independencia do zimbabwe
INTRODUÇÃO
Este
trabalho tem como objectivo falar da independência do
Zimbabue, mas como conhecimento não é demais para ninguém achamos melhor ir
mais alem do que nos foi incumbido pelo nosso professor Mauricio Fino falando
um pouco mais da republica do Zimbabué e não só da independência assim como é
dever de um bom aluno "não se limitar só no que o professor ensina, mas
investigar acerca da matéria.
A INDEPENDENCIA DO ZIMBABUE
O
Zimbabué (conhecido também como Casa de Pedra), oficialmente República do
Zimbabué, é um país da África Austral, anteriormente designado Rodésia do Sul e
depois simplesmente Rodésia. É limitado a norte pela Zâmbia, a norte e a leste
por Moçambique, a sul pela África do Sul e a sul e oeste pelo Botswana.
A capital do pais é Harare, e o pais ocupa uma
área total de 390 757 km².O Zimbabué tem um território constituído por uma
região planáltica coberta de savanas, sendo a altitude máxima de 2558 m. O solo
é muito fértil, propício à agropecuária. A criação de gado bovino e a cultura
do tabaco constituem a principal riqueza económica. O subsolo guarda ouro,
amianto, carvão e cromo. Ficam em seu território a grande barragem de Kariba e
asfamosas Quedas Vitória.
O
Zimbabwe tinha, em 2003 uma população de 12 576 742 habitantes, correspondente
a uma densidade populacional de 32 hab/km². A maioria da população é de origem
Banto. Os grupos principais são os Shonas, fundadores do primeiro Estado da
região, e os Ndebeles, de origem Zulu, chegados no século XIX. A maioria da
população pratica cultos tradicionais Africanos, mas a IgrejaAnglicana é a denominação
Cristã mais difundida. As línguas oficiais do Zimbabwe são o inglês e as Línguas
Bantu Shona, e Ndebele.
HISTÓRIA
No
final do século XIX, os ingleses, dirigidos por Cecil Rhodes,
começaram a colonizar a região com o objetivo de mineração. A
riqueza da terra atraiu muitos europeus, ficando a população branca a dominar o
país. Em 1910, a colónia autônoma se proclamou como Rodésia do Sul. Em
1953, o Reino
Unido, temeroso da maioria negra, criou a Federação da Rodésia e Niassalândia,
composta pela Rodésia do Norte (atual Zâmbia),
Rodésia do Sul (hoje Zimbabwe) e a Niassalândia (atual Malawi).
Em 1964, o Reino Unido concedeu a independência à Rodésia do Norte, com o nome
de Zâmbia.
Mas a Rodésia do Sul se recusou, a menos que fossem dadas garantias de que o
governo seria eleito pelo sufrágio universal. Um ano depois, o
primeiro-ministro da Rodésia do Sul, Ian Smith,
declarou unilateralmente a independência em 11 de novembro de 1965 e promulgou
uma nova constituição através da qual o país adotava o nome de República da Rodésia.
Mas a independência só foi reconhecida quinze anos depois, em 18 de abril de
1980, com o nome de Zimbabwe.
Em
1969, uma minoria branca votou em um referendo a favor da república como forma
de governo, a qual só foi declarada no ano seguinte, embora não tenha sido
reconhecida nem pelo Reino Unido nem
pela ONU. Em
seguida, começou um conflito sangrento que durou mais de uma década. Em 1979,
acordou-se uma trégua (Acordo de Lancaster House) e, após um ano, a maioria
negra pôde votar e ser votada pela primeira vez em eleições, sendo eleito
primeiro-ministro o moderado bispo Abel Muzorewa, que batizou o país sob o nome
de Zimbabwe-Rodésia. Muzorewa concordou em uma transição, através de um
governador britânico, até a realização de eleições no ano seguinte. A partir
daí, o Reino
Unido e a ONU reconheceram a
independência do Zimbabwe, que já havia sido declarada quinze anos antes.
A União Nacional Africana do Zimbabwe (ZANU)
ganhou as eleições.
Em
12 de agosto de 1984, o ZANU procurou estabelecer um estado socialista. Dois
anos depois, Mugabe anunciou medidas para reprimir os lugares ocupados por
brancos na assembleia. Em 2 de dezembro de 1987, Robert Mugabe foi
nomeado como o primeiro chefe executivo. Mugabe foi reeleito em março de 1990.
Em 1991, o ZANU oficialmente abandonou seus ideais socialistas, mas promoveu um
reforma agrária que serviu para estatizar grandes propriedades dos brancos. A
forma como foi feita a expropriação tem sido frequentemente considerada
controversa, devido à violência empregada para ocupar tais propriedades.
Diferentes organizações internacionais, grupos independentes de direitos
humanos e o partido político maior de oposição, o Movimento para a Mudança Democrática,
reclamaram sobre a falta de transparência no sistema de redistribuição das
terras. Robert Mugabe continua no poder, desde 1981. Nas eleições sucessivas
desde 1996, a contagem dos votos têm gerado dúvidas na oposição, tanto a nível
interno quanto externo. O governo de Mugabe enfrenta uma crescente oposição,
dada a crise econômica no país.
OS PARTIDOS QUE LUTARAM PELA INDEPENDENCIA
Bissau
- Os partidos que lutaram pela independência nos cinco países africanos de
língua portuguesa estão reunidos em Bissau, Guiné-Bissau, até quinta-feira para
evocar o passado e perspectivar o futuro, noticia hoje (terça-feira) a
LUSA.
O
encontro junta os secretários gerais do PAIGC (Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde, no poder na Guiné-Bissau), Partido
Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder em Cabo Verde),
Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder em Angola), a Frente
de Libertação de Moçambique (FRELIMO, no poder em Moçambique).
Representa
são Tomé e Príncipe o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido
Social-democrata (MLSTP/PSD, na oposição em São Tomé).
No
seu discurso de abertura do encontro, o presidente do PAIGC e actual
primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, disse que os cinco
partidos estão a assinalar, neste encontro de Bissau, os 50 anos da criação da
CONCP- Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias
Portuguesas.
Criada
em Marrocos, a CONCP era um espaço de troca de experiências entre as lideranças
dos partidos que estavam a conduzir a luta pela independência nos países
africanos de expressão portuguesa.
Carlos
Gomes Júnior entende que o fervor alcançado a partir daquele espaço não deve
ser esquecido e, conquistadas que estão as independências nos cinco países, o
espírito da cooperação não pode ser abandonado, já que "a luta não
terminou com a conquista das independências políticas desses
países".
"Dada
a existência de alguns focos de tensão no mundo, que põem em perigo a paz e a
segurança internacionais, entendemos que tal como ontem, devemos unir-nos para
assegurarmos a nossa sobrevivência, a paz e a prosperidade os nossos
povos", defendeu o presidente do PAIGC. Para Carlos Gomes Júnior, aquilo
só é possível se a antiga CONCP for transformada num novo espaço de concertação
entre os cinco partidos e dotado de regras claras.
Com
a excepção de Moçambique, que se faz representar por Mariano Matsine, membro da
comissão política da FRELIMO, todos os partidos se fizeram representar através
dos respetivos secretários gerais.
O
MPLA é representado por Paulo Julião "Dino Matross", o PAICV por
Armindo Maurício, o PAIGC por Augusto Olivais e o MLSTP/PSD por Fernando
Maquengo.
CONCLUSÃO
Conclui-se
então que a descoberta de ouro em 1867 despertou
a cobiça dos Ingleses, que acabaram por ocupar o território, apesar das
reivindicações de Portugal, a
quem a Grã-Bretanha dirige
um ultimato em 1890. A
colónia ficou designada, em 1895,
Rodésia em homenagem a Cecil Rhodes,
que promoveu a sua constituição.
BIBLIOGRAFIA
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A independencia do Zimbabwe consultado em 23 de Fevereiro de 2017
«Population 2012
Country Ranks, By Rank» (em inglês). Countries on the
World. 2015. Consultado em 23 de Fevereiro de 2017
«Human Development
Report 2015» (PDF) (em inglês). Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 14 de dezembro
de 2015. Consultado em 23 de Fevereiro de 2017