a comunicação nas organizações
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
A comunicação é permanente no seio da equipa, no seio da empresa, entre
serviços, direcções, estabelecimentos, mas também com o ambiente exterior.
Tornou-se uma variável estratégica, uma condição sine qua non do
êxito da empresa. Ela é a chave da informação. A comunicação, como as demais áreas
do conhecimento humano, vem sofrendo transformações radicais nos últimos anos.
As mudanças no comportamento do consumidor, as estratégias competitivas e as
inovações tecnológicas estão presentes em todas as organizações. Neste cenário
marcado pela competitividade e mudanças aceleradas, as organizações buscam,
como forma de diferenciação e sobrevivência, estabelecer uma imagem pública
positiva, baseada em uma identidade exercida e manipulada de forma consciente,
responsável e coerente com seu papel social.
A
COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
A empresa é um sistema aberto para o exterior que tem de corresponder às
expectativas dos seus públicos que, actualmente, estão mais informados e mais exigentes e afirmam o
direito de saber e compreender tudo.
Uma organização está sempre a comunicar e a sua imagem, o que se pensa
dela, forma-se através de todas as comunicações e mensagens que dela recebemos.
Através dessas mensagens, os públicos da organização formam uma imagem, em
função da qual devem ser canalizados os diferentes sinais exteriores da imagem,
num sentido que lhe seja favorável. A comunicação da organização transforma a
identidade institucional em imagem, da qual é indissociável.
De acordo com Annie Bartoli, uma organização que quer ser comunicativa tem
determinadas características, devendo:
- Estar aberta à comunicação com o ambiente externo através da recepção e
emissão de mensagens interactivas;
- Regular e equilibrar a comunicação formal e a comunicação informal;
- Ser explicitamente determinada para dar um fio condutor à comunicação
formal;
- Ser responsável por todos para evitar a procura, por algumas pessoas, de
um poder artificial através da retenção da informação;
- Ser evolutiva, ou seja, não ser rotineira nem excessivamente
formalizada;
- Ser enérgica para criar através da informação, da formação e da
comunicação, potencialidades internas e saber realizá-las.
A comunicação é imprescindível para qualquer organização social. A dinâmica
organizacional, que visa coordenar recursos humanos e materiais para atingir
objectivos específicos, processa-se pela interligação e relacionamento dos seus
membros. Toda a organização comunicativa pressupõe que a organização do
trabalho favoreça o espírito de equipa, a implicação e o desenvolvimento de todas
as pessoas, a definição de orientações claras e uma determinada gestão
participativa. É desta forma que podemos falar da imprescindibilidade da
comunicação para as organizações.
Segundo P. Jardillier uma comunicação organizada deve apresentar determinadas
características:
1 - Ser definida: estar dependente de um plano geral e de objectivos
específicos;
2 - Ser multidireccional: estabelece-se de cima para baixo, de baixo para
cima, transversalmente, interna e externamente;
3 - Ser instrumental: é acompanhada de indicadores, dispositivos e
instrumentos de comunicação, seleccionados de acordo com os objectivos;
4 - ser flexível: para poder integrar a comunicação informal, criando
estruturas que lhe sejam favoráveis;
5 - Ser adaptada e integrar sistemas de informação que possam ser geridos e
adaptados às necessidades específicas de cada área organizacional;
Annie Bartoli faz um paralelo entre organização e comunicação, dizendo
que ambas são simultaneamente estado, acção e resultado, porque têm
um papel essencial na diminuição de divergências, de diferenças e na desordem,
assim como para conseguir um clima de harmonia e coesão. O funcionamento de uma
empresa é o resultado de várias interacções entre as estruturas, a estratégia,
os fenómenos sócio-culturais e os comportamentos humanos. Para melhorar o seu
funcionamento, é necessário agir sobre estes elementos e interligações, o que
só se consegue através de uma política global de comunicação. A empresa actual
não pode pensar em ser eficiente ao nível social e económico sem valorizar as
formas da comunicação organizacional e as formas organizadas de comunicação.
“Comunicar é edificar um capital-confiança que permite à empresa
ser escolhida, apreciada e defendida”. J. Martins Lampreia refere-nos que a
comunicação empresarial centra-se na projecção da imagem que a empresa quer
transmitir aos vários públicos, enquanto entidade que faz parte de um corpo
social com direitos, deveres e obrigações. A comunicação tornou-se num
instrumento indispensável à gestão pelo papel fundamental que desempenha para a
notoriedade da empresa.
Para o autor, a comunicação constitui, ainda, um processo contínuo, com
objectivos de longo prazo, pelo que tem necessidade de ser periodicamente
revisto, no sentido de fazer uma adequação necessária às mudanças
significativas que possam surgir, motivadas pela concorrência, pelo
comportamento do consumidor ou pelas variáveis do macro-ambiente da empresa.
Tal como refere Lionel Brault, “uma empresa só existe através da
comunicação”. Por isso, é importante que os responsáveis compreendam que
uma comunicação inteligente pode contribuir para a mudança, contribuindo esta,
por sua vez, para a gestão.
Em síntese, cada vez mais a comunicação da organização deve ser
vista como um investimento e não como um gasto supérfluo. Apenas as
empresas mais aptas poderão estar em condições de sobreviver ao clima
concorrencial. E, ser mais apto, significa, entre outros factores, ter uma
imagem positiva, forte e convincente junto do público.
AS FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
A comunicação de uma organização não tem como objectivo único transmitir
uma boa imagem da empresa. Segundo Lionel Brault a comunicação desempenha
sete funções na organização: função informativa, de integração, de retroacção,
de sinal, comportamental, de mudança e de imagem.
A função informativa - é a função de comunicação que tem
a finalidade de veicular o conhecimento da empresa. O domínio desta função é
essencial para não gerar efeitos perversos, motivados por uma informação
deficiente.
A função de integração - tem a finalidade de desenvolver
nos colaboradores o sentimento de inclusão num grupo que ultrapassa a função
económica. Consiste em veicular os valores fundamentais da empresa ao público
interno e ao público externo. A partilha destes valores actua favoravelmente ao
nível interno, sobre a coesão e a continuidade da empresa, exercendo influência
também ao nível externo.
A função retroacção - assenta no retorno das
mensagens enviadas num determinado eixo, vertical ou horizontal, com a
finalidade de verificar e controlar a sua compreensão. A retroacção permite o
diálogo, fazendo da comunicação uma relação de retorno. É através dela que o
público interno exprime o seu descontentamento ou satisfação.
A função sinal - consiste na emissão e multiplicação de
sinais e de micro-mensagens que permitem ao público identificar a personalidade
e a continuidade da empresa num mesmo sentido. Tem a finalidade de fazer
entender a empresa como um todo coerente através de cores, logótipos,
discursos, palavras-chave, comportamentos, atitudes e valores. É muito
importante na comunicação interna, porque induz a cultura da empresa.
A função comportamental ou argumentista - é uma função
interna muito importante que existe para indicar ordens claras e indispensáveis
e pedir explicitamente que se caminhe numa direcção específica. Tem por base a
função imagem, a função informação e a função retroacção e permite a concretização
colectiva de decisões. Na comunicação externa, tem uma continuação lógica junto
dos vários públicos, numa tentativa de sedução relativamente à empresa ou ao
produto.
A função mudança - é a função da comunicação que permite a
mudança de imagem e passa pela mudança real das mentalidades, das atitudes e
das relações. Internamente motiva as pessoas, cria retroacção e modifica as
relações. O diálogo permanente entre o interior e o exterior é um
factor favorável à mudança, porque actua no comportamento das pessoas,
modificando-o.
A função imagem - tem a finalidade de transmitir ao
público interno e externo uma imagem favorável da empresa.
TIPOS DE COMUNICAÇÃO DAS
ORGANIZAÇÕES
Tajada divide a comunicação em dois tipos básicos - a comunicação baseada
em técnicas estruturadas e a comunicação baseada em técnicas não estruturadas.
No primeiro grupo, integra a Publicidade, o Patrocínio, o Mecenato e
algumas acções de Relações Públicas, consideradas ao nível estrutural da
gestão. Estas técnicas permitem o desenvolvimento estruturado da comunicação
através do planeamento, controlo e difusão das mensagens responsáveis pela
imagem institucional da empresa.
As técnicas não estruturadas incluem todas as acções de comunicação de
carácter especial, maioritariamente as Relações Públicas e a
cobertura informativa dessas acções, que são controladas pelos mais altos
níveis da estrutura organizacional.
Para estabelecer uma política de empresa, devem considerar-se os elementos
e os meios de comunicação controláveis pela organização,
que ultrapassam a comunicação comercial nos seus quatro suportes
básicos - o Produto, a Rede de Vendas, a Publicidade e a Promoção de
Vendas - e vão até às Relações Públicas e à comunicação institucional ou
corporativa, que é uma tarefa da responsabilidade da direcção geral.
Por sua vez, J. Martins Lampreia estabelece também uma divisão das
diversas áreas de comunicação da empresa segundo dois vectores principais:
1. A comunicação de marketing -
que é o vector das comunicações de um produto, serviço ou marca;
2. A comunicação empresarial - que
é o vector das comunicações da empresa propriamente dita.
Ambos os tipos de comunicação utilizam os mesmos meios e técnicas de
comunicação, embora com finalidades diferentes. A comunicação de marketing tem
a finalidade de divulgar e promover os produtos, serviços ou marcas e a
comunicação empresarial visa a divulgação da imagem da instituição como
entidade que integra um corpo social e que tem direitos, deveres e obrigações.
O importante na comunicação empresarial é a própria imagem da organização
que deve ser divulgada através dos factores de posse e dinâmicos, de que
dispõe. Embora a comunicação de marketing influencie a comunicação empresarial,
o inverso acontece com mais incidência, interferindo com todas as outras formas
de comunicação.
TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO DAS
ORGANIZAÇÕES
Para Tajada, as Relações Públicas, a Publicidade e a Propaganda são três
formas de comunicação que a empresa tem ao seu dispor, com responsabilidades e
objectivos diferentes.
A Publicidade é uma técnica de comunicação que utiliza um conjunto de meios
adequados que visam persuadir e convencer um determinado tipo de pessoas, com
características previamente definidas, a utilizar um certo produto.
A Propaganda é uma técnica de comunicação num sentido, que não é emocional
e tem que ver com ideias, crenças ou convicções, dando a conhecer com o
objectivo de obter o apoio a uma opinião ou crença. É neste aspecto que Tajada
distingue a Propaganda da Publicidade e das Relações Públicas.
As Relações Públicas são uma forma especial de comunicação cujo objectivo é
o esforço deliberado, planificado e sustentado para estabelecer e manter o
entendimento mútuo entre uma organização e os seus públicos. Desempenha um
papel institucional muito amplo, porque avalia as atitudes dos públicos
relativamente à instituição e desenvolve acções positivas que possam contribuir
para eliminar atitudes desfavoráveis. Esta é a grande responsabilidade das
Relações Públicas na comunicação empresarial, que ultrapassa a tarefa
especializada da Publicidade. As Relações Públicas dizem respeito a todas as
comunicações dentro e fora da organização.
Estas três formas de comunicação das empresas são susceptíveis de serem
planificadas e aplicadas individualmente. Apesar de terem objectivos
instrumentais concretos e distintos, devem reger-se por um objectivo geral e
único da empresa, o que exige a implementação de uma acção integrada de
comunicação.
Uma planificação integrada da comunicação permite à empresa actuar com mais
solidez e coerência. A integração de todos os elementos de comunicação
comercial e institucional num plano permite, através das várias técnicas
existentes, coordenar a comunicação. Qualquer organização necessita de se
apoiar nas técnicas de Publicidade, promoção de vendas e Relações
Públicas, as quais, melhorando a imagem institucional da empresa, contribuem
para os resultados comerciais.
Na opinião do mesmo autor, a comunicação institucional está ao
serviço da imagem pública, tanto interna como externa. A coerência da
comunicação deve orientar todas as linhas de acção da empresa, individualmente
e na sua coesão, para uma comunicação própria.
O EVENTO COMO ESTRATÉGIA NA COMUNICAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES: MODELO DE PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO
Segundo
argumenta MeIo Neto (1998, p.23):
No
relacionamento entre a empresa e o segmento mais importante da esfera da
competitividade, ou seja, seu público alvo, o evento é visto como uma
ferramenta estratégica que visa a divulgar e dar conhecimento do produto/empresa, além de provocar a consciência, a fidelidade (ou
preferência) de um produto. E, ainda, a força desse veículo pode contribuir
para criar e ampliar a credibilidade das empresas.
No
que se refere à utilização do evento
como veículo de comunicação dirigida, que pode contribuir decisivamente na
articulação de uma nova política orientada para os negócios e para os valores
dos públicos, pouco tem sido enfocado na literatura mais recente de Relações
Públicas e Marketing. Todavia, apesar de possuir aproximação conceitual e
prática, o evento como estratégia podeser estudado de forma específica para
utilização tanto pelos profissionais de Relações Públicas como de Marketing, e
de acordo com Penteado (1999, p. 399):
[ ...
] a organização de eventos - artísticos, culturais, esportivos ou de outras
naturezas - é um dos mais fascinantes e pouco
estudado tema. Apesar das muitas iniciativas bem-sucedidas, o Brasil ainda vai
construindo uma tradição profissional na produção de eventos, que muitas vezes
são realizados, ainda, de forma amadora.
As
empresas, geralmente, não se preocupam com o planejamento dos eventos, como
forma de comunicação dirigida, por desinformação ou por não saberem os
benefícios que sua realização pode proporcionar no relacionamento da empresa
com seus públicos fortalecendo, assim, o conceito da empresa perante os mesmos.
Percebe-se, claramente, a necessidade de um planejamento global de
um evento, pois o sucesso de sua promoção é conseqüência disso. É um trabalho complexo que requer um comando
firme e tempo para que todas as providências sejam esquematizadas da melhor
maneira possível e para que durante a sua realização tudo possa ocorrer de
acordo com os objetivos propostos.
Com
este estudo pretende-se mostrar de que forma os profissionais de Relações
Públicas e Marketing podem utilizar estrategicamente o evento no relacionamento
com seus públicos, apresentando ao final um modelo para planejamento e
organização.'
EVENTOS - CONCEITUAÇÃO E MERCADO EM ASCENSÃO
Quando
o evento é bem organizado e planejado, pode manter, elevar ou recuperar a
imagem/conceito de uma organização junto ao
seu público de interesse. Portanto, o evento é uma estratégia de
comunicação que atinge o público-alvo desejado; divulga a marca de uma empresa,
promove seus produtos, potencializa suas vendas e contribui para a expansão e a
conquista de novos mercados.
Os
eventos vêm se tornando cada vez mais essenciais à vida económica das empresas. A cada ano eles crescem em número,
proporções e grau de sofisticação. Competindo com e até, eventualmente,
superando em importância a publicidade e propaganda, assumiram o papel
transformador da imagem institucional. Weber (2002, p. 30)
Neste
contexto, Meio Neto (2000, p. 111) argumenta que os eventos são, atualmente, a
mais nova forma de "alavancagem" de qualquer negócio profissional. Sem eventos não se atrai público. Consequentemente, não há
vendas, não há promoção de marcas ou produtos nem diversão, para ninguém.
Enfim, nada se faz sem eventos. Os eventos tomam-se
elementos de transformação social, de aculturação, de educação, conscientização
e mobilização de massas, além de serem os maiores e melhores geradores de
conteúdo para a média. Os eventos criam, recriam, inovam e reinventam. Não são
mais simples fatos, mas acontecimento e agentes transformadores de toda a
sociedade.
Giacometti
apud Andrade (1999, p. 89) descreve Um evento como um conjunto de acções
previamente definidas que geram um acontecimento. O evento pode desempenhar, em
suas mais diferentes manifestações, funções muito importantes, tais como a
disseminação do conhecimento, a oferta de lazer e entretenimento, o estímulo
aos negócios, a conscientização das comunidades e ainda pode contribuir para o
entendimento entre os povos. Balizado por uma adequada avaliação de seus objectivos, qualquer evento se
toma um "produto" cuja "venda" (ou seja, realização) pode
gerar uma movimentação socioeconómica que redunde em benefícios consideráveis.
O
evento pode ser incluído como um dos componentes do mix de comunicação. O que torna o evento uma actividade de Relações Públicas e
Marketing é a sua capacidade de reunir o negócio do patrocinador com os
consumidores reais e potenciais num ambiente interactivo. Essa combinação
negócio-consumidor se processa por se tratar
da ocorrência de um fato e de um acontecimento que atraem o interesse das
pessoas. Segundo Giácomo (1993, p. 45): "[ ... ] o evento enquanto
componente de comunicação tem como objectivo minimizar esforços, fazendo uso da
capacidade sinérgica do qual dispõe o poder expressivo no intuito de engajar
pessoas numa ideia ou acção".
Para
Matias (2001, p. 61),
evento significa "[ ... ] acção
do profissional mediante pesquisa, planejamento, organização, coordenação,
controle e implantação de um projecto, visando atingir seu público-alvo com
medidas concretas e resultados projectados". Uma
empresa pode utilizar o evento de diferentes formas, como estratégia de comunicação para atingir seus objectivos,
e essa utilização está sujeita a algumas variáveis: 1) a importância dos objectivos
visados, 2) o grau de retomo que pretende obter e 3) a disponibilidade de verba
para esse investimento. São processos complexos que envolvem, em geral, grande
quantidade de pessoas e recursos financeiros. Por esse motivo, há necessidade de um adequado planejamento que contemple objectivos
e públicos bem definidos, conteúdo e forma, e uma rigorosa análise custo/benefício.
Como
todas as formas de comunicação, o evento tem sempre um objectivo a atingir.
Apesar de ser uma função-meio, essas reuniões são frequentemente
confundidas com actividades com finalidades próprias, o que muitas vezes toma o
evento um acontecimento confuso, desgastante, com desperdício de verbas e de
esforços. Para concebê-lo, o organizador deve primeiramente
diagnosticar se o tipo de evento é realmente adequado para atingir aquele objectivo
em particular.
Em seguida, deverá verificar se a oportunidade é ideal e se os recursos disponíveis são suficientes para que o evento tenha o nível de qualidade necessário, sem o que se começa a trabalhar numa linha de risco nada aconselhável. Outro ponto a considerar é o tempo necessário para o cumprimento de todas as etapas do trabalho. Fazer um evento sem objectivos claros ou conflituantes, e/ou em época inadequada, e/ou em prazo reduzido, e/ou com recursos insuficientes é, no mínimo, um suicídio profissional. Para fugir desse perigo, aconselha-se certificar-se de que todos esses elementos estão dispostos de maneira adequada.
Em seguida, deverá verificar se a oportunidade é ideal e se os recursos disponíveis são suficientes para que o evento tenha o nível de qualidade necessário, sem o que se começa a trabalhar numa linha de risco nada aconselhável. Outro ponto a considerar é o tempo necessário para o cumprimento de todas as etapas do trabalho. Fazer um evento sem objectivos claros ou conflituantes, e/ou em época inadequada, e/ou em prazo reduzido, e/ou com recursos insuficientes é, no mínimo, um suicídio profissional. Para fugir desse perigo, aconselha-se certificar-se de que todos esses elementos estão dispostos de maneira adequada.
Assim
como age em relação à adopção de qualquer outra forma de comunicação, a
definição da empresa pelo uso do evento é, sem dúvida, uma decisão estratégica,
resultante de uma análise do mercado, produto, concorrência e dos outros
elementos componentes do mix de
comunicação. Para escolher o evento como estratégia, a empresa deve ter em
vista os seguintes objectivos, isoladamente ou em conjunto:
1) Aproximar
o público da empresa e do produto;
2) Associar
a marca ao evento ou actividade criando um residual de lembrança;
3) Criar
imagem favorável (good will) junto à opinião pública;
4) Reduzir
barreiras existentes geradas por fatos, acontecimentos
e situações negativas ocorridas no mercado em razão de problemas com produtos, factores
ambientais, culturais, sociais etc.; e
5) Ampliar
o nível de conhecimento da marca.
Em
relação à classificação dos eventos,
tanto pode ser pelo seu conteúdo programático quanto pelos objectivos que os
determinam. A natureza do evento está intimamente ligada à entidade que o
promove, isto é, à intenção desta última para com o público-alvo. Entende-se como melhor forma de classificar um
evento aquela usada no processo de comunicação, que considera o evento como um
veículo de comunicação dirigida. Andrade (1983, p. 127)
anota, acerca de tais veículos: "têm por finalidade transmitir ou conduzir
informações para estabelecer comunicação limitada, orientada e frequente com um
número seleccionado de pessoas homogéneas e conhecidas".
Do
ponto de vista das organizações há dois interesses centrais na classificação de
eventos: o
institucional e o promocional. O interesse institucional visa criar ou firmar o conceito/imagem da empresa, entidade, governo ou pessoa, sem objectivos mercado lógicos imediatos.
institucional e o promocional. O interesse institucional visa criar ou firmar o conceito/imagem da empresa, entidade, governo ou pessoa, sem objectivos mercado lógicos imediatos.
Já o interesse promocional
visa à promoção de um produto da empresa ou de um
serviço do governo, entidade, pessoa, em apoio a
Marketing, mas aí com fins mercado lógicos. O que realmente importa para efeito
de estudo é a relevância que os eventos têm como estratégia, fato com o qual
todos os autores que se dedicam ao tema concordam.
Modelo: Conceitos e Definições
O
conceito de modelo é abrangente, complexo e
muitas vezes se confunde com o de teoria. Santo (1992, p. 22) lembra que
"teoria" e "pesquisa" podem significar muitas coisas
diferentes para diferentes pessoas, e Trujillo (1982, p. 22) define teoria
científica como "um conjunto de proposições ou hipóteses que têm sido
constatadas como válidas ou plausíveis e ainda sustentadas pela realidade
existencial". O suporte da teoria pela realidade existencial confere a
dimensão empírica necessária à sua comprovação. Entretanto, em algumas áreas de
trabalho intelectual, teorias podem ser construídas sem dimensão empírica. É o caso das teorias de natureza filosófica e de modelos abstractos.
Para
Martins (2003, p. 6), a teoria é o núcleo essencial da ciência, sem a qual não
conseguimos avançar: "Além dos elementos básicos da visão clássica de
teoria - cálculo e regras de correspondência -
os estudiosos introduziram um terceiro elemento nas teorias: o modelo".
Segundo o autor, os modelos caracterizam as ideias fundamentais da teoria com o
auxílio de conceitos com os quais já estamos familiarizados, antes da
elaboração da teoria propriamente dita.
A
noção de modelo tem carácter relativo, mantendo estreita relação com o conceito
de sistema ou teoria. Alguns autores, inclusive, usam os termos como sinónimos
e não diferenciam teoria de modelo. Entretanto, em certos ramos das Ciências
Aplicadas, modelos são apresentados como instrumentos para soluções de
problemas emanados de um sistema ou de parte dele. E, neste caso particular,
modelos são tratados de forma bem mais concreta que teorias. Daí a definição de
Loomba (1978 p. 83): "Um modelo é uma representação de parte de um
sistema, que por sua vez representa uma parte específica da realidade, um objecto
de interesse ou assunto de pesquisa na vida real". Para facilitar o
entendimento da significação de modelo, segundo a perspectiva de Mazzon (1978,
p. 26): "[ ... ] sua construção implica a adopção de uma atitude selectiva,
através da qual se procuram eliminar aspectos menos importantes para permitir-se que se veja algo no âmago das coisas."
O
autor considera os modelos como aproximações selectivas que, pela eliminação de
detalhes julgados irrelevantes, possibilitam destacar alguns aspectos
fundamentais da realidade, sob forma generalizada. Para Apostel (1961), outro
aspecto importante na construção de um modelo se refere ao papel de ponte que
ele desempenha entre os níveis teóricos, atento à simplificação, à redução, à concretização, à experimentação, à acção, à ampliação, à globalização, à formação
de teorias e à explicação de fatos, fenómenos
e/ou sistemas percebidos na realidade.
Modelo para o Planejamento e Organização de Eventos
Na
sua forma mais simplificada, o processo de planejamento consiste em estabelecer
em que ponto uma organização se encontra no presente e para que ponto seria
mais aconselhável se dirigir no futuro, acrescentando a definição das
estratégias ou tácticas necessárias para atingir aquele ponto. Em outras
palavras, o processo de planejamento se interessa pelos fins e pelos meios para
atingi-los.
A fim
de se engajar produtivamente no processo de planejamento, o organizador de
eventos precisa ter em mente uma série de questões. Dentre elas, é fundamental
a necessidade de monitorar e avaliar o progresso, coordenar decisões em todas
as áreas para possibilitar que os objectivos do evento avancem; e despertar o
interesse, inspirar e motivar os responsáveis pela execução dos vários
elementos do plano. Ao reconhecer o poder do planejamento como uma ferramenta
de gerenciamento, deve-se também notar que o engajamento efectivo nessa actividade
implica alguma dose de disciplina da parte do organizador de eventos.
Quando
começa o processo de planejamento do evento? A resposta a essa pergunta depende
de saber se o evento estará sendo realizado pela primeira vez ou se já é
preexistente. A fim de facilitar a visualização dos passos fundamentais para o
planejamento e organização de eventos.
ESTÁGIOS
Estágio 1 -
levantamento de informações
No
contexto dos eventos, este estágio é o da tomada de decisões referentes a
questões tais como a natureza do evento e o estudo de viabilidade económica. É
a fase em que é elaborado um plano inicial, que nada mais é do que traçar as
linhas gerais, um esboço do evento para ser apresentado ao promotor/contratante ou organizador. Conterá
as estratégias iniciais que poderão ser adoptadas, incluindo uma análise
situacional, um orçamento e cronograma geral para que seja tomada a decisão de
prosseguir, ou não, com o planejamento e a organização. Esse levantamento de
informações deve ser elaborado pela coordenação geral do evento.
Estágio
2 - Planejamento e Organização
O
segundo estágio do modelo examina essa questão em detalhes e propõe as fases
para o
planejamento e organização de eventos. Essa etapa objetiva produzir o evento no tempo previsto e de forma que ele atenda aos objetivos predeterminados no primeiro estágio. Se este for bem realizado, haverá uma sólida base para que a organização de toda a estrutura do evento aconteça sem maiores problemas. É importante lembrar que este estágio contém elementos muito parecidos com os do primeiro. O grande diferencial é que, agora, o detalhamento deverá ser muito mais esmerado e rigoroso. Esta fase é a mais complexa e exaustiva do processo de um evento. Cada evento possui peculiaridades diferentes, e cabe ao profissional que irá planejá-lo coordenar e ajustar as estratégias para implantação. As estratégias constituem fator determinante para o sucesso do evento.
planejamento e organização de eventos. Essa etapa objetiva produzir o evento no tempo previsto e de forma que ele atenda aos objetivos predeterminados no primeiro estágio. Se este for bem realizado, haverá uma sólida base para que a organização de toda a estrutura do evento aconteça sem maiores problemas. É importante lembrar que este estágio contém elementos muito parecidos com os do primeiro. O grande diferencial é que, agora, o detalhamento deverá ser muito mais esmerado e rigoroso. Esta fase é a mais complexa e exaustiva do processo de um evento. Cada evento possui peculiaridades diferentes, e cabe ao profissional que irá planejá-lo coordenar e ajustar as estratégias para implantação. As estratégias constituem fator determinante para o sucesso do evento.
Estágio
3 - Execução
O
terceiro estágio a ser desenvolvido para a realização de um evento é a fase em
que todas as ações planejadas nos estágios anteriores são implementadas,
acompanhadas e monitoradas. Não é uma tarefa simples, pois demanda muito do
profissional responsável em termos de tempo, vigor e paciência. Ele deverá,
durante todo o tempo, verificar se tudo o que foi planejado está ocorrendo, de
fato, a contento, conforme o estabelecido.
Estágio
4 - Avaliação e Providências Finais
O
quarto estágio do modelo apresenta a avaliação e as providências finais que
devem ser seguidas:
A
avaliação é um processo que deve ocorrer durante todo o planejamento e
organização do evento. No entanto, a forma mais comum é a avaliação pós-evento.
Ela implica na compilação
de dados estatísticos e informações sobre o evento e análise em relação aos objectivos
propostos. A avaliação dos eventos, desde que devidamente utilizada e aplicada,
é a chave para o contínuo aperfeiçoamento e prestígio de seus organizadores.
Já a
finalização do evento implica que, uma vez encerrado o evento, e antes que a
administração se dissolva e a preparação para o próximo evento seja iniciada, é
necessário solucionar possíveis pendências e encaminhar o processo do
planejamento de eventos a uma conclusão satisfatória. Para a finalização de um
evento, deve-se fazer uma reunião de colecta de
informações para feedback e efectuar seu encerramento com a desmontagem física
de sua infra-estrutura. Deve-se também elaborar a conclusão de custos
com o fechamento das contas e preparo dos relatórios financeiros.
Providências
finais devem ser indicadas, tais como: cumprir todas as obrigações contratuais
e
estatutárias, agradecer a todo o pessoal, participantes e parceiros envolvidos e, finalmente, elaborar um relatório final completo dos resultados do evento e distribuir a todos os parceiros.
estatutárias, agradecer a todo o pessoal, participantes e parceiros envolvidos e, finalmente, elaborar um relatório final completo dos resultados do evento e distribuir a todos os parceiros.
Rumo
as Vantagens
O objectivo
geral desse estudo foi colocar nas mãos dos profissionais de Relações Públicas,
Marketing e demais áreas da Comunicação, um guia para o planejamento e organização de eventos, por meio de um modelo que contempla etapas envolvidas, viabilidade económica, captação de recursos e fases como pré-execução, execução e pós-evento. Espera-se que um trabalho desta natureza traga algumas contribuições ao estudo e a arte de planejar e organizar eventos com maior base conceitual e técnica. Evento é uma actividade económica e social importante demais para ser tratada de modo amadorístico, por pura tentativa e erro, com ausência de uma atitude de valorização do planejamento.
Marketing e demais áreas da Comunicação, um guia para o planejamento e organização de eventos, por meio de um modelo que contempla etapas envolvidas, viabilidade económica, captação de recursos e fases como pré-execução, execução e pós-evento. Espera-se que um trabalho desta natureza traga algumas contribuições ao estudo e a arte de planejar e organizar eventos com maior base conceitual e técnica. Evento é uma actividade económica e social importante demais para ser tratada de modo amadorístico, por pura tentativa e erro, com ausência de uma atitude de valorização do planejamento.
A actividade
evento, como é adoptada actualmente em todas as suas fases - desde
a concepção da
primeira ideia até sua plena realização, avaliação e encerramento - representa um grande estímulo para a economia. Isto se dá porque envolve um grande número de agentes, produz oportunidades de ocupação e emprego, o que dinamiza e incrementa actividades do mercado profissional.
primeira ideia até sua plena realização, avaliação e encerramento - representa um grande estímulo para a economia. Isto se dá porque envolve um grande número de agentes, produz oportunidades de ocupação e emprego, o que dinamiza e incrementa actividades do mercado profissional.
O
evento é factor de comunicação com grande poder na estratégia comunicacional de
uma empresa com seus públicos. Entretanto, poucos sabem explorá-lo de maneira
adequada, porque talvez ainda não tenham percebido essa função e esse valor. Deixam de considerá-lo como uma forma de aproximação entre
a organização e os grupos de interesse. Como
actividade planejada destinada a gerar a divulgação das empresas, há conclusões
específicas sobre o papel de cada evento ao atrair a atenção do público de
interesse para a organização que o realiza.
Um
evento possui características peculiares em relação a outro ou a um grupo de
eventos; é indispensável conhecer sua tipologia
e como cada um desses tipos pode ser adoptado. Deve-se considerar, ainda, o segmento económico no qual serão usados,
adaptando-os para suas características e necessidades específicas. É preciso
entender que cada classificação, especialmente as adoptadas neste estudo, exige
definições próprias de estratégia de comunicação, de identificação de
público-alvo, de definição de diferenciais de mercado, bem como estruturação de
produtos e serviços que serão oferecidos.
Uma
constatação interessante é a de que o planejamento é a peça fundamental ao
desenvolvimento de qualquer actividade nas empresas e, de modo especial, a organização dos eventos. Com isso, o
planejamento de um evento, seus objectivos, o público que se pretende atingir e
as estratégias que são desenvolvidas revelam o grau de conscientização da sua
utilização no relacionamento com os públicos das organizações.
As
principais razões para uma empresa promover eventos são: divulgação de seus
produtos e serviços; integração da empresa à comunidade e/ou aos seus públicos;
correcção ou esclarecimento de concepções erróneas sobre suas actividades,
políticas e objectivos; assegurar a boa vontade da comunidade em que actua;
promover a integração entre pessoas e grupos; propiciar a participação directa
dos públicos nas realizações da empresa; e quando bem planejado e executado,
pode criar e/ou fortalecer a imagem da empresa que o promove.
As
organizações têm explorado muito pouco a actividade de eventos, até mesmo por
desconhecer o grau de retomo que ela oferece e sua relação custolbenefício. A
bibliografia existente também é limitada, conforme mencionado, sobretudo porque
- no que se tem publicado sobre o tema -
não existe uma preocupação em elaborar algo que sirva para a área
organizacional. O planejamento e a organização de eventos têm carácter, na
maioria das vezes, empírico,
improvisado e
assistemático, gerando confusão até mesmo no conceito do que seja evento.
Assim,
com este trabalho, pretendeu-se contribuir para a compreensão do evento como
instrumento, seus componentes deterrninantes e implicações que colaboram para seu sucesso ou fracasso. Ele representa uma das áreas mais promissoras: primeiro porque a difusão do conhecimento pode ser o tema de uma variedade imensa de iniciativas e, segundo, porque é necessário conhecimento e profissionalismo para a realização de um evento apto a produzir maior valor agregado e contribuir para a promoção, valorização e preservação dos patrimónios cultural e natural da comunidade.
instrumento, seus componentes deterrninantes e implicações que colaboram para seu sucesso ou fracasso. Ele representa uma das áreas mais promissoras: primeiro porque a difusão do conhecimento pode ser o tema de uma variedade imensa de iniciativas e, segundo, porque é necessário conhecimento e profissionalismo para a realização de um evento apto a produzir maior valor agregado e contribuir para a promoção, valorização e preservação dos patrimónios cultural e natural da comunidade.
Mais
do que dar uma palavra final e definitiva sobre o assunto, o que se espera é
"abrir os olhos e a mente" de quem quer trabalhar ou já trabalha com
eventos - despertá-lo para uma visão diferente da que existe, motivá-lo para
usar com mais eficiência os instrumentos disponíveis a seu redor, interagir melhor com todos os
fornecedores, identificar melhor e mais rapidamente seus clientes, definir
melhor seus produtos, adequando-os ao perfil de
sua clientela e, assim, obter mais resultados.
Eventos
podem se tomar uma verdadeira vantagem competitiva e tão vital para as empresas
quanto um serviço bem prestado e o próprio desempenho de seus negócios. São
processos de relacionamento efectivos junto aos diferentes públicos que mantêm
uma organização viva, nos quais o planejamento e a acções devem ser elaboradas
para a manutenção, sustentabilidade e realização de um
empreendimento.
As actividades
de Relações Públicas e Marketing acabam por gerenciar os diferentes
relacionamentos com os públicos e, na sua essência, é a adopção de uma nova atitude, baseada na ideia de que a organização moderna existe para servir a seus mercados com uma comunicação adequada e eficaz. As duas áreas trabalham para que a organização alcance seus objectivos, bem como cumpra sua missão. Mesmo com conceitos, enfoques e técnicas diferentes, mas seguindo o mesmo processo metodológico de planejamento, a comunicação - no ambiente das organizações e delas com seus públicos - está calcada na eleição planejada e competente dos veículos que lhe darão consistência.
relacionamentos com os públicos e, na sua essência, é a adopção de uma nova atitude, baseada na ideia de que a organização moderna existe para servir a seus mercados com uma comunicação adequada e eficaz. As duas áreas trabalham para que a organização alcance seus objectivos, bem como cumpra sua missão. Mesmo com conceitos, enfoques e técnicas diferentes, mas seguindo o mesmo processo metodológico de planejamento, a comunicação - no ambiente das organizações e delas com seus públicos - está calcada na eleição planejada e competente dos veículos que lhe darão consistência.
Os
eventos são veículos. Ao utilizar o evento, a empresa tem a
oportunidade de reforçar o compromisso com seus clientes potenciais e reunir
seus clientes reais. O planejamento e a organização
adequada dos eventos pelos profissionais
de Relações Públicas e Marketing beneficia a imagem/conceito público das
organizações e ainda reforça seu posicionamento no mercado.
CONCLUSÃO
Concluo que a
comunicação empresarial engloba o
cuidado com a imagem corporativa, ou seja, com a marca da empresa (não
confundir com as marcas dos produtos) e, assim, cuida da imagem da empresa. Os
profissionais desta área estão sempre preocupados com o relacionamento da
empresa e seus funcionários, bem como junto com a sociedade e seus
interlocutores. Eles olham este relacionamento não de forma multifacetada, ou
seja, apenas como clientes, fornecedores, parceiros, mas principalmente como
formadores de opinião e membros de uma sociedade, que podem auxiliar ou não na
preservação da imagem da empresa. Trabalham na área de Comunicação Empresarial
principalmente jornalistas, relações-públicas e publicitários.
BIBLIOGRAFIA
BARTOLI, Annie, Communication et Organisation - Pour une Politique
Générale Cohérente, Paris, Les Éditions d’Organisation, 1991, pp.102-103.
BARTOLI, Annie, Op. cit, p.123.
JARDILLIER, P., Apud BARTOLI,
Annie, Op.cit.,p.102.
LAMPREIA, J. Martins, Comunicação Empresarial - As
Relações Públicas na Gestão, 1ª Ed, Lisboa, Texto Editora, 1992, pág.9.
Idem, ibidem, p. 67.
BRAULT, Lionel, A Comunicação da Empresa para além do Modelo
Publicitário, Portugal, Edições Cetop, 1992, prefácio.
Idem, ibidem, pp.82-88.
TAJADA, Luís Angel Sanz de
la, Integracion de la Identidad Y la Imagen de la Empresa-Desarrollo
conceptual y aplicacion practica, Madrid, Esic, s.d., p.87.
LAMPREIA, J.
Martins, Op. cit., p.63
Para um esclarecimento mais completo e desenvolvido sobre os factores de
posse e dinâmicos das organizações, consulte-se a obra citada de LAMPREIA, J. Martins, pp.42-60.
TAJADA, Luís, Op. cit.,
pp. 89-91.
Idem¸ ibidem, p. 91.
Idem¸ ibidem p.99.