CONCÓRDIA

INTRODUÇÃO
O presente trabalho abordaremos sobre a concórdia, o objetivo principal da elaboração deste trabalho é de compreender e fazer entender, os temas a seguir: A concórdia, significado e dimensão da paz em Angola, Acordo de Alvor, Acordo de Bicesse, protocolo de Lusaca, Acordo de Bicesse, Protocolo de Lusaca, Acordo de Luena e o Acordo de Namibe.




O QUE É A CONCÓRDIA
A palavra concórdia é um termo que provem do latim e significa Conformidade.
Ela é um substantivo feminino, significando também: estado de harmonia, entendimento, concordância. (dicionário Houaiss)
Antônimos: dissenso, desarmonia, colisão, dissentimento, dissidência, contrariedade, discórdia, divergência, oposição, dissensão mais... 
Análise da primeira letra: C
Pessoa charmosa, amável e expressiva, muito criativa e um tanto curiosa. Tem uma certa dificuldade na concentração e como gosta de compartilhar tudo com os outros é o tipo de pessoa que não consegue guardar suas ideias só para si. Sempre de bom astral, é daquelas que adora festa. Só tem um problema em enfeitar demais a realidade, exagerando na dose e não conseguindo controlar sua mania de falar. Pode criar a imagem de fofoqueiro.
· Concordia como localidade.
· Concórdia - acordo, harmonia, paz.
Concórdia é um município brasileiro do Estado de Santa Catarina, fundado por colonizadores provenientes do Rio Grande do Sul, principalmente discedentes de italianos e alemães que haviam imigrado para o Brasil no século XIX. Concórdia é o Pólo da microrregião do Alto Uruguai Catarinense, meio-oeste de Santa Catarina, sendo a maior cidade desta região do estado. Fica à aproximadamente 480 km da capital Florianópolis. O município de Concórdia foi criado em 29 de julho de 1934.





SIGNIFICADO E DIMENSÃO DA PAZ EM ANGOLA

A História de Angola está repleta de exemplos de resistência e heroicidade, factores que uniram os povos deste território contra as mais diversas formas de dominação. Quando confrontados com tentativas de subjugação, as populações nativas não abdicaram da união entre os povos para fazer face aos inimigos comuns.
Ao longo de várias décadas, várias gerações de angolanos lutaram e deram as suas vidas para que Angola se tornasse um país livre, soberano e independente. A união pelo bem comum e supremo, que é a pátria angolana, levou os povos de Angola a dedicarem-se pela preservação da sua integridade territorial. Não foi uma tarefa fácil, como demonstra a História recente de Angola, mas preenchida de esforços em nome de algo que une todo e qualquer angolano: a pátria angolana de Cabinda ao Cunene.
Assim foi durante  luta heroica de resistência contra a ocupação colonial e pouco depois da independência, em consequência da invasão de forças mercenárias, num contexto em que a jovem república se afirmava no concerto das nações. Felizmente, Angola não sucumbiu a todas as tentativas para subverter a sua soberania e integridade porque os angolanos estiveram sempre unidos.
Foi a força da unidade e o sentido de pátria entre os angolanos que inviabilizaram a desestabilização do país e a tentativa de tomada do poder pela força por parte da rebelião armada. Instigada por forças e interesses estranhos a Angola, mais uma vez os angolanos passaram no teste do conflito armado que terminou há onze anos, porque o amor à pátria falou sempre mais alto. Acreditamos que a experiência por que passou Angola, fruto de ingerências externas e da cobiça dos seus recursos, permite aos angolanos reforçar os laços fraternos que os mantém unidos.
Não há dúvidas de que a construção da pátria exige de todos os seus filhos empenho e dedicação. O sentido de nação em Angola ganha expressão e forma com o usufruto dos proventos da Paz e da estabilidade. Neste aspecto, não se pode negar o empenho do Executivo para tornar realidade conquistas no campo da saúde, do ensino, da reconstrução das infra-estruturas e da formação de quadros para transformar Angola em país competitivo num mundo em transformação.
Concordamos com aqueles que dizem e com razão que os angolanos podem ter pontos de vista diferentes, podem conceber o desenvolvimento e progresso de forma divergente, mas tendo sempre em linha de conta os factores de união. O lugar-comum em que as famílias angolanas convivem, sobre o qual se empenham para torná-lo num espaço bom para viver, constitui um passo para fortalecermos a consciência de nação. Viver unidos na diversidade enriquece e fortalece o sentido de pátria e pertença a uma terra onde todos os povos convivem independentemente das suas origens, crenças, filiação partidária e ideológica e religiosa.
Acreditamos que todos os angolanos, sem excepção, pretendem o bem de Angola, razão pela qual urge o reforço da unidade e sentido de pátria.
Onze anos depois podemos dizer que os angolanos registam progressos visíveis no campo da reconciliação das famílias, como demonstra a activa interacção entre cidade e o campo e vice-versa. Todas as forças da sociedade são chamadas a dar o seu contributo para fortalecermos o que une todos os angolanos: a pátria angolana.
Nunca os angolanos compreenderam tão bem o significado da Paz e estabilidade como agora que o país regista progressos em várias áreas, fruto da união entre os angolanos. Numa altura em que Angola celebra a Paz, acreditamos que os valores da unidade em torno da pátria se fortalecem cada vez mais. Auguramos que cada angolano saiba promover a cultura da Paz enquanto fundamento para que Angola se torne num país bom para vivermos.
 Acordo de Alvor
Acordo, assinado a 15 de janeiro de 1975, nos termos do qual Portugal reconhecia a independência de Angola, transferindo o poder para o MPLA, a UNITA e a FNLA. Desentendimentos entre os três partidos africanos, porém, viriam a redundar numa violenta e prolongada guerra civil, com o MPLA a ocupara administração de Luanda. Este acordo ficou conhecido pelo nome da vila onde foi assinado, pertencente ao concelho de Portimão.
O Acordo do Alvor, assinado entre o governo português e os três principais movimentos de libertação de Angola, (MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola,1 FNLA – Frente Nacional de Libertação de Angola e UNITA – União Nacional para a Independência Total de Angola), em Janeiro de 1975, em Alvor, no Algarve, e que estabeleceu os parâmetros para a partilha do poder na ex-colónia entre esses movimentos, após a conquista da independência de Angola.
Em entrevista à Agência Lusa, o dirigente socialista, António de Almeida Santos, que a 15 de Janeiro de 1975 era ministro da Coordenação Interterritorial e integrava a delegação portuguesa que assinou o acordo, refere que, assim que viu o documento, soube que "aquilo não resultaria".
De facto, pouco tempo depois do acordo assinado, os três movimentos envolveram-se em um conflito armado pelo controlo do país e, em especial, da sua capital, Luanda, no que ficou conhecido como a Guerra civil de Angola.
Acordo De Bicesse
Em Abril de 1990 realizaram-se em Évora, no sul de Portugal, conversações secretas entre delegações do MPLA e da UNITA. Essas negociações prosseguiram até Maio de 1991, sob presidência portuguesa e com a presença de observadores, de representantes dos Estados Unidos, da União Soviética e das Nações Unidas. Finalmente, a 31 de Maio de 1991, uma cimeira depois a retirada dos últimos cubanos de Angola, o MPLA e a UNITA assinaram um acordo em Bicesse, perto do Estoril, nos arredores de Lisboa.
O acordo tinha em vista a criação de um exercito nacional unificado a partir das forças militares dos dois países adversário e do seu calendário para as eleições nacionais trouxe inevitavelmente a memoria o Acordo de Alvor (de 1 a 15 de Janeiro de 1975) cuja malogro levara, tortuosa e tragicamente ao próprio Bicesse.
Os acordos trouxeram um cessar-fogo, o aquartelamento das tropas da UNITA, a formação das novas forças armadas, a desmobilização das tropas não referida, a restauração da administração do Estado em áreas controladas pela UNITA e a eleições multipartidárias e presidências.
O processo de Bicesse iria mais longe do que o de  1975no que se refere às eleições realizada em Setembro de 1992, livre e equitativas mas que perderam seu sentido quando Savimbi recusou aceitar a vitoria por estreita margem de José Eduardo e MPLA.
Dentre os vários factores que contribuíram para o fracasso de Bicesse Margareth Anstee, mediadora das Nações Unidas no processo, avançou com alguns aspetos:
· A falta de instrumentos institucionais que assegurassem o seu respeito que não podia assentar apenas na boa-fé das partes.
· A demasiada rigidez e exiguidade do prazo para as eleições.
· Terem-se realizado as eleições sem que se tivesse assegurado total desmobilização e desarmamento das anteriores beligerante e a constituição das forças nacionais.
· O facto de os acordos se terem baseado no princípio de quem ganha fica com tudo, não salvaguardando convenientemente os direitos do vencido.
Apesar dos esforços internacionais, da assinatura deste acordo e do Protocolo de Lusaca a guerra civil em Angola continuou até 2002 com a morte do líder do movimento político da UNITA (Jonas Malheiros Savimbi).
Protocolo de Lusaca
Acordo de Lusaca foi a terceira grande cimeira mediada pelas Nações Unidas na busca da paz para Angola.
No dia 20 de Novembro de 1994, após meses de difíceis negociações, o então ministro das relações exteriores de Angola, Venâncio de Moura, e o então secretario geral da UNITA Engenho Manuvacola, assinaram o protocolo de Lusaca, na Zâmbia, que retomava pontos básicos do acordo de Bicesse.
Havia a esperança de que este novo acordo traria a paz definitiva devido as seguintes razões:
A guerra-fria tinha terminado, e o mundo começava a voltar-se mais para a defesa dos direitos humanos. E principalmente porque, em Maio de 1993, os EUA, na figura do presidente Bill Clinton, finalmente, reconheceram o governo de Angola. Mas que reparar a injustiça de seus anteceres, o presidente norte-americano tinham o objectivo de esvaziar qualquer conotação politica que pudesse haver nos actos terroristas da UNITA.
Entre outras coisas o protocolo de Lusaca prévia a criação de um governo de reconciliação nacional reiterava a necessidade de desmobilização das forças militares de ambos os lados e igualmente, a entrega as autoridades governamentais das árias controladas pela UNITA
Apesar dos esforços da Nações Unida, notavelmente pouco saiu como previsto a começar pela desmobilização das tropas. As FAA reduziram o seu efectivo para apenas 70 mil homens, mas a UNITA continuava relutante em integrar os seus homens no exército único.
Acordo do Luena
Memorando do Luena ditou fim da Guerra.
A morte de Jonas Savimbi a 22 de Fevereiro de 2002, no Lucusse, Moxico, foi um dos factos que facilitou a paz no país, com a assinatura dias depois do Memorando de Entendimento do Luena, para materializar os compromissos e obrigações obtidos no Protocolo de Lusaka.
A adenda foi assinada inicialmente no Moxico pelo Chefe do Estado Maior Adjunto das Forças Armadas Angolanas, general Geraldo Sachipengo Nunda, e o então chefe do Alto Comando das FALA, general Abreu Muengo Ucuachitembo “Kamorteiro”.
Kamorteiro rubricou ainda a 4 de Abril de 2002 o acordo geral no Palácio dos Congressos, em Luanda, com o Chefe de Estado-Maior das FAA, general Armando da Cruz Neto, na presença do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, corpo diplomático, líderes religiosos e personalidades da sociedade civil.
O documento estabelecia o compromisso das partes na observância de num cessar-fogo efectivo, a resolução de questões militares pendentes e a definitiva resolução do conflito armado, assim como a solução dos factores militares que bloquearam o Protocolo de Lusaka e a criação de condições para a sua conclusão.
Quanto ao cessar-fogo, apesar de as forças militares da UNITA estarem praticamente desarticuladas, as partes seguiram o que já estava estabelecido quanto à cessação de acções militares total e definitivamente em todo o território nacional e a não veiculação de propaganda hostil, não realização de movimentos de forças para ocupar novas posições militares, nem de actos de violência contra a população civil ou de destruição de bens.
Foi constituída uma Comissão Militar Mista, com apoio inequívoco das FAA, para proceder ao aquartelamento e desmilitarização de todas as unidades militares e estruturas paramilitares das extintas Forças Militares da UNITA.
Acordo de Namibe
Acordo de Namibe, foi uma assinatura formal do Memorando de Entendimento visando estabelecer a paz em Cabinda que ocorreu no dia 1 de Agosto de 2006, na cidade litoral-sul do Namibe, certamente com o objetivo de que conseguir alcançar finalmente o acordo para a paz naquela parcela do nosso território angolano.
 O Acordo de Namibe foi rubricado em 2006, no Salão Nobre da Administração municipal do Namibe, pelo ministro da Administração do Território, Virgílio de Fontes Pereira, por parte do Governo, e pelo líder do Fórum Cabindês para o Diálogo (FCD), António Bento Bembe.
O documento prevê, entre outras, a atribuição de um estatuto especial para o enclave (Cabinda), na base do respeito à Lei Constitucional e demais legislação em vigor na República de Angola, como Nação una e indivisível.

A CONSTRUÇÃO DA PAZ EM ANGOLA

Angola viveu décadas da sua história em guerra – de 1961 a 1974 contra o poder colonial português e a partir de 1975 uma guerra civil. Em 2002, a guerra chegou ao fim. Qual é o balanço após dez anos de paz?
No dia 4 de Abril de 2002 foi assinado o acordo de paz entre o governo do MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola – e a UNITA – União Nacional para a Independência Total de Angola –, as duas formações políticas que mais influência tinham e têm no país.
Os dois partidos pousaram as armas e puseram, assim, um ponto final a 27 anos de guerra civil. Uma guerra que provocou a fuga de muitos angolanos para outros países. Segundo dados do ACNUR, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, mais de 600 mil refugiaram-se no estrangeiro e cerca de 4 milhões dispersaram-se pelas regiões do próprio país. Assim, um terço da população do país procurou refúgio fora ou dentro de Angola.
Como tudo começou
A guerra começou com a luta contra o poder colonial. Em 1961 vários grupos iniciaram a luta contra o colonialismo português.
O MPLA, apoiado pela União Soviética e por Cuba, foi um desses grupos, assim como a UNITA que, inicialmente, teve o apoio da China, e a FNLA, que teve o apoio de Mobuto Sese Seko, na altura presidente do então Zaire.
No entanto, depois da independência, o líder da UNITA, Jonas Savimbi, aliou-se à África do Sul e aos Estados Unidos da América. A guerra em Angola já não era só dos angolanos. O ocidente e o leste alastravam as suas ideologias através do apoio que davam a vários países em África. A "Guerra Fria" tornou-se uma "Guerra Quente" em Angola.
Paz falhada – Bicesse e Lusaka
Em 1991 a UNITA e o governo do MPLA assinam os acordos de Bicesse, uma localidade no Concelho de Cascais na região de Lisboa. Em 1992 são realizadas as primeiras eleições presidenciais. O candidato do MPLA, José Eduardo dos Santos, saiu vencedor, embora sem maioria dignidade legal ao importante documento, que previa um conjunto de acções a serem executadas, para a efectivação do fim do conflito na província.
No mesmo dia, foi igualmente aprovada a Lei de Amnistia para a paz e reconciliação em Cabinda, no quadro do Memorando de Entendimento.
A proposta de Lei, que foi depois promulgada pelo Presidente da República, beneficiou todos os crimes militares cometidos igualmente no quadro do conflito, até a data da assinatura do documento.
O parlamento aprovou também uma resolução que autorizou o Governo a proceder à alterações à orgânica dos executivos provinciais, das administrações municipais e comunais.
Esta autorização incluiu a aprovação de um Estatuto Especial para Cabinda, no quadro do Memorando de Entendimento, na sequência do reconhecimento, pelo Governo, de especificidades histórico-geográfica e cultural da província.
O Memorando estabelece as bases gerais do modo de organização, competências, funcionamento e poder regulamentar da Administração do Estado em Cabinda, no âmbito da sua integração na divisão político-administrativa do país e respeito à Lei Constitucional e demais legislação.









CONCLUSÃO

Como já vimos no trabalho desenvolvido nas páginas anteriores, começando por Concordia, nós, membros do grupo número nº 1, a palavra concórdia é um termo que provem do latim, que carrega múltiplos significados virtuosos como: Acordo, concordância, consonância, coerência, harmonia, conexão, congruência. Ela tem suas marcas no mundo que são: Comunicação, amizade, otimismo, despreocupação,  bom humor.
A paz em Angola tem um significado de tranquilidade, felicidade desenvolvimento intelectual e social, ela abrange todos os níveis sem hierarquia nem monarquia. Ela é imensurável, porque todos vivem e se beneficiam da paz de cabinda ao Cunene, sem fronteiras províncias.
O acordo de Alvor é um pacto assinado a 15 de janeiro de 1975 em Portugal onde o mesmo Portugal cedeu o território angolano, sua ex. colonia, para os seus povos, naquela altura liderada por três movimentos políticos (MPLA, UNITA E FNLA) que lutaram arduamente contra os portugueses com vista a libertação do espaço territorial. Este acordo ficou conhecido pelo nome da vila onde foi assinado, pertencente ao conselho de partidão, o mesmo deu origem a mais uma guerra, isto é disputado de que fica a governar o mesmo espaço.








BIBLIOGRAFIA

· MANUEL, José Fernando, Fasciculo de história de 1975 à actualidade 12ª classe. 2012. Kwanza-sul, Calulo
· Internet-Google
· Internet-Bing
· Dicionário- Houaiss