sociedade, escola e família
Introdução
O presente estudo visa uma meditação em torno de circunstâncias que se depararam e continuam presentes na nossa prática cotidiana, mediante a ausência de uma ação mais comprometida com as questões sociais no sentido de edificar e ampliar conceitos, redimensionar a ação profissional, reavaliar a função da escola e repensar a participação familiar no dia-a-dia da mesma no que vibra ao aprendizado concretizado da cidadania.
As idéias aqui desenvolvidas apontam para a importância dos papéis da família, da escola, os quais tem se transformado ao longo das últimas décadas, a ponto de na atualidade serem co-autoras das decisões administrativas e pedagógicas das unidades escolares. Ao longo da história a família brasileira tem decorrido por profundas transformações. Fatores econômicos, sociais e culturais contribuíram de forma significativa para as alterações na estrutura familiar, uma vez que as famílias de hoje não mais possuem uma forte hierarquia, cujo controle era exercido pelo homem, em detrimento da mulher e dos filhos.
No Brasil Colônia, marcado pelo trabalho escravo e pela produção rural para a importação, identificamos um modelo de família tradicional, extensa e patriarcal, em que os casamentos baseavam-se em interesses econômicos e à mulher era reservada a castidade, fidelidade e a propagação dos filhos como forma de sua sobrevivência.
A instituição família é encontrada por estudiosas/os e pesquisadoras/os em praticamente todas as sociedades, alterando-se apenas a composição do arranjo familiar. É notória a predominância de o modelo nuclear (pai, mãe e filhas/os) nas sociedades ocidentais, na qual estamos inseridas/os. Este modelo está pautado numa lógica biologicista, cuja finalidade central seria a reprodução/procriação, e necessariamente só seria possível constituir-se família entre pares de sexo opostos (masculino/feminino), onde ambos possuem papéis diferentes no mobílio familiar pautados na divisão sexual do trabalho: onde o masculino possui o status das atividades públicas e de poder (como chefiá-la, principal função do patriarca); e o feminino deve estar condicionado ao espaço doméstico, ao cuidado e à afetividade. Estabelecida as diferenças de funções/papéis por sexo, ou seja, pelo aspecto biológico, instaura-se a hierarquia de gênero e prospectos para desigualdades sociais e violências.
Neste sentido, instituiu-se, então, a família nuclear pro criativa. Os elementos biológicos somados aos valores religiosos (visto que as sociedades ocidentais são marcadas pelas influências da moral judaico-cristã) definiram esta noção de família com uma verdade incontestável e universal.
Contudo, é importante reconhecer que, quando se elege um único modelo para qualquer que seja a situação, deixa-se de reconhecer à pluralidade a diversidade nas e das reações humanas, criando-se, assim, uma hierarquia, cujo topo é a família ideal (nuclear, economicamente estável, asséptica e feliz) e abaixo dele qualquer outro do tipo de arranjo familiar que não corresponda ao modelo universal da nuclear, como as famílias formadas por casais sem filhos; por pares homossexuais; por mulheres em atividade de chefia, entre outras.
É necessário que as famílias sejam ator principal no processo de constituição do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), bem como nas tomadas de decisões do cotidiano escolar. Para que isto aconteça é necessário promover a inter-relação entre família e escola por meio de um modo de organização que priorize a participação. Desta forma, a participação da família na Escola torna-se crucial para o desenvolvimento escolar do educando, pois o objetivo principal da Escola é criar um ambiente familiar, onde a comunidade escolar trabalhe de maneira que todos possam ser capazes de um ouvir o outro, dividindo tarefas, vivenciando e respeitando valores de maneira equilibrada entre os conhecimentos gerados pela família e os gerados pela Instituição Escolar.
CAPITULO I
Sociedade, escola e família
Uma das tarefas da educação nas sociedades tem sido a de mostrar que os interesses individuais só se podem realizar plenamente através dos interesses sociais. Em outras palavras a educação ao socializar o indivíduo, mostra a este que sozinho, não poderá desenvolver o ser humano e sim só desenvolverá potencialidade em contato com outras pessoas, com o meio social. A coexistência no grupo por sua vez, só é possível se o indivíduo aceitar certas regras comuns a todos.
A contribuição da comunidade na escola pode gerar confusão, seja por submetê-la a pressões de grupos em defesas de interesses específicos, ou seja, por torná-la palco de disputas de caráter partidário, clientelista ou ideológico. Uma das habilidades importantes para uma gestão democrática é de administrar conflitos e relacionarem-se com reverência as desigualdades, a maioria de idéias e conceitos pedagógicos, direito de decidir e a tolerância, em cada escola a gestão democrática declara com certeza a colaboração ativa do controle social da educação e ensino.
Algumas vezes as escolas esquecem que os pais e os alunos são sujeitos do processo educativo e que certamente, tem muitas sugestões para a melhoria dos processos vivenciados na escola. Incluir a sociedade e escola é tarefa complicada, pois atrai sensibilidade e valores diferenciados. Compete às equipes gestoras analisar e colocar em práticas estratégicas as pessoas a se envolver e participar na vida do educando/ filho na escola. Família e escola têm uma importância em comum: preparam para a sociedade seus futuros cidadãos. Esse fato tece laços profundos entre as duas instituições, favorecendo a troca de informações e ajuda mútua. A escola que reconhece isso abre suas portas para a comunidade, consegue dar um salto qualitativo em relação às outras. Em certos casos esse salto não se traduz apenas em melhoria das ações pedagógicas, mas às vezes também na própria garantia de sua exigência física. "A educação não é um elemento para a mudança social, e sim pelo contrário, é um elemento fundamental para a conservação e funcionamento do sistema social" (DURKHEIM, 1973:52).
De modo nenhum adianta o colégio labutar com uma sugestão de ensino se a família, em sua casa, fizer o oposto. Os pais devem informar-se mais da vida escolar dos filhos, contribuindo com o desenvolvimento e crescimento dos educandos . Compete às escolas designar ambientes e preceitos para conter os pais nos procedimentos educacional. Família e escola, trabalhando unidos, podem ter efeitos melhores, garantindo resultados surpreendente na educação.
- A Importância da Família na Escola
Nos dias atuais, a família tem entregado para a escola o encargo de ensinar seus filhos e acredita que os mestres contagiem valores morais, regras e conduta, desde seus hábitos higiênicos até boas maneiras. Alegando que trabalham cada vez mais, e não tem tempo para zelar dos filhos. Além disso, esperam que instrua em direção ampla é função da escola.
O âmbito escolar assegura o resultado do procedimento educacional, precisa e muito do desempenho e colaboração da família, que precisa estar cuidadosa a todas as áreas no crescimento do estudante, sendo a escola responsável por abrir espaços para a participação das famílias na tomada de decisões administrativas e pedagógicas o que acaba favorecendo e facilitando a educação dos estudantes.
Por parte da escola o respeito pelos conhecimentos e valores que os tipos de preconceito e favorece a participação dos componentes da instituição familiar em diferentes oportunidades, estimulando o dialogo com os pais possibilitando-lhes, também, obter um ganho enquanto sujeitos interessados em evoluir e aperfeiçoar como seres humanos e cidadãos compromissados com a transformação da realidade. (SANTO, 2008:18).
Portanto, no momento em que escola e família alcançarem uma parceria na maneira como irão favorecer a educação de seus educandos filhos, muitas desordens hoje analisadas em sala de aula, serão aos poucos excedidas. Entretanto, para que isso possa ocorrer é necessário que a família realmente contribua com a vida escolar de seus filhos. Que a família tenha empenho, envolvimento com a escola, provocando assim, na criança/adolescente um sentimento de afeto, fazendo sentir-se protegido e valorizado como ser sentimental.
Partindo desse conceito que a família é o apoio para qualquer ser humano, não fazendo citação aqui somente à família com ligação de sangue, mas também as famílias formadas através de laços afetuosos. Defini-se família como um grupo de pessoas que se unem pelo anseio de estarem juntas, de constituírem algo e de se concluírem.
E é por meio dessas relações que os seres humanos tendem a tornarem-se mais carinhosos e receptivos, eles aprendem a viver o jogo da afetividade de maneira adequada. Mas para que essa adaptação ocorra é preciso que haja citação positivas responsáveis incumbidos de mostrar os limites necessários ao desenvolvimento de uma individualidade com balanceamento emocional e afetivo. Para as crianças e adolescentes, as referências são pessoas, palavras, gestos que irão proporcionar o desenvolvimento da analogia. Por isso, criança e jovens que estabeleçam dependência de harmonia nos seus momentos de família irá se sentir comprometido com a melhoria da qualidade escolar e como o
desenvolvimento de seu filho como ser humano.
Ao relatar sobre família e escola, nos atuais dias, temos que conduzir um grupo de determinantes da nossa realidade visível que, cada vez mais, exige os incrementos de outros olhares, capacidades e criatividades para nos catagolarmos com os demais integrantes da comunidade.
Como indivíduos em constante interação, precisamos focalizar com prudência nossos padrões de costumes e comportamentos para, mais consciência e criticidade, percebermos nossas ações como seres humanos que interagem num mundo a cada dia mais imprevisível, interdependente, desafiante, que não comporta visões unilaterais e preconceituosas, mas aprecia com vinculo visões alternativas, desenvolvimento sistêmico, relações intra e inter pessoais, obrigação de responder pelos seus próprios atos, direitos e valores humanos.
1.2 Famílias Escola e Suas Responsabilidades
Criar os filhos educá-los, prepará-los para atuar com uma carga e abono no conturbado mundo em que hoje vivemos é, uma ocupação tão incontestável e desafiadora tanto quanto prazerosa e gratificante. Analisar que o ser humano aprende a todo o momento, nas mais diversas vibrações que a vida lhe apresenta, a função da família é essencial, pois é ela que define, desde cedo, o quê seus filhos necessitam estudar, quais os estabelecimentos que devem freqüentar e o que é obrigatório saberem para aceitarem as decisões que os favoreçam no futuro.
Recomendar a escola adaptada às esperanças da ascendência e que, ao mesmo tempo, seja da bondade da criança, é uma empresa, cujo sucesso depende, em grande parte, da inteligência e agilidade dos pais ao avaliar diversas decisões. Estar atendo ao projeto educativo e ao perfil disciplinar da instituição auxilia a optar por aquela cujos valores e fundamentos mais se assemelhem aos da família em termos de exigência, posturas, visão de mundo. Conhecer as dependência e possibilidades da escola, seus diferencias, bem como os profissionais que estarão encarregados da educação de seu filho.
Na magnitude a coexistência e o relacionamento familiar são fatores básicos ao desenvolvimento singular, a admissão da criança no mundo coletivo, a mediação entre ela e o mundo, entre ela e o conhecimento, sua acomodação ao ambiente escolar, o relacionamento com os professores e funcionários da escola, a coexistência para o seu incremento igualitário.
Compreender o sujeito como parte de um preceito, ou todo aparelhado, com elementos que interagem entre si, influenciando cada parte e sendo por ela entusiasmado, traz uma claridade à abrangência acerca do desenvolvimento humano, cooperando para a cogitação sobre os argumentos familiar e escolar, que tanto podem ser elementos de continência, inclusão e segurança, como manancial de conflitos, com ênfase nas perdas que se podem apresentar no andamento.
Família e escola são alvos de encosto e sustento ao ser compassivo; é também marcos de identificador entre ambas. Mais positivo e expressivo serão as decorrências na formação do sujeito. A contribuição dos pais na educação formal dos filhos deve ser inabalável e consciente. Vida familiar e vida escolar são simultâneas e complementares. É importante que pais e professores, filhos/alunos compartilhem conhecimentos, alcancem e trabalhem os assuntos envolvidos no seu dia-a-dia sem cair no ajuizamento culpado ou inocente, mas buscando envolver as nuances de cada situação, uma vez que tudo o que se relaciona aos alunos tem a ver, sob algum ângulo, com a escola e vive-versa. "Cabe aos pais e a escola preciosa tarefa de transformar a criança imatura e inexperiente em cidadão madura, participativo, atuante, consciente de seus deveres e direitos, possibilidades e atribuições" (SANTO, 2008:14).
Como as demais instituições, família e escola, passam por modificações que redefinem sua estrutura, significado e desempenho na coletividade. A escola de hoje não é apenas um ambiente onde são ampliados conteúdos e desenvolturas; é, também, o panorama responsável pela concepção política, moral e estética de quem utiliza seus ofícios. É o espaço que recebe todos os caracteres de dificuldades sociais, que são imagem de nossa condição e condução política. Para que se realize um trabalho novo, há necessidade de mudanças significativas, só assim a escola terá sua contribuição na mudança de uma sociedade melhor e com ensino conceituado e de qualidade.
- A Sociedade uma Parceria na Escola
A escola pode ser raciocinada como o meio da passagem entre a família e a sociedade. Neste afetuoso lugar, tanto a família quanto à comunidade lançam visão e cobranças à escola. No que se menciona à família, é indispensável dizer que a historia brasileira nos leva a um resultado que não existe um exemplo de família e sim uma grandeza de modelos familiares, com descrição em comum, mas também guardando singularidades.
É possível dizer que cada família há uma identificação própria, trata-se na verdade, como afirmam vários criadores, de um ajuntamento afetuoso em constante desenvolvimento, estabelecido com a finalidade básica de prover a estabilidade de seus integrantes e protegê-los. Permanecem atualizados dessa maneira, sentimentos pertinentes ao dia-a-dia de qualquer aglomeração como afeição, aborrecimento, ciúme, cobiça, entre outros. Em relação às esperanças da família com relação à escola com seus filhos descubro várias alegorias, familiares como o desejo de que o estabelecimento escolar eduque o filho naquilo que a família não se julga apropriado como, por exemplo, limite e sexualidade; que ele seja preparado para obter êxito profissional e financeiro, via de normas, entrarem em uma boa universidade.
Educação e democracia formam parte de uma totalidade, definem a democracia com palavras liberais, onde os indivíduos deveriam ter chances iguais. Em outras palavras, igualdade de oportunidades dentro de um universo de diferenças individuais. (DEWEY, 1971: 29)
Ainda bem demarcadas às desigualdades entre casa e escola, passou-se a buscar mais o base desta, entendendo-se a potência da ação normalizadora da escola sobre crianças e adolescentes quando respaldadas pela experiência e aceitação da família. A reverência disso reservava-se à escola, os direitos sobre a experiência científica acerca dos espaços disciplinares, como também sobre aqueles que diziam respeito aos artifícios de aprendizagem das crianças e adolescentes, conhecimentos estes confirmados pela biologia, psicologia e noções sociais reservando a escola, desta forma, seu lugar de comando no gerenciamento dos temas pedagógico- educativos.
Hoje vivemos outro tempo, bem mais complicado, diverso e inquietante do que há algumas décadas, a escola enfrenta, além do desafio frente ao domínio do conhecimento, em permanente mudança, também o desafio da relação com seus alunos, sejam eles crianças pequenas ou jovens.
Sem dúvida esse assunto é transcorrido por questões de diferentes espécies, entre as quais os dilemas da atuação curricular a serem propostos na atualidade, os impasses da escolha dos encaminhamentos metodológicos mais apropriados as relações de ensino, os limites e possibilidades da conservação de uma relação professor aluno com qualidade e a família é avaliada peça chave nesse período de anormalidade.
A parte lateral da família e a escola que continua sendo um espaço de desenvolvimento que deve, para tanto repensar a sua obra formadora, preocupando-se em formar seus educadores para que os mesmos ajuntem recursos que os aceitem lidar com os tumultos inerentes ao dia-a-dia escolar.
É, portando, na escola, que se pensa sobre o que pode ser ensinada às crianças sobre o método que pode tornar mais lógica a ação do conjunto docente, que o colégio poderá encontrar saídas legítimas à superação dos enigmas morais e éticos que assolam o seu dia-a-dia.
Nesse sentido, sem abandonar o lugar particular ao ensino formal, é preciso que os espaços designados à formação dos educadores no interior da escola dêem, também, precedência à concentração político-filosófica sobre os sentidos e possibilidades da ação educacional para que se possa, desta façanha recuperar ou formar uma nova opinião.
O educandário não é a exclusiva instância de formação de cidadania. Mas, o acréscimo das pessoas e da sociedade depende cada vez mais da qualidade e da uniformidade de chances educativas. Aperfeiçoar cidadãos na perspectiva aqui apresentada supõe instituições onde se possa resgatar a subjetividade inter-relacionada com a grandeza social do ser humano, em que a produção e diálogo do conhecimento ocorram através de práticas participativas e criadoras.
Trata-se de uma instituição da sociedade na qual a criança atua efetivamente como sujeito particular e social. É um lugar concreto e principal para a formação de significados e para o adestramento da cidadania: na medida em que aprove a aprendizagem de informação critica e criativa, colabora para formar cidadãos que operem na junta entre Estado e a comunidade civil.
CAPITULO II
Um novo caminho para educação com sucesso
O ensino passou por várias transformações, principalmente nas findas duas décadas, que aconteceram tanto nas leis como em sua disposição funcional, nessa acepção os educadores também modificam seu estilo e a forma de trabalhar.
O educador atual e do futuro adquiriu novas probabilidades, com isso esse dever deve ter a percepção de que o educador não se restringe ao próprio bem estar, além da extinguir sentença atrasadas de ensino, pois esse respeitado era como o dono da verdade, possuidor de toda informação que podia informar sobre todo e qualquer argumento caso fosse interrogado.
Um bom aspecto para a educação, o primeiro passo que um educador deve ampliar é o de criar manobras em equipe com a família dos educandos com finalidade de promover e defrontar as situações imprevistas que sobrevêm sucessivamente na escola, mais nomeadamente na sala de aula.
Ter relações com a família de um educando é reconhecer e incluir o próprio aluno, o convívio familiar brota na vida dos alunos de feitio otimista ou negativista, Se uma criança está envolvida todos os dias em um ambiente agressivo com certeza atuarão assim, o adverso acontece com uma criança que vive em um lar de muita tranqüilidade, carinho e educação, pois será assim que se portará na escola.
Estamos conscientes de que o grande desafio e compromisso pedagógico são de tornar realidade para os educandos uma escola prazerosa, democrática e competente, buscando construir a unidade na multiplicidade ao educar alunos distantes entre si, prevendo acesso aos mesmos conhecimentos e valores através da integração das múltiplas linguagens que educam e sintonizam todos com seu tempo, buscando a sua transformação (TORO, 1997: 15).
Com apoio nessa afirmação fica aberto que, se não existir o conhecimento afetuoso dos pais, o método educativo limitado à escola é escasso para uma educação perfeita.
Os pais podem exercer grandes influências no trabalho do educador por causa da grande ligação entre as pessoas da ascendência e os enigmas por ela, derivados que repercute na vida escolar das garotadas, assim o educador irá aceitar a realidade por meio dos pais e responsáveis, resultando numa sociedade de vitória.
Tornou-se forçoso fazer com que a escola seja parte componente do vindouro que por agora se configura, resignificando o seu papel, formando uma relação prazerosa entre a informação e o saber, aumentando a comunicação, o processo eficaz de construção do conhecimento.
2. 1 O Uso das Tecnologias no Processo Ensino Aprendizagem
O universo moderno apresenta alterações que danificam todos os campos da coletividade. Até mesmo a educação. Entendemos que a competência de uma coletividade cujo apoio tecnológico era analógico para uma vida digital. Essa desafiadora situação exige novas competências mentais, capacidades gerais de entendimento e maior capacidade de idealismo, num abreviado espaço de época.
Os indivíduos e as instituições devem adequar às estas novas circunstâncias, passando a rever, metodologias de ensinar e aprender, tantas vezes na escola como no serviço. A sociedade total, que nos é estabelecida, objetiva um agir e cogitar unificados. O conhecimento e a metodologia da transmissão originam invenções cada vez mais aprimoradas e presentes nas nossas vidas. Portar uma escola que vise gerar movimento na educação não poderia furtar-se à inclusão dessas tecnologias. Esta inclusão é Justificável pela sua forte presença no nosso cotidiano, tornando-se necessária a sua utilização pelas modificações significativas que traz ao ambiente escolar. Elas intervêm no nosso aprendizado, processos cognitivos, inquietações e inteligências do mundo, vindo dessa forma a dinamizar o ensino e solicitar a aprendizagem tanto dos alunos como dos educadores.
Numa comunidade em alteração, a internet, ao lado com as tecnologias de telecomunicação, tem contribuído para que o estudante aprenda a freqüentar com a desigualdade, portando, ela se descreve com um potencial para brotar modificações sociais revolucionária na educação e na sociedade.
Se presumirmos na Internet como uma tecnologia que permite o desenvolvimento de um ambiente de aprendizagem baseado na construção de conhecimento, sua presença em situações de aprendizagem oportuniza aos sujeitos - aprendentes ter mais condições para desenvolver sua própria aprendizagem, pois esta tecnologia permite que eles se tornem participantes acionados na busca de informação, definindo, determinando suas necessidades de aprendizagem, descobrindo informações. Formar suas próprias bases de conhecimento e participar de suas descobertas.
Moran, afirma que: modelos de educação tradicional não nos servem mais, porém, a função primordial da escola continua sendo a mesma: o ensino, tendo a questão pedagógica na base de todos os esforços para a melhoria da sua qualidade. Porém, a escola precisa re-significar o seu papel estabelecendo uma relação prazerosa entre o conhecimento e o saber, transformando-se em um lugar de produção e não apenas apropriação de conhecimento e cultura. Deve procurar desenvolver a comunicação, a memória, o pensamento crítico e trabalhar no sentido de levar o educando a resolver situações-problema em todos os níveis: os que aparecem no trabalho escolar, os que pertencem ao gerenciamento de questões diárias e os sociais, os que encontramos na interação com as outras pessoas. E o trabalho com imagem, através do vídeo e do computador pode possibilitar a concretização dessas possibilidades. (MORAN, 2000:39).
Na sociedade pós-moderna, esta inovação social, as transformações estão acorrendo de forma ultra-rápida em todos os departamentos sociais. A freqüência das redes eletrônicas no processo de ensino e aprendizagem, este novo ambiente, nos faz pensar que a escola, forçosamente, está exigindo novos profissionais para a educação. A aparência vem se modificando porque a visão do universo está modificada e os nossos professores estão, hoje, contrariados desgostosos, preocupados, pela não compreensão das novas necessidades sociais e do processo educacional. Ou seja, a sociedade mudou e a escola precisa mudar e os professores precisam saber que ser educadores, nos dias atuais, define características diferentes daquelas de vinte ou trinta anos detrás.
Não podemos refletir, nos dias atuais, que nossos alunos são inferiormente espertos, responsáveis, mais imaturos ou menos organizados do que em outros tempos. O que temos de recomendar é que o padrão do mundo está se distorcendo ligeiramente e que as técnicas têm contribuído para isto. O educador deverá valorizar seu aluno consentir que o mesmo avance em sua marcha do aprender, onde ele edifique e recupere, elabore e reelabore sua experiência de acordo com sua agilidade e seu ritmo e, neste assunto, o uso das redes poderá ampliar e planejar o método de ensino e aprendizagem.
O educador através do uso das redes eletrônicas deve equilibrar os currículos e os métodos metodológicos com os modos de aprendizagem dos alunos, descobrindo um elo entre o processo cognitivo e emocional, bem como ressaltar os modos de vida dos educandos, buscando, especialmente nas considerações de flexibilidade e desigualdade, um caminho direto com o mundo. Isso nos guiará a um destaque maior na produção da experiência e não apenas na comunicação. O educador, usando as redes, poderá gerar e gerenciar uma grande abundância de noções e conhecimento, trabalhando na análise e na produção de novos conhecimentos. "O enfoque do professor estará centrado em ser aberto para aprender a cada momento, e não em ser correto" (BORGES, 1995:38).
Ao educador, competirá a trabalho de instruir seus educandos a tomarem corajosos neste mundo marcado pelas multiplicidades de conhecimentos. O certo ou errado numa época de tantas mudanças, intensas alterações, acaba sendo um assunto de visão de mundo, porém, estar, ser aberto para estudar a cada momento da vida, saber ver, analisar, elaborar perguntas, poder perceber que a sabedoria, cada vez mais, estará dependente a modificações.
Não podemos continuar produzindo uma educação onde as pessoas sejam incapaz de pensar e de construir seu conhecimento. Na nova escola, o conhecimento é produto de uma constante construção, das interações e de enriquecimentos mútuos de alunos e professores. (MORAES, 1997:36).
O educador não caminha à frente do aluno, mas lado a lado com ele, agenciar sua aprendizagem, fazendo intervenções segundo o seu estilo de raciocínio, contestando-o para desestabilizar as certezas inadequadas estimular a buscar informações em diferentes fontes ou quando for obrigatório fornecendo-lhes as informações solicitadas pela situação, ajudando-o a encontrar por si próprio a resposta para sua ação ou dificuldade.
2.2 Escola e Família uma Parceria de Sucesso
Escola e Família têm uma semelhança de ajuda na formação do ser humano. Dessa forma, pesquisa-se evidenciar a seriedade da parceria família x escola, pois se reside numa época em que a conturbação e a desintegração dos valores são os maiores impedimentos para o ser humano, a sociedade fundamenta-se no egocentrismo e o coletivo fica suprimido a uns poucos sobreviventes. As crianças e adolescentes introduzidos nesse contexto sofrem conseqüências de um mundo dominante. E sendo seres sociais por si mesmo, sofrem quando não alcançam desenvolver suas potencialidades. É neste prisma que a consistência Escola e Família se prevalecem para o pleno alargamento educacional.
Nos dias de hoje a escola não pode viver sem a família e a família não pode viver sem a escola, pois, é através da influência dessas tarefas em conjunto, que tem como alvo o alargamento do bem estar e da aprendizagem do educando/filho, os quais colaborarão na formação total do mesmo. "O ambiente escolar deve ser de uma instituição que complemente o ambiente familiar do educando, os quais devem ser agradáveis e geradores princípios muito próximos para o beneficio do filho/aluno" (TIBA, 1996:140).
A criança ao nascer vai depender do espaço onde está inserida, pois é por meio deste lar, que ela vai receber os ensinamentos principais e torná-la apta e habilitada a enfrentar os desafios do mundo adiantado. Deste modo a família continua a ser à base da formação do sujeito de um modo geral. Nunca se pode negar o seu valor de educadora, e, porém a sociedade decreta muito de cada ser, cobra muito a cada dia, mais informações para sobreviver no seu meio em que vive e, desta forma, é, a criança que já tem os seus saberes familiares, buscam ampliar seus conhecimentos através do Estabelecimento Escolar. O que é impossível de se esquecer é que a Escola é formada por todos; pais, educadores, gestores e alunos, onde cada integrante possuiu seus valores e suas autonomias.
Desde a mais branda idade, a criança se desenvolve inteiramente quando estimulada e impulsionada, buscando alternativas de ação, pois a conduta familiar e escolar propicia relações sociais e individuais. Dessa forma, ela terá maior chance de assimilar a realidade, seja através da liquidação de seus próprios combates, das compensações de necessidades aborrecidas ou de novas alternativas de investigações.
A família não é somente o berço da cultura e a base da sociedade futura, mas é também o centro da vida social. A educação bem sucedida da criança na família é que vai servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando for adulto. A família tem sido, e será a influência mais poderosa para o desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas. (GOKHALE, 1980:41).
Educar a cada criança na restrição superior de suas capacidades, adaptarem-lhe um espaço e os meios adaptados para a plena ampliação de sua personalidade. Desconfia a aquisição dos apegos, conhecimentos, habilidades e costumes de trabalho solicitados para que cada ser possa se servir no porvindouro de todas suas potencialidades e continue a estudar ao longo da vida. Em outras palavras, o núcleo da educação geral consiste em desenvolver as competências essenciais disposições pessoais, capacidades básicos, capacidades cognitivas e conhecimentos básicos que modifica a criança progressivamente num adulto capacitado para valer-se por si mesma e atuar de maneira reta em diversos domínios. Sua finalidade última, portando, é dar à criança pré-requisitos de aprender a aprender, dentro de um ambiente adequado para desenvolver sua individualidade adubar os valores que apontarão seu caráter.
2.3 Conceitos e Valores na Educação
Vale dizer que existem escolas que trabalham aparentemente na finalidade de multiplicação dos reconhecimentos e valores ideologias dominantes, outras tem uma posição mais crítica, mas todas assumem posições políticas, pois a escola dos conteúdos a serem ensinados, o estilo e o método deste ensino, suas regras, seu jeito de avaliar, de receber a família etc., traduzem os objetivos das criações, deixando claras as opções e diligencias de seus interesses mais especiais.
Seguindo um levantamento da narrativa da participação da família na educação, vimos que os interesses das famílias foram aceitos mais intensamente na escola brasileira, a partir dos anos de 60 e 70, através do movimento de renovação Pedagógica, que abriu um grande espaço para a entrada de um olhar mais psicológico no setor escolar, ampliando a atenção com cada criança, suas escolhas e anseios, seu tempo de aprender entre tantas vezes.
Enfrentamos, porém, conflitos decorrentes da situação vivida, pois passamos de um valor centrado no conteúdo e no educador, para um valor centrado na criança e em seu processo de estudar. A provocação das escolas hoje é sair dos extremos, catar, apreciar tanto a informação, como a concepção, tanto no professor como no aluno, tanto o processo como as experiências aglomeradas, resgatando a importância do grupo nas edificações de apreciação e apegos.
A entrada na escola significa para o adolescente uma fresta para a coexistência e para a coletividade. O tempo que vai dos três anos a primeira juventude é um tempo principal na vida do ser humano. Cada comunidade, cada cultura, cada estrutura social, política ou econômica, gera um tipo de escola e mantém um determinado conceito de ensinamento.
A escola pode significar abertura à curiosidade pelo mundo exterior, abertura à imaginação e à criatividade, mas também pode limitar-se a um espaço físico onde se aprisiona o aluno obrigando-o a acumular conhecimentos, pode ser fonte de alegria ou caminho para pesadelos, pode ser um paraíso de felicidade ou um inferno de sofrimentos. O educador, definitivamente, tem de instruir a viver; tem de preparar para a vida. Para fazer o trabalho educativo transmissor de valores vivenciados no método educativo, necessita entrarem em uma escola de cabeceira, que lhe autorize ampliar a competência dos educandos, encontrarem as suas potencialidades, ajudá-los a aceitar suas limitações e a ultrapassar os problemas.
Os educadores e mestres de hoje muitas vezes têm medo de impor valores. No entanto, os valores morais não são opiniões pessoais, essa é a lição que os educadores podem fornecer aos alunos, junto com o acordo da importância das decisões pessoais no campo da vida pública ou privada. Os preços são entendidos como realidade significativa, ou como aquilo que permite dar definição à experiência humana, tem influência na educação porque dão a possibilidade de que a filantropia desenvolva em perfeição.
Os valores têm, também, uma extensão intersubjetiva, ou seja, comunitária. Definitivamente, não são como os gostos ou emoções pessoais, que variam de pessoa para pessoa, mas possuem uma habilidade de coerência, de unir perspicácias e vontades; de ser, portando, manancial de visão do costume.
É o modo de agir do professor na sala de aula, mais do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos. O modo de agir do professor em sala de aula fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade. (ABREU & MASETTO, 1990:115).
O educador e o educando estão sujeito basicamente, do ambiente formado pelo educador, da afinidade empática com seus educandos, de sua competência de ouvir, pensar e debater no nível de entendimento dos alunos e da criação das pontes entre a sua experiência e a deles. Recomenda, também, que o professor, educador da era industrial com raras advertências, buscou educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo das crianças e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e consciente de seus encargos sociais.
CAPITULO lll
Os desafios de ensinar e educar com qualidade
Existe uma ansiedade com ensino de qualidade mais do que com educação de qualidade. Ensino e educação são reconhecimentos diferentes. No ensinamento organiza-se uma série de atividades didáticas para ajudar os educandos a abranger as áreas do conhecimento. No ensino o ponto para onde convergem, além de instruir, é ajudar a agregar ensino e vida, informação e ética, meditação e ação, a ter uma visão do contexto. Aperfeiçoar é ajudar a unificar todos os comprimentos da vida, a descobrir nossa abertura intelectiva, emocional, profissional, que nos realize e que coopere para transformar a sociedade que possuímos.
Ensinar é contribuir para que educadores e educandos nas escolas se organizem e modifiquem suas vidas em procedimentos estáveis de aprendizagem. É amparar os educando na construção da sua identificação, de seu andamento particular e profissional do seu projeto de vida, no desenvolvimento das agilidades de abrangência, sentimento e transmissão que lhes permitam encontrar seus ambientes pessoais, sociais e profissionais e tornarem-se cidadãos realizados e bem-sucedidos.
Aperfeiçoamos de verdade quando aprendemos com cada coisa, pessoa ou idéia que vemos, ouvimos, sentimos, tocamos, experienciamos, lemos, compartilhamos e sonhamos; quando aprendemos em todos os espaços em que vivemos - na família, na escola, no trabalho, no lazer etc. Educamos aprendendo a integrar em novas sínteses o real e o imaginário; o presente e o passado olhando para o futuro; ciência, arte e técnica; razão e sentimento. Instruir / aperfeiçoar é participar de um processo, em parte, previsível - o que esperamos de cada criança no fim de cada etapa - e, em parte, aleatório, imprevisível. A educação fundamental é feita pela vida, pela reelaboração mental-emocional das experiências pessoais, pela forma de viver, pelas atitudes básicas diante da vida e de nós também.
O cálculo do ensino mostra-nos se aprendemos alguns conteúdos e habilidades. Os resultados da educação aparecem em longo prazo. Quanto mais avançamos em idade, mais claramente mostramos até onde aprendemos de verdade, se evoluímos realmente, em que tipo de pessoas nos transformamos?
Doutrinar é um artifício social (inserido em cada cultura, com suas normas, tradições e leis), mas também é um processo intensamente pessoal: cada um de nós desenvolve um estilo, seu caminho, dentro do que está previsto para a maioria. A sociedade ensina. As criações aprendem e ensinam. Os mentores aprendem e ensinam. Sua personalidade e sua competência ajudam mais ou menos. Ensinar depende ainda de o aluno querer aprender e estar apto a aprender em determinado nível (depende da maturidade, da motivação e da capacidade assumidas).
Diz-se muito do ensino de qualidade. Muitas escolas e universidades são colocadas na base, como modelos de qualidade. Na verdade, em geral, não temos ensino de qualidade. Apresentamos alguns cursos, faculdades universidades com áreas de relativa nobreza. Mas o conjunto das criações de ensino está muito distante do conceito de qualidade.
A instrução de classe envolve varias preparos: uma organização inovadora, aberta, dinâmica, com um projeto pedagógico coerente, aberto, participativo; com infra-estrutura adequada, atualizada, confortável; tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas. Algum preparo que agrupe educador bem preparado intelectual, emocional, comunicacional e eticamente; bem remunerados, motivados e com boas condições profissionais, e onde haja situações favoráveis a uma relação ativa com os alunos que promova conhecê-los, acompanhá-los, orientá-los.
A Escola é lugar de compartilhamento de valores e de aprender conhecimentos, desenvolver capacidades intelectuais, sociais, afetivos, éticos, estéticos. Mas é também lugar de formação de competências para a participação na vida social, econômica e cultural. (LIBÃ,NEO, 2004:32).
Nossa provocação maior é andar para um estudo e uma formação refinada, que integre todas as dimensões do ser afetuoso. Para isso, precisamos de pessoas que façam essa integração, em si mesmas no que dizer respeito dos aspectos sensorial, intelectual, emocional, ético e tecnológico, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social, que anunciem nas suas palavras e ações que estão sempre evoluindo o mundanismo.
3.1 Educações com Direito
A partir do Temperamento Federal de 1988, o ensino passa ser um direito da criança assegurado legitimamente. Até os seis anos de vida, a presença às creches e pré-escolar é uma alternativa dos pais, pertencente ao Estado o dever de abonar vagas nestes lugares. No Ensino básico por volta dos sete anos de idade, a educação torna-se necessária.
Por isso a Educação é prioridade, obriga aos pais a se atualizarem, lendo
tudo o que possa torná-los educadores mais competentes (...) para atualizar os princípios e práticas educativas hoje para a formação das diferentes personalidades de seus filhos, alunos, jovens em geral. (TIBA, 2008:10).
O Estado não pode abandonar de atender a ação por ambiente de toda
a comunidade infantil que nele ingressa e nem os pais podem deixar os filhos sem conviver a escola, estando ambos os sujeitos à punição legitimo.
Isto constitui o reconhecimento da criança e do adolescente como cidadãos que devem ter os seus direitos garantidos, não só pela família, como também pela sociedade e pelo Estado. Apontar regulamentar esses benefícios fundamentais é criado, de lado a lado da Lei nº 8.069, de 13 de junho de 1.990.
O Estatuto da Criança e do adolescente ECA que parte do pressuposto de que a criança e o adolescente são pessoas, independentes de sua condição igualitária, concepção. Que o desiguala basicamente das legislações precedentes voltadas somente para o atendimento à infância pobre, daqueles analisados em estado de risco (Instruções de Menores de (1927) ou em situação irregular (Código de Menores de 1979).
A Composição de 1988 ainda traz uma importante inovação: o direito da criança de 0 a 6 anos de vida à educação em educandários e pré-escolas. O artigo constitucional nº 208, ressalta que o dever do Estado com a educação será concretizado mediante abonação, TV acolhimento em educandário e pré- escola às crianças de zero a seis anos de vida.
A definição legal direciona para a superação de o caráter auxiliar, até aqui dominante, e passa a impor uma atuação constante do sistema educativo nas suas diferentes veemências: federal, estadual e municipal. Este direito vem citado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Para Lei a caracterização entre creches e pré- escola torna-se apenas a faixa etária da criança, e a avaliação da criança nesses ambientes não tem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Básico.
No nosso país, a permissão em ampla escala ao ensino se intensificou nos anos 1990, com a introdução de mais de 90% das crianças em tempo escolar no sistema. Para as ascendências antes brotadas do direito à Educação, o fato de ter vagas, merenda e uniforme, atuou uma grande conquista. Muitos pais vêem a escola como um auxilio e não um direito e confundem qualidade com a probabilidade de uso da infra-estrutura e dos aparelhamentos comuns.
A escola foi nascida para ajudar à sociedade. Por isso, ela tem a compromisso de apresentar contas das suas tarefas, explicar o que faz e como conduz a aprendizagem das crianças e criar mecanismos para que a família siga a vida escolar dos filhos. Os professores precisam deixar de lado o medo de perder a comando e aprender a trabalhar de maneira colaborativa.
3.2 A Contribuição do Professor na Aprendizagem
A classe de aula é um lugar de aprendizagem por parte de todos que dela interagem, direta ou disfarçadamente. É um lugar onde se desenvolve a maior parte dos trabalhos docentes e discentes. É onde a ação do educador se manifesta de maneira certa, em seus aspectos objetivos e subjetivos, onde se especificam as compreensões de educação, de ensino e aprendizagem.
Distinguida como uma interferência construída e na influência mútua do aluno, a ação do professor é uma veemência mundialmente planejada e organizada por ele. O desempenho do professor quanto ao crescimento e acompanhamento do processo é fundamental, seja anotando o andamento do processo, marcando os obstáculos e progressos, estratégias e conceitos empregados, bem como provocador de situações problemas,fomentador de interação e socialização dos passos empreendidos pelos alunos. O educador, definitivamente, tem que instruí-los a viver; tem que prepará-los para a vida.
Para conseguirem a tarefa educativa transmissora de valores vivenciados no processo educativo, precisam estar em uma escola de cabeceira, que lhe permitam desenvolverem as capacidades dos estudantes, descobrirem seus potenciais, ajudá-los a aceitar suas limitações a superar suas dificuldades.
O docente como facilitador da aprendizagem, escancarado aos novos conhecimentos, procura entender, numa reação empática, também as emoções e as dificuldade de seus alunos e tenta levá-los à auto-realização. O encargo da aprendizagem fica mais conectado ao aluno, àquilo que é mais significativo para ele, e deve ser promovida pelo educador. Sendo assim, o processo de ensino deve estar sujeito da capacidade individual de cada professor, de seu acolhimento, abrangência e do relacionamento com seus educandos.
O aluno não é uma pessoa que granjeia a informação passivamente, ele deverá experimentar racionalmente atividades de classificação, seriação e atividades hipotéticas. Assim, o professor sempre oferecerá ao aluno situações problemas que tragam a eles a necessidade de investigar, refletir, racionalizar a questão e construir uma resposta satisfatória.
A relação entre o mestre e o aprendiz é horizontal e professor e aluno aprendem juntos em atividades diárias. Neste processo, o professor deverá estar engajado em um trabalho transformador procurando levar a aluno à consciência, desmistificando a ideologia dominante, valorizando a linguagem e a cultura. (MIZUKAMI, 1994:46).
Instruir não é só falar, mas se comunicar com autoridade. É falar de
alguma coisa que conhecemos intelectualmente e vivencialmente e que, pela influência mútua autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que há. Instruiremos melhor se conservarmos uma ação inquieta, simples e acreditada para com a vida, com os outros e conosco, tentando sempre estudar, expressar e praticar o que sentimos até onde nos for possível em cada instante. Isso nos dará muita autoridade, uma das condições fundamentais para que o ensino suceda. Se causarmos credibilidade, poderemos ensinar de jeito mais fácil e amplo.
A confiabilidade depende de permanecer mantendo a atitude honesta e autêntica de investigação e de conversação, alguma coisa não muito fácil numa sociedade ansiosa por novidades e onde há maneiras de conversação dominadas pelo marketing, mais do que pela autenticidade. Educadores entusiasmados atraem, contagiam, incitam, tornam-se próximos da maior parte dos alunos. Mesmo que não acordemos com todas as suas idéias, respeitamo-los.
As primeiras reações que o bom professor/educador desperta no aluno são confiança, credibilidade, admiração e entusiasmo. Isso facilita extraordinariamente o processo de ensino-aprendizagem. É formidável sermos professores/educadores com um amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional que promova todo o processo de organização da aprendizagem. Pessoas abertas, afetuosas, humanas, que estimem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a censura, a ajuda que a crítica, capazes de colocar formas populares de pesquisa e de comunicação, que aumentem formas de comunicação verdadeiras, abertas e confiantes.
A formação do aluno requer um conjunto de ações que apenas um docente
não pode realizar; portando o processo de ensino – aprendizagem não se alimenta exclusivamente da contribuição individualizada de cada conteúdo ou professor isoladamente; pelo contrário, além dessas contribuições individuais, há aquelas provenientes do trabalho conjunto de todos os docentes e destes com os demais profissionais da educação lotados na escola (FALCÃO, 1994:46)
Ter professores e pais com uma madureza mental,comunicacional e
ético, que promova todo o processo de organizar a aprendizagem. Pessoas abertas, afetuosos, humanas, que apreciem mais a busca que o resultado pronto, o incentivo que a repreensão, o apoio que a critica, capazes de colocar formas populares de exame e de comunicação.
3.3 A Educação Ultrapassa o Ambiente Escolar
Ensino é algo tão abrangente quanto às relações humanas, partindo dessa afirmação já averiguamos que educação excede o espaço escolar, pois ela ocorre em casa, na rua, na igreja ou na escola Além disso, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela. Por que não esquivamos, e por que todos nós temos pedaços de vida envolvidos nela? Por isso que se devem estar todos os momentos realizando atos de aprendizagem e de ensino; pela educação desenvolvemos nossa capacidade e potencialidades para o saber e para fazê-lo. Em tudo isso se manifesta uma de suas características que é o artifício. Educação não é um ponto de chegada, mas um processo. Nesse processo está presente a dinamicidade das ações e relações entre as pessoas e grupos o que faz desse processo um mecanismo que pode produzir transformações sociais, mas que, em geral, esforça e mantém a sociedade estratificada. "Pode-se dizer, que em todas as dimensões da vida existem processos educacionais", Luckesi (2001: l4).
A afirmação do autor insinua dizer que o processo educacional exige que observemos para as ações humanas, as quais se explicam na relação com sua finalidade. As ações humanas se caracterizam por serem aparelhos para a manutenção ou transformação social. Isso provoca dizer que a educação é um dos membros que auxiliam a fazer e lapidar a sociedade.
Para a comunidade ser do jeito que é - ou que está - sobrevieram ações e métodos educativos: a sociedade se aperfeiçoou para isso. A educação participa do método de produção de confianças e idéias, de alcunhas e especialidades que envolvem as trocas de comparação, bens e poderes que, em conjunto, constroem tipos de comunidades.
Partindo disso temos vontade de dizer que estagnação é indeferimento da educação. No entanto a sociedade humana, apesar de se diferenciar pela presença da evolução, concretamente é contrária às novidades. Por mais que se favoreça com a evolução, com o progresso, com o aumento, sempre que se defronta com circunstâncias que suplicam a desinstalação para instalação de novidades o ser humano, cria teimosias. O moderno aborrece, e, sendo assim, o processo educacional é um processo incômodo embora visto como necessário.
O método educacional, além disso, pode ser caracterizado pela formalidade e pela informalidade. De maneira informal o processo educacional sobrevém no cotidiano das pessoas e nas relações humanas; essa ação do dia a dia e informal referem-se à troca de experiência e à conservação de valores da sociedade ou de um grupo dentro da comunidade. O ensino informal pode ser identificado como aqueles processo e ações que ocorrem no cotidiano e nas inter-relações das pessoas e abundância; é prenhe do sistema de idéias ou dos valores do senso comum; dos valores preservados pela sociedade em que se insere. As relações cotidianas ocorrem de maneira informal e nelas se manifestam ações educacionais, muitas vezes não intencionadas, mas intencionadas, mas sempre impregnadas dos apegos. Por sua vez o artifício cerimonial ou a educação formal, que recebe essa caracterização exatamente por ser algo planejado, ocorre, principalmente, a partir de dentro da instituição escolar. O colégio acaba sendo um lugar distinto para esse processo, especialmente porque na escola não há lugar para a informalidade. Nesse espaço o processo é planejado justamente para proceder aos interesses e os valores da sociedade em que está colocada. A educação formal, escolar, pensa sempre a sociedade influente e, por esse motivo a escola é uma instituição reprodutora, pois representa a classe que a prepara e mantém.
Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. "Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação. (BRANDÃO, 1985:7).
Alguma vez que a instituição escolar é um lugar em que acontece o processo formal de educação, podemos articular que esse lugar e método formal escolar demonstram e cria divisão social. Divide-se a sociedade entre os que analisaram e os que não estudaram; entre os que conseguiram promoção sócio-econômica, a partir do processo educacional e os que não alcançaram aperfeiçoamentos significativos em sua qualidade de vida, nem penetram no processo escolar.
Conclusão
Constata-se que é trabalho principal tanto dos pais, como também da escola é o trabalho de modificar a criança imatura e ingênua em cidadão amadurecido e participativo, influente, consciencioso de seus deveres e direitos, com probabilidades e pertinências. E que este ser em desenvolvimento seja em tempo futuro um homem consciente, crítico e autônomo expandindo valores éticos, espírito arrojado capaz de interatuar no meio em que habita.
Nessa esperança, família e escola devem lucrar, ao máximo, as probabilidades de aperto de afinidades, porque as acomodações entre ambos e a união de coragem para a instrução dos pequenos e adolescentes devem redundar, sem dúvida nenhuma, em ambiente de aprendizagem e de desenvolvimento dos homens.
Desse jeito, sugere-se que a escola sinta-se provocada a repensar a prática pedagógica, analisando que os estudantes são crianças/adolescentes que descrevem características singulares e que se faz necessário manter um trabalho em sociedade com as famílias, pois, se a escola deseja ter uma visão total dos conhecimentos vividos pelos alunos, buscando desenvolver o prazer pelo conhecimento, é indispensável reconhecer que deve exercer o bem-estar, conglomerando os diversos calibres do ser afetuoso.
Salvo conduto que se criança/adolescentes e sua família sabem em que escola quer chegar, se estão abafados no dia-a-dia de que são os básicos favorecido, poderão participar com mais aquisição e autonomia na busca do sucesso nessa expedição que é o aprender, e, principalmente, na formação de um ser humano que desenvolva suas potencialidades físicas, materiais e funcionais, de lado a lado dos trabalhos criativos, envolvendo também o meio social no qual vivem, seguindo a modernidade e desenvolvimento do planeta.
Ao promover a idéia de conhecimento social das famílias nas escolas enquanto o aprendizado de cidadania considera-se a família e o ambiente por dignidade de sobrevivência e assistência absoluta a todos os seus componentes, independente das arrumações familiares. A atuação do seu papel é categórica na educação cerimonial e informal e nesse lugar que são absorvidos os valores éticos e humanitários e nessa relação se aprofundam os laços de dependência recíproca e se constrói as marcas entre as famílias.
Essas ligações devem ser ampliadas para o educandário no sentido de que juntas possam colaborar na formação das/os aluna/os numa perspectiva de abrangência e socialização do saber de forma coletiva que possa em tempo futuro garantir a concretização /contentamento dos dependentes numa sociedade banqueirista e cada vez mais competidora.
Assim sendo, é importante examinar a maneira pela qual a família vem sendo planeada e vista pela sociedade e pelo o educandário, no que tange a participação nas decisões educacionais e redefinição de atribuições. Ao incluir a família nesses processos decisivos, a educandário estimula a participação ativa e contribuição ativa e contribuição dos pais/mães no aprendizado dos/as filhos/as e promove com a escola a reconstrução da comunidade.
O educandário deve oferecer condições para que aluno faça escolhas proveitosas, esquematizando e desenvolvendo atividades que colaborem para que ele se torne uma pessoa responsável e empenhada com o seu bem estar e com o bem comum de todos. Precisa haver um balanceamento entre formação e informação. Nesta aparência, a família deve ser incentivada a acompanhar na vida escolar dos filhos. Quando a família for solicitada, deve participar das atividades propostas pela escola. Porque o acompanhamento pode ser feito através da publicação periódica, de diálogos constantes com os filhos e os seus colegas, de informações em reuniões, visitas e exposições sugestões pela escola, e quando for necessário, através de diálogos com educadores e coordenadores.
É necessário ter conversa, com base na concretização permanente sobre as práticas educativas, deve fazer parte do dia-a-dia de uma escola, os limites de atuação e obrigação, tanto da escola como da família, devem ser assuntos sempre juntos nas discussões, com a finalidade de explicar as áreas de ação e potencializar a parceria entre família e escola nos talentos dos nossos educandos.
Mediante isto fica evidente que o conhecimento ativo da genealogia no processo de criação da criança, propicia a ampliação total da mesma, facilitando-lhe o conhecimento e a entendimento dos métodos de ensino aplicados no cotidiano. O educandário é um extraordinário espaço de coexistência sentimental, lugar de socialização, de encontros e descobertas ao lado com as famílias.
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