O desenvolvimento do tráfico de escravo em África
INTRODUÇÃO
No presente trabalho com o tema o
desenvolvimento do tráfico de escravo e a resistência africana abordaremos
sobre as formas do tráfico de escravo principalmente em África desde os
princípios ates aos dias de independência. África é um continente um tanto quanto
pobre devido a varias razões históricas como as que serão mencionadas no
decorrer deste trabalho, referimo-nos exactamente a ocupação colonial. África
foi por muitos anos dominada pelas colónias não conseguindo desta forma criar
as suas próprias bases de desenvolvimento, mais vários esforços foram envidados
até que em 1960, o tão conseguido ano foi conhecido como ano Africano, esta foi
a década em que a maiorias dos povos africanos ficaram independentes, mas
depois de várias batalhas travadas. O tráfico de escravos era uma das formas de
comércio, altamente lucrativa, já exercida pelos mercadores europeus.
O DESENVOLVIMENTO DO TRÁFICO DE ESCRAVO EM ÁFRICA
Durante os primeiros quatro séculos - do
século 15 a metade do 19 - de contacto dos navegantes europeus com o Continente
Negro, a África foi vista apenas como uma grande reserva de mão-de-obra
escrava, a “madeira de ébano” a ser extraída e exportada pelos comerciantes.
Traficantes de quase todas as nacionalidades montaram feitorias nas costas da
África. As simples incursões piratas que visavam inicialmente atacar de
surpresa do litoral e apresar o maior número possível de gente, foi dando lugar
a um processo mais elaborado. Os indivíduos eram capturados em incursões noutros
territórios, nas guerras ou vendidos pela aristocracia tribal. Os seres
humanos, incluindo crianças, eram negociados nos mercados como animais ou
qualquer outra mercadoria. Em alguns centros de comércio havia mercados
especiais de escravos.
Portugal conheceu o regime de escravidão
através das relações de comércio com mercadores árabes e a transformação dos
mouros vencidos na guerra em cativos ou servos. Era comum a troca de
prisioneiros mouros por escravos de pele escura, em proporção favorável em
quantidade aos portugueses. O apoio da Igreja garantia a exploração tranquila
de mão-de-obra escrava em projectos de produção agrícola para exportação, como
meio de compensar as despesas com as navegações. Por volta do ano de 1460,
começa a era do tráfico de escravos organizado através de acordos directos com
os régulos da África Negra, a nível de Estado para Estado. O tráfico de
escravos africanos adquiria um carácter de aquisição de força de trabalho em
massa para fins de produção e de comercialização através dum novo entreposto
africano de compra de escravos e ouro, a Fortaleza de S. Jorge da Mina. O
tráfico de escravos africanos, já em moldes comerciais, tornou-se uma fonte de
lucros. Com os descobrimentos marítimos, em breve os portugueses se aperceberam
de que havia muito a ganhar se, juntamente com outras mercadorias, levassem
também escravos, tanto mais que a tentativa de atingir as regiões auríferas não
correspondeu às suas expectativas. O comércio de escravos tornou-se rapidamente
a principal fonte de lucro. Os pontos de tráfico estendiam-se a toda a costa
africana e fazia-se mesmo duma região para outra.
Em Portugal, e depois no Brasil, um tipo
especial de exploração de trabalho escravo consistiu no aluguer dos serviços
dos escravos a terceiros. Esta sublocação revela a existência dum factor
económico pouco estudado, mas que pode explicar a extensão do uso do trabalho
escravo mesmo por parte de pessoas de reduzidas posses. Outro tipo de
exploração caracterizava-se pelo exercício do comércio ambulante ao serviço dos
seus proprietários. A instituição de “negros de ganho” criou a possibilidade de
investir economias na compra dum ou mais escravos com o objectivo de explorar
comercialmente o seu trabalho e generalizou o emprego de negros cativos em
funções destinadas a completar a renda financeira. A queda do preço dos
escravos africanos deixava à gente de posses médias a opção de se fazer servir
por escravos e às grandes famílias a possibilidade de se darem ao luxo de
contratarem trabalhadores livres para uso doméstico.
Processo histórico em Angola
A partir do ano500 a.C, várias migrações
ocorreram na região onde hoje seen contra Angola. As lutas entre esses povos
eram frequentes os migrantes recém-chegados tinham de combater os já
estabelecidos para conquistar território. Os portugueses, sob o comando de
Diogo Cão, no reinado de D. João II, chegaram ao Zaire em 1484 e começaram a
conquistar essa região, incluindo Angola. O primeiro passo foi estabelecer uma
aliança com o Reino do Congo, que dominava toda a região. Os portugueses
instalam-se na região de Angola e em 1576 fundam São Paulo da Assunção de
Luanda, a actual cidade de Luanda.
Angola transforma-se rapidamente no
principal mercado abastecedor de escravos para as plantações de cana-de-açúcar
do Brasil. Linhares (1981) mostra que Portugal usa seu colonialismo a partir do
século XIX para fornecer mão-de-obra barata para as companhias de mineração
inglesas, assim ocorreu com Angola também.
Outra marca do colonialismo português em Angola ressaltado por
Linhares (1981) foi o racismo, imposto no país como norma administrativa e política.
A COLONIZAÇÃO EFECTIVA DO INTERIOR DE ANGOLA
A colonização efectiva do interior de
Angola só se inicia no século XIX, após a
independência do Brasil em 1822 e o fim do tráfico de escravos em 1836-1842. Com a implantação de um regime republicano em Portugal, em 1910, a colonização entrou em uma nova fase, com início da exploração intensiva de diamantes, mas o desenvolvimento económico só teve início de forma sistemática em finais da década de 1930, com o início da produção de café, de sisal, de cana do açúcar, de milho e de outros produtos destinados à exportação. Para além destes produtos, desenvolveu-se a exploração dos minérios de ferro.
independência do Brasil em 1822 e o fim do tráfico de escravos em 1836-1842. Com a implantação de um regime republicano em Portugal, em 1910, a colonização entrou em uma nova fase, com início da exploração intensiva de diamantes, mas o desenvolvimento económico só teve início de forma sistemática em finais da década de 1930, com o início da produção de café, de sisal, de cana do açúcar, de milho e de outros produtos destinados à exportação. Para além destes produtos, desenvolveu-se a exploração dos minérios de ferro.
Em 1948 foi elaborado um plano de
urbanização de Benguela, devido ao
crescimento da indústria pesqueira, com a farinha de peixe, que ganhou força após uma queda no comércio de sisal. A costa de Benguela era um manancial autêntico e o peixe era dinheiro certo em virtude da grande aceitação comercial, trazendo cobiça aos imigrantes que, com o lucro, começaram se fixar na região, construindo casas e prédios.
crescimento da indústria pesqueira, com a farinha de peixe, que ganhou força após uma queda no comércio de sisal. A costa de Benguela era um manancial autêntico e o peixe era dinheiro certo em virtude da grande aceitação comercial, trazendo cobiça aos imigrantes que, com o lucro, começaram se fixar na região, construindo casas e prédios.
No período de 1941e1950,saíram de
Portugal cerca de 110 mil imigrantes com
destino às colónias, sendo que esse fluxo prosseguiu nos anos 50 e 60 e a maioria se fixou em Angola. Angola recebeu do Brasil o maior contingente de imigrantes brancos, vindos principalmente de Pernambuco. Estes imigrantes desenvolveram principalmente plantações de cana-de-açúcar.
destino às colónias, sendo que esse fluxo prosseguiu nos anos 50 e 60 e a maioria se fixou em Angola. Angola recebeu do Brasil o maior contingente de imigrantes brancos, vindos principalmente de Pernambuco. Estes imigrantes desenvolveram principalmente plantações de cana-de-açúcar.
A COLÓNIA DE ANGOLA
A colónia de Angola (cuja especialidade
era a exportação de mão-de-obra escrava pelo porto de Luanda) foi alvo de
competição entre portugueses e holandeses no séc. XVII e as armas usadas nesse
período mais tarde foram aproveitadas para a submissão de populações vizinhas.
O que importa agora, no entanto, é a disputa entre os colonizadores, vencida
pelos portugueses, que a partir de então se lançaram à captura directa de
escravos nas chamadas guerras angolanas. Foi dessa forma que Angola se tornou
um centro importante de fornecimento de mão-de-obra escrava para o Brasil, onde
crescia não apenas a produção de cana-de-açúcar no Nordeste, mas também a
exploração de ouro na região central. Mais
que isso. Navios com mercadorias de Goa faziam escala em Luanda lá deixando
panos, as chamadas “fazendas de negros”. Dali seguiam para Salvador, na Bahia,
carregados de escravos e de outras mercadorias provenientes da Índia (como
louças e tecidos). Salvador se tornou um centro difusor de mercadorias da Índia
pela América do Sul.
Coroa Portuguesa tomando posse das redes do comércio
Os negócios foram se estruturando aos
poucos. Num primeiro momento, os governadores da colónia detinham o poder de
determinar o preço dos escravos. O pagamento era feito em ouro proveniente de
Minas Gerais, no Brasil. Mais tarde, em 1715 a coroa portuguesa proibiu que os
governadores se envolvessem com o tráfico. Negociantes provenientes do Brasil
(principalmente do Rio de Janeiro, da Bahia e também de Pernambuco) assumiram
as rédeas do comércio, que se aqueceu. A principal feira fornecedora de
escravos para o porto de Luanda era a feira de Kassanje.
A RESISTÊNCIA AFRICANA CONTRA OCUPAÇÃO EUROPEIA
Causas de
Resistências
Os sistemas coloniais apresentavam se diversos
quanto a forma a intensidade com que utilizavam seus mecanismos e instrumentos
de dominação diante da rica variedade de cultura pré-colonial.
Também não resta duvida de que a dominação não foi efectiva
em todos os espaços geopolíticos, ficando na pratica circunscrita aos pequenos
centros e seus arredores ,nos espaços económicos produtivos e ao longo dos
caminhos de escoamento dos produtos de exportação.
De todo modo, o processo de colonização foi sempre
marcado pela violência, pelo despropósito, não raro, pela irracionalidade da
dominação.
O confisco das terras, as formas com pulsarias de
trabalho, a cobrança abusiva de impostos e a violência simbólica constitutiva
do racismo, feriram o demonismo histórico dos africanos
Formas de
Resistências
Eram movidos por um sentimento patriótico fundido a
um sentimento religioso fortemente arraigado. Significa dizer que essas
populações lutaram pela defesa do seu território e da sua fé, uma vez que lhes
era inaceitável, como islamizados, ser submissos no plano politico a uma
potencia crista no caso da Grã-Bretanha.
Não Cooperação, os chefes locais diziam aos seus
povos para abandonarem as regiões ocupados pelos invasores ou para não
produzirem nas suas machambas o que eles impunham.
Aliança
diplomática
Consistia no estabelecimento de alianças a tácticas
entre os líderes africanos e os invasores como forma de os primeiros manterem a
sua independência. Exemplo de
resistência na África do norte (Resistência em Marrocos). Durante muito
tempo Marrocos foi cobiçado pelos espanhóis conseguiram em 1893 derrotar
o Rei Hassan-1.estenderam as suas conquistas até Melila.
Ao mesmo tempo que os Espanhóis ocupavam
territórios, os franceses tomaram tuati na parte sul de Marrocos, em 1899,aqui
a ocupação Francesa enfrentou uma forte resistência dos líderes locais. Porém,
a força militar dos Franceses era enorme para derrotar a resistência em 1901.
Na tentativa de manter a sua independência o jovem
sultão de Marrocos Abel al-Aziz pediu apoio britânico e Alemães. Estes
aconselharam-no a aceitar submeter-se aos Franceses. Mais a sul a resistência
contra a dominação dos franceses foi liderada por MULAY IDRISSE, um
governador do sultão al-Aziz.
Outro líder de resistência importante foi o xeique
americano que, entre 1909 e 1926 decretou a Jihad (guerra santa) contra
penetração espanhola em Rif-no norte Marrocos. Exemplo de resistência que se
deu na África oriental (a resistência em Tanganhica).
Entre 1880 e1914,o sultanato de zanzibar
exerceu uma grande influência política e económica sobre o continente, chegando
a rivalizar com os comerciantes arabes-swahilis fixados na costa. O comércio de
marfim e escravos fez surgir, na costa de Tanganica A CIDADE DE KILWA, dominada
pela cultura Swahil.
A chegada dos Alemães nos finais do sec-19 ameaçava
os negócios dos árabes por isso, trataram de organizar a resistência.
No interior de Tanganica a resistência contra a
ocupação alemã realizou-se em torno de chefes como Hassan bin omar e Mkwawa.
Os HeHe, sob direcção de Mkawa ,mataram em 1891.
209 Alemães responderam em 1894 com um ataque aos HeHe, e capturaram da
sua capital, mas Macua conseguiu fugir. Foi perseguido durante 4anos pelo
inimigo e para não ser capturado preferiu suicidar-se.
Os povos da costa organizaram a sua resistência
contra os Alemães em volta de ABUSHIRI descendente de um dos primeiros colonos
árabes. Em 1888 as tropas de ABUSHIRI incendiaram um navio de guerra alemão em
TANGA e deram dois dias aos Alemães para abandonarem a costa da Tanganica.
Depois de Tanga as forças de ABUSHIRI atacaram Kilua, tendo morto os dois
alemães que ali estavam e depois assaltaram Bagamoyo.
Em 1889 as tropas alemãs dirigidas por Hermann
Van Wissmann atacaram ABUSHIRI tendo o obrigado a refugiar-se em UZIGUA,
onde foi traído e entregue ao inimigo aos 13 de Dezembro de 1889 e enforcado em
Pangane.
PRINCIPAIS RESISTÊNCIAS QUE ECLODIRAM NA ÁFRICA
AUSTRAL
Resistência
Zulu
Os Zulus eram um povo numeroso que vivia na região
norte da África do Sul.
Este povo resistiu contra a dominação do ingleses
que pretendiam submete-lo e usar os seus filhos como mão-de-obra nas plantações
agrícolas e nas minas.
A resistência dos Zulus foi liderada por cetswayo e
teve inicio em Dezembro de 1878, os ingleses atacaram o território zuku mais
foram derrotados na batalha de issandawana. Em Junho do mesmo ano, os ingleses,
mais bem armados, derrotaram finalmente os zulu na batalha de Ulundi. Depois desta
vitoria , os ingleses, dividiram o império zulu em chefaturas cujo a
administração entregaram a pessoa da sua confiança.
AS CONSEQUÊNCIAS DA RESISTÊNCIA AFRICANA
A indignação dos Ashantes levou praticamente todos
estados importantes a enfrentarem os ingleses em eliminar as batalhas
sangrentas, debelados, so depois da prisão e da deportação de líder, a rainha
de Edweso, Nana, Yaa azantewaa e vários generais Ashantes em 1900.
Em Tanganhica na África Oriental a colonização
Alemã marcada por crueldade, pela injustiça e pela exploração, quando os
autóctones foram desapossados das suas terras, dos seus lares e da sua
liberdade, ao mesmo tempo que lhe foram impostos trabalhos forçados sob más
condições, cobranças de imposto excessivos e maus tratos.
A causa imediata de levante foi a introdução da
cultura obrigatória de algodão, na qual a população era obrigada a trabalhar
por um salário tão irrisório que alguns recusavam a receber.
Os Maji-majis não eram contra a cultura de algodão
em si mais contra todo tipo de cultura imposta que explorasse o seu trabalho e
constituísse ser ameaça a economia doméstica africana.
Para unir cerca de 20 grupos étnico-culturais
diferentes e combater a ferrenha dominação Alemã kinjikitil recorreu as suas
crenças religiosas. Atendendo-as aos princípios tradicionais de unidade e
liberdade próprias dos povos Africanos da Região.
A guerra instalou na última semana de Julho de 1905
e as primeiras vítimas foram o fundador do movimento e seu auxiliar mais
próximo enforcados no dia 4 de Agosto do mesmo ano. O pai de Kinjikitil
reergueu a bandeira do movimento assumindo o título de Nyanguni, uma das três
grandes divindades da região e continuou a ministrar o Manjikitil, mas o
movimento acabou sendo brutalmente reprimido pelas autoridades alemãs. Debelado
o movimento, as sociedades tradicionais foram quase totalmente istintas.
Iniciativas
e Resistências Africanas em face da Partilha de África
O pensamento africano sobre a partilha e a
conquista apresenta uma composição de ideias fiéis a prática política de negar
a dominação da civilização branca, ocidental, sobre o mundo negro, “inferno
tenebroso”, isto é África. Cioso do seu protagonismo da história, se por um
lado as elites culturais africanas aceitam o conjunto de elementos económicos
como eixo impulsionador do expansionismo do território europeu, acrescentam a
esse discurso dois elementos fundamentais, a critica ao etnocentrismo
europeu e ao racismo, por outro lado, o tema de resistência africana.
“No caso de cristianismo evangélico” a partilha de África
era explicada como consequência de um impulso missionário e “humanitário”
orientado para regenerar os povos africanos movimentos missionários, sobretudo
dos Luteranos Alemãs e da diversidade dos calvinistas evangélicos a serviço da
sociedade missionaria de Londres, actuantes na Serra Leoa, na Costa de Ouro, na
Nigéria e na Libéria, e das missões católicas na bordadura do Senegal
clamava a conquista de África pela Europa como um meio de por fim a escravatura
e ao massacre dos negros, ao mesmo tempo que pretendia instaurar as condições
necessárias para “regenera-los”, isto é, torna-los cristãos civilizados.
É importante ressaltar que, uma outra forma, as
teorias “diplomáticas” atribuem a África um papel de mero apêndice da história
da civilização ocidental. É bem verdade que algumas pesquisas constituíram
importantes acessões a essas tendências por considerarem que partilha parte de
um lento processo de conquista de cerca de 400 anos, acentuado pela crescente
concorrência entre países europeus.
É importante registar também os tratados bilaterais
europeus na medida em que as circunstancias na quais são feitos constituem uma
das razoes centrais ara a eclosão da luta de resistências africanas conforme se
refere no capitulo anterior, o séc. XIX encerrou se com a partilha de África
praticamente concluída graças a um conjunto de tratados, acordos e convenções bilaterais,
realizados nas capitais europeias regulamentando as esferas de influencia do
continente africano.
CONCLUSÃO
Depois da pesquisa feita sobre o
desenvolvimento do tráfico de escravo e a resistência africana, chegamos a
conclusão que, Angola mesmo depois de sofrer várias atribulações, conseguiu até
aqui o que parece ser essencial, ou seja, conseguiu preservar a independência,
manter a integridade territorial, lançar as bases de um Estado Democrático de
Direito e conquistar a paz, garantindo a unidade e a consciência do seu povo em
torno de um projecto nacional, apesar de todas as agressões e de todas as
acções de desestabilização que sofreu durante quase 30 anos de guerra. Uma das
consequências mais evidentes do tráfico de escravos é sem dúvida sua incidência
na demografia do continente. Embora seja difícil darmos cifras, pode se
avaliar, razoavelmente, em 20 milhões o número de escravos levados ao Novo
Mundo durante os quatro séculos que durou o
Neste momento, com o advento da paz, com a estabilidade e reconstrução nacional, Angola entrou finalmente numa fase que o seu presidente já teve oportunidade de caracterizar como a da "conquista da paz, consolidação da economia nacional e devolução da dignidade e da esperança a todos os angolanos".
Neste momento, com o advento da paz, com a estabilidade e reconstrução nacional, Angola entrou finalmente numa fase que o seu presidente já teve oportunidade de caracterizar como a da "conquista da paz, consolidação da economia nacional e devolução da dignidade e da esperança a todos os angolanos".
BIBLIOGRAFIA
A resistência do tráfico contra a ocupação
europeia. Disponível em: http://icumbe.blogspot.com/2012/06/resistencia-africana-contra-ocupacao.html. Acessadoa aos 11 de Abril de 2015.
O desenvolvimento do tráfico de escravo. Disponível em: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Hus/70547581.html?_t=1&_p=7. Acessado aos 11 de Abril de 2015.
ÍNDICE