Métodos de observação Infantil

INTRODUÇÃO

O presente trabalho com o tema “os métodos de observação” remete-nos na abordagem sobre ele, destacando que a natureza da observação e as técnicas utilizadas são função do pedido ou problema posto pelo caso, ou das dúvidas e incertezas relativas ao que já se sabe sobre a criança. Neste contexto é necessário a melhor forma de interpretação na parte do educador pré-escolar na proporção e aquisição dos métodos de observação.



OS MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO

O papel da observação dentro do processo de investigação científica nas ciências humanas tem sido amplamente estudado. Em psicologia do desenvolvimento, a observação recebeu especial atenção por parte dos teóricos quanto aos diferentes métodos de registo e análise do comportamento infantil. Entretanto, a prática sistematizada da observação directa do comportamento tem encontrado pouco desenvolvimento, principalmente na área do diagnóstico.
A observação, como técnica auxiliar no diagnóstico, permite ao educador o delineamento de um perfil psicológico da criança, através de uma colecta sistematizada de dados, desde os níveis mais objectivos do comportamento expresso, até níveis mais subjectivos, que envolvem os aspectos implícitos de um comportamento aparente (motivos, sentimentos etc.). Sua compreensão auxilia o profissional a tomar decisões sobre seu paciente.
A complexidade do comportamento a ser analisado, é de difícil descrição e interpretação, o medo de fazer inferências, o conhecimento teórico que se supõe necessário ter, além da sensação de maior "segurança" que os testes oferecem, tornam a observação uma técnica pouco explorada.
Para tanto, são elaborados esquemas de análise a partir da observação do jogo espontâneo de grupos de crianças frente a brinquedos comummente usados, que permitem uma descrição dos comportamentos infantis em relação a três categorias básicas: maneira de conhecer o ambiente; reacção afetivo-emocional às situações e o grau de sociabilidade através das inter-relações com os demais elementos presentes na situação.

Os esquemas de análise

Comparando-se os registos de observação, são levantados todos os tipos de comportamento que apareceram. Esses comportamentos são agrupados e ordenados em termos da função psicológica a que se referem. Cada esquema de análise representa a relação entre um conjunto de comportamentos diversos relacionados com uma determinada função psicológica. Procura-se analisar os comportamentos das crianças dentro das três grandes categorias: cognitiva, afetivo-emocional e social.
Na categoria cognitiva, dentro de uma primeira subcategoria de análise, temos a exploração, pela qual entendemos um reconhecimento visual e/ou manipulação de objectos, com intuito de descobrir suas qualidades, causas, efeitos, limites, sem um objectivo explícito de uso imediato dentro de um contexto maior. A exploração precedeu quase todas as actividades de jogo, ocorrendo tanto em relação ao material de brinquedo, como ao espaço, como também o reconhecimento dos limites de aceitação e reacção dos colegas e dos adultos.
Como segunda subcategoria, consideramos a atenção que a criança dispensa para a execução das tarefas. Consideramos o grau de concentração (dispersa ou concentrada) e de fixação (maior ou menor persistência) na execução
de um trabalho.
Uma terceira subcategoria de análise é a percepção: capacidade de destacar a figura, que é o centro da atenção, dos estímulos que a envolvem (fundo). Consideramos a percepção detalhada do material de brinquedo e da própria situação, além da percepção das actividades dos companheiros.
A memória foi uma outra subcategoria destacada, mais especificamente
a memória recente, compreendida como a maior ou menor capacidade de reter
e evocar acontecimentos ou fatos recentes. Uma outra subcategoria de análise é quanto ao tipo de elaboração apresentado, isto é, a maneira de lidar com o material apresentado, quanto ao:
a) Grau de originalidade (elaborações mais ou menos comuns);
b) Grau de fantasia (de conteúdo mais ou menos expressivo);
c) Uso ou não de símbolos (ao nível concreto - que usam características reais do objecto - ou a um nível simbólico - nível de "faz-de-conta", sendo que a criança atribui aos objectos um significado próprio para aquele momento que pode independer total ou parcialmente do significado concreto do objecto ou da situação). Outra subcategoria de análise foi quanto à linguagem.
Vários aspectos da linguagem foram analisados: vocabulário (amplo ou restrito), dicção (boa ou não), tamanho da sentença, construção gramatical (correcta ou não), tipo de sentença (afirmativa, negativa, interrogativa, exclamativa, condicional) e o nível de comunicação entre o grupo (verbal e não-verbal). A última subcategoria cognitiva foi quanto a maior ou menor facilidade em tomar iniciativa.
Dentro da categoria afetivo-emocional, descreve-se a maneira individual
de cada criança expressar qualitativamente o que sente e o tipo de adaptação
que está realizando na situação que vive.
Quanto ao nível de expressividade emocional frente ao contacto com outros
companheiros dentro de um grupo:
a) Independência/dependência (independente seria aquela criança que age com autonomia, sem necessidade de aprovação ou apoio; a dependente seria aquela que não tem autonomia, necessita de aprovação e apoio);
b) Retraimento/exibicionismo (a criança retraída apresenta uma inibição de acção além de um isolamento; a exibicionista possui necessidade de se sobressair, de confirmar sua autoridade de grupo);
c) Timidez/expansividade (a criança tímida apresenta receio, acanhamento,
embaraço; a criança expansiva é desembaraçada,. ousada, desenvolta);
d) agressividade: aparece tanto sob. uma forma directa, através de agressões
físicas, como indiretamente, através de uso de símbolos;
e) Maior ou menor possessividade (entende-se por possessão a capacidade da criança de reter e juntar para si o maior número de objectos). B. Quanto à manifestação de expressões emocionais: encontramos o choro, o riso, a raiva, a insatisfação (descontentamento) e a impulsividade.
Dentro da categoria social, analisou-se o grau de maturação social de cada criança, tendo em vista sua capacidade de se integrar num grupo (definida tanto pela sua maior ou menor capacidade de estabelecer contacto com os outros membros, como pela expressão da vontade de participar), nível de participação dentro do grupo e seu comportamento em relação às regras.
Quanto ao tipo de participação dentro do grupo, foram diferenciados quatro tipos: competição (que envolve uma participação conjunta das crianças em direção a um objectivo comum, mas a ser conquistado separadamente); cooperação (envolve uma participação conjunta das crianças numa tarefa com determinado objectivo, de tal maneira que o resultado final denota uma soma de esforços individuais); submissão (implica a aceitação de tarefas ou regras sugeridas pelos colegas sem contestação nem voto de participação na elaboração das idéias); rebeldia (não-aceitação sistemática das idéias propostas).
Analisando o grupo, dois aspectos foram levantados: papéis que aparecem e a estruturação do grupo. Quanto à caracterização dos papéis, nota-se a existência de papéis complementares (pai-filho, por exemplo) com a aceitação ou não da complementaridade pelo colega e a maior ou menor persistência (duração) no desempenho dos papéis. Analisando a estrutura do grupo, cada elemento pode ser líder (aquele que centraliza, orienta ou coordena as idéias, actividades e interesses do grupo), povo (a criança que segue as determinações do líder), elemento de triangulação (aquela criança que funciona como catalisadora entre os outros dois membros do grupo, amenizando a competição) e o excluído (aquele indivíduo que não participa do grupo, tanto por vontade própria como por não ser aceito pelos outros).

OBSERVAÇÃO AUDIOLÓGICA INFANTIL

É a observação das respostas comportamentais da criança a estímulos acústicos em uma situação controlada.
Esta avaliação não deve estar somente presa à obtenção dos limiares auditivos, deve ser um processo mais amplo onde se observa a criança, sua audição e seu comportamento frente ao mundo sonoro.
 A avaliação audiológica na criança é composta pelos seguintes testes:
Triagem Auditiva Neonatal - A perda auditiva pode ser prevenida ou minimizada, mas, somente se a condição for detectada nos primeiros meses de vida. Identificar a perda auditiva é tão importante que muitos hospitais realizam triagens auditivas em todos os recém-nascidos. Estes testes são rápidos e muitos bebês dormem durante sua realização. A triagem hospitalar ajuda a identificar os bebês que necessitam de avaliações auditivas - cerca de 1 entre 10 que falham na triagem terão uma perda auditiva permanente. Diagnosticar a perda auditiva o mais rápido possível significa menor atraso no aprendizado do som da voz da mãe e no aprendizado das primeiras lições importantes sobre fala e linguagem. 
Emissão Otoacústica - é um teste de audição objetivo e indolor realizado nos hospitais para detecção de uma possível perda auditiva. Quando um som é detectado as células ciliadas externas na cóclea respondem emitindo uma pequena resposta acústica. As EOAs detectam estes sons. Quando as emissões otoacústicas são detectadas isso significa que tudo, ou ao menos uma parte, da cóclea e da orelha média estão funcionando. 
BERA - ou Audiometria de Tronco Cerebral ou Potencial Evocado Auditivo também é uma triagem realizada no hospital em recém-nascidos para detectar a perda auditiva. O sistema nervoso responde enquanto o sinal elétrico se move do nervo auditivo ao córtex cerebral. Estas respostas podem ser detectadas, em um equipamento especial, na forma de ondas geradas eletricamente, similares a um eletrocardiograma (coração). Nós ouvimos com o nosso cérebro. As ondas cerebrais geradas pelo som são previsíveis em pessoas com audição normal. A triagem auditiva utilizada no equipamento do BERA apresenta na orelha do recém-nascido uma intensidade que resultará em uma onda cerebral identificável por um recém nascido com audição normal. Se não houver onda detectável, então a criança pode ter uma perda auditiva. Existem outras razões para a resposta cerebral não aparecer, e somente uma avaliação completa irá determinar se a perda auditiva é a causa. 
Timpanometria - é um teste que avalia o conduto auditivo e a membrana auditiva do da criança de forma rápida. Este teste envia uma pressão de ar e um som mínimo dentro da orelha da criança. Se a membrana timpânica não se mover, pode haver uma infecção ou um fluido atrás dela. Este teste pode determinar também se há alguma perfuração na membrana timpânica. Qualquer um destes achados podem indicar uma perda auditiva condutiva. Uma criança pode ter uma audição normal e mesmo assim ter problemas na orelha média. Além disso, crianças novas tendem a apresentar fluido e infecções de orelha, o que pode afetar sua audição. Crianças com perda auditiva neurossensorial permanente podem também apresentar flutuções adicionais ou perda auditiva condutiva temporária devido às condições da orelha média. 
Audiometria de Reforço Visual (VRA) - nesse teste os sons são apresentados através de auto-falantes ou fones e a criança (5 meses - 3 anos) é treinada a mover sua cabeça em direcção ao lado (direito/esquerdo) em que o som que foi detectado. Cada vez que a criança move a recompensa (como uma luz ou um boneco que se movimenta) é activada pelo fonoaudiólogo. Se o teste é realizado com auto-falantes a resposta da criança reflecte a audição nas duas orelhas. Respostas individuais das orelhas podem ser obtidas com a utilização de fones. 
Audiometria de Observação Comportamental - os sons são apresentados à criança e as respostas são observadas, por exemplo, levar um susto, parar de mamar ou virar a cabeça (até 5-6 meses). Não são obtidas respostas de cada orelha individualmente. 
Audiometria Condicionada - é uma avaliação fácil, nos moldes de um jogo para crianças entre 3-5 anos. Os sons são apresentados através de um auto-falante ou pelo fone. A criança é treinada a colocar um bloco dentro de um balde ou empilhar anéis sempre que detectar um som. Cada orelha é testada separadamente quando o fone é utilizado.
Audiometria Convencional - A maioria das crianças acima de 5 anos de idade podem responder aos sons apertando um botão ou levantando a mão. Neste exame os sons são apresentados através de fones. Cada orelha é testada individualmente.
A seguir ilustra-se a figura nº 1 no qual nos mostra uma das formas de observação audiométrica.
Fig. 1

OBSERVAÇÃO VISUAL INFANTIL

Visão funcional é o modo como cada indivíduo utiliza a visão para realizar suas actividades. Embora existam alguns testes para avaliação da visão funcional, esses variam quanto à metodologia e à idade de aplicação. Para a aplicação do teste, é necessária a padronização de diversos parâmetros, a fim de que o perfil obtido da visão funcional da criança possa ser correlacionado com outras situações de observação, testes de desenvolvimento infantil e dados informados pelos pais sobre o desempenho da criança nos seus ambientes rotineiros.
A Avaliação da Visão Funcional (AVIF-2 a 6 anos) é agrupado em sete domínios, que são:
1 - Fixação visual em objectos padronizados;
2 - Seguimento visual de objectos;
3 - Campo visual de confrontação;
4 - Coordenação olho-mão;
5 - Visão de contraste no plano;
6 - Deslocamento no ambiente;
7 - Visão de cores.

MÉTODO DE TESTES DA OBSERVAÇÃO

Consistem em submeter a criança a provas organizadas de maneira a satisfazer às duas condições que se seguem: por um lado, a pergunta será idêntica para todos os sujeitos e feita sempre sob as mesmas condições; por outro lado, as respostas dadas pelos sujeitos serão levadas a uma contabilização ou a uma escala que permita compará-las qualitativamente ou quantitativamente. As vantagens desse método são indiscutíveis para o diagnóstico individual das crianças. Para a psicologia geral, as estatísticas obtidas fornecem muitas vezes informações úteis. Mas para os problemas de que tratamos, pode-se apontar nos testes dois inconvenientes de destaque.
O primeiro é de não permitirem uma análise satisfatória dos resultados obtidos. Ao trabalhar sempre em condições idênticas se obtêm resultados brutos, interessantes para a prática, porém frequentemente inutilizáveis pela teoria, pela falta de um contexto satisfatório. Mas isto ainda não é nada, pois concebe-se que por força de engenhosidade se consiga variar os testes até a revelação de todos os componentes de uma determinada atitude psicológica.
O defeito essencial do teste, nas pesquisas de que nos ocupamos, é o de falsear a orientação do pensamento da criança que se interroga, ou pelo menos de se arriscar a falseá-la. Podemos nos propor, por exemplo, saber como a criança concebe o movimento dos astros. Fazemos a pergunta “o que é que faz o sol se mover?” A criança nos responderá, por exemplo, que “é Deus que empurra” ou que “é o vento que empurra” etc. Teremos resultados que não se devem deixar de conhecer, mesmo se devidos à fabulação, ou seja, àquela tendência que têm as crianças de inventar mitos quando se embaraçam com uma pergunta. Se testadas dessa forma crianças de todas as idades, de quase nada adiantaria, pois pode acontecer que a criança nunca tenha colocado a questão da mesma maneira ou mesmo que nem tenha questionado a respeito. É muito possível que a criança conceba o sol como um ser vivo, que tenha movimento próprio. Ao se perguntar “quem é que faz o sol se mover?”, sugere-se de saída a idéia de uma obra exterior e se provoca o mito. Ao se perguntar “como se move o sol”, sugere-se talvez, ao contrário, um cuidado com o “como” que também não existia e provoca-se outros mitos: “o sol se move soprando”, “com o calor”, “rolando” etc. O único meio de evitar essas dificuldades é variar as perguntas, fazer contra-sugestões, em resumo, renunciar a qualquer questionário fixo.
Fig. 2
Pode-se analisar a qualidade formal do grafismo espontâneo quanto ao traço e às formas - se é rico, estruturado, detalhado, pobre, colorido, obsessionalizado ou
desorganizado; se há elementos apenas justapostos e incoerentes ou um tema
global integrado.
Pode-se analisar a simbologia do espaço ou o modo como é utilizada a superfície da folha- se é toda preenchida ou só em parte; em que local da folha; se existe ou não um preenchimento compulsivo de vazios. Pode-se também analisar o conteúdo formal e cromático como valor expressivo ou como valor de projecção da personalidade: provas projectivas do tipo desenho da árvore .
A interpretação das motivações profundas do desenho e/ou das histórias relatadas na base da sua execução, pode ser utilizada a semelhança do método de associação livre, substituindo as associações verbais.
Pode-se analisar a integração do esquema corporal através do desenho da figura humana; o mesmo desenho permite avaliar um coeficiente intelectual.
A cópia de figuras geométricas pode ser analisada clinicamente ou do ponto de
vista psicométrico, em provas instrumentais referentes a organização grafo-motora e espacial.
A cópia por modelo de traços e figuras geométricas (traço vertical, horizontal,
círculo, quadrado, triângulo e losango) constituem «itens» característicos de
sucessivas idades em escalas de desenvolvimento foram ainda objecto de estudos genéticos permitindo observar a que nível-tipo a criança aborda a sua reprodução, para além do sucesso ou insucesso da execução. A análise do comportamento da criança e da sua adaptação a tarefa gráfica pode fornecer indícios significativos do seu funcionamento psíquico; por exemplo:
- Recusa a tarefa;
- Acede de modo passivo ou entusiasta, bloqueia-se face a figura humana, inibição inicial e adaptação longa e deifica
- Adapta-se e segue a instrução ou perde o objectivo desorganizando-se ou
ainda, executa ludicamente«a seu belo prazer));
- Dispersa a atenção e não «ouve» a instrução;
- Execução insegura, procurando o apoio ou aprovação do observador;
- Capacidade de crítica e melhoria ou, pelo contrário, aceitação dos resultados
medíocres, acrítica e puerilmente valorizados;
- Fatigabilidade e deterioração da execução ou, contrariamente, capacidade em manter um nível regular de realização.
Na observação livre, não armada podem-se observar os comportamentos e
outros aspectos qualitativos. Poder-se-a analisar a capacidade de separação da mãe e as atitudes para com ela ao longo da observação (natural, próxima, distante, isolada, calada, de oposição, passiva.
Do mesmo modo podem-se descrever a atitude e contacto com o observador, quer seja no início quer no decurso da observação, registando as alterações
significativas. Devem-se anotar também os aspectos físicos da criança:
- Desenvolvimento estato-ponderal;
- Vitalidade e sinais de estado de saúde
- Harmonias ou desarmonias; traços ou
- Apresentação no vestir, limpeza.
Descrição do humor - se é estável, lábil, neutro, alegre, eufórico, triste.
Descrição da mímica - se é móvel e expressiva ou, pelo contrário é estática;
natural ou exagerada; adequada ou não ao estado de humor; se apresenta tiques,
momices, esgares.
Atitudes da criança face aos seus problemas - evitamento ou outras defesas, grau de ansiedade, capacidade de exprimir interesses, preferências, projectos (riqueza, variedade, adequação ao sexo, idade e meio sócio-cultural).
Sentido da realidade, ou modo como a criança se situa no espaço, no tempo e
também, como domina referências concretas como nome, idade, data de nascimento, morada, composição da família, trabalho dos pais, data do dia.
Descrição da linguagem, analisando a compreensão e verbalização - se é espontânea, lacónica, música; se utiliza vocabulário rico, pobre, rebuscado; se a frase é bem construída, se há perturbações da articulação, geral, características específicas.
Fig. 3 - Visual
Fig. 4
Fi. 5 - Psicologico

CONCLUSÃO

Como conclusão saliente-se que o educador ao utilizar, nas observações que realiza, os instrumentos que lhe são específicos, manipula valores e insere-os num contexto socio-político e cultural; a metodologia da observação não é, portanto, neutra, implica, como muitas outras, uma referência a normas de desenvolvimento, de normal e patológico, de adaptação desadaptação. É necessário muito cuidado e atenção no que se está a descrever, optando no sentido melhor de fazer a observação.



BIBLIOGRAFIA

A audição e a observação. Disponível em: http://www.telexbr.com.br/audicao_infantil.php?id=7. Acessado aos 25 de Agosto de 2015
Métodos de observação. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2206/1/1989_4_573.pdf. Acessado aos 25 de Agosto de 2015.



ÍNDICE