POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA, POLUIÇÃO HÍDRICA, POLUIÇÃO DO SOLO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
INTRODUÇÃO
A poluição é definida como a degradação da
qualidade ambiental que direta ou indiretamente prejudiquem a saúde, segurança
e o bem-estar da população, que criem condições adversas às atividades sociais
e econômicas, que afetem desfavoravelmente a biota, as condições estéticas ou
sanitárias do ambiente ou que lancem matérias ou energia em desacordo com os
padrões estabelecidos. Com base nesta explanação, o presente trabalho dirige-nos
a falar sobre a poluição atmosférica, poluição hídrica, poluição do solo, bem como
as suas causas e consequências.
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA, POLUIÇÃO HÍDRICA, POLUIÇÃO DO
SOLO CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
Poluição atmosférica
A poluição atmosférica é consequência, em
maior parte, da ação humana, no sentido de introduzir produtos químicos e/ou
tóxicos no ambiente.
A queima de combustíveis fósseis – e não só
ela - propicia a liberação de monóxido de carbono, que corresponde a
aproximadamente 45% dos poluentes liberados em grandes metrópoles. Inodoro e
incolor, o CO tem capacidade de se ligar à hemoglobina sanguínea, podendo
provocar asfixia.
Dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre,
ácido nítrico, ácido sulfúrico e hidrocarbonetos são outros poluentes que
contribuem para esse tipo de poluição. Irritação de mucosas e vias
respiratórias, cânceres, alteração da água e solo, corrosões de construções e
monumentos, inversão térmica, efeito de estufa e destruição da camada de ozônio
são algumas consequências da ação desses. Partículas, como as de sílica e
amianto podem ser cancerígenas, além de causar fibroses e enfisemas pulmonares.
Considerando que, em qualquer tipo de
ambiente, indivíduos que o constituem possuem relações de dependência, o fim de
uma população, por exemplo, pode causar drásticas consequências a toda
comunidade. Como, obviamente, nossa espécie é uma delas, não devemos nos
esquecer que podemos ser os principais prejudicados.
Apesar de várias iniciativas governamentais e
não governamentais, impactos ambientais de diversas magnitudes vêm ocorrendo e
podem se agravar em razão desse problema. O velho paradigma de que não há
desenvolvimento sem que haja agressões bruscas ao meio ambiente é o principal
responsável por esta questão.
Há menos de cinco décadas, o discurso dos
ambientalistas era tido como exagero ou ponto de vista radical e infundado.
Entretanto, é fato que, por exemplo, os teores de gás carbônico na atmosférica
aumentam anualmente em torno de 0,5%, a temperatura média da superfície de
nosso planeta aumentou cerca de 5° C desde a época da Revolução Industrial e
camadas inteiras e gigantescas de gelo das regiões polares são derretidas em
velocidade assustadora como consequência da poluição do ar.
Assim, é importante rever nossas atitudes
individuais e cobrar de nossos representantes e superiores atitudes referentes
à qualidade do ar. O uso de filtros em chaminés de indústrias, investimento no
transporte coletivo e em ciclovias a fim de reduzir o número de automóveis nas
cidades, criar sistemas de carona entre os colegas, evitar queimadas, reduzir
ou não fazer o consumo de carne (o esterco, a fermentação gástrica e intestinal
dos ruminantes e o desmatamento para criar pastos são extremamente impactantes),
reutilização de materiais, uso de energias menos ou não poluentes e não
adquirir produtos que contém CFC’s (estes têm capacidade de destruir a camada
de ozônio) são algumas medidas que podem ser adotadas.
Poluição hídrica
A poluição hídrica, causada pela atuação
indevida das práticas humanas, pode gerar impactos sobre as espécies e provocar
a escassez desse recurso natural.
A poluição hídrica corresponde ao processo de
poluição, contaminação ou deposição de rejeitos na água dos rios, lagos,
córregos, nascentes, além de mares e oceanos. Trata-se de um problema socio
ambiental de elevada gravidade, pois, embora a água seja um recurso natural
renovável, ela pode tornar-se cada vez mais escassa, haja vista que apenas a
água potável é própria para o consumo.
A principal causa da poluição das águas é o
desenvolvimento desenfreado das atividades econômicas, sobretudo nas cidades,
com o aumento da deposição indevida de rejeitos advindos do sistema de esgoto e
saneamento. Outra causa também apontada é o destino incorreto do lixo por parte
da população, que atira objetos nos cursos d'água por pura falta de
conscientização ambiental.
Há de se levar em consideração que, em uma
bacia hidrográfica, tudo o que é gerado em sua área de abrangência é escoado
para o leito do seu rio correspondente. Dessa forma, o aumento da poluição no
espaço das cidades gera uma maior carga de poluentes para o leito dos rios que
cortam essas áreas urbanas. No campo, o mesmo procedimento acontece, quando o
uso indiscriminado de agrotóxicos faz com que os recursos hídricos sejam
contaminados, uma vez que essa carga toda de compostos químicos acaba se
destinando ao lençol freático ou ao curso d'água mais próximo.
Com o desenvolvimento das sociedades e a
intensificação do processo de industrialização, além da introdução de novas
técnicas de plantio no campo, cada vez mais as reservas hídricas encontram-se
poluídas, o que gera uma maior escassez de lugares que podem ser aproveitados
para a utilização da água para consumo e outras funções.
Nos mares e também nos oceanos, também há
muita poluição, gerada tanto pelo destino indevido do lixo em práticas
turísticas e de lazer nos ambientes litorâneos quanto, em alguns casos, pelo
derramamento de petróleo, que é de difícil controlo.
As consequências da poluição das águas são
diversas. A primeira, como já dissemos, é a perda dos recursos hídricos para
consumo. Além disso, vale lembrar que esses locais são o habitat de várias
espécies, algumas delas em risco de extinção.
Outro efeito da poluição hídrica é a
ocorrência de um fenômeno chamado de eutrofização da água. Esse
processo consiste na presença excessiva de nutrientes oriundos de produtos
químicos que contaminam os rios, provocando a proliferação desenfreada de algas
e cianobactérias, que impedem a entrada de luz nos ambientes fluviais e reduzem
a disponibilidade de oxigênio na água, o que pode gerar a morte de incontáveis espécies.
Para combater a poluição das águas, é preciso
intensificar as campanhas de conscientização ambiental, promover medidas de controlo
e fiscalização, além de se realizar o correto manejo dos resíduos sólidos e o
tratamento da água. É necessário, pois, que sejam adotadas medidas
sustentáveis, sobretudo no sentido de garantir esse e outros recursos naturais
para as gerações futuras.
Poluição do Solo
O solo é a camada superficial da crosta
terrestre, sendo de fundamental importância para a vida de várias espécies. No
entanto, as atividades humanas têm provocado a poluição do solo, fato
extremamente prejudicial para todos nós.
A produção exagerada de lixo é uma das
principais responsáveis pela poluição do solo. Durante o processo de
decomposição de restos de alimentos, ocorre a produção de gases e de chorume,
que é um líquido extremamente poluente e com forte odor. O chorume
infiltra o solo, causando a sua contaminação, além de atingir o lençol freático
(água subterrânea).
A utilização de agrotóxicos, pesticidas e
fertilizantes químicos nas atividades agrícolas também contamina o solo. Esses
produtos químicos são prejudiciais às formas de vida microbiológica presentes
no solo, alterando de forma drástica sua composição. O solo contaminado acaba
afetando as plantações e as áreas de pastagens. Sendo assim, os vegetais
absorvem essas substâncias, que são ingeridas pelos humanos e por outros
animais.
Assim como a agricultura, a mineração também contribui para a poluição do
solo. Essa atividade, através de escavações e aberturas de imensas
crateras, altera de forma significativa a estrutura natural do solo, e o uso de
substâncias químicas agrava esse desastre ambiental.
Entre as possíveis medidas para combater a
poluição do solo estão: a redução da produção do lixo, destino e tratamento
adequado do lixo, reciclagem, saneamento ambiental, métodos agrícolas que
possam substituir os agrotóxicos, entre outros.
É importante ressaltar que a responsabilidade
pela preservação do solo é de todos nós. Portanto, faça a sua parte.
CONCLUSÃO
Na elaboração deste
trabalho foi possível a melhor percepção de cada um dos subtítulos como a
poluição atmosférica sendo aquela que afeta as condições do ar que respiramos. Estes
gases podem causar diversos danos à saúde humana como doenças respiratórias e alergias que são especialmente
graves para crianças e idosos. A poluição dos corpos hídricos (rios, lagos,
etc.) é talvez a mais comum de todas as poluições. E finalmente a poluição do solo todo resíduo que é despejado no solo sem
cuidado algum (o que não é o caso de aterros sanitários, por exemplo) caracteriza
um tipo de poluição.
BIBLIOGRAFIA
ARAGUAIA, Mariana. "Poluição da atmosfera"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/biologia/poluicao-atmosferica.htm>.
Acesso em 13 de marco de 2017.
PENA, Rodolfo F. Alves. “Geografia ambiental” Mundo Educação.
Disponível em: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/poluicao-das-aguas.htm.
Acesso aos 13 de Março de 2017.
Escola Kids, Poluição
do Solo. Disponível em: http://escolakids.uol.com.br/poluicao-do-solo.htm. Acesso aos 13
de Março de 2017.
Faça Comentário