redes sociais
Rede
social
Rede
Social é uma estrutura
social composta por pessoas ou organizações,
conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e
objetivos comuns. Uma das fundamentais características na definição das redes é
a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não
hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas uma
outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte
de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente."
Muito
embora um dos princípios da rede seja sua abertura e porosidade, por ser uma
ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas se dá através da
identidade.
As
redes sociais online podem
operar em diferentes níveis, como, por exemplo, redes de relacionamentos (Facebook, Twitter, Instagram, Google+, MySpace, Badoo), redes
profissionais (Linkedin),
redes comunitárias (redes sociais em bairros ou cidades), redes políticas,
redes militares, dentre outras, e permitem analisar a forma como as
organizações desenvolvem a sua atividade, como os indivíduos alcançam os seus
objetivos ou medir o capital
social – o valor que os indivíduos obtêm da rede social.
As
redes sociais têm adquirido importância crescente na sociedade moderna. São
caracterizadas primariamente pela autogeração de seu desenho, pela sua
horizontalidade e sua descentralização.
Um
ponto em comum dentre os diversos tipos de rede social é o compartilhamento de
informações, conhecimentos, interesses e esforços em busca de objetivos comuns.
A intensificação da formação das redes sociais, nesse sentido, reflete um
processo de fortalecimento da Sociedade Civil, em um contexto de maior
participação democrática e mobilização social.
Com
as diversas redes sociais, os consumidores estão em contato constante com
as marcas.
Este fato resulta da revolução tecnológica que, com tablets e smartphones,
coloca o mundo nas mãos do consumidor, e tem, como consequência, uma revolução
ao nível do marketing e da forma como as
empresas se comunicam com os consumidores. Devido a este fenômeno, as marcas,
nas mais diversas áreas de negócio, estão a perceber-se de que as técnicas
de marketing tradicionais estão a tornar-se cada vez menos eficazes e
mais dispendiosas,3 isto
porque a segmentação no marketing "tradicional" é muito
menos eficaz e a medição do impacto não é imediata, o que acontece com
omarketing digital e, principalmente, com o marketing das redes
sociais.
As
marcas já não conseguem controlar nem a sua comunicação nem o que se diz sobre
elas nas redes sociais. O consumidor assumiu o controle e é participativo em
todo o processo de comunicação, chegando mesmo ao ponto de as marcas terem que
apresentar conteúdos relevantes, pertinentes e adequados aos desejos e
necessidades dos consumidores de forma a terem "permissão" para falar
com eles. Este fenômeno está diretamente ligado a um conceito emergente
no marketing e comunicação: earned
media("mídia conquistada").
Marketing nas
redes sociais
As
redes sociais criaram uma nova forma de exploração das dinâmicas de
relacionamento entre as empresas e os seus clientes, o marketing nas
redes sociais é mais pessoal e interativo do que qualquer outro meio, no
entanto é também necessário ter em atenção de que estas novas ferramentas que
surgem todos os dias são cada vez mais complexas e de difícil entendimento para
o utilizador mais comum. Uma gestão profissional de marketing nas
redes sociais exige o estudo e conhecimento de outras áreas como por exemplo as
comunidades virtuais e as conexões.
Formas
de redes sociais
Redes
comunitárias: estabelecidas em bairros ou cidades, em geral tendo a finalidade
de reunir os interesses comuns dos habitantes, melhorar a situação do local ou
prover outros benefícios.
Redes
profissionais: prática conhecida como networking,
tal como o LinkedIn,
que procura fortalecer a rede de contatos de um indivíduo, visando futuros
ganhos pessoais ou profissionais.
como Facebook, Google+, MySpace, Twitter, Badoo WorldPlatform
(normalmente estamos acostumados a redes sociais públicas, mas existem
privadas. Normalmente, existem estágios de tempo em cada rede social até que se
torne pública) que é um serviço online, plataforma ou site que
foca em construir e refletir redes sociais ou relações sociais entre pessoas,
que, por exemplo, compartilham interesses e/ou atividades, bate-papo, jogar com
os amigos, entre outras funções.
Como
já dito acima, existem redes sociais públicas, em que o registo está
desbloqueado para todos. As privadas podem pedir o endereço eletrônico e só
depois de uma resposta é que o registo fica disponível, nesse tipo de rede nem
sempre são aceitos todos os tipos de pessoas. Existem ainda as redes sociais
pessoais, para família ou amigos, pouco conhecidas na Internet.
Os
jogos nas redes sociais
Num
curto período de tempo, apareceram os jogos especialmente feitos para as redes
sociais. Estes são construídos por empresas externas, como por exemplo, a Zynga ou aEA
Games. O modelo de jogo é muito diferente de um jogo
convencional, os jogos presentes em redes sociais, são feitos para conseguir
melhor pontuação do que os "amigos". A forma como os menus são
apresentados mostra esse objetivo. As empresas não trabalham totalmente
gratuitamente para esses jogos, aliás existem partes desses jogos que são
pagos, como alguns itens e por vezes, níveis. Com o crescimento de grandes
redes sociais, são cada vez mais as empresas que começam a criar, mediante
grandes jogadores utilizarem redes sociais não só para comunicar mas para
jogar.
Análise
de redes
Um
exemplo de um diagrama de
uma rede social. O nó com maior grau de centralidade de intermediação está
representado em amarelo.
A
análise de redes sociais surgiu como uma técnica chave na sociologia moderna.
O conceito surgiu na sociologia e na antropologia social. No
final do século XX, o termo passou a ser
olhado como um novo paradigma das ciências sociais,
vindo ser aplicada e desenvolvida no âmbito de disciplinas tão diversas como a
antropologia, a biologia, os
estudos de comunicação,
a economia,
a geografia,
as ciências da informação,
a psicologia social,
a sociolinguísticae, sobretudo, no serviço
social.
A
ideia de rede social começou a ser usada há cerca de um século atrás, para
designar um conjunto complexo de relações entre membros de um sistema social a
diferentes dimensões, desde a interpessoal à internacional.
Em
1954, J. A. Barnes começou a usar o termo sistematicamente para mostrar os
padrões dos laços, incorporando os conceitos tradicionalmente usados quer pela
sociedade quer pelos cientistas sociais: grupos bem definidos (exemplo: tribos, famílias) e
categorias sociais (exemplo: género, grupo étnico).
Académicos
como S.D. Berkowitz, Stephen Borgatti, Ronald Burt, Kathleen Carley, Martin
Everett, Katherine Faust, Linton Freeman, Mark Granovetter, David Knoke, David
Krackhardt, Peter Marsden, Nicholas Mullins, Anatol Rapoport, Stanley
Wasserman, Barry Wellman, Douglas R. White ou Harrison White expandiram e
difundiram o uso sistemático da análise de redes sociais.4
Em
teoria, na estrutura das redes sociais, os atores sociais se caracterizam mais
pelas suas relações do que pelos seus atributos (gênero, idade, classe social).
Estas relações tem uma densidade variável, a distância que separa dois atores é
maior ou menor e alguns atores podem ocupar posições mais centrais que outros.
Este fenômeno é explicado por alguns teóricos apontando a existência de laços
fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não
podem comunicar entre si a não ser por intermédio dum terceiro.5
No
estudo da estrutura das redes sociais, é necessário incluir as relações de
parentesco de seus membros, redes
sociométricas, capital
social, redes de apoio, de mobilização, interconexões entre
empresas e redes de política pública.