a iniciação fenomenal e a circuncisão
Introdução
O presente trabalho da
cadeira de antropologia social e cultural, com o tema a iniciação fenómena e a
circuncisão tem como objectivo mostrar as comunidades e algumas regiões que a cultura africana
especialmente Angolana ainda respeitam as tradições.
No que se refere ao
resgate e manutenção dos valores que referem a identidade dos Angolanos
enquanto Bantu. Num país como este caracterizado pela diversidade cultural e
por diferenças de desenvolvimento social entre o urbano e o rural.
A cultura Bantu
representa a marca específica da comunidade em Angola em particular no contexto
rural
Essa cultura é
caracterizada por regime de patriacado e gerontocracia, com vida na comunidade,
onde os jovens de ambos os sexos são sujeitos a rituais de passagem a vida
adulta.
A cultura tradicional
africana foi sendo alterado por introdução de elementos de corrente da
colonização e agora da globalização cultural, produzindo-se a sua
descaracterização mas a persistência dos rituais de iniciação, no meio rural tem
ajudado a reafirmar os valores culturais tradicionais o que contribuiu para a
preservação dos traços da identidade
locais, onde aprendemos que a iniciação é uma escola em que a mulher
aprende todas actividades domésticas, como cuida do marido, cuidar da casa dos
filhos e dos parentes onde descrevemos o acto da puberdade como a capacidade
valor e estima como procriadora evivificadora deve a transformação, onde
falaremos sobre o fenómeno da circuncisão na qual definimos como a remoção do
prepúcio ou da pele que cobre a grande do pénis.
A cultura tal como
definida por Tylor (Lev - Stauss 1985: pag. 397), inclui toda a conduta social
empregnada de significado, isto é um modo de vida colectivamente parfilhada e
enteriorizada pela comunidade.
Estes trabalho consta na
análise do ritual de iniciação de jovens é a função que este desempenha no
interior de um grupo, sob a hipotese de que o mesmo colabora para a a formação
profissional ou cultural do grupo fixando valores e reafirmando crenças, este
riso implica, para além da recrusão física da jovem moça em determinado espaço
da casa em um periodo de espaço aprndizado onde aprende a cozinhar com a mãe e
outras mulheres do grupo.
o ritual feminino de
iniciação, desempenha um importante papel social, pois é o momento social que
revela tanto a detenção quando a separação entre o mundo infantil e o mundo
adulto.
É um rito de passagem
entre nascer mulher e tornar-se mulher.
Esta magnitude do rito de
iniciação fenomeno consta, tendo em vista a centralidade da figura femnina na
organização socio-espacial daquela comunidade, preparandoa jovem mulher para a
vida adultao matrimónio e a maternidade.
Tal recrusão pareceu-me a
primeira vista, um sacrifíci, talvezaté mesmo uma pertencia, mas logo
percebeu-se que alí se daria a construção social da mulher.
De acordo com Van Gennep
(1977: pag. 26) toda alteração na situação de um indivíduo implica aí acções e
reações que devem ser regulamentadas e vigiadas a fim da sociedade geral não
sofrer nenhum constragimento ou dano. O próprio facto de viver exige assagens
sucessivas de uma sociedade a outra ou de uma situação social a outra de modo
que a vida individual consiste em uma sucessão de etapas.
Com base na obra "(
A obscura formação de uma imagem mulher iniciação de Shorter 1989), pode se
entender o reto de iniciação como de corrente da maturação, anunciada pela
nenarca.
Os
países onde se praticam o acto de iniciação ou excepção
Os rituias de passagem a
iniciação da rapariga pubere desapareceram ou ficaram reduzidos, em Angola é
feita por vários grupos como:
·
Nganguela;
·
Tchokwe
·
Nhaneka Humbe
·
Ambo
Em África existem outros
países como:
Sudão, Djibuti, Guiné
Bissau, Arábia Saudita, Guiné Conacri, Árabes Unidos, Ngéria, Mali, Costa do Marfim
e outros povos da África oriental assim como a Etiopia.
Cerca de 140 milhões de
mulheres sofrem com as consequencias de mutilação genital feminina, diz a O.M.S
A prática acontece principalmente
em África em medio tendo a Guiné e o Kénia com o caso mais preocupantes pois
são os únicos que exigem a excisão a todas as mulheres .
A mutilação ou
clitoritonia é uma iniciação pela qual a jovem alcança o estatuto social de
mulher.
Pois alguns povos pensam
que assim se prpícia a fertilidade e se favorecem o relacionamento sexual
procurando uma maior submissão da mulher ao mutilar a sua sexualidade e refrear
qualquer excitação.. A mulher converte-se num projecto e num laboratório de
filhos sem efectividade nem carinho de esposa e assume sozinha a responsabilidade
de uma mulher adulta. Este aspecto do problema explica vigorosamente por si só
que a jovem aceite o sofrimento da excisão.
2.
Objectivos que se completam em África
O esforço pelo abandono
da mutilação genital feminino alegando vários factos como a mutilação genital
feminina e necessárias para que as mulheres tenham filhos normais alegando
ainda que o clítoris mata os bebés ao bebé ao tocar-lhes quando nascem e que e
que uma mulher não excisada não é fiel ao seu marido, crenças como essas são
passadas há séculos de geração a geração são elas que alimentam a prática da
mutilação genital feminina, uma prática que ajuda a definir a cultura e a
identdade de que a mantém.
Em Angola existem regiões
da Huíla tendo o ritual de iniciação
feminina ou chamada "Efiko" acto considerado errado pela Igreja
Católica, medida esta que prejudique a essência do ritual.
Ritos de iniciação
feminina remoçã parcial ou fatal do clítores para evitar o intercurso sexual da
mulher na cultura Bantu mostra o lugar ocupado pela mulher naquela sociedade e
a visão que as mesmas têm de sexualidade feminina. É um ritual sacrificial de
iniciação de carácter machista, uma vez que a sociedade negra Bantu é de
carácter hiero-antropocentrico e que tal costume se define a regular a relação
conjugal homem mulher e casamento. Nota-se ainda que mais do que nunca cresce a
consciencia de que a excisão da mulher se põe como um problema para a sua saúde
física e psicológica.
Ritos e Puberdade
No seu livro cultura
tradicional Bantu, Raúl Altuna (1985: 279) situa a prática da excessão entre os
ritos de celebração da puberdade. Esta constituiria uma das fases da iniciação
a vida comunitária. A excisão é a cerimónia inaugurada dos ritos de puberdade.
Sem ela a mulher não se vai "fazendo", completado realizando,
Fala-se ainda que nestas
regiões a mulher adulta não iniciada ou não gerada por esses ritos, é um
indivíduo não apreciado e a sua condição de "associais", os equipará
a um ser estranho a comunidade.
Ritual
de iniciação
A vida é uma constante
passagem de etapas partindo da biologia e da altura. Tendo o seu início com o
nascimento e finda com a morte. Essas passagens são quase sempre sempre
marcados por cerimónias e rituais que VAN GENNEP(1977) chamou de ritos de
passagem.
Embora de modos destentos
os ritos de iniciação são manifestações comuns a um grande número de
sociedades.
Onde a separação é marcada pelo recolhimento
da jovem na ocasião de sua primeira menstruação, ficando parte do convívio
social. A transição é caracterizada por interveções no organismo da reclusa.
conveccionou-se chamar de
puberdade a fase da vida em que ocorrem o estirão do crrscimento a
especialização das funções sexuais, reprodutivas e uma serve de mudança
psicologica.
De igual forma nas
raparigas os ritos de iniciação feminina também são realizadas quando uma
rapariga atinge seu perfil, durante as danças rituais as raparigas encontram-se
maravilhosamente adornadas com maquilhagem e penteados tradicionais.
Neste ritual a ruptura
inmene é mecanico e é feita por uma
mulher idosa com os dedos ou utilizando um pequeno instrumento. Na Costa
Oriental de África as jovens são desfloradas com ajuda de um tambo.
Iniciação
das meninas puberes
Em Angola a iniciação é
praticada por vários grupos Ganguela, Tchokwe, Nhaneka - Humbe, Ambo, a menina
devendo ser iniciada quando lhe aparece a primeira menstruação, em alguns
grupos iniciam-nas antes e noutras depois de passar dois anos ou mais, durando
meses. Assim as instruiam e preparavam para as funções femininas, noutros normalmente
duram poucos dias apenas três u quatro, normalmente são realizadas nas aldeias
e em casa paterna. Os rituais de iniciação a menina deve apresentar-se virgem
nestes ritos, de contrario que exações e paga uma indemnização, além de atrair
a vergonha para sua mãe, responsável pela sua educação.
Se uma menina Kuanhama
dava a luz antes a "Efundula" (ritos iniciatórios) pronunciava a
morte do soberano.
A iniciação feminina
conserva o nosso significado profundo em todos grupos.
É considerado um rito de maturidade,
incorporação da idade adulta e responsável.
a tradução Kuanhama
(Angola) no dia da "efundula", as meninas bebem uma cerveja especial,
misturada com drogas, em que se inclui um pouco de esperma de um circuncidado
de um grupo.
Nos olufuko kwamatwi
(Norte de Angola), esta prática é executada por uma anciã prepara uma cerveja
com droga na qual retira uma porçao em uma taça, nela um circusiso lava o seu
membroviril tres vezes a menina, que desconhecetal prática, bebe um gole o
resto a mãe vai determinando pelo baixo ventre da jovem até chegar a um enxada
que lhe colocarão a baixo dos membros inferiores todos estes ritos estão
relacionados com os ministérios de nascimento, descoberta da mulher como
criadora de vida apta para casamento.
De acordo com Gransci
(1996), a cultura é um meio persuasivo utilizado pelas elites (neste caso os
mais - velhos), para promover o consentimento com o qual se garante a conformidade
do comportamento e atribuição de sentido fazendo com que os actores sociais
sejam aceites como membros de grupo.
Mutilação
sexual
Dentro do contexto fenomenal
fala-se normalmente da mutilação sexual excisão ou clitoristomia, realizado em
alguns países Árabes Unidos como Oman, Egipto, Sudão, etc. em África negra são
paticadas na Nigéria, Mali, Guiné, Costa do Marfim e Kénia
A clitoritomia é uma
operação dolorosa e cruel, exterpam clitoris com uma faca candente, com pedaço
de vidro, com uma lâmina de barbear, com uma faca de silex. Essa operação
muitas vezes também cortam os pequenos e grandes lábios da vulva e são
realizadas por mulheres especializadas, e que em alguns ugares aplicam urtega
como dolorosa anestesia, e são praticadas quando a jovem chega a puberdade e a
alguns grupos de 8 ou 9 anos de idade.
Em alguns lugares como na
Etiópia pensam que é uma medida higiénica, com sequencias morias positivas que
garantem a feminilidade.
A mutilação ou excisão que consiste na
amputação do clítores da mulher de modo a que esta não possa sentir prazer
durante o acto sexual.
Existindo ainda uma forma
de mutilação genital chamada de "infibulação", que consiste na
costura na costura dos lábios vaginais ou do clítoris. A sua prática ocarreta
sérios riscos de saúde para mulher custurando a cavidade vaginal deixando
apenas um espaço mínimo para a passagem da urina e do fluxo menstrual.
Em regra a prática da
mutilação ocorre durante as vestividades culturais e não leva em conta cuidados
de higiene, pois alguns dos instrumentos utilizados não são esterilizados,
pondo em causa as infecções nos órgãos reprodutores internos e também no
sistema urinário, dificultando na eliminação da urina e por vezes complicações
no parto, tendo ainda dificuldades e dor nas relações sexuais, para além de
consequencias Psicológicas (depressão medo de ter relações sexuais, dentre
outras).
Consequencia
da mutilação feminina
- Ma mulher apois o ato
da mutilação não senti afecto nem carinho de esposa.
- Elimina o prazer sexual
da mulher (isto é a mulher torna-se simplesmente num laboratório de fazer
filhos e de satsfazer só o seu marido.
- A mulher acarreta um
problema psicologico por toda sua vida.
- A mutilação pode causar
a morte, isto no acto da esterpação do clítoris a mulher muta das vezes não
aguenta a dor e acaba por falecer.
- A mutilação pode causar
também traumatismo irreparável a mulher.
Circuncisão
Definimos circuncisão
como uma porção que remove o prepúcio uma pele que cobre a glande do pénis. É
um termo oriundo do latim, que significa cortar ao redor esta prática é
realizada há mais de 5 mil anos.
A circuncisão masculina é
o tipo mais praticado desde do sec. XIX, alguns especialistas dizem ou diz-se
que a remoção da pele favorece a masturbação e a prática de actos sexuais. A
prática regular de hábitos de higiene estão substituindo os benefícios da
cirurgia.
Um possível motivo para
circuncisão é que em muitas culturas represente o início da puberdade é um
momento especial, demonstrando a entrada do jovem na vida adulta.
Na
região das Lundas a circuncisão ou Mukanda
Este actos preparatórios
são feitos nos rapazes de dez aos catorzes vão para Mukanda, onde são
submetidos a circuncisão e onde lhes são ministrados todos os ensinamentos
referentes as canções, musicais, dança da etnia, bem como os trabalhos de
artesanato.
Quando em uma aldeia ou
grupo da aldeia há dois ou três rapazes com idade de serem circuncisados os
pais combinam com o "Gunga - Mukanda" operador cm o seu
"tchefungundj" (ajudante) com o "tchekolokolo" (professor e
enfermeiro), qual o dia que será inevada a festa que precede a mukanda.
Antigamente, este
pagamento eram feitos em animais domesticos, bebidas e pulseiras de metal, hoje
são feitos em dinheiro.
N a época da puberdade os
rapazes devem entrar na comunidade dos adultos, submeter-se ao ritual de passagem
conhecido pelo nome de Mukanda. Este inicia-se pela operação de circuncisão
executada pelo Ngunga Mukanda, circuncisor. Mukanda designa "o campo
cercado por uma vedação e que compreende as palhotas redondas feitas com silvas
num lugar desbravado pelos novos circuncisos da mesma aldeia.
Durante este periodo da
iniciação, estes chamados fundadji (Seng. Kandandje) vivem aí afastados das
famílias durante um ou dois anos (antigamente dois a tres anos), sobre a guarda
dos ou chamados yekolokolo, que funcionam como padrinhos ajudando-o na
operação, curando-o e guiando no decurso do todo o ritual, ensinando a fábricar
máscaras e prevé as suas necessidades.
Este acto englobam
diversos espíritos ancetrais, mahamba que protege o makunda. Antepassado lunda
que fez nascer este ritual e que é invocado para curar os circuncidados. Ele
está representado a entrada do campo, formadas por duas estacas e por uma
ravessa de madeira, na qual estão suspenso dois aneis de palhas entrelançadas.
Em seguida vem o hamba mukula espírito propício a fecundidade nas mulheres que
dá força aos iniciados "tundandji" é um ramo fendido da árvore mukula
plantada na terra com as extremidades dos seus dois ramos tencadas no solo para
formar um arco.
Dentro do ritual mukanda
a comunidade a comunidade suporta as despesas bastantes elevadas que a passagem
comporta que são as máscaras tendo como as máscaras "Kalewa" que dão
o sinal de partida e de regresso das criançasaos seus lares e prevendo as mães
da sua chegada, já que estas não podem, em rincípio vê-los pois rigorosamente
nenhuma mulher pode enrar no campo Mukanda.
Pois somente uma mulher
idosa de nome nacitwa, coze os alimentos dos circuncisos, próximo do lugar do
seu retiro, sendo atribuído o nome Nakaimbo que significa mulher corajosa e boa.
Durante este espaço de
tempo, o circuncisor, acompanhado da máscara, parte para a floresta a procura
de remédios de circunstâncias e corta uma árvore jovem. No pé deste é enterrado
os remédios, misturados com sangue de um galo sacrificado, cuja cabeça será
picada no cume da árvore sem ramo, esta cerimónia é celebrada diante da sua
casa ou no cercado na presença dos chefes e dos anciões da aldeia, destina-se a
preservar os futuros operados da prática de feitiçaria.
A circuncisão tem lugar
de manhã cedo, após os tundandje, que passaram a noite no cercado, próximo da
aldeia e dão-lhes de beber um remédio usangui. Este é feito pelos fundandje e
pela Nacifwa num almofariz para alimentos. Este remédio serve para impedir que
os tundandji pensem nas suas mães e de emagrecer muito durante a Mukanda. A
partir daquele momento os jovens terão de contar com eles próprios e só beberão
a água que procurem.
Enquanto se pratica a
circuncisão e até que um tiro assinale o fim da operação, as mães dos rapazes,
para que tudo corra bem, sugam o dedo indicador com o qual elas recolheram, no
ribordo do almofariz, um pouco de remédio cisangu.
Após o tempo necessário
ou quando a cerimónia está prestes a acabar eles aprendem a dançar, e quando
aprendem o nganga mukanda decide o regresso ao lar, as crianças fazem as trajes
que irão vestirna festa, feita de fibras batidas e uso chapeu mukuku, usando
também cinta com anéis.
Na véspera do seu
regresso à aldeia dançam como na altura da sua partida, ao nascer do dia e com
ajuda da argila rituais branca e vermelha, as pinturas no corpo, dissimulam a
suapersonalidade e assim os preservar de todo o malefício, o circuncisor e as
crianças tenhem o rosto coberto por argila branca, pemba, sinal, de inocencia,
em seguida respondem ao apelo feito no tambor grave Shina pelo pelo professor
de dança que conduz a orquesta cantendo e batendo as varas uma contra outra,
para mostrar o seu talento dançam rodeados das suas famílias que atraem os seus
chapeus mukuku o dinheiro destinado a pagar no dia seguinte os circuncidados
vão lavar-se ao rio e as trajes e os chapeus são queimados após o acto as
crianças mostram a honra de regresso e que agora tornaram-se membros activos da
comunidade.
Um
dos mais importantes costumes das tradições de Angola
O rito de puberdade
(iniciação da puberdade). Neste rito rapazes e raparigas que chegaram a idade
apropriada são iniciadas na fase adulta das suas vidas. Este rito é destinado
principalmente a preparar os jovens para os respectivos papeis como adultos.
Esses ritos são elaborados com duração de pelo menos várias semanas e
terminadas com dia de festa para a toda a comunidade nos ritos de iniciação
masculina, muitas vezes incluem instruções sobre questões sexuais, a fim de
preparar estes rapazes para o seu eminente papel conjugal e outras tarefas que
a vida adulta irá de exigir deles.
A maior dos ritos de
iniciação exige que os rapazes sejam submetidos a um teste de coragem e
fortaleza, uma prova de sobrevivência durante a qual devem ficar sozinhos na
floresta durante determinado período de tempo.
A dança com máscaras e
outras características importantes dos ritos de iniciação dos rapazes,
principalmente com os iniciados cokwe e são ensinados a arte da escultura da
máscara da preparação, onde uma das máscaras usadas neste ritual é a popular
máscara das Dausa, Mwana Pwo usadas pelos dançarinos masculinos durante os
rituais de puberdade.
Conclusão
Após os estudos
realizados sobre o conceito de iniciação feminina e a circuncisão tendo como
predominância a educação tradicional no meio rural condicona o futuro das
raparigas, uma vez que estas condiciona o futuro das raparigas, uma vez que
estas, na sequencia dos ritos de iniciação, são forçadas a abandonar
precocemente a escola, porque após cumprida dessa obrigação, a mulher
prepara-se para o casamento e a maternidade, encontrando reduzida a
oportunidade de participação e ntervenção social deixando aos homens a
prerrogativa de decidir, pois segundo Altuna (1985), a mulher adulta não iniciada
é um indivíduo não apreciado, escluido, destituído de estatuto ou seja, uma
vergonha para a comunidade e que a sua prática não tem cumprido com o
direitoconsultidinário, ela tem sido contra a ética que se aponta ao respeito
mútuo e contra a dignidade da pessoa humana.
Bibliografia
Rual Altuna - Cultura
tradicional Bantu - Angola, 1985
Ester Man - Etnografia do
Sudoeste de Angola - Lisboa junta de informação 1960 - V1.
VANGENNEP (1977, Pág. 26)
Ritos de passagens
Shorte 1989
Sofia Pereira Madeira - Ritual
Feminino de iniciação
Tylor - Apuv - Stauss -
1985: pág. 397
Anexos