SISTEMAS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO


ÍNDICE

INTRODUÇÃO…………………………………………………………………….…1

CAP-I SISTEMAS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO…………………………….2
1.1- Método  Extinção Química...……………………………………………….2 
1.2 - pós químicos secos - " características, classificação e aplicações…3
1.3- AGENTES EXTINTORES QUÍMICOS SECOS METODO……………..7
Acção abafadora
Acção resfriadora
1.4- CLASSIFICAÇÃO DO PÓ QUÍMICO SECO…………………………….….….8
1.5-Onde utilizar o extintor de pó químico seco………………………….…8
CAP.II-EXTINTORES DE PÓ QUÍMICO VANTAGEM E DESVANTAGEM….…9
2.2- Reacção em cadeia………………………………...........................………….9
2.4- Propriedades Gerais……………………………………………………..….10
2.5- Sistema para o combate ao fogo usando pó químico como meio extintor………………………11
2.6- Sistemas manuais …………………………………………………………12
CONCLUSÃO……………………………………………………………….……..13

Referência Bibliográfica





INTRODUÇÃO
O presente trabalho de carácter científico tem como objectivo identificar as influências da extinção de incêndio por pó químico seco. Há mais de seis décadas, que os técnicos de produção do pó químico seco tem desenvolvido os ensaios necessários para avaliar as limitações e certificar uma ampla linha de sistemas de extinção de incêndio. Os mesmos continuam a trabalhar em estreita colaboração com os fabricantes de sistemas de extinção de incêndio para, apoiá-los em sua iniciativa de criar produtos mais seguros e eficazes com as novas tecnologias.
Também se Realizado ensaio de acordo com as normas de segurança e desempenho desenvolvido pelos engenheiros para os sistemas de extinção de incêndio que são projetados, instalados e mantidos em conformidade com as normas. Como já sabemos o triângulo, do fogo só existirá quando estiverem presentes os três elementos básicos e essenciais do fogo. Sobre este conhecimento é que se determinam os métodos modernos de combate ao fogo. Portanto para extinguir o fogo, basta  desfazer o triângulo (combustível, Oxigênio e Calor), isto é, retirar um dos seus lados, logo extinguiremos o fogo.
Foi acrescentado um quarto método, consequente da evolução dos estudos neste campo, extinção química do fogo, o triângu1o do fogo é como um tripé eliminando-se uma das pernas, acaba a sustentação. Isto é, o fogo se extingue.
Analisemos os fenómenos existentes detrás do “frente de chama”. Sabemos que quando um combustível líquido está em chamas, não é o líquido propriamente dito o que arde, senão os gases ou vapores que dele se desprendem. Logo há uma zona imprecisa, na qual não há combustível líquido, nem chama. Precisamente nessa espécie de “zona de nada,” é onde se produzem os fenómenos químicos sumamente complexos que se traduzem em uma “reação em cadeia”. De tudo isso se concluí que, impedindo a ligação o dos pontos do triângulo, ou seja, dos elementos essenciais, indispensáveis para o fogo, este não surgirá ou deixará de existir se já tiver começado. O presente trabalho está estruturado por dois capítulo onde no primeiro capítulo abordamos uma série de teorias propostas ao longo dos anos sobre a forma como produtos químicos secos extinguem o fogo. A teoria aceita atualmente, e que explica a eficácia do pó químico seco, indica que a interrupção da reação química em cadeia é o principal método de extinção. No segundo capítulo enfatizou-se os ingredientes activos de todos os pós químicos secos que são solúveis em água, desvantagem e vantagem do pó químico seco


CAP-I SISTEMAS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO


Os sistemas de extinção de incêndios dependem da integridade e compatibilidade de seus componentes, desde os cilindros que armazenam os agentes de extinção até os dispositivos de descarga e tubulação de detenção, acionamento e distribuição.
1.1-     Método  Extinção Química.   
No plano didático, o triângulo do fogo e os três métodos de extinção de incêndio já vistos, ainda que consideremos o básico no ensino preliminar de Prevenção e Combate a Incêndio, verificamos o fenômeno da combustão do fogo e a importância da Reação em Cadeia, processo químico e físico, contínuo e progressivo do fogo, onde concluímos ser o quarto elemento de extinção de incêndio. Atualmente agentes extintores modernos (halogenados, pós químicos, etc.) têm ação extintora efectiva, pois a extinção se faz agindo na área desse novo método de extinção, como extinção química, uma ação extintora química.
A ação altamente eficiente na extinção de incêndio, com alto factor de inibição do fogo com determinados agentes extintores, produzidos por compostos halogenados e sais alcalinos, nunca foi exatamente explicado pela ação e método de abafamento, quer através da ação física de cobertura do próprio agente ou pelos produtos resultantes de sua combustão (como no caso do bicarbonato de sódio). Assim chegamos a conclusão de que a única teoria capaz de explicar a ação dos referidos agentes é a extinção de natureza química. Portanto, a eficiência dos agentes extintores halogenados e dos sais alcalinos só é aplicada através de uma reação química desses agentes com os produtos intermediários e derivados da cadeia de reação da combustão (radicais activos e livres). Esta reação química na cadeia de combustão interrompe e revoluciona a reação em cadeia do fogo e consequentemente, fazendo cessar a combustão química, apagando o fogo.



1.2-pós químicos secos- "características, classificação e aplicações
Pós químicos secos são constituídos por partículas finamente trituradas, tratadas para resistir à embalagem e à absorção de humidade mantendo boas características de fluxos.
Há uma série de teorias propostas ao longo dos anos sobre a forma como produtos químicos secos extinguem o fogo. A teoria aceita atualmente, e que explica a eficácia do pó químico seco, indica que a interrupção da reação química em cadeia é o principal método de extinção. Quando um combustível queima (oxida), componentes essenciais para a reação química contínua (chamados radicais livres) são liberados. Os radicais livres são atraídos por - e combinam com - finas partículas de pó-químico. Este processo interrompe a reação química e extingue o fogo. Quanto menor a partícula de pó químico seco mais eficaz é o agente. Isto porque a superfície total capaz de reagir com os radicais livres é aumentada. das seguintes sais químicos:

ü  Bicarbonato sódico
ü   Bicarbonato de potássio
ü  Clorureto de potássio
ü  Bicarbonato de ureia-potássio
ü  Metais alcalinos
A estes componentes básicos agregam-se aditivos para melhorar suas propriedades, estando entre os mas comuns utilizados: estearatos metálicos (sal que resulta da combinação do ácido esteárico com uma base), fosfato tricálcico, silicones e outros produtos que melhorem as características de fluidez, permitam uma baixa absorção de humidade (anti higroscópicos) e proporcionem uma boa separação eléctrica. Além demais como cobrem a partícula extintora, aumentam sua resistência a compactação por vibrações e formação das crostas por humidade que possa estar contida no seio do próprio pó.
Os pós químicos secos recebem várias designações embora se refiram ao mesmo tipo de produto. Se podem encontrar, tanto em mercado como nas bibliografias, como pó químico (ordinários), pó químico seco ou, simplesmente, como pó BC (para agentes extintores eficazes na extinção de fogos do tipo B e C). Também existe o denominado pó polivalente, multi-propósito ou pó ABC que são referidos a aqueles que atuam sobre estes três tipos de fogo: A, B o C.
Fosfato de mono amônio  [NH4H2PO4], também conhecida como pó químico "tri-classe", "polivalente" e "ABC", usado na Classe A, B e C de incêndios. Ele recebe a sua classificação do agente Classe A da sua capacidade para derreter e fluir a 177 ° C para abafar o fogo. É mais corrosivo do que outros pós químicos secos.
Sua cor é amarela claro. Bicarbonato de sódio  [NaHCO3], "regular" ou "comum" usado em incêndios da Classe B e C, foi o primeiro pó químico desenvolvido. Ele interrompe reação química do fogo, e era muito comum nas cozinhas comerciais antes do aparecimento dos agentes químicos húmidos, mas é menos eficaz do que Púrpura - K para incêndios da Classe B, e é ineficaz na Classe A de incêndios. Cor branca.
Bicarbonato de potássio  [KHCO3] também conhecido por Púrpura-K, utilizado em incêndios Classe B e C. Cerca de duas vezes mais eficaz em incêndios da classe B do que o bicarbonato de sódio é o pó químico seco preferido da indústria petrolífera e do gás. É o único pó químico seco certificado pela NFPA para o salvamento e combate ao fogo em aeronaves. Cor violeta.

Bicarbonato de potássio e Complexo de uréia  [KC2N2H3O3] também conhecido por Monnex, utilizado em incêndios Classe B e C. Mais eficaz do que todos os outros pós devido à sua capacidade de decrepitar (onde o pó quebra em partículas menores) na zona de chama, criando uma maior superfície de inibição de radicais livres. 
Cloreto de potássio  [KCL], ou pó químico seco Super-K, foi desenvolvido em um esforço para criar um pó químico seco de alta eficiência e compatível com espuma de proteína. Desenvolvido nos anos 60, antes do Púrpura-K, nunca foi tão popular como outros agentes uma vez que sendo um sal, era bastante corrosivo. Para incêndios Classe B e C, cor branco.
Espuma-compatível, que é pó químico que age em conjunto com espumas; pós químicos secos modernos são considerados compatíveis com as espumas sintéticas, tais como as do tipo AFFF.

As substâncias extintoras utilizadas como pó químico sais saem inorgânicos finamente divididas. Os laboratórios que os fabricam dão muita importância a estes aspectos na fabricação destes produtos porque, entre outros factores, quanto maior é a subdivisão, maior será a superfície de contacto por unidade de peso de extintor lançado e por conseguinte maior será a actividade química do agente e seu potencial extintor.



1.3- AGENTES EXTINTORES QUÍMICOS SECOS METODO
a) Propriedades extintoras
Ao ser aplicado diretamente na área do incêndio, o agente químico seco faz com que as chamas se apaguem completamente, no momento. Não são conhecidos definitivamente o mecanismo exato e o princípio químico da ação extintora.

Abafamento, resfriamento e isolamento contra a radiação contribuem para a eficácia extintora do agente, porém estudos recentes parecem indicar que uma reação desagregadora em cadeia, na chama, pode ser a causa principal da extinção.
Acção abafadora
Tem sido opinião geral, desde há anos, que propriedades extintoras dos agentes químicos secos baseiam-se principalmente na ação abafadora do gás carbônico, liberado quando o bicarbonato de sódio é aquecido pelas chamas. O gás carbônico, sem dúvida, contribui para a eficácia do agente químico seco, da mesma forma como o volume do vapor de água, liberado quando se aquece a agente químico seco, porem, os testes, em geral, contradizem a opinião de que estes gases são factores de maior importância. Por exemplo, foi demonstrado que 2 Kg de agente químico seco são tão eficazes como 4,5 Kg de gás carbônico. Considerando o fato de que, mesmo se todo o agente químico se decomponha e uma determinada quantidade produza apenas 26% (peso) de gás carbônico, é evidente que o agente químico seco não extingue primariamente devido aos efeitos abafadores. Como prova adicional contra a teoria da ação abafadora, foi apontado o fato de que certos sais pulverizados que não liberam gás carbônico, vapor de água, ou outros gases, quando os sais são aquecidos (por exemplo, carbonato de sódio), são agentes eficazes de extinção.

Acção resfriadora
A ação resfriadora do agente químico seco não pode ser apontada como um fator importante na extinção rápida de incêndios. Uma tese, elaborada por C.S.McCamy, H. Shoub, e T.C.Lee, e baseado em estudos das capacidades térmicas de vários pós, testados quanto à eficácia da extinção, contém estimativas da quantidade necessária de calor, a fim de aumentar a temperatura de quantidades de igual peso, de vários materiais, de 18º C para 300º C. Dois agentes extintores que os autores verificaram ser iguais quanto a eficácia extintora - um agente químico seco contendo 95%, ou mais, de bicarbonato de sódio e bórax com 2% de estearato de zinco - absorvem 259 e 463 calorias por grama, respectivamente. O bicarbonato de sódio, que foi só levemente inferior na eficiência da extinção, absorveu, de acordo com uma estimativa, 79 calorias por grama, ao ser aquecido de 18º C para 300º C. A tese em que este trabalho é relatado tem o título de "Fire Extinguishment by Means of Dry Powder", (Extinção de Incêndio com Pó Seco) e foi publicada pela Reinhold Publishing Company, 430 Park Avenue, New York 22, N.Y. numa coleção de teses apresentadas no Sexto Simpósio sobre a combustão.
Isolamento da radiação A descarga de um extintor de agente químico seco produz uma nuvem de pó entre a chama e o combustível. Supõe-se que esta nuvem isole o combustível de uma parte do calor radiado pelas chamas. McCamy, Shoub e Lee, ao relatarem seus testes de avaliação deste fator, concluíram que o fator isolamento é de alguma importância.
Reação desagregante em cadeia A teoria da reação em cadeia na combustão foi apresentada por alguns pesquisadores para fornecer a chave ao que possa ser este factor desconhecido na extinção. Esta teoria assume a presença de radicais livres na zona de combustão e indica que as reações destas partículas são necessárias para a combustão contínua. Caso assim seja, pode ser que a descarga de uma nuvem de agente químico seco nas chamas impeça a união das partículas reativas e a continuação da recaio em cadeia na combustão.
b) Uso
O agente químico seco tem sido apreciado pela sua eficácia na extinção de incêndio em líquidos inflamáveis. Recomenda-se também para uso em incêndios que envolvam alguns tipos de equipamento eléctrico, tendo ainda certa aplicação, limitada, na extinção superficial de incêndios de combustíveis comuns.
O agente químico seco universal pode ser usado em incêndios de materiais combustíveis comuns, em líquidos inflamáveis e em incêndios que envolvam equipamentos elétricos.



c) Limitações dos agentes químicos secos
O agente químico seco não produz atmosfera inerte permanente acima da superfície dos líquidos inflamáveis. Portanto, não extingue o incêndio permanentemente, caso existam no local fontes de resignação, como, por exemplo, superfícies metálicas quentes. Não deve ser usado em locais onde estão situados relês e contatos eléctricos delicados, como, por exemplo, em centrais telefonias, porque neste tipo de instalações as propriedades isolantes do agente poderiam tornar inoperante o equipamento.
Extintores de pó químico secoExtintores de pó químico seco




1.4- CLASSIFICAÇÃO DO PÓ QUÍMICO SECO

Finalmente para resumir o tema, poderá concluir-se que segundo os diferentes tipos de fogos: combustíveis sólidos (A), líquidos e gasosos (B e C), materiais submetidos a tensão eléctrica, metais (D) ou óleos vegetais (K); os pós extintores podem então classificar-se em quatro grandes grupos:
ü  Pó convencional
ü  Pó polivalente
ü  Pó especiais
ü  Soluções aquosas de pó

Pó convencional: é em comum denominado como pó BC, pó normal ou pó ordinário. É apropriado para emprega-lo em fogos de classes B e C. Seus componentes básicos são bicarbonatos e sulfatos.
Pó polivalente (multi-propósito): Conhecido como pó ABC. É adequado para combater fogos de classes A, B e C. Seu componente básico é o fosfato mono-amoniáco.
Pó especiais: São adequados para combater fogos de metais ou classe D. A matéria base a constitui uma mistura de sais adequada ao tipo de metal sobre o que se vai actuar. Os riscos mais característicos derivados da sua utilização são: quando existem temperaturas muito altas de combustão podem ocorrer explosões de vapor, existem possibilidades de aparição de produtos tóxicos derivados da combustão durante sua utilização, podem produzir-se reacções explosivas com a utilização de outros agentes extintores, e podem produzir uma exposição maior a radiação perigosa em seu uso durante a extinção de fogos de materiais radio-activos.

Os pós especiais mais usados são:
ü  Pó G-1 (Metal guard): Coque de fundição (espécies de carvão que obtêm), grafitado (formas alotrópicas ou de qualidade do carbono) e fosfato orgânico, efectivo para magnésio, sódio, potássio, titânio, lítio, cálcio, zinco, háfnio, tório, uranio, plutónio, etc.
ü  Pó Met-L-X: Clorureto sódico com aditivos (fosfato tricálcico para fluidez apto para magnésio e sódio, potássio, zinco, uranio, titânio e alumínio em pó.
ü  Polvo Na-X; fundente (em fusão) para fundição.
.
Soluções aquosas do pó:
Se trata de dissoluções aquosas de carbonatos e/ou potássicos especialmente desenvolvidos para combater fogos de classe K em equipamentos que na utilização do pó ocasionaria problemas de sujidades ou contaminação, já seja nos próprios equipamentos ou nas zonas anexas, como poderia suceder por exemplo em: grandes cozinham, frigideiras, entre outros. A descarga do extintor tem sido mediante sistemas fixos automáticos ou semiautomáticos e requer um desenho especial.
1.5-Onde utilizar o extintor de pó químico seco
   O extintor de pó químico seco tem em sua composição bicarbonato de sódio ou potássio que ao serem queimados formam um vapor de água que controlam o incêndio.
O extintor de pó químico seco é indicado para os casos de incêndios causados por líquidos inflamáveis, como álcool, por exemplo. Outro tipo de incêndio, onde se recomenda o uso de extintor de pó químico seco em incendio de origem elétrica.
  Sempre há preocupação que para extinguir um pequeno incêndio, os dano causados pelo uso de um extintor tornem-se maiores que os danos causados pelo princípio do incêndio. Por esse motivo, o uso do extintor adequado para o tipo de origem de fogo é muito importante. Como no caso do extintor de pó químico seco, que se for utilizado em locais em que haja aparelhos eletrônicos e elétricos próximos, pode danificar os aparelhos, pois a “poeira” que produzida pelo extintor de pó químico deixa resíduos capazes de danificar os aparelhos mais sensíveis.

CAP.II-EXTINTORES DE PÓ QUÍMICO VANTAGEM E DESVANTAGEM
Tabela1. Esses extintores são indicados para incêndios da classe D (metais inflamáveis) e agem por abafamento


 

2.2- Reação em cadeia
A partir da noção sobre calor e como ela afecta a propagação do fogo, é possível compreender a reação em cadeia. Quando mais combustíveis entram em combustão, maior é a transmissão de calor para a atmosfera e para os produtos ao redor, com isso o fogo dente a propagar até que seja contido. De forma que uma combustão, se não contida ou controlada, pode gerar outras queimas.
A Tabela 2 apresenta de forma condensada as informações do subitem anterior.
TABELA 1 - Agentes extintores por classe de incêndio.
 
Agentes Extintores

Água

Espuma

CO2

Pó Químico
Classes de incêndios
 A
Papel Tecidos 
Madeira Fibras
 SIM
 SIM
 NÃO
**
 NÃO
***
 B
Óleo  Gasolina 
Graxa Tinta 
G.L.P
 NÃO
*
SIM
 SIM
 SIM
C

Equipamentos elétricos energizados
 NÃO
 NÃO
 SIM
 SIM
D

Magnésio  Zircônio 
Titânio
 NÃO
 NÃO
 NÃO
 SIM
Pó químico especial

   Os materiais utilizados nos pós químicos secos não são tóxicos, mas estes pós são considerados como sendo "poeiras incômodas". Eles são rotulados como sendo "levemente perigosos". Todos os fabricantes fornecem as correspondentes folhas de características técnicas de seus agentes. A limpeza de resíduos de pós químicos pode ser feita com uma vassoura e pazinha ou aspirador. Qualquer resto de agente ainda pode ser removido por lavagem com água quente e água com sabão, e depois enxaguar com água limpa. 

2.3-Combate ao fogo usando pó químico como meio extintor através de sistemas de extinção.
Este meio extintor é usado há muito tempo em extintores portáteis existindo diferentes tipos de extintores projetados para aplicações específicas contendo pós químicos adequados para cada tipo de fogo.

Este artigo irá discorrer sobre a aplicação de meios de extinção com pós químicos também aplicados em riscos maiores, onde uma quantidade maior de meio extintor é necessária dada a dimensão do risco a ser atendida.

Entram em ação sistemas montados em skids sejam móveis (sobre veículos ou reboques), sejam instalações fixas especialmente projetadas para fins específicos.

Inicialmente serão apresentados os tipos usuais de pós químicos empregados hoje em dia, ajudando a esclarecer o que talvez seja óbvio:
2.4- Propriedades Gerais:
Todos os pós químicos secos compartilham algumas características semelhantes. Todos os agentes apresentam a capacidade de suprimir um incêndio. Pós químicos secos regulares podem extinguir incêndios de Classe "B" e "C". Pós químicos secos tipo Multiuso suprimem incêndios de Classe "A", "B" e "C".

Geralmente, quanto menor a partícula do pó químico seco, mais eficaz é o agente. No entanto, se todas as partículas do agente são muito pequenas, o alcance da descarga é diminuído. Portanto, quando o pó químico é fabricado, uma distribuição granulométrica é mantida para assegurar o máximo alcance e eficácia de extinção.

A embalagem a ser empregada neste material é a normal para qualquer composto que consiste de uma gama de tamanhos das partículas, incluindo os pós químicos secos. Alguns agentes se compactam mais densamente do que outros. Todos os pós químicos secos e todos os extintores são concebidos para fluidificar os materiais compactados e descarregar um mínimo de 85% do conteúdo do extintor.

Os ingredientes ativos de todos os pós químicos secos são solúveis em água, razão pela qual a sua exposição à humidade deve ser minimizada. Os fabricantes fazem um tratamento com agentes repelentes de água para evitar a absorção de humidade nas manipulações normais, tais como enchimento ou manutenção. A exposição prolongada da substância química seca à água fará com que o agente empedre. Evidentemente, pó químico empedrado em um extintor o tornaria um aparelho inutilizável, bloqueando o fluxo de agente. Os recipientes de aço devem ser inspecionados à busca de ferrugem. Substitua o pó químico seco deteriorado por outro em bom estado de uso. O prazo de validade de pós químicos secos é indeterminado, desde que sejam mantidos secos e armazenados dentro da gama de temperaturas recomendadas.

Aditivos de fluxo são incluídos na fabricação de pós químicos secos. Eles permitem aos agentes resistir muito bem à embalagem e tornam o fluxo através de mangueiras mais fácil.                                   

Alguns fabricantes codificam voluntariamente seus pós químicos por cores para auxiliar na identificação. No entanto, para maior facilidade, todos os pós químicos secos multiuso são codificados na cor amarela, independentemente do fabricante. Nenhum pó químico seco deve ser intercambiado, independentemente da sua composição química, do seu fabricante, ou de sua cor de codificação.

Como já se havia sido explicado os agentes extintores baseados em pós químicos extinguem o fogo separando as quatro partes do "tetraedro do fogo" (que é a ampliação do conhecido "triângulo do fogo" agora incluindo a reação química de combustão). Eles evitam a reação química entre calor, combustível e oxigênio e impedem a produção de "radicais livres" que mantém a chama, assim
http://www.risco.com.br/NL/MOL/13/Fire-tetrahedron-02.jpgextinguindo o fogo.


2.5- Sistema para o combate ao fogo usando pó químico como meio extintor:
    Nem todos os incêndios são iguais, tampouco eles queimam com igual ferocidade. Para a maioria dos riscos a combater você necessitará de meios extintores aptos a resolverem aquela situação específica.

    Existem sistemas de supressão de fogo com pó químico que são poderosos, cuja tecnologia é comprovada no combate de incêndios em líquidos inflamáveis e gás dos mais desafiadores.

     Há duas opções que possibilitam um combate rápido e eficaz especialmente em áreas de grande risco com a possibilidade de grandes incêndios. Locais onde é de vital importância suprimir o fogo antes que ele se alastre ou aumente de proporção.
2.6- Sistemas manuais :
     São os que usam o pó químico de uma maneira eficaz em condições dificilmente contornáveis por extintores sejam portáteis sejam sobre rodas (carretas). Os sistemas manuais devem combinar a flexibilidade de extintores manuais com a capacidade de apagar grandes incêndios de Classe B (líquidos inflamáveis e gases) e Classe C (Sistemas energizados). Estes sistemas devem possuir uma grande capacidade de meio extintor e permitir um longo tempo de descarga; normalmente é possível usar somente a quantidade de meio extintor necessária caso a caso. O grande fluxo de pó químico proporciona a necessária segurança para combater fogos tridimensionais, bem como fogos em gases e líquidos pressurizados. Resumindo, estes sistemas são especialmente eficazes em áreas onde extintores portáteis e carretas podem ser insuficientes face ao risco presente. 


Conclusão
 Em suma, Quem procura atender as normas de segurança e prevenção contra incêndios, também procura pela segurança em adquirir equipamentos de prevenção com qualidade e que sejam eficientes, caso seja necessário utilizá-lo. Sabendo de sua responsabilidade e das exigências legais, ter a segurança que está adquirindo os extintores correctos é algo fundamental em qualquer ambiente comercial, industrial e residencial. Para escolher o extintor ideal para cada local, é necessário conhecer os tipos, como por exemplo, o extintor de pó químico seco.
A descoberta do pó químico supôs uma revolução, até esse momento, actuação tradicional diante de incêndios comuns. Sua polivalência e capacidade extintora fizeram com que a actuação frente a este tipo de situações poderá ser realizada por pessoas não qualificada, com a maior garantias de êxito e segurança. Mas ainda assim, continuamos insistindo em que é necessário certo grau de adestramento e prática no seu uso que permita dotar ao usuário de um maior nível de perícia e confiança na manipulação dos equipamentos. Igualmente é necessário uma manutenção contínua dos mesmos para velar que seu rendimento seja óptimo em todo momento e não se produzam surpresas desagradáveis durante sua utilização.
Além disso, nossos engenheiros de segurança contra incêndio podem ajudar nossos clientes a lidar com desafios específicos de projeto e desempenho e as tecnologias inovadoras dos sistemas de extinção de incêndio. Métodos de Extinção de Fogo




Referência Bibliográfica


www. Goolg.com. dia 10 de Abril 2017

www.fca. Unicamp. BR. 2007

MANUAL DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS. PAG, 1/13 31/08/2012.

GAMBA. R.C Produtos Químicos procedimentos de emergência, ed, são paulo, 2011.