Importância da língua portuguesa na escola
INTRODUÇÃO
A importância da Língua Portuguesa na etapa
pré-escolar tem por finalidade o enriquecimento de práticas de aprendizagem,
desenvolvendo nas crianças a capacidade de ler, escrever, interpretar, tendo em
vista implicações gramaticais e ortográficas.
Em algumas creches, além de sensibilizar e
atender às necessidades psicológicas, educacionais, culturais e sociais, é pertinente
considerarem e articularem o desenvolvimento do prazer e a descontração aos
conteúdos teóricos que se deseja transmitir.
A própria Língua Portuguesa pode ser trabalhada
como um instrumento lúdico motivador, já que se pode, por exemplo, através de
um debate, de uma composição, de uma conversa, de um jogo, estar estimulando
nos alunos a formação e a manifestação de diferentes pontos de vistas; na
literatura transformar um gênero literário em outro, uma notícia de jornal em
conto, assim como um texto poético em crônica, porém sempre levando uma
determinada situação-problema e oferecendo ao aluno várias oportunidades de
atuar criativamente sobre a própria língua.
Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área corresponde à Língua Portuguesa nos
outros ciclos e inclui não só as aprendizagens relativas à linguagem oral, mas
também as relacionadas com compreensão do texto escrito lido pelo adulto, e
ainda as que são indispensáveis para iniciar a aprendizagem formal da leitura e
da escrita.
Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo do
conhecimento, distribuídas também pelos grandes domínios de aprendizagem que
estruturam a aprendizagem da Matemática nos diferentes ciclos.
Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens
nas várias ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no
1º Ciclo e inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de
diferentes áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História. Direção
Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC). Ministério da
educação, (2010).
Escrita pré-silábica. A criança utiliza letras, pseudoletras ou
números para escrever. A escrita pode ter semelhanças com o objecto referido
(hipóteses quantitativa do referente). Ao escrever frases, a criança não
apresenta espaços entre as palavras e a quantidade de grafemas utilizados para
escrever uma palavra ou uma frase é próxima. A mesma palavra é escrita com
grafemas diferentes ao encontrar-se isolada ou inserida numa frase. Não existe
verbalização antes nem durante a escrita. Faz uma leitura global. Quando se lhe
pede que indique as palavras de uma frase, a criança pode recusar-se a fazê-lo
ou assinala de uma forma vaga. Não respeita a ordem das palavras na frase e
pode assinalar no mesmo lugar palavras diferentes.
Escrita silábica. A criança utiliza uma letra para representar
uma sílaba. Varia as letras da mesma palavra e de palavra para palavra. Para
escrever uma frase pode escrever silabicamente todas as palavras sem as separar
ou utilizar uma letra para representar uma palavra. Por vezes, a mesma palavra
é escrita de maneiras diferentes conforme o momento em que surge na frase. A
criança pode escrever unicamente os substantivos, mas também os verbos e os
artigos.
A verbalização é feita antes ou durante a
escrita. A leitura das palavras assim como a das frases é silábica. Para
indicar as palavras na frase pode haver coerência entre o pedido e o
assinalado. Quando não escreve o verbo nem os artigos, recusa-se a indicá-los
ou mostra os substantivos como se as outras palavras fizessem parte deles.
Aparecem duas contradições: a quantidade mínima de letras (três) e a escrita de
monossílabos; e a comparação da sua escrita com a dos adultos (esta tem mais
letras).
Escrita com fonetização. A escrita pode ainda ser silábica, no entanto a escolha das letras para representar as sílabas já não é aleatória.
Escrita com fonetização. A escrita pode ainda ser silábica, no entanto a escolha das letras para representar as sílabas já não é aleatória.
Escrita alfabética. A criança já escreve mais ou menos uma letra
por cada fonema, está quase correcta porque existe o problema da ortografia (a
criança ainda não conhece as regras ortográficas).
Leitura icónica. A criança refere-se ao texto da mesma forma que à imagem.
Hipótese do nome. A criança considera o texto como uma etiqueta da imagem, embora texto e imagem sejam tratados de formas diferentes. Normalmente, a criança utiliza o artigo indefinido quando se refere à imagem, mas elimina-o quando se refere ao texto.
Tratamento linguístico da mensagem escrita. A criança faz uma correspondência termo a termo entre fragmentos gráficos e segmentações sonoras.
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
A
consciência fonológica constitui-se como um elemento facilitador na
aprendizagem da linguagem escrita e desenvolve-se a partir desta (Alves
Martins, 1996) e num sistema alfabético como é o nosso existe uma relação entre
o que se diz e o que se escreve, sendo necessário analisar a língua até às
unidades fonémicas. A criança deverá perceber que as letras representam fonemas
audíveis e não audíveis.
O
conhecimento do nome das letras facilita a memorização das unidades da fala que
representam. A aquisição deste conhecimento é também muito importante, pois as
crianças têm dificuldade em ouvir os fonemas. Ferreiro e Teberosky (1984)
demonstraram que as crianças colocam hipóteses silábicas e não fonémicas, isto
porque na corrente acústica a unidade reconhecível não é o fonema, mas sim a
sílaba.
Foi
apresentada, também, neste sábado temático a investigação que realizei no âmbito de um Mestrado em Psicologia
Educacional que tem por título:
CONCLUSÃO
A Educação Pré-escolar, ainda que de frequência
facultativa, é o primeiro degrau de um longo caminho educativo com um peso
decisivo no sucesso escolar e social dos jovens, e o Jardim-de-Infância
configura-se como um espaço de tempo privilegiado para aprendizagens
estruturantes e decisivas no desenvolvimento da criança. Nesse processo, é
inquestionável o papel e a importância da linguagem como capacidade e veículo
de comunicação e de acesso ao conhecimento sobre o mundo e sobre a vida pessoal
e social. Moniz, M. (2007).
BIBLIOGRAFIA
·
www.oe i.es/quipu/portugal/preescolar.pdf
·
Repositorio.uac.pt/bitstream/10400.3/456/1/DissertMestradoMariaMargaridaTevesMoniz.pdf
·
Www.scielo.br/scielo.php?pid=S010132622004000100005&script=sci_arttext
·
www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt/educacao-pre
escolar/apresentacao/
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