ASTROLOGIA NO RENASCIMENTO
ASTROLOGIA NO RENASCIMENTO
A astrologia teve um papel significativo durante o Renascimento, que ocorreu aproximadamente entre os séculos XIV e XVI na Europa. Durante esse período, houve um ressurgimento do interesse pela filosofia clássica, ciências e artes, e a astrologia foi uma disciplina amplamente estudada e praticada.
Durante o Renascimento, muitos estudiosos acreditavam que os corpos celestes exerciam uma influência direta sobre os eventos na Terra e sobre a personalidade humana. A astrologia renascentista baseava-se na crença de que os planetas, as estrelas e os signos do zodíaco poderiam revelar informações sobre a personalidade, o destino e até mesmo a saúde das pessoas.
A prática da astrologia envolvia a construção de mapas astrológicos, conhecidos como "horóscopos", que eram calculados com base na posição dos planetas e das estrelas no momento do nascimento de uma pessoa. Esses mapas eram então interpretados pelos astrólogos para fornecer informações sobre as características pessoais, tendências de vida e até mesmo previsões sobre o futuro do indivíduo.
Durante o Renascimento, grandes nomes da época, como Leonardo da Vinci, Galileu Galilei e Johannes Kepler, estavam envolvidos com estudos astrológicos. Leonardo da Vinci, por exemplo, realizou estudos sobre a influência da posição dos planetas e da Lua sobre o corpo humano e os processos naturais.
No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade da astrologia no Renascimento, também houve um crescente ceticismo em relação a ela. À medida que a ciência e o pensamento racional ganhavam força, muitos estudiosos começaram a questionar as bases científicas da astrologia e a considerá-la uma pseudociência.
Portanto, embora a astrologia tenha desempenhado um papel importante no Renascimento, ela também enfrentou críticas e desafios à medida que a ciência avançava. A partir do século XVII, com o surgimento da Revolução Científica, a astrologia gradualmente perdeu seu status como uma disciplina científica aceita e passou a ser considerada mais como uma forma de entretenimento ou uma crença pessoal.
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