O Estágio supervisionado

RESUMO

 O estágio supervisionado tem como objectivo de preparar o académico a conhecer e compreender a realidade social inserido no processo de ensino e a aprendizagem, constituindo conhecimentos e experiencias colectivamente que solidifiquem a qualidade de sua formação, mediante o enfrentamento das situações presente na acção profissional, identificando as relações e força, os sujeitos das condições da realidade social.



INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado e a sua importância na formação dos assistentes socias
O estágio supervisionado é concebido como um campo de treinamento um espaço de aprendizagem do fazer concreto do serviço social, onde um leque de situações, de actividades de aprendizagem profissional se manifesta para o estagio tendo em conta a sua formação. Elocus onde a identidade profissional é gerada, construída e referida esta voltada para o desenvolvimento de uma acção vivenciada, reflexiva e critica.
Segundo o autor (Guerra e Braga 2009, pag535) define o estágio como um campo de treinamento, que no caso do supervisionado, é o treinador e trenando estão junto construindo respostas as demandas, este processo de construção em conjunto é denominado de supervisão. Desta forma há dois protagonistas nesse processo, um é o supervisor, que é o profissional de serviço social. O outro protagonista no processo de estagio, que é académico de serviço social ou seja aquele estudante regularmente matriculado em uma instituição de ensino superior.
O estagio supervisionado no curso de serviço social apresenta como uma das suas premissas que oportuniza ao estudante o estabelecimento de relações entre os conhecimentos teórico- metodológicos e o trabalho profissional, a capacitação técnico operativa e o desenvolvimento de competências necessário ao exercício da profissão, bem como o compromisso de acção profissional. Com as classes trabalhadoras, neste contexto politico, económico, cultural sob hegemonia do capital. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL, 2010, pag:14)
Logo o estagio supervisionado também esta ligada a formação de competência profissional no sentido de dar capacitação, formar e instrumentalizar de maneira de maneira eficiente e eficaz e efectiva no académico efectiva o académico para o seu futuro exercício profissional. O estágio também é um campo fértil para produzir e propor pesquisa sobre o objecto de intervenção social de intervenção do serviço social na instituição, as quais podem culminar na elaboração de relatório de pesquisa, proposta de intervenção, bem como subsidiar a elaboração do trabalho de conclusão de curso. Contudo não há dúvidas de que o estágio supervisionado é integrante da profissão de serviço social.



FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O estagio supervisionado é grande desafio para estudantes e profissionais de serviço social para os estudante desde a conquista de um espaço para exercer que exige entre outros factores a disponibilidade de profissionais para ensino ate a sua colação como futuro profissional, que se manifesta no cotidiano do exercício de seu estagio perpassando pelos conflitos institucionais e de supervisão. O estágio em serviço é a parte integrante da formação profissional desde as primeiras escolas de serviço social no Brasil, por desempenhar um papel decisivo no processo de ensino aprendizagem e por configurar situação afectiva de treinamento profissional (BURIOLLA,2001)
A assim podemos dizer que o estagio supervisionado é uma exigência na formação académica, porque ele promove a elucidação da teoria se a concretização da relação teórica e prática. Segundo PNE o estágio supervisionado no curso de serviço social apresenta como uma de suas premissas oportunista ao estudante o estabelecimento de relações mediatas entre os conhecimentos teórico, metodológicos e o trabalho profissional, a capacitação técnica operativa e o desenvolvimento de competências necessárias ao exercício da profissão, bem como o reconhecimento do compromisso da acção profissional com as classes trabalhadoras, neste contexto político económico e cultural sob hegemonia do capital (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL, 2010. pag:14) neste contexto é possível compreender o porque dele set obrigatório e tão necessária e indiscutível a sua existência na formação profissional. E nele que o estagiário vai aprender, apreender e exercitar a prática profissional, construir a sua identidade profissional e captar as demandas e os recursos intrínsecos nos fenómenos sociais. O estágio também é um campo fértil para produzir e propor pesquisas sobre o objecto de intervenção do serviço social na instituição, as quais podem culminar na elaboração de relatórios de pesquisa proposta de intervenção, bem como subsidiar a elaboração do trabalho de conclusão de curso. No campo de estagio o estudante ganha espaço para reflectir sobre a sua acção de forma controlada e reflectida juntamente ao profissional supervisor académico e o do campo favorecendo construção da maturidade do então académico para sua actuação futura como profissional ou ainda porque ele e concedido como uma especialização concreta onde o aluno tem o ensaio para realizar a sua experiencia pratica, reflectir sobre ele a luz de uma teoria pertinente (MARQUES apud BURIOLA, 2001, pag:26).

O PRIMEIRO ENCONTRO COM A PRÁTICA PROFISSIONAL

No primeiro momento, o estagiário vivencia um período de observação, que lhe permite conhecer a instituição e a relações de poder de poder nela existente, bem como os seus actores institucionais. Este conhecimento fundamentara a construção de uma análise institucionais, que visa elucidar as relações reais e não somente jurídicas ou puramente subjectivas, revelando o “saber” institucional. Ou seja, por meio de análise institucional. O momento de inserção no campo de estágio e da grande e de grande ansiedade para o académico de serviço social pós ele configura um dos ápices da formação, que reflecte aproximação concreta do futuro profissional com o seu objecto de trabalho em meio às suas multiplicidades de manifestações.
 Existe duas dimensões de supervisão: uma direitamente ligada ao estágio que é assumido pelo assistente social do campo socio-ocupacional denominada supervisor de campo, aquém segundo a política nacional de estágio (PNE) este supervisor também é um representante institucional e, portanto, esta subordinada ao processo decisivo e trás consigo um pouco da cultura da instituição. Ele utiliza a manipulação de pequenos recursos para instituir um trabalho que responde as necessidades tanto da população usuária quanto a instituição, e com isso estabelecer uma relação pessoal e profissional com os autores institucionais, agregando o poder para ampliar as suas forças frente aos desafios postos para ele como profissional no cotidiano do trabalho (FALEIROS, 2011).
A outra dimensão de supervisão esta direitamente ligado a formação académica (UFA) que é assumida pelo assistente social docente denominado supervisor académico, aquém segundo a PNE compete o papel de orientar os estagiário e avaliar o seu aprendizado em constante dialogo com o supervisor de campo, visando a qualificação do estudante durante o processo de formação e aprendizado das dimensões teórico, metodológico, ético, politico e técnico operativas da profissão, em conformidade com o plano de estagio (Ibid, pag:19).

A FUNCIONALIDADE DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A funcionalidade do estágio supervisionado é de propor a responder os questionamentos feitos pelos estagiários em relação ao estágio supervisionado. O estagiário de serviço social deve chegar ao campo de estágio sem venda nos olhos e certo da relação teórica e prática, até porque é essa relação que possibilita, exigir e manter a existência de estágio na formação académica.

TIPOS DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADO

Existem duas modalidades de estado supervisionado: o curricular obrigatório e o curricular não obrigatório, que abarcam um processo didáctico pedagógico que se consubstancia pela indissociabilidade entre o estágio e supervisão académica e profissional (DIRETRIZES 1997 pag:62).
O primeiro está vinculado a perspectiva ética, político e legal da profissão. Pressupõe uma supervisão direita acompanhada e sistematizada pela UFA, por meio de instrumentos como termo de compromisso e plano básico de estágio, que representa oficialmente a vinculação do campo de estágio com a instituição de ensino e a relação de compromisso UFA com o campo de estágio a qual deve comunicar aos CRESS a vinculação de determinado campo socio-ocupacional como seu campo de estágio (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUESA EM SERVIÇO SOCIAL,2010, pag:14).
Segundo a PNE (ibid, pag:31, 32) essa modalidade de estágio exige:
a)- Inserção de atinentes ao exercício da profissão;
b)- Garantia de supervisão académica e de campo;
c)- Exigência do relatório semestrais;
d)- Documento comprobatório da carga da carga horaria cumprida no campo de estágio;
e)- Pré-requisitos ou co requisitos de disciplinas que abordam conteúdos relacionados a ética profissional e fundamentos histórico- teóricos- metodológicos do serviço social para a inserção nesta actividade;
f)- q
g)- ser necessariamente ofertado como disciplina.
O segundo não é conhecido como estágio para formação, mais sim como actividade complementar opcional, assumida pela UFA em seus projectos pedagógico.
Segundo a PNE (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESNSINO E PESQUISA DE SERVIÇO SOCIAL, 2010, pag:32), essa modalidade de estágio exige:
a)- Inserção de atinentes ao exercício da profissão;
b)- Garantia de supervisão académica e de campo;
c)- Exigência do relatório semestrais;
d)- Documento comprobatório da carga da carga horaria cumprida no campo de estágio;
e)- Pré-requisitos ou co requisitos de disciplinas que abordam conteúdos relacionados a ética profissional e fundamentos histórico- teóricos- metodológicos do serviço social para a inserção nesta actividade;
f)- A carga horaria não obrigatória não será integralizada como parte das exigências do estágio obrigatório; O docente responsável pela supervisão deste estágio deve acompanhar o estagiário por meio de encontro com os estudantes, avaliação das condições éticas e técnicas do campo de estágios e da vinculação das actividades discentes previstas no termo do compromisso de estágio ao exercício da profissão de serviço social; Acompanhamento do instrumento comprobatório da frequência no campo; orientação e avaliação de relatório elaborado pelos estagiários.



CONSIDERAÇÕES FINAS

O estágio supervisionado é um instrumento de capacitação de estudantes de serviço social e aprimoramento e a qualificação de assistentes socias portanto compreende as nuances e interfaces do processo de estagio e propõe o estagiário ao seu primeiro encontro com apráctica profissional, para o supervisor o detalhamento de funções, atribuições e importância de estágio. O estágio supervisionado implica tanto para o profissional e para o académico construção e a ampliação de análise dialéctico da realidade concreta que visualizam, permitindo o académico transformar o que aprendeu em postura, produtos, serviço e informações. Possibilitando a qualificação dos atendimentos nas instituições, o justo acesso á garantia dos direitos sociais e humanos.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

SOARES, M. C. Maurício, COSTA, F. Newvone: O serviço social na teoria e na prática: Os desafios contemporêneos. 2ª Edição. 2014.



ÍNDICE