dos animais de tiro (carga), a obtenção de adubos artificiais e a introdução de máquinas agrícolas. Durante vários milénios a agricultura foi a principal actividade económica mundial. Apesar disso, nos últimos dois séculos, e principalmente nas sociedades mais industrializadas, tem se verificado uma redução do número de indivíduos que se dedicam à agricultura. Isso pode ser explicado pelo fenómeno de migração para as cidades. Apesar disso, os avanços tecnológicos permitem a produção de mais bens agrícolas com menos pessoas trabalhando nessa área.
Os rendimentos agrícolas são bastante flutuantes de acordo com ciclos económicos, o que implica uma intervenção constante dos estados relativamente aos preços agrícolas. Um agricultor é uma pessoa que se dedica à agricultura, seja ele proprietário, arrendatário ou administrador de uma exploração agrícola, sem que para isso seja necessário ter estudos específicos, já que os estudos de agricultura não são uma condição prévia para exercer esta profissão.

Agricultura familiar
Não é fácil conceitualizar a agricultura familiar, porque como conceito foi alterando com o passar do tempo. Agricultura familiar é vista como o cultivo da terra por parte de uma família, onde os agricultores são gestores e trabalhadores das suas próprias terras. No entanto, agricultura familiar pode não representar uma pequena produção, pequeno agricultor ou agricultura de subsistência. Muitos desses termos implicam que o agricultor vive em uma situação precária, o que pode não corresponder à verdade. Agricultura familiar se diferencia de agricultura de subsistência porque nesta última a totalidade dos produtos são usados para a sobrevivência do agricultor e sua família. Ao contrário da agricultura comercial, na agricultura de subsistência os produtos não são vendidos.
ETIMOLIGIA E TERMINOLOGIA
A palavra "agricultura" vem do latim agricultūra, composta por ager (campo, território) e cultūra (cultivo), no sentido estrito de cultivo do solo.
Em Português, a palavra "agricultura" manteve este sentido estrito e refere-se exclusivamente ao cultivo dos campos, ou seja, relaciona-se à produção de vegetais. No entanto, em inglês, assim como em francês, a palavra "agriculture" indica de maneira mais genérica as actividades agrícolas tanto de cultivo dos campos quanto de criação de animais. Uma tradução mais próxima de agriculture seria, portanto, agropecuária; trata-se, portanto, de um "cognato enganoso" (conceito frequentemente confundido com falso cognato ["cognato" significa "de mesma origem {etimológica}", portanto "agriculture" e "agricultura" são cognatos pelo simples fato de terem a mesma origem, independentemente do significado distinto]).
HISTÓRIA
Pré-história
O início das actividades agrícolas separa o período neolítico do imediatamente anterior, o período da idade da pedra lascada. Como são anteriores à história escrita, os primórdios da agricultura são obscuros, mas admite-se que ela tenha surgido independentemente em diferentes lugares do mundo, provavelmente nos vales e várzeas fluviais habitados por antigas civilizações.
Entre dez e doze mil anos atrás, durante a pré-história, no período do neolítico ou período da pedra polida, alguns indivíduos de povos caçadores - colectores notaram que alguns grãos que eram colectados da natureza para a sua alimentação poderiam ser enterrados, isto é, "semeados" a fim de produzir novas plantas iguais às que os originaram. Os primeiros sistemas de cultivo e de criação apareceram em algumas regiões pouco numerosas e relativamente pouco extensas do planeta. Essas primeiras formas de agricultura eram certamente praticadas perto de moradias e aluviões das vazantes dos rios, ou seja, terras já fertilizadas que não exigiam, portanto, desnatamento.
Essa prática permitiu o aumento da oferta de alimento dessas pessoas, as plantas começaram a ser cultivadas muito próximas umas das outras. Isso porque elas podiam produzir frutos, que eram facilmente colhidos quando maduros, o que permitia uma maior produtividade das plantas cultivadas em relação ao seu habitat natural. Logo, as frequentes e perigosas buscas à procura de alimentos eram evitadas. Com o tempo, foram seleccionados entre os grãos selvagens aqueles que possuíam as características que mais interessavam aos primeiros agricultores, tais como tamanho, produtividade, sabor e outras.
Assim surgiu o cultivo das primeiras plantas domesticadas, entre as quais se inclui o trigo e a cevada. Durante o período neolítico, as principais áreas agrícolas estavam localizadas nos vales dos rios Nilo (Egito), Tigre e Eufrates (Mesopotâmia, actualmente conhecida como Iraque) e rios Amarelo e Azul (China).
IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA
A agricultura permite a existência de aglomerados humanos com muito maior densidade populacional que os que podem ser suportados pela caça e colecta. Houve uma transição gradual na qual a economia de caça e colecta coexistiu com a economia agrícola: algumas culturas eram deliberadamente plantadas e outros alimentos eram obtidos da natureza.
A importância da prática da agricultura na história do homem é tanto elogiada como criticada: enquanto alguns consideram que foi o passo decisivo para o desenvolvimento humano, críticos afirmam que foi o maior erro na história da raça humana. Por um lado, o grupo que se fixou na terra tinha mais tempo dedicado a actividades com objectivos diferentes de produzir alimentos, que resultaram em novas tecnologias e a acumulação de bens de capital, daí o aculturamento e o aparente melhoramento do padrão de vida. Por outro, os grupos que continuaram utilizando-se de alimentos nativos de sua região, mantiveram um equilíbrio ecológico com o ambiente, ao contrário da nova sociedade agrícola que se formou, desmatando a vegetação nativa para implantar a monocultura, na procura de maior quantidade com menor variedade, posteriormente passando a utilizar pesticidas e outros elementos químicos, causando um grande impacto no solo, na água, na fauna e na flora da região.
Além de alimentos para uso dos seres humanos e de seus animais de estimação, a agricultura produz mercadorias tão diferentes como flores e plantas ornamentais, fertilizantes orgânicos, produtos químicos industriais (látex e etanol), fibras (algodãolinho e cânhamo), combustíveis (madeira para lenha, etanol, metanolbiodiesel). A electricidade pode ser gerada de gás metano a partir de resíduos vegetais processados em biodigestor ou da queima de madeira especialmente produzida para produção de biomassa  (através do cultivo de árvores que crescem rapidamente, como por exemplo, algumas espécies de eucaliptos).
Do ponto de vista técnico e científico, a evolução da agricultura é dividido em três etapas principais: antigamoderna e contemporânea.

A SUSTENTABILIDADE E A AGRICULTURA MODERNA\TRADICIONAL
Agricultura Moderna
A agricultura moderna tem como principal objectivo o maior número de produção possível abastecendo os vários circuitos comerciais, para isso houve uma enorme evolução e modernização desta, começando pelos fertilizantes, maquinaria e até mesmo o modo de trabalho mais moderno. Recai principalmente nos países industrializados da Europa como: América do Norte, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Argentina e África do Sul.
A agricultura moderna apresenta as seguintes características:
Agricultura de mercado  – Encontra-se principalmente nos agricultores bem informados que saibam qual é o modo de cultivo mais adequado de maneira a obter o maior lucro possível. Actualmente os agricultores são empresários e frequentam cursos de formação.
A agricultura mecanizada  – é onde todo o processo de produção é feito mecanicamente.
Agricultura científica  – utiliza técnicas extremamente sofisticadas como uso de fertilizantes, sistemas de irrigação adequados às culturas, correcção dos solos, atribuindo-lhes produtos químicos para corrigir as suas características, uso de estufas e selecção de sementes.
Agricultura especializada  – existente nas regiões de exploração agrícola com produções adaptadas ao clima, relevo e solo com o objectivo de produzir o máximo com menor custo, havendo uma elevada produtividade.
Agricultura ligada à indústria  – fornece a esta actividade matérias-primas, ou seja, são indústrias relacionadas com a actividade agrícola, uma vez que, transformam produtos agrícolas ou a conservação destes.
Agricultura Tradicional
A agricultura tradicional é um tipo de agricultura praticada em minifúndio (ou seja numa pequena propriedade), pratica a policultura (ou seja o cultivo de vários produtos no mesmo local). A agricultura tradicional ocupa grande parte da zona intertropical. É uma agricultura essencialmente de subsistência em que o seu objectivo principal é produzir para auto consumo. Este tipo de agricultura utiliza técnicas rudimentares, artesanais e ancestrais. Tem como destino de produção o auto-consumo e subsistência das famílias que a praticam. Tem um baixo rendimento e produtividade agrícolas. Esta agricultura tem as seguintes características: Elevada percentagem de população agrícola; O facto das tarefas agrícolas serem exclusivamente manuais ou através de animais, vê-se pela ausência de maquinaria; A produção para a auto-suficiência, pois estes não exportam as suas plantações para os mercados ou se por vezes exportarem, é em quantidades reduzidas; Organizações de tipo familiar ou tribal das explorações, com as tarefas sendo feitas pelos vários elementos desta; Policultura, para possibilitarem a produção de vários e diversos tipos de produtos anuais e assim respondendo às necessidades da família ou do grupo; Agricultura extensiva, ou seja, o elevado número de terras incultas, já que a ocupação do espaço é apenas a necessária para a auto-suficiência do grupo; A falta de conhecimento dos agricultores que utilizam técnicas agrícolas primitivas e recorrem quer a instrumentos, quer a técnicas arcaicas e isto provoca baixa produtividade.




CONCLUSÃO
Com este trabalho eu concluímos que não há só um tipo de agricultura, antes eu pensava que agricultura era igual em todos os lugares, não tinham distinção, mas depois de ter elaborado esse trabalho vejo que há vários tipos de agricultura, e que a agricultura influencia muito a economia do pais. Aprendi muito com esse trabalho



BIBLIOGRAFIA
·         Barker Graeme, Prehistoric farming in Europe, Cambridge University Press, Cambridge 1985
·         Bender Barbara, Farming in Prehistory. From hunther-gatherer to food producer, Baker, London 1975
·         Babel W. Congiunture agrarie e crisi agrarie Einaudi, 1976
·         Bloch Marc, Les caractères originaux de l’histoire rurale française, A. Colin, Paris 1952
·         Heitland William E., Agrícola: a study of agriculture and rustic life in the Greco-Roman world, Cambridge University Press, Cambridge 1921