Concepções Pedagógicas
Concepções
Pedagógicas
As
implicações pedagógicas da utilização das ferramentas interativas para o ensino
a distância resulta de toda uma concepção teórica e metodológica adotada
pelo professor. O objetivo é investigar que implicações são esssas? Que posturas
devem ser incentivadas ou evitadas por parte dos professores e alunos? Qual a
melhor maneira de utilizar a tecnologia visando propiciar uma melhoria de
aprendizagem ao aluno?
Refletindo
sobre estas questões, chegou-se ao entendimento de que toda a prática
pedagógica dependerá da adoção ou não de concepções pedagógicas e da
metodologia de desenvolvimneto das ferramentas que dão suporte ao ensino e
aprendizagem a distância.
Se a
concepção do professor e dos ambientes for empirista, tendo representantes
behavioristas como Watson, Skinner e Pavlov; o professor tende a ter uma
postura baseada na transmissão de conteúdo e no controle. Suas ações objetivam
criar mudanças sistemáticas e operacionais no ambiente, a fim de maximizar a
probabilidade de respostas "desejáveis". O aluno por sua vez, tende a
tornar-se um agente passivo do processo, onde apenas o ambiente é que age sobre
ele, fazendo com que o conhecimento torne-se uma associação de
estímulos-respostas.
Já na
concepção interacionista, representada por cognitivistas como Piaget e
Vygotsky, a postura do professor será totalmente divergente da citada acima. O
professor torna-se o mediador de todo o processo de aprendizagem. O aluno será
o interagente. O conhecimento resultará da ação do sujeito (aluno) sobre a
realidade e desta sobre o sujeito. A prática pedagógica pressupõe a atividade
do aluno, seus esquemas de assimilação, bem como as ações docentes no sentido
de favorecer a ampliação de tais esquemas. Nesta abordagem, o papel do
professor será de "desequilibrador", provocando conflitos e situações
problemáticas que estimulem a reversibilidade de pensamento e levem o aluno a
questionar sua ação. Além disso o professor deverá ser também
"regulador", mediando as inter-relações dos alunos, dando ênfase a procedimentos
democráticos e lúdicos.
Foi
baseando-se nesta modalidade de ensino interacionista, que se buscou discutir o
papel do professor e do aluno no ambiente de ensino a distância.
A primeira abordagem, a empirista, adapta-se muito bem
aos modelos tradicionais de ensino a distância. Onde o estudante é visto
trabalhando sozinho, uma espécie de auto-instrução, seus hábitos de estudo e
aprendizagem são satisfeitos pela transmissão de informações. Neste modelo, a
relação de ensino predominante é vertical, do professor para o aluno,
inexistindo a construção do grupo onde há a interação entre os alunos. O ensino
a distância nesta abordagem, preocupa-se mais com a variedade e quantidade de
conceitos apresentados do que com a formação do pensamento reflexivo. Na
verdade, parece que houve apenas uma mudança de ambiente, ou mídia, onde a sala
de aula tradicional foi adaptada para o contexto de ensino via rede. A
estratégia pedagógica é a leitura de grandes quantidades de textos e depois a
resposta através de inúmeros exercícios.
A segunda
abordagem, a interacionista, surge como uma alternativa para promover ambiente
interativos de qualidade que promovam o diálogo efetivo entre alunos e professores.
Nesta abordagem a interação social e a cooperação (operação conjunta dos
sujeitos) torna-se essencial, uma vez que é um "grande desafio
construir um estilo de trabalho em equipe realmente produtivo"
De um modo
geral, o caminho da produção e do acesso ao conhecimento, deve encontrar
suporte em metodologias que se proponham a ultrapassar os limites da
reprodução, repetição e cópia dos materiais existentes. Assim, a pesquisa e a
interação são meios importantes para que os conhecimentos não se restrinjam à
repetição dos outros, mas impliquem na compreensão, crítica e produção de
conhecimento próprio. Especificamente as ferramentas para interatividade na Web
surgem como mecanismos adicionais à meta maior do ensino que é a aprendizagem.
Os mecanismos que promovem a interatividade podem contribuir para que se tenha
êxito pedagógico quando se utiliza a Web como meio de comunicação. No entanto,
existem questões importantes no que se refere ao papel do professor e do aluno,
bem como das condições necessárias para que a interação se efetive.
·
Metodologia de ensino - é necessário abandonar a
sistemática presencial comum, de aulas expositivas e convencionais. É
necessário pensar em técnicas que estimulem debates. Tentar despertar o
interesse do aluno de tal forma que ele possa compreender o problema e se
expressar sobre o que está sendo discutido.
·
Sistema de avaliação - o professor deve eliminar o
modelo de avaliação tradicional baseado em notas. Isto porque não há nota
mínima ou média que o aluno deva alcançar. O objetivo é fazer com que todos
alcancem seu grau "ótimo".
·
Conteúdo - a abordagem adotada deve estar adequada ao
grau de amadurecimento dos alunos, de forma que eles possam alcançar os
conteúdos iniciais e, a partir deles, superá-los. Os alunos devem ter um senso
de posse dos objetivos do aprendizado. Este senso auxiliará aos alunos, de
forma fundamental, na condução dos trabalhos com seriedade e responsabilidade.
Em resumo, deve-se planejar os temas que se deseja discutir e os adaptar aos
limites e possibilidades que a Web oferece.
O papel do professor no ambiente interacionista de
ensino a distância, deve ser o de facilitador, orientador. Ele deixa de ser
provedor de informações para ser gerenciador de entendimento. Caberá ao docente,
motivar o grupo e monitorar a participação dos alunos, levando em conta os
objetivos e interesse do grupo.
É preciso
lembrar que os professores que atuam em programas de ensino à distância foram
formados por procedimentos convencionais para ensinar em sistemas convencionais
e alguns desconhecem toda a tecnologia que está a sua disposição, e as novas
atribuições que lhe serão necessárias desempenhar para intermediar um modelo de
ensino a distância efetivo.
Espera-se
que os professores que atuem no ensino a distância possuam como habilidades:
Concepções Pedagógicas
As implicações pedagógicas da
utilização das ferramentas interativas para o ensino a distância resulta
de toda uma concepção teórica e metodológica adotada pelo professor. O
objetivo é investigar que implicações são esssas? Que posturas devem ser
incentivadas ou evitadas por parte dos professores e alunos? Qual a melhor
maneira de utilizar a tecnologia visando propiciar uma melhoria de aprendizagem
ao aluno?
Refletindo sobre estas questões,
chegou-se ao entendimento de que toda a prática pedagógica dependerá da adoção
ou não de concepções pedagógicas e da metodologia de desenvolvimneto das
ferramentas que dão suporte ao ensino e aprendizagem a distância.
Se a concepção do professor e dos ambientes
for empirista, tendo representantes behavioristas como Watson, Skinner e
Pavlov; o professor tende a ter uma postura baseada na transmissão de conteúdo
e no controle. Suas ações objetivam criar mudanças sistemáticas e operacionais
no ambiente, a fim de maximizar a probabilidade de respostas
"desejáveis". O aluno por sua vez, tende a tornar-se um agente
passivo do processo, onde apenas o ambiente é que age sobre ele, fazendo com
que o conhecimento torne-se uma associação de estímulos-respostas.
Já na concepção interacionista,
representada por cognitivistas como Piaget e Vygotsky, a postura do professor
será totalmente divergente da citada acima. O professor torna-se o mediador de
todo o processo de aprendizagem. O aluno será o interagente. O conhecimento
resultará da ação do sujeito (aluno) sobre a realidade e desta sobre o sujeito.
A prática pedagógica pressupõe a atividade do aluno, seus esquemas de
assimilação, bem como as ações docentes no sentido de favorecer a ampliação de
tais esquemas. Nesta abordagem, o papel do professor será de
"desequilibrador", provocando conflitos e situações problemáticas que
estimulem a reversibilidade de pensamento e levem o aluno a questionar sua
ação. Além disso o professor deverá ser também "regulador", mediando
as inter-relações dos alunos, dando ênfase a procedimentos democráticos e
lúdicos.
Foi baseando-se nesta modalidade de
ensino interacionista, que se buscou discutir o papel do professor e do aluno
no ambiente de ensino a distância.
Quais as implicações que estas
abordagens trazem para o ensino a distância?
A primeira abordagem, a empirista,
adapta-se muito bem aos modelos tradicionais de ensino a distância. Onde o
estudante é visto trabalhando sozinho, uma espécie de auto-instrução, seus
hábitos de estudo e aprendizagem são satisfeitos pela transmissão de
informações. Neste modelo, a relação de ensino predominante é vertical, do
professor para o aluno, inexistindo a construção do grupo onde há a interação
entre os alunos. O ensino a distância nesta abordagem, preocupa-se mais com a
variedade e quantidade de conceitos apresentados do que com a formação do
pensamento reflexivo. Na verdade, parece que houve apenas uma mudança de
ambiente, ou mídia, onde a sala de aula tradicional foi adaptada para o contexto
de ensino via rede. A estratégia pedagógica é a leitura de grandes quantidades
de textos e depois a resposta através de inúmeros exercícios.
A segunda abordagem, a
interacionista, surge como uma alternativa para promover ambiente interativos
de qualidade que promovam o diálogo efetivo entre alunos e professores.
Nesta abordagem a interação social e a cooperação (operação conjunta dos
sujeitos) torna-se essencial, uma vez que é um "grande desafio
construir um estilo de trabalho em equipe realmente produtivo"[DEM96].
De um modo geral, o caminho da
produção e do acesso ao conhecimento, deve encontrar suporte em metodologias
que se proponham a ultrapassar os limites da reprodução, repetição e cópia dos
materiais existentes. Assim, a pesquisa e a interação são meios importantes
para que os conhecimentos não se restrinjam à repetição dos outros, mas
impliquem na compreensão, crítica e produção de conhecimento próprio.
Especificamente as ferramentas para interatividade na Web surgem como
mecanismos adicionais à meta maior do ensino que é a aprendizagem. Os
mecanismos que promovem a interatividade podem contribuir para que se tenha
êxito pedagógico quando se utiliza a Web como meio de comunicação. No entanto,
existem questões importantes no que se refere ao papel do professor e do aluno,
bem como das condições necessárias para que a interação se efetive.
- Metodologia de ensino - é necessário abandonar a
sistemática presencial comum, de aulas expositivas e convencionais. É
necessário pensar em técnicas que estimulem debates. Tentar despertar o
interesse do aluno de tal forma que ele possa compreender o problema e se
expressar sobre o que está sendo discutido.
- Sistema de avaliação - o professor deve eliminar o
modelo de avaliação tradicional baseado em notas. Isto porque não há nota
mínima ou média que o aluno deva alcançar. O objetivo é fazer com que
todos alcancem seu grau "ótimo".
- Conteúdo - a abordagem adotada deve estar adequada ao
grau de amadurecimento dos alunos, de forma que eles possam alcançar os
conteúdos iniciais e, a partir deles, superá-los. Os alunos devem ter um
senso de posse dos objetivos do aprendizado. Este senso auxiliará aos
alunos, de forma fundamental, na condução dos trabalhos com seriedade e
responsabilidade. Em resumo, deve-se planejar os temas que se deseja
discutir e os adaptar aos limites e possibilidades que a Web oferece.
O Papel do Professor
O papel do professor no ambiente
interacionista de ensino a distância, deve ser o de facilitador, orientador.
Ele deixa de ser provedor de informações para ser gerenciador de entendimento.
Caberá ao docente, motivar o grupo e monitorar a participação dos alunos,
levando em conta os objetivos e interesse do grupo.
É preciso lembrar que os professores
que atuam em programas de ensino à distância foram formados por procedimentos
convencionais para ensinar em sistemas convencionais e alguns desconhecem toda
a tecnologia que está a sua disposição, e as novas atribuições que lhe serão
necessárias desempenhar para intermediar um modelo de ensino a distância efetivo.
Espera-se que os professores que
atuem no ensino a distância possuam como habilidades:
ser
pesquisador;
conhecer os objetivos gerais e específicos do curso;
apresentar o plano do curso aos alunos;
elaborar material didático ou de apoio, próprio;
encorajar ao diálogo e prover métodos de organização das idéias;
não ter medo de utilizar o silêncio, quando for necessário concentração parta alguma atividade;
ser criativo a fim de criar situações estimuladoras para o melhor aproveitamento dos conteúdos;
criar condições para o melhor desenvolvimento da aprendizagem, diagnosticando as necessidades dos estudantes; e mostrando caminhos de acesso ao conhecimento;
promover atualizações constantes dos alunos, estimulando e administrando a curiosidae que é "fonte do saber" ;
estar atento ao desenvolvimento do trabalho;
ser orientador do trabalho conjunto, coletivo e individual; incentivando e acompanhando a participação dos alunos;
saber elaborar um projeto, atualizar permanentemente este projeto e comprometer-se com o desempenho do aluno;
avaliar o desempenho dos alunos;
apresentar aos alunos os procedimentos de avaliação;
utilizar provas e trabalhos coerentes com os conteúdos oferecidos;
elaborar provas com clareza e objetividade;
mostrar-se disponível para atender as solicitações e dúvidas dos alunos;
ter um bom relacionamento com os alunos, mesmo em momentos de tensão
ter conhecimentos sobre os recursos técnicos, oferecidos pela Web, ou seja, o professor deve desenvolver uma cultura tecnológica para desmistificar a questão do controle, tornando-se assistente da construção do conhecimento através desta tecnologia.
conhecer os objetivos gerais e específicos do curso;
apresentar o plano do curso aos alunos;
elaborar material didático ou de apoio, próprio;
encorajar ao diálogo e prover métodos de organização das idéias;
não ter medo de utilizar o silêncio, quando for necessário concentração parta alguma atividade;
ser criativo a fim de criar situações estimuladoras para o melhor aproveitamento dos conteúdos;
criar condições para o melhor desenvolvimento da aprendizagem, diagnosticando as necessidades dos estudantes; e mostrando caminhos de acesso ao conhecimento;
promover atualizações constantes dos alunos, estimulando e administrando a curiosidae que é "fonte do saber" ;
estar atento ao desenvolvimento do trabalho;
ser orientador do trabalho conjunto, coletivo e individual; incentivando e acompanhando a participação dos alunos;
saber elaborar um projeto, atualizar permanentemente este projeto e comprometer-se com o desempenho do aluno;
avaliar o desempenho dos alunos;
apresentar aos alunos os procedimentos de avaliação;
utilizar provas e trabalhos coerentes com os conteúdos oferecidos;
elaborar provas com clareza e objetividade;
mostrar-se disponível para atender as solicitações e dúvidas dos alunos;
ter um bom relacionamento com os alunos, mesmo em momentos de tensão
ter conhecimentos sobre os recursos técnicos, oferecidos pela Web, ou seja, o professor deve desenvolver uma cultura tecnológica para desmistificar a questão do controle, tornando-se assistente da construção do conhecimento através desta tecnologia.
Além disso, o professor terá que ser
sensível às dificuldades de interações dos sujeitos, evitando o isolamento de
alguns. Deve incentivar questões de debates e atividades que possibilitem os
alunos aproveitar ao máximo os recursos do ensino a distância.
O Papel do Aluno
"Os estudantes preferem não
estudar à distância". Simonsem (1955) A possibilidade disto acontecer
entretanto torna o fato atraente por si só, embora o fato de ocorrer boa
receptividade não quer dizer que tenha ocorrido aprendizagem. (Biner,
1955).
Esta consideração inicial, destaca a situação colocada no incíco deste tema, em relação às atividades presenciais, telepresenciais e assíncronas:
Esta consideração inicial, destaca a situação colocada no incíco deste tema, em relação às atividades presenciais, telepresenciais e assíncronas:
a) Estudos realizados através de
vários projetos, mostraram que o fato de ser utilizada uma videoconferência ou
não, não era fator decisivo na aprendizagem. O mais importante era a qualidade
do ensino, a motivação e as expectativas do aluno, o nível e a relevância do
assunto, acesso a materiais de pesquisa e de suporte. Os professores relatam
que, depois de acostumados, os alunos não se portam diferente que o normal,
quando numa videoconferência. Os tímidos continuam tímidos. Quando há uma
explanação prévia do uso do recurso e dos objetivos , normalmente há uma boa
aceitação. (BIC) Pode-se deduzir daí que o comportamento do aluno pouco se
altera em relação ao ensino presencial, após o impacto inicial por ser uma
atividade diferente.
b) Em situações assíncronas, a
interatividade dar-se-á através da escrita:
o aluno deverá utilizar este meio para se fazer presente na atividade, expor suas opiniões, apresentar seus questionamentos, trocar informações com os colegas, etc. e por outro lado deverá ler, interpretar e analisar em igual intensidade. A própria escrita então excerce uma função de desenvolvimento, na medida em que o assunto deverá ser dominado, organizado, sintetizado e transmitido. Seria o autêntico aprender pelo fazer, preconizado por inúmeros autores. Deve ser levado ainda em consideração que, o fato de um aluno responder algo, não impede que outro responda esta mesma pergunta com a mesma resposta, como acontece muitas vezes em situações síncronas.
Também, o fato de não estar sendo visto, não inibe o aluno , diminuindo sua ansiedade.
Por outro lado, como suas respostas serão visualizadas por todos os colegas e pelo professor, há uma preocupação em torná-las mais elaboradas e fundamentadas e com uma boa construção.
o aluno deverá utilizar este meio para se fazer presente na atividade, expor suas opiniões, apresentar seus questionamentos, trocar informações com os colegas, etc. e por outro lado deverá ler, interpretar e analisar em igual intensidade. A própria escrita então excerce uma função de desenvolvimento, na medida em que o assunto deverá ser dominado, organizado, sintetizado e transmitido. Seria o autêntico aprender pelo fazer, preconizado por inúmeros autores. Deve ser levado ainda em consideração que, o fato de um aluno responder algo, não impede que outro responda esta mesma pergunta com a mesma resposta, como acontece muitas vezes em situações síncronas.
Também, o fato de não estar sendo visto, não inibe o aluno , diminuindo sua ansiedade.
Por outro lado, como suas respostas serão visualizadas por todos os colegas e pelo professor, há uma preocupação em torná-las mais elaboradas e fundamentadas e com uma boa construção.
No ambiente de ensino a
distância interacionista, os alunos, deixam de ser receptores passivos de
informações, eles precisam ser construtores de conhecimento, passando a ser
agentes de busca, seleção e assimilação das informações, tornando-se
participantes ativos do curso, mas para isso, é necessário que desenvolvam
algumas habilidades como:
desenvolver
sentimento de parceria;
ter capacidade de contribuição;
ser capaz de argumentar, questionar com propriedade, propor e contrapor com fundamentação;
ser pesquisador e crítico;
adotar e manter uma postura cordial, cooperativa e construtiva;
estar atento ao desenvolvimento do trabalho;
participar sempre que possível, e de forma ordenada objetivando contribuir e/ou sanar dúvidas.
ter capacidade de contribuição;
ser capaz de argumentar, questionar com propriedade, propor e contrapor com fundamentação;
ser pesquisador e crítico;
adotar e manter uma postura cordial, cooperativa e construtiva;
estar atento ao desenvolvimento do trabalho;
participar sempre que possível, e de forma ordenada objetivando contribuir e/ou sanar dúvidas.
Em síntese, este aluno deve estar
consciente de que [BEH97] "o mundo moderno exige dos sujeitos uma formação
que envolva raciocínio lógico, criatividade, espírito de investigação, diálogo
com os autores, construção de textos próprios, capacidade produtiva e vivência
de cidadania plena", e para isto, é fundamental que desempenhem um papel
atuante na sua própria formação. [BEH97]
Condições necessárias para a
Interação
Se por um lado o ensino a distância
promove um conceito de autonomia por parte do aluno, por outro lado aparece uma
necessidade de interação e de contato aluno/aluno e de aluno/professor. A
concepção então de que ensino é um processo social que requer uma interação
intensiva entre professor e alunos, pode ser ampliada para um processo social
que requer interação para a expressão, validação e auto desenvolvimento do
conhecimento. Em outras palavras, de alguma maneira os alunos devem estar
conectados (interagindo) para receber apoio e feed back, com o intuito de se
manterem motivados.
Ao se falar de interatividade e
implicações pedagógicas, é importante analisar esta interatividade em duas
situações: síncrona e assíncrona.
Numa situação síncrona, por exemplo
numa videoconferência, ocorrem similaridades com situações presenciais e
conseqüentemente podem ocorrer os mesmos vícios. A abordagem deverá ser feita,
então, de uma maneira muito mais próxima àquelas de uma aula presencial,
levando em conta as dificuldades técnicas, por exemplo, de qualidade de som e
de imagem.
Já numa situação assíncrona, o
contexto é totalmente diferente e em consequência, aluno e professor
desenvolvem posturas e sentimentos diferentes e as vezes nunca anteriormente
exercitados.
É importante neste processo dinâmico
de aprender pesquisando, utilizar todos os recursos, todas as técnicas
possíveis, vale a pena descobrir as competências dos alunos, que contribuições
podem dar ao curso. Não deve ser imposto um projeto fechado de curso, mas um
programa com as grandes diretrizes delineadas e onde vão sendo construídos os
caminhos de aprendizagem em cada etapa, estando atentos - professor e alunos -
para avançar da forma mais rica possível em cada momento.
Quando se pensa em ambiente ensino/aprendizagem,
pensa-se logo em professor/aluno. No entanto, as inúmeras condições que se
fazem necessárias, como por exemplo, as atividades de gerenciar e manter o
ambiente de ensino a distância. Esta a atividade não cabe nem ao professor, nem
ao aluno. Esta estrutura de ensino a distância é composta de diversas
ferramentas:
- Ferramentas de configuração de curso
- Ferramentas para apoio ao aluno
- ferramentas de suporte a àdministração
Um ambiente de aprendizagem deve
oferecer aos alunos, além do material didático, os seguintes recursos:
- Acesso ao materiais de apoio
- Organização na estruturação de organização do material
- Espaço para colaboração entre os alunos entre
professores e alunos
- Espaço para acompanhamento do progresso do aprendizado
Aos professores o ambiente de
aprendizagem a distância deve oferecer:
- Facilidade de disposição do material didático
- Recursos para o gerenciameno da turma
- Recursos para o contato com os alunos
- Formas de acompanhamento do progresso dos alunos
Para efetivar uma interação de qualidade
é necessário que estas ferramentas estejam organizadas e estruturadas de
maneira acessível aos professores e alunos.
A motivação é importante em qualquer
ambiente de ensino, mas é critico no ensino a distância. Keller (Packard)
apresentou o modelo ARCS de motivação , que enfatiza:
- Atenção: que pode ser estimulada através da apresentação
de novidades, surpresas, fatos inusitados, etc. A curiosidade pode ser
estimulada pela apresentação de questões ou problemas. É também
aconselhável que haja variedade de abordagens durante uma aula, por
exemplo, para manter o interesse. (Não deixá-la muito monótono)
- Relevância: Deve ser destacada a relevância do assunto,
com o uso de exemplos concretos e familiares, o objetivo da aula e a
utilidade do conhecimento. . O uso de experiências e valores conhecidos
também é importante.
- Confiança: A confiança pode ser desenvolvida através da
possibilidade do aluno obter sucesso. Devem ser apresentados desafios que
permitam sucessos significativos decorrentes do esforço e da aprendizagem,
ou seja, o aluno deve verificar uma relação direta entre seu esforço e seu
sucesso. O professor deve gerar expectativas positivas além de fornecer
feedback e suporte para o aluno. O professor pode ainda auxiliar o aluno a
estimar sua probabilidade de sucesso, através da análise de seu esforço e
outros critérios de avaliação.
- Satisfação: A possibilidade de utilizar o conhecimento
ou a habilidade recém adquiridos, seja em situação real ou em uma
simulação, oferece um bom feedback e reforço para o aluno, correspondendo
às suas expectativas.
Experiências mostram que o
envolvimento ativo tem um efeito estimulante sobre a aprendizagem. A interação
deve ser buscada pelo professor de acordo com os objetivos do tema, de uma
maneira planejada e não somente porque existem recursos para tal.
A interatividade pode ser estimulada
através de questões dirigidas, colocações provocativas e direcionamento da
discussão. Devem ser colocadas metas para a atividade. Por exemplo, um debate
sobre um ponto de vista e a produção de um pequeno material .
É importante que haja uma
possibilidade de comunicação (e-mail, p.ex) para formulação de perguntas ou
considerações que não foram feitas durante a atividade.
questão do controle, tornando-se assistente da
construção do conhecimento através desta tecnologia.
Além disso, o professor terá que ser sensível às
dificuldades de interações dos sujeitos, evitando o isolamento de alguns. Deve
incentivar questões de debates e atividades que possibilitem os alunos
aproveitar ao máximo os recursos do ensino a distância.
"Os estudantes preferem não estudar à
distância". Simonsem (1955) A possibilidade disto acontecer entretanto
torna o fato atraente por si só, embora o fato de ocorrer boa receptividade não
quer dizer que tenha ocorrido aprendizagem. (Biner, 1955).
Esta consideração inicial, destaca a situação colocada no incíco deste tema, em relação às atividades presenciais, telepresenciais e assíncronas:
Esta consideração inicial, destaca a situação colocada no incíco deste tema, em relação às atividades presenciais, telepresenciais e assíncronas:
a) Estudos realizados através de vários projetos,
mostraram que o fato de ser utilizada uma videoconferência ou não, não era
fator decisivo na aprendizagem. O mais importante era a qualidade do ensino, a
motivação e as expectativas do aluno, o nível e a relevância do assunto, acesso
a materiais de pesquisa e de suporte. Os professores relatam que, depois de
acostumados, os alunos não se portam diferente que o normal, quando numa
videoconferência. Os tímidos continuam tímidos. Quando há uma explanação prévia
do uso do recurso e dos objetivos , normalmente há uma boa aceitação. (BIC)
Pode-se deduzir daí que o comportamento do aluno pouco se altera em relação ao
ensino presencial, após o impacto inicial por ser uma atividade diferente.
b) Em situações assíncronas, a interatividade dar-se-á
através da escrita:
o aluno deverá utilizar este meio para se fazer presente na atividade, expor suas opiniões, apresentar seus questionamentos, trocar informações com os colegas, etc. e por outro lado deverá ler, interpretar e analisar em igual intensidade. A própria escrita então excerce uma função de desenvolvimento, na medida em que o assunto deverá ser dominado, organizado, sintetizado e transmitido. Seria o autêntico aprender pelo fazer, preconizado por inúmeros autores. Deve ser levado ainda em consideração que, o fato de um aluno responder algo, não impede que outro responda esta mesma pergunta com a mesma resposta, como acontece muitas vezes em situações síncronas.
Também, o fato de não estar sendo visto, não inibe o aluno , diminuindo sua ansiedade.
Por outro lado, como suas respostas serão visualizadas por todos os colegas e pelo professor, há uma preocupação em torná-las mais elaboradas e fundamentadas e com uma boa construção.
o aluno deverá utilizar este meio para se fazer presente na atividade, expor suas opiniões, apresentar seus questionamentos, trocar informações com os colegas, etc. e por outro lado deverá ler, interpretar e analisar em igual intensidade. A própria escrita então excerce uma função de desenvolvimento, na medida em que o assunto deverá ser dominado, organizado, sintetizado e transmitido. Seria o autêntico aprender pelo fazer, preconizado por inúmeros autores. Deve ser levado ainda em consideração que, o fato de um aluno responder algo, não impede que outro responda esta mesma pergunta com a mesma resposta, como acontece muitas vezes em situações síncronas.
Também, o fato de não estar sendo visto, não inibe o aluno , diminuindo sua ansiedade.
Por outro lado, como suas respostas serão visualizadas por todos os colegas e pelo professor, há uma preocupação em torná-las mais elaboradas e fundamentadas e com uma boa construção.
No ambiente de ensino a distância
interacionista, os alunos, deixam de ser receptores passivos de informações,
eles precisam ser construtores de conhecimento, passando a ser agentes de
busca, seleção e assimilação das informações, tornando-se participantes ativos
do curso, mas para isso, é necessário que desenvolvam algumas habilidades como:
Concepções Pedagógicas
As implicações pedagógicas da utilização das ferramentas interativas para
o ensino a distância resulta de toda uma
concepção teórica e metodológica adotada pelo professor. O objetivo é investigar que implicações são
esssas? Que posturas devem ser incentivadas ou evitadas por parte dos
professores e alunos? Qual a melhor maneira de utilizar a tecnologia visando
propiciar uma melhoria de aprendizagem ao aluno?
Refletindo sobre estas questões, chegou-se ao entendimento de que toda a
prática pedagógica dependerá da adoção ou não de concepções pedagógicas e da
metodologia de desenvolvimneto das ferramentas que dão suporte ao ensino e
aprendizagem a distância.
Se a concepção do professor e dos ambientes for empirista, tendo
representantes behavioristas como Watson, Skinner e Pavlov; o professor tende a
ter uma postura baseada na transmissão de conteúdo e no controle. Suas ações
objetivam criar mudanças sistemáticas e operacionais no ambiente, a fim de
maximizar a probabilidade de respostas "desejáveis". O aluno por sua
vez, tende a tornar-se um agente passivo do processo, onde apenas o ambiente é
que age sobre ele, fazendo com que o conhecimento torne-se uma associação de
estímulos-respostas.
Já na concepção interacionista, representada por cognitivistas como Piaget
e Vygotsky, a postura do professor será totalmente divergente da citada acima.
O professor torna-se o mediador de todo o processo de aprendizagem. O aluno será
o interagente. O conhecimento resultará da ação do sujeito (aluno) sobre a
realidade e desta sobre o sujeito. A prática pedagógica pressupõe a atividade
do aluno, seus esquemas de assimilação, bem como as ações docentes no sentido
de favorecer a ampliação de tais esquemas. Nesta abordagem, o papel do
professor será de "desequilibrador", provocando conflitos e situações
problemáticas que estimulem a reversibilidade de pensamento e levem o aluno a
questionar sua ação. Além disso o professor deverá ser também
"regulador", mediando as inter-relações dos alunos, dando ênfase a
procedimentos democráticos e lúdicos.
Foi baseando-se nesta modalidade de ensino interacionista, que se buscou
discutir o papel do professor e do aluno no ambiente de ensino a distância.
Quais as implicações que estas
abordagens trazem para o ensino a distância?
A primeira abordagem, a empirista, adapta-se muito bem aos modelos
tradicionais de ensino a distância. Onde o estudante é visto trabalhando
sozinho, uma espécie de auto-instrução, seus hábitos de estudo e aprendizagem
são satisfeitos pela transmissão de informações. Neste modelo, a relação de
ensino predominante é vertical, do professor para o aluno, inexistindo a
construção do grupo onde há a interação entre os alunos. O ensino a distância
nesta abordagem, preocupa-se mais com a variedade e quantidade de conceitos
apresentados do que com a formação do pensamento reflexivo. Na verdade, parece
que houve apenas uma mudança de ambiente, ou mídia, onde a sala de aula
tradicional foi adaptada para o contexto de ensino via rede. A estratégia
pedagógica é a leitura de grandes quantidades de textos e depois a resposta
através de inúmeros exercícios.
A segunda abordagem, a interacionista, surge como uma alternativa para
promover ambiente interativos de qualidade que promovam o diálogo efetivo entre
alunos e professores. Nesta abordagem a
interação social e a cooperação (operação conjunta dos sujeitos) torna-se
essencial, uma vez que é um "grande
desafio construir um estilo de trabalho em equipe realmente produtivo.
De um modo geral, o caminho da produção e do acesso ao conhecimento, deve
encontrar suporte em metodologias que se proponham a ultrapassar os limites da
reprodução, repetição e cópia dos materiais existentes. Assim, a pesquisa e a
interação são meios importantes para que os conhecimentos não se restrinjam à
repetição dos outros, mas impliquem na compreensão, crítica e produção de
conhecimento próprio. Especificamente as ferramentas para interatividade na Web
surgem como mecanismos adicionais à meta maior do ensino que é a aprendizagem.
Os mecanismos que promovem a interatividade podem contribuir para que se tenha
êxito pedagógico quando se utiliza a Web como meio de comunicação. No entanto,
existem questões importantes no que se refere ao papel do professor e do aluno,
bem como das condições necessárias para que a interação se efetive.
Metodologia de ensino - é necessário abandonar a sistemática presencial
comum, de aulas expositivas e convencionais. É necessário pensar em técnicas
que estimulem debates. Tentar despertar o interesse do aluno de tal forma que
ele possa compreender o problema e se expressar sobre o que está sendo
discutido.
Sistema de avaliação - o professor deve eliminar o modelo de avaliação
tradicional baseado em notas. Isto porque não há nota mínima ou média que o
aluno deva alcançar. O objetivo é fazer com que todos alcancem seu grau
"ótimo".
Conteúdo - a abordagem adotada deve estar adequada ao grau de
amadurecimento dos alunos, de forma que eles possam alcançar os conteúdos
iniciais e, a partir deles, superá-los. Os alunos devem ter um senso de posse
dos objetivos do aprendizado. Este senso auxiliará aos alunos, de forma
fundamental, na condução dos trabalhos com seriedade e responsabilidade. Em
resumo, deve-se planejar os temas que se deseja discutir e os adaptar aos
limites e possibilidades que a Web oferece.
O Papel do Professor
O papel do professor no ambiente interacionista de ensino a distância,
deve ser o de facilitador, orientador. Ele deixa de ser provedor de informações
para ser gerenciador de entendimento. Caberá ao docente, motivar o grupo e
monitorar a participação dos alunos, levando em conta os objetivos e interesse
do grupo.
É preciso lembrar que os professores que atuam em programas de ensino à distância
foram formados por procedimentos convencionais para ensinar em sistemas
convencionais e alguns desconhecem toda a tecnologia que está a sua disposição,
e as novas atribuições que lhe serão necessárias desempenhar para intermediar
um modelo de ensino a distância efetivo.
Espera-se que os professores que atuem no ensino a distância possuam como
habilidades:
ser pesquisador;
conhecer os objetivos gerais e
específicos do curso;
apresentar o plano do curso aos
alunos;
elaborar material didático ou de
apoio, próprio;
encorajar ao diálogo e prover
métodos de organização das idéias;
não ter medo de utilizar o
silêncio, quando for necessário concentração parta alguma atividade;
ser criativo a fim de criar
situações estimuladoras para o melhor aproveitamento dos conteúdos;
criar condições para o melhor
desenvolvimento da aprendizagem, diagnosticando as necessidades dos estudantes;
e mostrando caminhos de acesso ao conhecimento;
promover atualizações constantes
dos alunos, estimulando e administrando a curiosidae que é "fonte do
saber" ;
estar atento ao desenvolvimento do
trabalho;
ser orientador do trabalho
conjunto, coletivo e individual; incentivando e acompanhando a participação dos
alunos;
saber elaborar um projeto,
atualizar permanentemente este projeto e comprometer-se com o desempenho do
aluno;
avaliar o desempenho dos alunos;
apresentar aos alunos os
procedimentos de avaliação;
utilizar provas e trabalhos
coerentes com os conteúdos oferecidos;
elaborar provas com clareza e
objetividade;
mostrar-se disponível para atender
as solicitações e dúvidas dos alunos;
ter um bom relacionamento com os
alunos, mesmo em momentos de tensão
ter conhecimentos sobre os recursos
técnicos, oferecidos pela Web, ou seja, o professor deve desenvolver uma
cultura tecnológica para desmistificar a questão do controle, tornando-se
assistente da construção do conhecimento através desta tecnologia.
Além disso, o professor terá que ser sensível às dificuldades de
interações dos sujeitos, evitando o isolamento de alguns. Deve incentivar
questões de debates e atividades que possibilitem os alunos aproveitar ao
máximo os recursos do ensino a distância.
O Papel do Aluno
"Os estudantes preferem não estudar à distância". Simonsem
(1955) A possibilidade disto acontecer entretanto torna o fato atraente por si
só, embora o fato de ocorrer boa receptividade não quer dizer que tenha
ocorrido aprendizagem.
Esta consideração inicial, destaca a situação colocada no incíco deste
tema, em relação às atividades presenciais, telepresenciais e assíncronas:
a) Estudos realizados através de vários projetos, mostraram que o fato de
ser utilizada uma videoconferência ou não, não era fator decisivo na
aprendizagem. O mais importante era a qualidade do ensino, a motivação e as
expectativas do aluno, o nível e a relevância do assunto, acesso a materiais de
pesquisa e de suporte. Os professores relatam que, depois de acostumados, os
alunos não se portam diferente que o normal, quando numa videoconferência. Os
tímidos continuam tímidos. Quando há uma explanação prévia do uso do recurso e
dos objetivos , normalmente há uma boa aceitação. (BIC) Pode-se deduzir daí que
o comportamento do aluno pouco se altera em relação ao ensino presencial, após
o impacto inicial por ser uma atividade diferente.
b) Em situações assíncronas, a interatividade dar-se-á através da escrita:
o aluno deverá utilizar este meio para se fazer presente na atividade,
expor suas opiniões, apresentar seus questionamentos, trocar informações com os
colegas, etc. e por outro lado deverá ler, interpretar e analisar em igual
intensidade. A própria escrita então excerce uma função de desenvolvimento, na
medida em que o assunto deverá ser dominado, organizado, sintetizado e
transmitido. Seria o autêntico aprender pelo fazer, preconizado por inúmeros
autores. Deve ser levado ainda em consideração que, o fato de um aluno
responder algo, não impede que outro responda esta mesma pergunta com a mesma
resposta, como acontece muitas vezes em situações síncronas.
Também, o fato de não estar sendo visto, não inibe o aluno , diminuindo
sua ansiedade.
Por outro lado, como suas respostas serão visualizadas por todos os
colegas e pelo professor, há uma preocupação em torná-las mais elaboradas e
fundamentadas e com uma boa construção.
No ambiente de ensino a distância
interacionista, os alunos, deixam de ser receptores passivos de
informações, eles precisam ser construtores de conhecimento, passando a ser
agentes de busca, seleção e assimilação das informações, tornando-se
participantes ativos do curso, mas para isso, é necessário que desenvolvam
algumas habilidades como:
desenvolver sentimento de parceria;
ter capacidade de contribuição;
ser capaz de argumentar, questionar
com propriedade, propor e contrapor com fundamentação;
ser pesquisador e crítico;
adotar e manter uma postura
cordial, cooperativa e construtiva;
estar atento ao desenvolvimento do
trabalho;
participar sempre que possível, e
de forma ordenada objetivando contribuir e/ou sanar dúvidas.
Em síntese, este aluno deve estar consciente de que [BEH97] "o mundo
moderno exige dos sujeitos uma formação que envolva raciocínio lógico,
criatividade, espírito de investigação, diálogo com os autores, construção de
textos próprios, capacidade produtiva e vivência de cidadania plena", e
para isto, é fundamental que desempenhem um papel atuante na sua própria
formação.
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A INTERAÇÃO
Se por um lado o ensino a distância promove um conceito de autonomia por
parte do aluno, por outro lado aparece uma necessidade de interação e de
contato aluno/aluno e de aluno/professor. A concepção então de que ensino é um
processo social que requer uma interação intensiva entre professor e alunos,
pode ser ampliada para um processo social que requer interação para a
expressão, validação e auto desenvolvimento do conhecimento. Em outras
palavras, de alguma maneira os alunos devem estar conectados (interagindo) para
receber apoio e feed back, com o intuito de se manterem motivados.
Ao se falar de interatividade e implicações pedagógicas, é importante
analisar esta interatividade em duas situações: síncrona e assíncrona.
Numa situação síncrona, por exemplo numa videoconferência, ocorrem
similaridades com situações presenciais e conseqüentemente podem ocorrer os
mesmos vícios. A abordagem deverá ser feita, então, de uma maneira muito mais
próxima àquelas de uma aula presencial, levando em conta as dificuldades
técnicas, por exemplo, de qualidade de som e de imagem
EXERCÍCIO
Já numa situação assíncrona, o contexto é totalmente diferente e em
consequência, aluno e professor desenvolvem posturas e sentimentos diferentes e
as vezes nunca anteriormente exercitados.
É importante neste processo dinâmico de aprender pesquisando, utilizar
todos os recursos, todas as técnicas possíveis, vale a pena descobrir as
competências dos alunos, que contribuições podem dar ao curso. Não deve ser
imposto um projeto fechado de curso, mas um programa com as grandes diretrizes
delineadas e onde vão sendo construídos os caminhos de aprendizagem em cada
etapa, estando atentos - professor e alunos - para avançar da forma mais rica
possível em cada momento.
Quando se pensa em ambiente ensino/aprendizagem, pensa-se logo em
professor/aluno. No entanto, as inúmeras condições que se fazem necessárias,
como por exemplo, as atividades de gerenciar e manter o ambiente de ensino a
distância. Esta a atividade não cabe nem ao professor, nem ao aluno. Esta
estrutura de ensino a distância é composta de diversas ferramentas:
Ferramentas de configuração de curso
Ferramentas para apoio ao aluno
ferramentas de suporte a àdministração
Um ambiente de aprendizagem deve oferecer aos alunos, além do material
didático, os seguintes recursos:
Acesso ao materiais de apoio
Organização na estruturação de organização do material
Espaço para colaboração entre os alunos entre professores e alunos
Espaço para acompanhamento do progresso do aprendizado
Aos professores o ambiente de aprendizagem a distância deve oferecer:
Facilidade de disposição do material didático
Recursos para o gerenciameno da turma
Recursos para o contato com os alunos
Formas de acompanhamento do progresso dos alunos
Para efetivar uma interação de qualidade é necessário que estas
ferramentas estejam organizadas e estruturadas de maneira acessível aos
professores e alunos.
EXERCÍCIO
A motivação é importante em qualquer ambiente de ensino, mas é critico no
ensino a distância. Keller (Packard) apresentou o modelo ARCS de motivação ,
que enfatiza:
Atenção: que pode ser estimulada através da apresentação de novidades,
surpresas, fatos inusitados, etc. A curiosidade pode ser estimulada pela
apresentação de questões ou problemas. É também aconselhável que haja variedade
de abordagens durante uma aula, por exemplo, para manter o interesse. (Não
deixá-la muito monótono)
Relevância: Deve ser destacada a relevância do assunto, com o uso de
exemplos concretos e familiares, o objetivo da aula e a utilidade do
conhecimento. . O uso de experiências e valores conhecidos também é importante.
Confiança: A confiança pode ser desenvolvida através da possibilidade do
aluno obter sucesso. Devem ser apresentados desafios que permitam sucessos
significativos decorrentes do esforço e da aprendizagem, ou seja, o aluno deve
verificar uma relação direta entre seu esforço e seu sucesso. O professor deve
gerar expectativas positivas além de fornecer feedback e suporte para o aluno.
O professor pode ainda auxiliar o aluno a estimar sua probabilidade de sucesso,
através da análise de seu esforço e outros critérios de avaliação.
Satisfação: A possibilidade de utilizar o conhecimento ou a habilidade
recém adquiridos, seja em situação real ou em uma simulação, oferece um bom
feedback e reforço para o aluno, correspondendo às suas expectativas.
Experiências mostram que o envolvimento ativo tem um efeito estimulante
sobre a aprendizagem. A interação deve ser buscada pelo professor de acordo com
os objetivos do tema, de uma maneira planejada e não somente porque existem
recursos para tal.
A interatividade pode ser estimulada através de questões dirigidas,
colocações provocativas e direcionamento da discussão. Devem ser colocadas
metas para a atividade. Por exemplo, um debate sobre um ponto de vista e a
produção de um pequeno material .
É importante que haja uma possibilidade de comunicação (e-mail, p.ex) para
formulação de perguntas ou considerações que não foram feitas durante a
atividade. Em síntese, este aluno deve estar consciente de que [BEH97] "o mundo
moderno exige dos sujeitos uma formação que envolva raciocínio lógico,
criatividade, espírito de investigação, diálogo com os autores, construção de
textos próprios, capacidade produtiva e vivência de cidadania plena", e
para isto, é fundamental que desempenhem um papel atuante na sua própria formação.
[BEH97]
Se por um lado o ensino a distância promove um
conceito de autonomia por parte do aluno, por outro lado aparece uma
necessidade de interação e de contato aluno/aluno e de aluno/professor. A
concepção então de que ensino é um processo social que requer uma interação
intensiva entre professor e alunos, pode ser ampliada para um processo social
que requer interação para a expressão, validação e auto desenvolvimento do
conhecimento. Em outras palavras, de alguma maneira os alunos devem estar
conectados (interagindo) para receber apoio e feed back, com o intuito de se
manterem motivados.
Ao se falar
de interatividade e implicações pedagógicas, é importante analisar esta
interatividade em duas situações: síncrona e assíncrona.
Numa
situação síncrona, por exemplo numa videoconferência, ocorrem similaridades com
situações presenciais e conseqüentemente podem ocorrer os mesmos vícios. A
abordagem deverá ser feita, então, de uma maneira muito mais próxima àquelas de
uma aula presencial, levando em conta as dificuldades técnicas, por exemplo, de
qualidade de som e de imagem.
Já numa
situação assíncrona, o contexto é totalmente diferente e em consequência, aluno
e professor desenvolvem posturas e sentimentos diferentes e as vezes nunca
anteriormente exercitados.
É importante
neste processo dinâmico de aprender pesquisando, utilizar todos os recursos,
todas as técnicas possíveis, vale a pena descobrir as competências dos alunos,
que contribuições podem dar ao curso. Não deve ser imposto um projeto fechado
de curso, mas um programa com as grandes diretrizes delineadas e onde vão sendo
construídos os caminhos de aprendizagem em cada etapa, estando atentos -
professor e alunos - para avançar da forma mais rica possível em cada momento.
Quando se
pensa em ambiente ensino/aprendizagem, pensa-se logo em professor/aluno. No
entanto, as inúmeras condições que se fazem necessárias, como por exemplo, as atividades
de gerenciar e manter o ambiente de ensino a distância. Esta a atividade não
cabe nem ao professor, nem ao aluno. Esta estrutura de ensino a distância é
composta de diversas ferramentas:
·
Ferramentas de configuração de curso
·
Ferramentas para apoio ao aluno
·
ferramentas de suporte a àdministração
Um ambiente de aprendizagem deve oferecer aos alunos,
além do material didático, os seguintes recursos:
·
Acesso ao materiais de apoio
·
Organização na estruturação de organização do material
·
Espaço para colaboração entre os alunos entre
professores e alunos
·
Espaço para acompanhamento do progresso do aprendizado
Aos professores o ambiente de aprendizagem a distância
deve oferecer:
·
Facilidade de disposição do material didático
·
Recursos para o gerenciameno da turma
·
Recursos para o contato com os alunos
·
Formas de acompanhamento do progresso dos alunos
Para efetivar uma interação de qualidade é necessário
que estas ferramentas estejam organizadas e estruturadas de maneira acessível
aos professores e alunos.
A motivação
é importante em qualquer ambiente de ensino, mas é critico no ensino a
distância. Keller (Packard) apresentou o modelo ARCS de motivação , que
enfatiza:
·
Atenção: que pode ser estimulada através da
apresentação de novidades, surpresas, fatos inusitados, etc. A curiosidade pode
ser estimulada pela apresentação de questões ou problemas. É também
aconselhável que haja variedade de abordagens durante uma aula, por exemplo,
para manter o interesse. (Não deixá-la muito monótono)
·
Relevância: Deve ser destacada a relevância do
assunto, com o uso de exemplos concretos e familiares, o objetivo da aula e a
utilidade do conhecimento. . O uso de experiências e valores conhecidos também
é importante.
·
Confiança: A confiança pode ser desenvolvida através
da possibilidade do aluno obter sucesso. Devem ser apresentados desafios que
permitam sucessos significativos decorrentes do esforço e da aprendizagem, ou
seja, o aluno deve verificar uma relação direta entre seu esforço e seu
sucesso. O professor deve gerar expectativas positivas além de fornecer
feedback e suporte para o aluno. O professor pode ainda auxiliar o aluno a
estimar sua probabilidade de sucesso, através da análise de seu esforço e outros
critérios de avaliação.
·
Satisfação: A possibilidade de utilizar o conhecimento
ou a habilidade recém adquiridos, seja em situação real ou em uma simulação,
oferece um bom feedback e reforço para o aluno, correspondendo às suas
expectativas.
Experiências mostram que o envolvimento ativo tem um
efeito estimulante sobre a aprendizagem. A interação deve ser buscada pelo
professor de acordo com os objetivos do tema, de uma maneira planejada e não
somente porque existem recursos para tal.
A
interatividade pode ser estimulada através de questões dirigidas, colocações
provocativas e direcionamento da discussão. Devem ser colocadas metas para a
atividade. Por exemplo, um debate sobre um ponto de vista e a produção de um
pequeno material .
É importante
que haja uma possibilidade de comunicação (e-mail, p.ex) para formulação de
perguntas ou considerações que não foram feitas durante a atividade.