Reinos do Bailundo e Bié
INTRODUÇÃO
O
presente trabalho com o tema Bailundo e Bié poderemos falar das suas origens,
as suas regiões e a diversidade de suas tradições. Estes povos normalmente
estão localizados no planalto central (centro de Angola) que por sua vez as
suas histórias foram muito marcantes na sociedade angolana. Então falar desse
povo é falar um pouco da cultura e das tradições angolanas no planalto central.
No entanto poderemos fazer o detalhe de cada cultura, neste caso Bailundo que
pertence na província do Huambo e Bié que pertence na Província do Bié.
O Bié e o Bailundo
O primeiro
ataque dos portugueses ao Planalto data de 1645, quando ainda estavam
concentrados em Massangano e em luta aberta com a rainha Njinga, da Matamba. Ao
procurar uma passagem para aquela região, aperceberam-se da densidade
populacional existente e
até da existência de armas de fogo que a rainha tinha distribuído para evitar as tentativas de ataque e infiltração dos territórios em causa.
até da existência de armas de fogo que a rainha tinha distribuído para evitar as tentativas de ataque e infiltração dos territórios em causa.
Um novo ataque
tentado em 1660 foi novamente rechaçado. Em meados do século XVIII, os
portugueses atacam o reino de Ngalangi, prendem o rei e estabelecem, em 1769, uma
aliança
com o rei de Kakonda, que lhes facilita a construção do Forte de Kakonda-a-Nova.
com o rei de Kakonda, que lhes facilita a construção do Forte de Kakonda-a-Nova.
fig.
1 – Estado do Planalto
Em 1774, começou
a campanha de invasão aos reinos de Ciyaka, Ndulu, Cingolo e
Bailundo. Como não havia forças para ocupar efectivamente o terreno, eram forçados a
abandonar a região e tudo voltava ao princípio.
Bailundo. Como não havia forças para ocupar efectivamente o terreno, eram forçados a
abandonar a região e tudo voltava ao princípio.
Em 1778,
Portugal conseguiu um aliado de peso no Bié. Aquele estado era governado.
por Ndjilahulu. Os portugueses apoiaram o pretendente Kangombe, colocando-o arbitrariamente no trono e assegurando, assim, a neutralidade da região até 1890.
por Ndjilahulu. Os portugueses apoiaram o pretendente Kangombe, colocando-o arbitrariamente no trono e assegurando, assim, a neutralidade da região até 1890.
A segunda
coligação formou-se mais tarde, em 1856, de novo chefiada pela Ciyaka, compreendendo
as regiões de Cingolo e Kalukembe, embora não tenha obtido resultados
positivos. Em 1876 sobe ao trono do reino do Bailundo o rei Ekuikui II. Para se
libertar dos produtos agrícolas do Brasil, vai desenvolver a agricultura na
região. Aliando o comércio do milho ao dos escravos, da cera, do marfim e então
também da borracha, o Bailundo tornou-se no grande potentado comercial do
Planalto, conhecido em toda a África Negra.
Quando Ciyoka se
torna rei do Bié, estavam criadas as condições para uma aliança contra os
portugueses. Em resposta, estes conquistam, mais uma vez, o reino do Ngalangi,
construindo o forte do Kuango, no reino dos Ngangelas. Ciyoka morre em 1888,
sucedendo-lhe e o rei Ndunduma I do Bié, que renova com força acrescida a
aliança anterior.
Em 1891, os
portugueses decidem passar ao ataque. Coube ao capitão Teixeira da Silva
o comando das tropas, equipadas com artilharia e guiadas por batedores boers. Ndunduma foi feito prisioneiro e desterrado para Cabo Verde, onde morreu. Foi construído um forte no Bié. reino que perde a sua independência.
o comando das tropas, equipadas com artilharia e guiadas por batedores boers. Ndunduma foi feito prisioneiro e desterrado para Cabo Verde, onde morreu. Foi construído um forte no Bié. reino que perde a sua independência.
fig.
2 – Actividade militar portuguesa em Angola (1579-1671)
Em 1893, morreu
Ekuikui II, sucedendo-lhe Numa II. Em 1896, Teixeira da Silva atacou a capital
do Bailundo, deitou-lhe fogo, matou Numa II e reduziu o reino à situação do
Bié.
O Planalto do Bié é habitado pelos Ovimbundu, essencialmente agricultores, criadores de gado e ferreiros. A sua agricultura próspera permitiu produzir excedentes, que foram utilizados no comércio com povos vizinhos. Essa prosperidade económica permitiu uma maior consolidação do poder político dos diferentes reinos existentes, nomeadamente Wambu-fundado por Wambu Kalunga-, Tchiyaka- fundado por Tchilulu-, e Ndulu ou Andulo, fundado por Katekulu-Mengu. Existiam ainda outros reinos, como o do Bailundo, fundado por Katiavala, Bié por Viye e Kakonda. Havia ainda outros reinos no Planalto do Bié nomeadamente Ngalang, Sambu, Tchivula, Tchingola, Tchikomba, Tchitata, Ekekete, Tchikuma, Kalulembe.
O Planalto do Bié é habitado pelos Ovimbundu, essencialmente agricultores, criadores de gado e ferreiros. A sua agricultura próspera permitiu produzir excedentes, que foram utilizados no comércio com povos vizinhos. Essa prosperidade económica permitiu uma maior consolidação do poder político dos diferentes reinos existentes, nomeadamente Wambu-fundado por Wambu Kalunga-, Tchiyaka- fundado por Tchilulu-, e Ndulu ou Andulo, fundado por Katekulu-Mengu. Existiam ainda outros reinos, como o do Bailundo, fundado por Katiavala, Bié por Viye e Kakonda. Havia ainda outros reinos no Planalto do Bié nomeadamente Ngalang, Sambu, Tchivula, Tchingola, Tchikomba, Tchitata, Ekekete, Tchikuma, Kalulembe.
De todos esses Estados,
o que registou maior grau de desenvolvimento foi o do Bailundo. Situado entre
os rios Kuvo e Kutato, contava com cerca de 450.000 habitantes dispersos
pelas/mais de 300 aldeias existentes.
É já a partir
dos anos finais do século XVIII que o Bié, onde são negociados produtos
alimentares, aparece como um ponto estratégico no caminho que os portugueses encontram e que os leva até às terras do Lovale. Conhecida pelos africanos que forneciam indicações aos portugueses, esta rede comercial atravessava as terras de poderosos sobas.
alimentares, aparece como um ponto estratégico no caminho que os portugueses encontram e que os leva até às terras do Lovale. Conhecida pelos africanos que forneciam indicações aos portugueses, esta rede comercial atravessava as terras de poderosos sobas.
O acesso ao
Planalto do Bié efectuou-se através de Benguela, fundada em 1617, e que funcionou
como escoadouro dos produtos transaccionados pelos povos Ovimbundu. A região em
causa sofreu um surto de desenvolvimento durante o governo de Sousa Coutinho,
em que foi desenvolvido um esforço enorme de edificação de novas localidades,
tentando fixar novas populações de origem europeia com base na exploração
agrícola.
No entanto, esta
estratégia, devido à importância de que se revestia o tráfico de escravos, ao
clima e às doenças, que transformavam a zona num autêntico cemitério de
europeus, não vingou e a presença portuguesa na zona foi-se diluindo
progressivamente. Parte das povoações tiveram que ser abandonadas e, até meados
do século XIX, a independência dos povos locais não sofria contestação por
parte das autoridades portuguesas.
A origem e
fundação do reino do Viye não é bem clara. As tradições sobre a sua fundação e
origem nem sempre coincidem. Mas existem versões que, atendendo à globalidade
da História dos Ovimbundu e dos seus vizinhos Songos e Luimbis e, sobretudo os
Tucokwe, suscitam alguma credibilidade De entre tantas, podemos enfatizar a que
concerne o significado e origem do termo Viye (Bié), que é um conto que atesta a
proveniência do vocábulo «viye», do imperativo conjuntivo na terceira pessoa do
plural, do verbo umbundu okwiya" isto é, vir. Em conformidade com esse
conto, um certo soberano do Bié, para resolver os contenciosos ou para fazer
pagar os súbditos e aos reinos subsidiários os tributos devidos ao seu reino,
exigia, antes de mais bois. O soberano fazia as suas cobranças de impostos ou
taxas, usando apenas a expressão «víye» , isto é, «que venham», subentendido na
frase «tere olongombe viye» isto é, «antes de mais que venham os bois, depois
falaremos»
O Planalto do
Bié foi ocupado pelos povos Ovimbundu, que se ocupavam primordialmente da
agricultura. Desde sempre foi a região do território de Angola que possuiu maior,
densidade populacional: o que se reflectiu nos altos níveis de produção
alcançados, não só do ponto de vista agrícola, mas também artesanal e de exploração
mineira, em especial do ferro extraído das minas do Andulo.
À medida que a
produção se foi desenvolvendo, foram-se criando excedentes, que no início foram
trocados internamente no âmbito do Planalto, para mais tarde serem transaccionados
com as populações da costa oriental de África. Estes agricultores, artesã os ,
ferreiros, caravaneiros de longo curso e grandes guerreiros só muito tarde se
organizaram em estruturas políticas autónomas.
Em 1671, nasce o
reino do Ndulu (Andulo), organizado por Katekulu-Mengu, chefe jaga. Os reinos
do Bailundo, Bié e Kakonda, formaram-se respectivamente em 1700, 1750, e 1760,
o primeiro pelo chefe Katiavala da Kibala, o segundo por Vye, guerreiro e caçador
do Humbe, e o último por Kakonda, um escravo fugido de Benguela. Além destes,
considerados os mais importantes, outros se formaram, sobretudo no sul do
Planalto, formando um conjunto de pequenos Estados, difíceis de identificar e
seguramente difíceis de controlar, tal como Ngalangi, Sambu, Civula, Cingolo,
Cikomba, Citata, Ekekete, Cikuma, Kalukembe e outros.
Organização territorial
Os reinos do
Planalto dividiam-se também em províncias, os Tumbus, e estes em distritos.
Cada Tumbu era constituído por numerosas aldeias e cada uma delas em bairros.
Os chefes de todas estas organizações eram os Muene. Os da província eram
nomeados pelo rei, os restantes eram nomeados pelo povo, depois de consultado o
Conselho de Velhos.
Organização económica
Economicamente,
o estado do Bié era potencialmente forte no domínio da agricultura,
mercê das abundantes chuvas, sendo a produção de milho e feijão muito intensa. Da criação de gado bovino, ovino e caprino aproveitavam o leite, as peles e a carne. Recolhiam produtos da floresta como o mel e a cera, e da caça aos elefantes extraíam o marfim e a pele. Sendo hábeis utilizadores da metalurgia do ferro, produziam uma série de instrumentes agrícolas, de caça e defesa que foram úteis em diversas actividades desenvolvidas pelos Ovimbundu durante os séculos da sua existência.
mercê das abundantes chuvas, sendo a produção de milho e feijão muito intensa. Da criação de gado bovino, ovino e caprino aproveitavam o leite, as peles e a carne. Recolhiam produtos da floresta como o mel e a cera, e da caça aos elefantes extraíam o marfim e a pele. Sendo hábeis utilizadores da metalurgia do ferro, produziam uma série de instrumentes agrícolas, de caça e defesa que foram úteis em diversas actividades desenvolvidas pelos Ovimbundu durante os séculos da sua existência.
Com a abolição
do tráfico de escravos, a região voltou a merecer a atenção das autoridades
portuguesas, mais no sentido da repressão do que da implementação de um
projecto de desenvolvimento autónomo. Nesta época, a presença portuguesa
circunscrevia-se, a norte, às feitorias de Benguela Velha, fundada no século
XVII, Novo Redondo, fundada por Sousa Coutinho, assim como Kikombo e Egípto.
As fortalezas
encontravam-se em ruínas e as respectivas guarnições dificilmente se
aventuravam fora das muralhas. No interior de Benguela encontrava-se Catumbela,
que atingiu o auge económico entre 1864 e 1874, com o comércio da urzela, do
marfim e da goma, e o Dombe Grande, cercado pelos pastores Dombes, cujo forte
foi construído em 1847.
Para leste,
situava-se o forte de Kakonda, criado em 1169, herdeiro da antiga Kakonda
Velha, incrustada mais a oeste, na Hanha e que teve de ser abandonada por se
ter tornado insustentável a sua situação. Por último, Kilengues, a sudoeste de
Kakonda, antiga Salvaterra de Magos que, embora possuísse um regente e alguma
tropa tal como as restantes bases, estava à mercê da vontade da autoridade
política dos dirigentes dos povos locais.
Reis do Bié até ao ano de 1890
Vyie (cerca de
1750);
Ulundu I;
Eyambi I;
Njilahulu I;
Kangombe I
(coroado em 1795);
Kawewe I (1795);
Morna (Vasovava
Il);
Mbandua I (1833
a 1839);
Kakembembe I
(1839 a 1842);
Liambula I (1842
a 1847);
Kayangula I
(1847 a 1850);
Mukinda I (1850
a 1857);
Nguvenge I (1857
a 1859);
Konya Cileno
(1860 a 1883);
Njamba Ya Mina I
(1883 a 1886);
Cyioka I (1886 a
1888);
Ndunduma I (1888
a 1890).
O BAILUNDO
Para controlar
mais eficazmente o comércio no interior de Angola e melhor enfrentar a
resistência dos Ovimbundu, as autoridades coloniais tinham criado, a partir de
1620, diversos decretos e leis proibindo o comércio e a penetração no interior
de Angola para fins comerciais, mas Sousa Coutinho revogou-os, considerando que
apenas tinham favorecido o contrabando. Na sequência de tais reformas, os
comerciantes europeus procuraram penetrar profundamente nas áreas rurais,
Alguns deles chegaram a construir fortalezas individuais guarnecidas por
escravos e servos, recrutados entre os africanos que encontravam nas áreas
rurais, Em resposta a essa penetração e aos Bailundo movimentos comerciais cada
vez mais intensos na sua região, os -reis Ovimbundu, que não reconheciam o
poder e as leis e decretos coloniais, passaram a exigir impostos de ocupação
territorial e taxas aduaneiras de circulação de bens comerciais.
fig.
3 – Bailundo
Face às
exigências dos reis Umbundu de introduzir taxas de produção e de impostos
aduaneiros aos comerciantes europeus que quisessem atravessar o seu território,
alguns desses comerciantes aceitaram as condições impostas pelos reis Umbundu,
mas outros não aceitavam submeter-se ao pagamento de impostos de presença no
território e das taxas aduaneiras de penetração e transacções comerciais no
território Umbundu e preferiam retirar-se outra vez para a costa, deixando mais
uma vez aos Ovimbundu o monopólio do controlo e do comércio dos produtos do
interior para a costa e vice-versa.
Os comerciantes
que não aceitavam viver sob as instituições dos reis africanos levavam uma vida
muito difícil e uma situação económica muito precária, Os que aceitavam pagar taxas
e impostos chegavam inclusive a construir ou a consolidar as suas fortalezas ou
presídios guardados por escravos, mas com o passar do tempo, e não conseguindo
engrenar perfeitamente na estrutura socioeconómica Umbundu, esses comerciantes
europeus acabavam praticamente por tornar-se vassalos dos reis Umbunc1us que se
encontravam na zona, Para melhor controlar o interior, as autoridades coloniais
passaram a construir fortes ou presídios nas áreas rurais, Os novos presídios
guardados por militares passaram a ser constantemente atacados pelos Ovimbundu,
que se recusavam a reconhecer as leis e as autoridades coloniais.
As tensões e os
confrontos que se levantaram entre os Ovimbundu e os comerciantes portugueses e
as autoridades coloniais foram-se tornando cada vez mais frequentes e sangrentas
e levaram a uma guerra sangrenta na região do Planalto Central de 1774-1776
entre as autoridades coloniais e os chefes tradicionais Umbundu tendo sido
muitos deles mortos ou feitos prisioneiros em muitos dos reinos incluindo no
reino do Mbalundu (Bailundo) e no do Ndulu (Andulu).
Esse conflito,
generalizado, foi tão violento para as duas partes, que acordaram, pelo
menos por algum tempo, engrenar numa convivência pacífica no respeito dos interesses
uns dos outros, numa espécie de aliança de tolerância.
menos por algum tempo, engrenar numa convivência pacífica no respeito dos interesses
uns dos outros, numa espécie de aliança de tolerância.
Todavia, esta
espécie de aliança de tolerância não atenuou os pressupostos da tensão e
das incompreensões. Não obstante a dura experiência que ficou na memória dos Ovimbundu e dos comerciantes portugueses desse período, os conflitos continuaram em diversas zonas do Planalto Central, onde os chefes tradicionais viram nas consequências dessa
guerra um apelo a tréguas estratégicas, mas não a uma aceitação da rendição, enquanto as
tentativas dos portugueses de dominar os Ovimbundu e de controlar o comércio e as
riquezas do Planalto Central redundavam em insucesso.
das incompreensões. Não obstante a dura experiência que ficou na memória dos Ovimbundu e dos comerciantes portugueses desse período, os conflitos continuaram em diversas zonas do Planalto Central, onde os chefes tradicionais viram nas consequências dessa
guerra um apelo a tréguas estratégicas, mas não a uma aceitação da rendição, enquanto as
tentativas dos portugueses de dominar os Ovimbundu e de controlar o comércio e as
riquezas do Planalto Central redundavam em insucesso.
O comércio de longa distância dos Mbundu
As primeiras
notícias escritas sobre a prática de comércio entre os Mbundu, mais concretamente
no reino do Ndongo, foram dadas por missionários jesuítas (portugueses e castelhanos),
que integraram a comitiva de Paulo Dias de Novais, aquando da sua primeira
viagem às terras de Ngola Kiluanje em 1560, movidos pela ambição da expansão
comercial e das suas potencialidades minerais.
É de entender
que a parte Atlântica dos Mbundu, ao contrário das frentes norte e leste, não
dispunha de comunicações activas com o mundo exterior. Deve ter existido um
tráfico marítimo local, de têxteis e sal, praticado ao longo da costa, tal como
existiu na África Ocidental. Canoas escavadas num só tronco e alguma pesca
costeira devem ter precedido ti chegada das caravelas portuguesas.
fig.
4 – canoas escavadas em troncos de árvores fig.
5 – Caravelas portuguesas
Todos os dias
surgiam nas suas terras mercados onde eram comercializados os seus artigos.
O sal servia de
moeda e com ele compravam o que precisavam. Aos seus territórios afluíam povos
de diversas regiões, sejam vizinhos ou os de áreas mais afastadas. Havia feiras
e mercados que, vistos como um fenómeno universal, eram a sequência lógica da
organização de um espaço urbano em que os produtores se obrigam a dar um
destino adequado aos seus excelentes, provocando-se naturalmente a expansão das
transacções comerciais, apesar de estas variarem de acordo com o volume de
mercadorias que intervêm neste tipo de operações.
CONCLUSÃO
Chegamos
a conclusão de que tanto a cultura do povo Bailundo como a cultura do povo do
Bié faziam sentir as suas tradições e que com estas tradições foram marcando
passos para demonstrar as tradições angolanas. Falar de Bailundo e Bié
remete-nos na imaginação dos tempos antigos que viveram os nossos antepassados
e como foram capazes de suportar a colonização dos portugueses. É muito
importante cada vez mais falar desta matéria atendo a sociedade actual, então
falando deste conteúdo facilita-nos ao saber a história dos nossos
antepassados, como eles foram até ao fim dos seus tempos.
BLIOGRAFIA
·
LOPES, Júlio Mendes; CAPUMBA, Pedro
Almeida: História 11ª Classe. 1ª Edição, Texto editores, Lda. Luanda – Angola.
2014.
ÍNDICE