SISTEMAS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
ÍNDICE
INTRODUÇÃO…………………………………………………………………….…1
CAP-I SISTEMAS DE EXTINÇÃO DE
INCÊNDIO…………………………….2
1.1- Método Extinção Química...……………………………………………….2
1.2 - pós químicos secos -
" características, classificação e aplicações…3
1.3- AGENTES EXTINTORES
QUÍMICOS SECOS METODO……………..7
Acção abafadora
Acção resfriadora
1.4-
CLASSIFICAÇÃO DO PÓ QUÍMICO SECO…………………………….….….8
1.5-Onde
utilizar o extintor de pó químico seco………………………….…8
CAP.II-EXTINTORES DE PÓ QUÍMICO
VANTAGEM E DESVANTAGEM….…9
2.2-
Reacção em cadeia………………………………...........................………….9
2.4- Propriedades Gerais……………………………………………………..….10
2.5- Sistema para o combate ao fogo usando pó
químico como meio extintor………………………11
2.6- Sistemas manuais …………………………………………………………12
CONCLUSÃO……………………………………………………………….……..13
Referência Bibliográfica
INTRODUÇÃO
O
presente trabalho de carácter científico tem como objectivo identificar as
influências da extinção de incêndio por pó químico seco. Há mais de seis
décadas, que os técnicos de produção do pó químico seco tem desenvolvido os
ensaios necessários para avaliar as limitações e certificar uma ampla linha de
sistemas de extinção de incêndio. Os mesmos continuam a trabalhar em estreita
colaboração com os fabricantes de sistemas de extinção de incêndio para,
apoiá-los em sua iniciativa de criar produtos mais seguros e eficazes com as
novas tecnologias.
Também
se Realizado ensaio de acordo com as normas de segurança e desempenho
desenvolvido pelos engenheiros para os sistemas de extinção de incêndio que são
projetados, instalados e mantidos em conformidade com as normas. Como já
sabemos o triângulo, do fogo só existirá quando
estiverem presentes os três elementos básicos e essenciais do fogo. Sobre este
conhecimento é que se determinam os métodos modernos de combate ao fogo.
Portanto para extinguir o fogo, basta desfazer o triângulo (combustível,
Oxigênio e Calor), isto é, retirar um dos seus lados, logo extinguiremos o
fogo.
Foi acrescentado um quarto método,
consequente da evolução dos estudos neste campo, extinção química do fogo, o
triângu1o do fogo é como um tripé eliminando-se uma das pernas, acaba a
sustentação. Isto é, o fogo se extingue.
Analisemos os fenómenos existentes detrás do “frente de chama”. Sabemos
que quando um combustível líquido está em chamas, não é o líquido propriamente
dito o que arde, senão os gases ou vapores que dele se desprendem. Logo há uma
zona imprecisa, na qual não há combustível líquido, nem chama. Precisamente
nessa espécie de “zona de nada,” é onde se produzem os fenómenos químicos
sumamente complexos que se traduzem em uma “reação em cadeia”.
De tudo isso se concluí que, impedindo a ligação o dos pontos do triângulo, ou
seja, dos elementos essenciais, indispensáveis para o fogo, este não surgirá ou
deixará de existir se já tiver começado. O presente trabalho está estruturado por dois capítulo onde no primeiro capítulo abordamos uma série de teorias propostas ao longo dos anos sobre
a forma como produtos químicos secos extinguem o fogo. A teoria aceita
atualmente, e que explica a eficácia do pó químico seco, indica que a
interrupção da reação química em cadeia é o principal método de extinção. No segundo capítulo enfatizou-se os
ingredientes activos de todos os pós químicos secos que são solúveis em água,
desvantagem e vantagem do pó químico seco
CAP-I SISTEMAS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
Os
sistemas de extinção de incêndios dependem da integridade e compatibilidade de
seus componentes, desde os cilindros que armazenam os agentes de extinção até
os dispositivos de descarga e tubulação de detenção, acionamento e
distribuição.
1.1-
Método Extinção Química.
No plano didático, o triângulo do fogo
e os três métodos de extinção de incêndio já vistos, ainda que consideremos o
básico no ensino preliminar de Prevenção e Combate a Incêndio, verificamos o
fenômeno da combustão do fogo e a importância da Reação em Cadeia, processo
químico e físico, contínuo e progressivo do fogo, onde concluímos ser o quarto
elemento de extinção de incêndio. Atualmente agentes extintores modernos
(halogenados, pós químicos, etc.) têm ação extintora efectiva, pois a extinção
se faz agindo na área desse novo método de extinção, como extinção química, uma
ação extintora química.
A ação altamente eficiente na extinção
de incêndio, com alto factor de inibição do fogo com determinados agentes
extintores, produzidos por compostos halogenados e sais alcalinos, nunca foi
exatamente explicado pela ação e método de abafamento, quer através da ação
física de cobertura do próprio agente ou pelos produtos resultantes de sua
combustão (como no caso do bicarbonato de sódio). Assim chegamos a conclusão de
que a única teoria capaz de explicar a ação dos referidos agentes é a extinção
de natureza química. Portanto, a eficiência dos agentes extintores halogenados
e dos sais alcalinos só é aplicada através de uma reação química desses agentes
com os produtos intermediários e derivados da cadeia de reação da combustão
(radicais activos e livres). Esta reação química na cadeia de combustão
interrompe e revoluciona a reação em cadeia do fogo e consequentemente, fazendo
cessar a combustão química, apagando o fogo.
1.2-pós
químicos secos- "características, classificação e
aplicações
Pós químicos secos são
constituídos por partículas finamente trituradas, tratadas para resistir à
embalagem e à absorção de humidade mantendo boas características de fluxos.
Há uma série de teorias propostas ao longo dos anos
sobre a forma como produtos químicos secos extinguem o fogo. A teoria aceita
atualmente, e que explica a eficácia do pó químico seco, indica que a
interrupção da reação química em cadeia é o principal método de extinção.
Quando um combustível queima (oxida), componentes essenciais para a reação
química contínua (chamados radicais livres) são liberados. Os radicais livres
são atraídos por - e combinam com - finas partículas de pó-químico. Este
processo interrompe a reação química e extingue o fogo. Quanto menor a
partícula de pó químico seco mais eficaz é o agente. Isto porque a superfície
total capaz de reagir com os radicais livres é aumentada. das seguintes sais químicos:
ü Bicarbonato sódico
ü Bicarbonato de potássio
ü Clorureto de potássio
ü Bicarbonato de ureia-potássio
ü Metais alcalinos
A estes componentes básicos agregam-se aditivos para
melhorar suas propriedades, estando entre os mas comuns utilizados: estearatos
metálicos (sal que resulta da combinação do ácido esteárico com uma base),
fosfato tricálcico, silicones e outros produtos que melhorem as características
de fluidez, permitam uma baixa absorção de humidade (anti higroscópicos) e
proporcionem uma boa separação eléctrica. Além demais como cobrem a partícula
extintora, aumentam sua resistência a compactação por vibrações e formação das
crostas por humidade que possa estar contida no seio do próprio pó.
Os pós químicos secos recebem
várias designações embora se refiram ao mesmo tipo de produto. Se podem
encontrar, tanto em mercado como nas bibliografias, como pó químico
(ordinários), pó químico seco ou, simplesmente, como pó BC (para agentes
extintores eficazes na extinção de fogos do tipo B e C). Também existe o
denominado pó polivalente, multi-propósito ou pó ABC que são referidos a
aqueles que atuam sobre estes três tipos de fogo: A, B o C.
Fosfato
de mono amônio [NH4H2PO4], também conhecida como pó químico
"tri-classe", "polivalente" e "ABC", usado na
Classe A, B e C de incêndios. Ele recebe a sua classificação do agente Classe A
da sua capacidade para derreter e fluir a 177 ° C para abafar o fogo. É mais
corrosivo do que outros pós químicos secos.
Sua cor é
amarela claro. Bicarbonato de sódio [NaHCO3],
"regular" ou "comum" usado em incêndios da Classe B e C,
foi o primeiro pó químico desenvolvido. Ele interrompe reação química do fogo,
e era muito comum nas cozinhas comerciais antes do aparecimento dos agentes
químicos húmidos, mas é menos eficaz do que Púrpura - K para incêndios da
Classe B, e é ineficaz na Classe A de incêndios. Cor branca.
Bicarbonato de potássio [KHCO3] também conhecido por Púrpura-K, utilizado em incêndios Classe B e C. Cerca de duas vezes mais eficaz em incêndios da classe B do que o bicarbonato de sódio é o pó químico seco preferido da indústria petrolífera e do gás. É o único pó químico seco certificado pela NFPA para o salvamento e combate ao fogo em aeronaves. Cor violeta.
Bicarbonato de potássio e Complexo de uréia [KC2N2H3O3] também conhecido por Monnex, utilizado em incêndios Classe B e C. Mais eficaz do que todos os outros pós devido à sua capacidade de decrepitar (onde o pó quebra em partículas menores) na zona de chama, criando uma maior superfície de inibição de radicais livres.
Bicarbonato de potássio [KHCO3] também conhecido por Púrpura-K, utilizado em incêndios Classe B e C. Cerca de duas vezes mais eficaz em incêndios da classe B do que o bicarbonato de sódio é o pó químico seco preferido da indústria petrolífera e do gás. É o único pó químico seco certificado pela NFPA para o salvamento e combate ao fogo em aeronaves. Cor violeta.
Bicarbonato de potássio e Complexo de uréia [KC2N2H3O3] também conhecido por Monnex, utilizado em incêndios Classe B e C. Mais eficaz do que todos os outros pós devido à sua capacidade de decrepitar (onde o pó quebra em partículas menores) na zona de chama, criando uma maior superfície de inibição de radicais livres.
Cloreto
de potássio [KCL], ou pó químico seco Super-K, foi
desenvolvido em um esforço para criar um pó químico seco de alta eficiência e
compatível com espuma de proteína. Desenvolvido nos anos 60, antes do
Púrpura-K, nunca foi tão popular como outros agentes uma vez que sendo um sal,
era bastante corrosivo. Para incêndios Classe B e C, cor branco.
Espuma-compatível, que é
pó químico que age em conjunto com espumas; pós químicos secos modernos são
considerados compatíveis com as espumas sintéticas, tais como as do tipo AFFF.
As substâncias extintoras utilizadas como pó químico sais saem inorgânicos finamente divididas. Os laboratórios que os fabricam dão muita importância a estes aspectos na fabricação destes produtos porque, entre outros factores, quanto maior é a subdivisão, maior será a superfície de contacto por unidade de peso de extintor lançado e por conseguinte maior será a actividade química do agente e seu potencial extintor.
As substâncias extintoras utilizadas como pó químico sais saem inorgânicos finamente divididas. Os laboratórios que os fabricam dão muita importância a estes aspectos na fabricação destes produtos porque, entre outros factores, quanto maior é a subdivisão, maior será a superfície de contacto por unidade de peso de extintor lançado e por conseguinte maior será a actividade química do agente e seu potencial extintor.
1.3- AGENTES EXTINTORES QUÍMICOS SECOS
METODO
a)
Propriedades extintoras
Ao
ser aplicado diretamente na área do incêndio, o agente químico seco faz com
que as chamas se apaguem completamente, no momento. Não são conhecidos
definitivamente o mecanismo exato e o princípio químico da ação extintora.
|
|
Abafamento,
resfriamento e isolamento contra a radiação contribuem para a eficácia
extintora do agente, porém estudos recentes parecem indicar que uma reação
desagregadora em cadeia, na chama, pode ser a causa principal da extinção.
Acção abafadora
Tem sido opinião
geral, desde há anos, que propriedades extintoras dos agentes químicos secos
baseiam-se principalmente na ação abafadora do gás carbônico, liberado quando o
bicarbonato de sódio é aquecido pelas chamas. O gás carbônico, sem dúvida,
contribui para a eficácia do agente químico seco, da mesma forma como o volume
do vapor de água, liberado quando se aquece a agente químico seco, porem, os
testes, em geral, contradizem a opinião de que estes gases são factores de
maior importância. Por exemplo, foi demonstrado que 2 Kg de agente químico seco
são tão eficazes como 4,5 Kg de gás carbônico. Considerando o fato de que,
mesmo se todo o agente químico se decomponha e uma determinada quantidade
produza apenas 26% (peso) de gás carbônico, é evidente que o agente químico
seco não extingue primariamente devido aos efeitos abafadores. Como prova
adicional contra a teoria da ação abafadora, foi apontado o fato de que certos
sais pulverizados que não liberam gás carbônico, vapor de água, ou outros
gases, quando os sais são aquecidos (por exemplo, carbonato de sódio), são
agentes eficazes de extinção.
Acção resfriadora
A ação resfriadora do
agente químico seco não pode ser apontada como um fator importante na extinção
rápida de incêndios. Uma tese, elaborada por C.S.McCamy, H. Shoub, e T.C.Lee, e
baseado em estudos das capacidades térmicas de vários pós, testados quanto à
eficácia da extinção, contém estimativas da quantidade necessária de calor, a
fim de aumentar a temperatura de quantidades de igual peso, de vários
materiais, de 18º C para 300º C. Dois agentes extintores que os autores
verificaram ser iguais quanto a eficácia extintora - um agente químico seco
contendo 95%, ou mais, de bicarbonato de sódio e bórax com 2% de estearato de
zinco - absorvem 259 e 463 calorias por grama, respectivamente. O bicarbonato
de sódio, que foi só levemente inferior na eficiência da extinção, absorveu, de
acordo com uma estimativa, 79 calorias por grama, ao ser aquecido de 18º C para
300º C. A tese em que este trabalho é relatado tem o título de "Fire
Extinguishment by Means of Dry Powder", (Extinção de Incêndio com Pó Seco)
e foi publicada pela Reinhold Publishing Company, 430 Park Avenue, New York 22,
N.Y. numa coleção de teses apresentadas no Sexto Simpósio sobre a combustão.
Isolamento da radiação A
descarga de um extintor de agente químico seco produz uma nuvem de pó entre a
chama e o combustível. Supõe-se que esta nuvem isole o combustível de uma parte
do calor radiado pelas chamas. McCamy, Shoub e Lee, ao relatarem seus testes de
avaliação deste fator, concluíram que o fator isolamento é de alguma
importância.
Reação desagregante em cadeia
A teoria da reação em cadeia na combustão foi apresentada por alguns
pesquisadores para fornecer a chave ao que possa ser este factor desconhecido
na extinção. Esta teoria assume a presença de radicais livres na zona de
combustão e indica que as reações destas partículas são necessárias para a
combustão contínua. Caso assim seja, pode ser que a descarga de uma nuvem de
agente químico seco nas chamas impeça a união das partículas reativas e a
continuação da recaio em cadeia na combustão.
b) Uso
O
agente químico seco tem sido apreciado pela sua eficácia na extinção de
incêndio em líquidos inflamáveis. Recomenda-se também para uso em incêndios que
envolvam alguns tipos de equipamento eléctrico, tendo ainda certa aplicação,
limitada, na extinção superficial de incêndios de combustíveis comuns.
O
agente químico seco universal pode ser usado em incêndios de materiais
combustíveis comuns, em líquidos inflamáveis e em incêndios que envolvam
equipamentos elétricos.
c) Limitações dos agentes químicos secos
O
agente químico seco não produz atmosfera inerte permanente acima da superfície
dos líquidos inflamáveis. Portanto, não extingue o incêndio permanentemente,
caso existam no local fontes de resignação, como, por exemplo, superfícies
metálicas quentes. Não deve ser usado em locais onde estão situados relês e
contatos eléctricos delicados, como, por exemplo, em centrais telefonias,
porque neste tipo de instalações as propriedades isolantes do agente poderiam
tornar inoperante o equipamento.
1.4- CLASSIFICAÇÃO DO PÓ QUÍMICO SECO
Finalmente para resumir o tema, poderá
concluir-se que segundo os diferentes tipos de fogos: combustíveis sólidos (A),
líquidos e gasosos (B e C), materiais submetidos a tensão eléctrica, metais (D)
ou óleos vegetais (K); os pós extintores podem então classificar-se em quatro
grandes grupos:
ü Pó convencional
ü Pó polivalente
ü Pó especiais
ü Soluções aquosas de pó
Pó convencional: é em comum denominado como pó BC, pó normal
ou pó ordinário. É apropriado para emprega-lo em fogos de classes B e C. Seus
componentes básicos são bicarbonatos e sulfatos.
Pó polivalente (multi-propósito): Conhecido como pó ABC. É
adequado para combater fogos de classes A, B e C. Seu componente básico é o
fosfato mono-amoniáco.
Pó especiais: São adequados para combater fogos de metais ou
classe D. A matéria base a constitui uma mistura de sais adequada ao tipo de
metal sobre o que se vai actuar. Os riscos mais característicos derivados da
sua utilização são: quando existem temperaturas muito altas de combustão podem
ocorrer explosões de vapor, existem possibilidades de aparição de produtos
tóxicos derivados da combustão durante sua utilização, podem produzir-se reacções
explosivas com a utilização de outros agentes extintores, e podem produzir uma
exposição maior a radiação perigosa em seu uso durante a extinção de fogos de
materiais radio-activos.
Os pós especiais mais usados são:
ü Pó G-1 (Metal guard): Coque de fundição
(espécies de carvão que obtêm), grafitado (formas alotrópicas ou de qualidade
do carbono) e fosfato orgânico, efectivo para magnésio, sódio, potássio,
titânio, lítio, cálcio, zinco, háfnio, tório, uranio, plutónio, etc.
ü Pó Met-L-X: Clorureto sódico com
aditivos (fosfato tricálcico para fluidez apto para magnésio e sódio, potássio,
zinco, uranio, titânio e alumínio em pó.
ü Polvo Na-X; fundente (em fusão) para
fundição.
.
Soluções
aquosas do pó:
Se trata de dissoluções aquosas de carbonatos e/ou
potássicos especialmente desenvolvidos para combater fogos de classe K em
equipamentos que na utilização do pó ocasionaria problemas de sujidades ou
contaminação, já seja nos próprios equipamentos ou nas zonas anexas, como
poderia suceder por exemplo em: grandes cozinham, frigideiras, entre outros. A
descarga do extintor tem sido mediante sistemas fixos automáticos ou
semiautomáticos e requer um desenho especial.
1.5-Onde utilizar o extintor de pó
químico seco
O extintor
de pó químico seco tem em sua composição bicarbonato de sódio ou potássio
que ao serem queimados formam um vapor de água que controlam o incêndio.
O extintor de pó químico seco é indicado
para os casos de incêndios causados por líquidos inflamáveis, como álcool, por
exemplo. Outro tipo de incêndio, onde se recomenda o uso de extintor de pó
químico seco em incendio de origem elétrica.
Sempre há preocupação que para
extinguir um pequeno incêndio, os dano causados pelo uso de um extintor
tornem-se maiores que os danos causados pelo princípio do incêndio. Por esse
motivo, o uso do extintor adequado para o tipo de origem de fogo é muito
importante. Como no caso do extintor de pó químico seco, que se for
utilizado em locais em que haja aparelhos eletrônicos e elétricos próximos,
pode danificar os aparelhos, pois a “poeira” que produzida pelo extintor de pó
químico deixa resíduos capazes de danificar os aparelhos mais sensíveis.
CAP.II-EXTINTORES DE PÓ QUÍMICO
VANTAGEM E DESVANTAGEM
Tabela1.
Esses extintores são indicados para incêndios da classe D (metais inflamáveis)
e agem por abafamento
2.2- Reação em cadeia
A
partir da noção sobre calor e como ela afecta a propagação do fogo, é possível
compreender a reação em cadeia. Quando mais combustíveis entram em combustão,
maior é a transmissão de calor para a atmosfera e para os produtos ao redor,
com isso o fogo dente a propagar até que seja contido. De forma que uma
combustão, se não contida ou controlada, pode gerar outras queimas.
A Tabela 2
apresenta de forma condensada as informações do subitem anterior.
Os materiais utilizados nos pós químicos
secos não são tóxicos, mas estes pós são considerados como sendo
"poeiras incômodas". Eles são rotulados como sendo "levemente
perigosos". Todos os fabricantes fornecem as correspondentes folhas de
características técnicas de seus agentes. A limpeza de resíduos de pós
químicos pode ser feita com uma vassoura e pazinha ou aspirador. Qualquer
resto de agente ainda pode ser removido por lavagem com água quente e água
com sabão, e depois enxaguar com água limpa.
2.3-Combate ao fogo usando pó químico como meio extintor através de
sistemas de extinção.
Este
meio extintor é usado há muito tempo em extintores portáteis existindo
diferentes tipos de extintores projetados para aplicações específicas
contendo pós químicos adequados para cada tipo de fogo.
Este artigo irá discorrer sobre a aplicação de meios de extinção com pós químicos também aplicados em riscos maiores, onde uma quantidade maior de meio extintor é necessária dada a dimensão do risco a ser atendida. Entram em ação sistemas montados em skids sejam móveis (sobre veículos ou reboques), sejam instalações fixas especialmente projetadas para fins específicos. Inicialmente serão apresentados os tipos usuais de pós químicos empregados hoje em dia, ajudando a esclarecer o que talvez seja óbvio:
2.4-
Propriedades Gerais:
Todos
os pós químicos secos compartilham algumas características semelhantes. Todos
os agentes apresentam a capacidade de suprimir um incêndio. Pós químicos
secos regulares podem extinguir incêndios de Classe "B" e
"C". Pós químicos secos tipo Multiuso suprimem incêndios de Classe
"A", "B" e "C".
Geralmente, quanto menor a partícula do pó químico seco, mais eficaz é o agente. No entanto, se todas as partículas do agente são muito pequenas, o alcance da descarga é diminuído. Portanto, quando o pó químico é fabricado, uma distribuição granulométrica é mantida para assegurar o máximo alcance e eficácia de extinção. A embalagem a ser empregada neste material é a normal para qualquer composto que consiste de uma gama de tamanhos das partículas, incluindo os pós químicos secos. Alguns agentes se compactam mais densamente do que outros. Todos os pós químicos secos e todos os extintores são concebidos para fluidificar os materiais compactados e descarregar um mínimo de 85% do conteúdo do extintor.
Os
ingredientes ativos de todos os pós químicos secos são solúveis em água,
razão pela qual a sua exposição à humidade deve ser minimizada. Os
fabricantes fazem um tratamento com agentes repelentes de água para evitar a
absorção de humidade nas manipulações normais, tais como enchimento ou
manutenção. A exposição prolongada da substância química seca à água fará com
que o agente empedre. Evidentemente, pó químico empedrado em um extintor o
tornaria um aparelho inutilizável, bloqueando o fluxo de agente. Os
recipientes de aço devem ser inspecionados à busca de ferrugem. Substitua o
pó químico seco deteriorado por outro em bom estado de uso. O prazo de
validade de pós químicos secos é indeterminado, desde que sejam mantidos
secos e armazenados dentro da gama de temperaturas recomendadas.
Aditivos de fluxo são incluídos na fabricação de pós químicos secos. Eles permitem aos agentes resistir muito bem à embalagem e tornam o fluxo através de mangueiras mais fácil. Alguns fabricantes codificam voluntariamente seus pós químicos por cores para auxiliar na identificação. No entanto, para maior facilidade, todos os pós químicos secos multiuso são codificados na cor amarela, independentemente do fabricante. Nenhum pó químico seco deve ser intercambiado, independentemente da sua composição química, do seu fabricante, ou de sua cor de codificação. Como já se havia sido explicado os agentes extintores baseados em pós químicos extinguem o fogo separando as quatro partes do "tetraedro do fogo" (que é a ampliação do conhecido "triângulo do fogo" agora incluindo a reação química de combustão). Eles evitam a reação química entre calor, combustível e oxigênio e impedem a produção de "radicais livres" que mantém a chama, assim extinguindo o fogo. |
2.5-
Sistema para o combate ao fogo usando pó químico como meio extintor:
Nem todos os incêndios são iguais, tampouco
eles queimam com igual ferocidade. Para a maioria dos riscos a combater você
necessitará de meios extintores aptos a resolverem aquela situação
específica.
Existem sistemas de supressão de fogo com pó químico que são poderosos, cuja tecnologia é comprovada no combate de incêndios em líquidos inflamáveis e gás dos mais desafiadores.
Há duas opções que possibilitam um combate rápido e eficaz especialmente em áreas de grande risco com a possibilidade de grandes incêndios. Locais onde é de vital importância suprimir o fogo antes que ele se alastre ou aumente de proporção.
Existem sistemas de supressão de fogo com pó químico que são poderosos, cuja tecnologia é comprovada no combate de incêndios em líquidos inflamáveis e gás dos mais desafiadores.
Há duas opções que possibilitam um combate rápido e eficaz especialmente em áreas de grande risco com a possibilidade de grandes incêndios. Locais onde é de vital importância suprimir o fogo antes que ele se alastre ou aumente de proporção.
2.6-
Sistemas manuais :
São os que
usam o pó químico de uma maneira eficaz em condições dificilmente contornáveis
por extintores sejam portáteis sejam sobre rodas (carretas). Os sistemas
manuais devem combinar a flexibilidade de extintores manuais com a capacidade
de apagar grandes incêndios de Classe B (líquidos inflamáveis e gases) e Classe
C (Sistemas energizados). Estes sistemas devem possuir uma grande capacidade de
meio extintor e permitir um longo tempo de descarga; normalmente é possível
usar somente a quantidade de meio extintor necessária caso a caso. O grande
fluxo de pó químico proporciona a necessária segurança para combater fogos
tridimensionais, bem como fogos em gases e líquidos pressurizados. Resumindo,
estes sistemas são especialmente eficazes em áreas onde extintores portáteis e
carretas podem ser insuficientes face ao risco presente.
Conclusão
Em suma, Quem procura atender as
normas de segurança e prevenção contra incêndios, também procura pela segurança
em adquirir equipamentos de prevenção com qualidade e que sejam eficientes,
caso seja necessário utilizá-lo. Sabendo de sua responsabilidade e das
exigências legais, ter a segurança que está adquirindo os extintores correctos
é algo fundamental em qualquer ambiente comercial, industrial e residencial.
Para escolher o extintor ideal para cada local, é necessário conhecer os tipos,
como por exemplo, o extintor de pó químico seco.
A descoberta do pó químico supôs uma revolução, até esse
momento, actuação tradicional diante de incêndios comuns. Sua polivalência e
capacidade extintora fizeram com que a actuação frente a este tipo de situações
poderá ser realizada por pessoas não qualificada, com a maior garantias de
êxito e segurança. Mas ainda assim, continuamos insistindo em que é necessário
certo grau de adestramento e prática no seu uso que permita dotar ao usuário de
um maior nível de perícia e confiança na manipulação dos equipamentos.
Igualmente é necessário uma manutenção contínua dos mesmos para velar que seu
rendimento seja óptimo em todo momento e não se produzam surpresas
desagradáveis durante sua utilização.
Além
disso, nossos engenheiros de segurança contra incêndio podem ajudar nossos
clientes a lidar com desafios específicos de projeto e desempenho e as
tecnologias inovadoras dos sistemas de extinção de incêndio. Métodos de Extinção de Fogo
Referência Bibliográfica
www. Goolg.com. dia 10 de Abril 2017
www.fca. Unicamp. BR. 2007
MANUAL DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUIMICOS. PAG, 1/13
31/08/2012.
GAMBA. R.C Produtos Químicos procedimentos de emergência, ed, são
paulo, 2011.