A IMPORTÂNCIA DOS VALORES MORAIS NA VIDA FAMILIAR PARA A MELHORIA DA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
INTRODUÇÃO
Neste trabalho
que nos foi dirigido para fazer a pesquisa sobre a importância dos valores
morais na vida familiar, poderemos então detalhar de forma brilhante o tema,
bem como explicar as suas afinidades existentes quando são aplicadas no meio
social. Neste contexto diz-se que os valores morais são conceitos que adquirimos ao longo da vida
com base nos ensinamentos que recebemos de nossos pais e da comunidade na qual
estamos inseridos. Tais conceitos norteiam nossa forma de ver o mundo e de agir
em sociedade, impondo limites ao nosso comportamento, uma vez que muitas vezes
tais valores entram em conflito com nossos desejos e estabelecem limites para
nossas acções. No desenvolvimento do nosso
trabalho detalhamos de formas perceptível a actuação dos valores morais na vida
familiar.
A IMPORTÂNCIA DOS
VALORES MORAIS
A família e o compromisso com a ética e
a moral
O
estudo da ética baliza o comportamento humano e nos conduz a parâmetros
conhecidos: o eterno e parabólico contraste - o bem e o mal, a virtude e o
pecado, a verdade e o erro, o joio e o trigo. A moral diz respeito aos costumes
e se constitui num conjunto de regras de procedimento. Via de regra, a conduta
das pessoas tem seu nascedouro na Família, cujas funções variaram no curso da
História. Instituição social primária, caracteriza-se pela residência comum e
pelo convívio de pais e filhos. Certo é que, desde tempos imemoriais, a Família
é responsável pela “reprodução da espécie, pela criação e socialização dos
filhos e pela transmissão essencial do património cultural”. Vivemos uma época
de grandes transformações e de exigências que nos impedem, muitas vezes, o
compartilhar, o dialogar, o encontro. Mas a família continua sendo o
referencial insubstituível. A família é o primeiro modelo das sociedades
políticas: o chefe é a imagem do pai; o povo, a imagem dos filhos. Os
sentimentos e os costumes, que são a base da felicidade pública, formam-se no
lar, ou a família será sempre a base das sociedades.
O
modo como os pais, encaram a vida tem influência decisiva na formação dos
filhos. A educação lastreada em padrões autoritários, na rigidez da
intolerância, no desprezo pela inclinação transcendental, na ausência de
compromisso, na ética dicotómica do indivíduo que a sociedade irá
gerar, forçosamente, cidadãos deslocados do eixo social, descrentes, sem chance
de realização ou, como diz a sabedoria popular, “de mal com a vida”. É preciso
encarar o mundo com realismo, mas sem perder a dimensão utópica.
Depende
de cada um de nós a felicidade do nosso próximo mais próximo, de nossos
familiares, de nossos companheiros de trabalho, de nossos amigos. Somos
responsáveis por nossos relacionamentos. Uma visão optimista melhora a
qualidade de vida.
A IMPORTÂNCIA DOS
VALORES MORAIS NA VIDA FAMILIAR PARA A MELHORIA DA EDUCAÇÃO DOS FILHOS
Indivíduo, Família e Sociedade
Afirma-se
que ninguém pode ser feliz sozinho. Nem a família pode isolar-se. Nem a própria
comunidade local ou nacional. O mundo, na verdade, é uma “aldeia global”. No
contexto familiar, o indivíduo só se sentirá bem se o clima emocional do lar
for de boa qualidade, se houver respeito mútuo, se respirar liberdade, se o
relacionamento for marcado pelo amor; quando se compreender que o ser humano é único,
irrepetível, singular, e o será sempre, mesmo que exista cientificamente
a condenada experiência da clonagem humana. A família é lugar de troca, de
crescimento, de realização. É de acrescentar que uma sociedade feliz depende de
famílias bem estruturadas, não necessariamente de famílias economicamente
prósperas, porém felizes.
Efeitos da Globalização
Seria
ingenuidade afiançar que, apesar de todos os esforços individuais e familiares,
a aventura humana pessoal não encontrará dificuldade. Ao contrário, não se
sentirá o sabor da vitória sem luta. Educar é, também, preparar para os embates
diários, para os desafios da vida. A construção de uma nova civilização exige
um esforço forte, individual e colectivo.
INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA.
Responsabilidade Social
O
isolamento, individual ou familiar, decreta a falência da educação. A
insegurança, principalmente nas grandes cidades, leva ao isolamento. As grades
e os muros altos são símbolos desse enclausuramento. Mas, jamais tal anomalia,
é preciso lutar contra esse tipo de solidão. A integração comunitária é o
antídoto. Quando as pessoas se reúnem para debater e procurar soluções, a
sociedade se qualifica diante dos desafios do quotidiano. A família tem o dever
ético de participar dessa luta. A responsabilidade social começa no lar.
Através de um debate crítico, de propostas de engajamento. A responsabilidade
de cada cidadão esclarecido é ainda maior, porque precisa ter uma dimensão
profética no argumentar, no denunciar, no construir uma mentalidade nova.
Valores familiares associados a escola
Definindo escola como uma instituição social que se
caracteriza como um local de trabalho coletivo voltado para a formação das
jovens gerações, diferente de outras tantas instituições sociais, constata-se
que a escola é responsável pela educação escolar, é um espaço destinado ao
trabalho pedagógico formal, ao entendimento de regras, à formação de valores éticos,
morais e afetivos, ao exercício da cidadania. Porém, quando falta ao
educando/filho, um ambiente familiar saudável e equilibrado, no qual ele
convive com uma desestrutura familiar (ausência de pai, de mãe), ele se deixa
levar pelo impulso em direção da irresponsabilidade ou inconsequência, gerando
assim ações inadequadas e insensatas que irão desorganizar e prejudicar a
formação do seu caráter e da sua personalidade. Quando a escola é despreparada tanto
no seu quadro funcional, como também não cumpre o seu papel social na formação
do educando, verifica-se que se têm a partir desse desinteresse
escolar/pedagógico indivíduos desestimulados e incapazes de prosseguirem em
busca do seu lugar na sociedade. Gerando assim, alunos desmotivados,
indisciplinados e com baixa auto estima.
Toda essa situação acaba gerando uma série de
sentimentos conflituantes, não só entre pais e filhos, mas também entre os
próprios pais. E um dos sentimentos mais comuns entre estes é o de culpa. É ela
que, na maioria das vezes, impede um pai ou uma mãe de dizer não as exigências
de seus filhos. É ela que faz um pai dar ao seu filho tudo o que ele deseja, pensando
que assim poderá compensar a sua ausência. É a culpa que faz uma mãe não
avaliar corretamente as atitudes de seu filho, pois isso poderá significar que
ele não esteve suficientemente presente para corrigi-las.
Enfim, é a culpa de não estar presente de forma
efetiva e construtiva na vida de seus filhos que faz, muitas vezes, um pai ou
uma mãe ignorarem o que se passa com eles. Assim, muitos pais e mães acabam
tornando-se reféns de seus próprios filhos. Com receio de contrariá-los,
reforçam atitudes inadequadas e, com isso, prejudicam o seu desenvolvimento, não
só intelectual, mas também, mental e emocional.
Pais que não tem coragem de reconhecer seus erros
nunca ensinarão seus filhos a enfrentar seus próprios erros e a crescer com
eles. Pais que admitem que estão sempre certos nunca ensinarão seus filhos a
transcender seus fracassos. Pais que não pedem desculpas nunca ensinarão seus
filhos a lidar com a arrogância. Pais que não revelam seus temores terão sempre
dificuldades de ensinar seus filhos a ver nas perdas oportunidades para serem
mais fortes e experientes.
A família deve, portanto, se esforçar em estar
presente em todos os momentos da vida de seus filhos. Presença que implica
envolvimento, comprometimento e colaboração. Deve estar atenta a dificuldades
não só cognitivas, mas também comportamentais. Estar pronta para intervir da
melhor maneira possível, visando sempre o bem de seus filhos, mesmo que isso signifique
dizer sucessivos “não” às suas exigências. Educar, portanto, não é uma tarefa fácil,
exige muito esforço, paciência e tranquilidade. Exige saber ouvir, mas também
fazer calar quando é preciso educar. O medo de magoar ou decepcionar deve ser
substituído pela certeza de que o amor também se demonstra sendo firme no
estabelecimento de limites e responsabilidades. Deve-se fazer ver as crianças e
jovens que direitos vêm acompanhados de deveres e para ser respeitado, deve-se
também respeitar.
Nada é pior para o bem estar e desenvolvimento das
crianças e dos jovens do que a ausência de referências seguras e a privação do
contacto continuado e duradouro com adultos significativos. Quando os pais, por
motivos relacionados com o mercado de trabalho e o afastamento do local de
trabalho da sua área de habitação, não dispõem de tempo para estar com os
filhos, deixando, por isso, de tomar as decisões em comum, as crianças e os
jovens são obrigados a crescerem com a ausência de referências culturais
seguras. Essa ausência de referências faz aumentar a necessidade de os
professores criarem programas que aproximem as escolas das famílias,
contribuindo para a recriação de pequenas comunidades de apoio aos alunos que
sejam uma presença forte na vida deles.
Existem diversas contribuições que a família pode
oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno, respectivamente dos seus filhos,
alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes, como:
·
Selecionar a
escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da forma como a escola
procede diante de situações importantes;
·
Dialogar com o
filho o conteúdo que está vivenciando na escola;
·
Cumprir as
regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;
·
Deixar o filho a
resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente
escolar, em especial na questão de socialização;
·
Valorizar o
contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de resultados,
podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu
desempenho.
CONCLUSÃO
Depois
da pesquisa feita chegamos a conclusão de que os valores morais na vida
familiar para melhoria da educação dos filhos, devem ser ressaltados através do
exemplo e da acção. A responsabilidade de cada família deve ser posta em
prática começando no lar. Os pais têm obrigação de esclarecer aos filhos,
desenvolvendo seu senso crítico, argumentando, respondendo seus
questionamentos, construindo uma nova mentalidade, baseada no bem comum e na
busca por uma sociedade melhor, em que todos tenham seus direitos assegurados
também na prática. Assim como diz o autor
Paulo Freire: “A mudança é uma constatação natural da cultura e da história.
O que ocorre é que há etapas, nas culturas, em que as
mudanças se dão de maneira acelerada. E dentro dessa conjuntura está a família
e a escola. Ambas tentando encontrar caminhos em meio a esse emaranhado de
escolhas, que esses novos contextos, sociais, econômicos e culturais, nos
impõem.
Assim o trabalho na qual nos foi dirigdo teve ênfases
em algumas formas de percepção concernentes aos valores morais no seio
familiar. É de referir que com este método de ensino ficamos satsfeitos visto
que de forma mais aprofundada tomamos conhecimentos detalhados de como a
educação familiar está assossiada aos valores morais.
BIBLIOGRAFIA
Revista
de educação do IDEAU: A
importância da família na educação de seus filhos com dificuldades de
aprendizagem escolar sob a ótica da psicopedagogia. v.5 - n.10 - Janeiro - Junho 2010.
Lama,
Dalai. Uma ética para o Terceiro Milênio,
Sextante. / 8 Nicholson, Michael. Mahatma Gandhi. Ed. Globo, 1993.