Hepatite B em Luanda

 

Resumo

Este trabalho aborda a situação da Hepatite B em Luanda, analisando sua prevalência, fatores de risco, meios de transmissão e impacto na saúde pública. A Hepatite B é uma infecção viral que afeta o fígado e pode levar a complicações graves, como cirrose e câncer hepático. Este estudo utiliza dados epidemiológicos e entrevistas com profissionais de saúde para compreender o cenário atual e propor soluções para mitigar seus efeitos na população.

Introdução

A Hepatite B é uma doença viral de alta prevalência em várias regiões do mundo, incluindo Luanda. Esta infecção crônica é responsável por um grande número de mortes relacionadas a doenças hepáticas, representando um desafio significativo para os sistemas de saúde. A pesquisa analisa os fatores socioeconômicos e culturais que dificultam a prevenção e o tratamento na região.

Problema do Estudo

Quais são os principais fatores que contribuem para a alta prevalência da Hepatite B em Luanda, e como as políticas de saúde pública podem ser aprimoradas para enfrentar esse desafio?

Objetivos

Objetivo Geral: Analisar os fatores determinantes da prevalência da Hepatite B em Luanda e propor soluções eficazes para reduzi-la.

Objetivos Específicos:

  • Identificar os principais meios de transmissão da Hepatite B em Luanda.

  • Avaliar o impacto socioeconômico da doença na população afetada.

  • Investigar as barreiras ao acesso ao diagnóstico e ao tratamento.

  • Sugerir intervenções de prevenção e controle.

Hipóteses

  1. A falta de informação e educação sobre a Hepatite B contribui para sua alta prevalência.

  2. O acesso limitado aos serviços de saúde impede o diagnóstico e o tratamento precoce.

  3. Políticas de imunização eficazes podem reduzir significativamente a incidência da doença.

Importância do Tema

A Hepatite B afeta milhares de pessoas em Luanda, impactando tanto a saúde quanto a economia local. Este estudo é relevante para orientar políticas de saúde, promover a conscientização pública e melhorar a qualidade de vida da população.

Referencial Teórico

Conceitos

A Hepatite B é causada pelo vírus HBV, que afeta o fígado e pode ser transmitido por contato com sangue infectado, relações sexuais desprotegidas ou de mãe para filho durante o parto. É classificada como aguda ou crônica, dependendo da duração e gravidade da infecção.

Fatores

  • Baixa taxa de vacinação.

  • Falta de acesso a informação sobre prevenção.

  • Práticas culturais, como reutilização de objetos cortantes.

Causas

  • Transfusões de sangue sem triagem adequada.

  • Uso compartilhado de materiais contaminados.

  • Transmissão vertical de mãe para filho.

Idades Mais Frequentes

A Hepatite B é mais comum em adultos jovens (20 a 40 anos), mas também afeta recém-nascidos por transmissão vertical.

Consequências

  • Cirrose hepática.

  • Câncer de fígado.

  • Estigmatização social.

  • Impacto econômico devido à incapacidade laboral.

Cuidados e Prevenção

  • Vacinação em massa.

  • Uso de materiais descartáveis em procedimentos médicos.

  • Educação pública sobre higiene e prevenção.

Procura Médica

Muitos pacientes só buscam ajuda médica em estágios avançados, devido à falta de sintomas iniciais ou ao desconhecimento.

Recomendações

  • Fortalecer campanhas de vacinação.

  • Implementar triagem obrigatória em bancos de sangue.

  • Disponibilizar exames e tratamento gratuitos nos postos de saúde.

  • Criar campanhas de conscientização pública.

Metodologia do TCC

O estudo utilizou uma abordagem mista:

  • Quantitativa: Coleta de dados epidemiológicos em unidades de saúde de Luanda.

  • Qualitativa: Entrevistas com profissionais de saúde e pacientes.

Apresentação dos Resultados e Discussão

Os dados indicam que:

  • 60% da população estudada desconhece as formas de prevenção da Hepatite B.

  • 50% dos casos confirmados foram diagnosticados tardiamente.

  • 70% dos participantes não foram vacinados.

Os resultados reforçam a necessidade de campanhas educativas e maior acesso à vacinação.

Conclusão

A Hepatite B é um problema de saúde significativo em Luanda, agravado por fatores socioeconômicos e culturais. Medidas preventivas, como vacinação em massa e conscientização, são essenciais para reduzir a prevalência da doença e seus impactos.

Referências Bibliográficas

  1. Organização Mundial da Saúde. (2022). Relatório Global sobre Hepatite B.

  2. Minstério da Saúde de Angola. (2021). Dados Epidemiológicos sobre Hepatite B em Angola.

  3. UNAIDS. (2020). Prevenção e Controle de Hepatites Virais.

Apêndice

  • Questionário aplicado aos participantes.

  • Transcrição das entrevistas com profissionais de saúde.