SIDA
INTRODUÇÃO
O VIH / SIDA é uma
terrível doença que afecta um grande número de pessoas em todo o mundo nesta
ultima década. A SIDA é considerada uma doença recente, na verdade, em 1981, um
organismo de Atlanta, denominado CDC, que nos Estados Unidos da América faz o
controlo das doenças, fala pela primeira vez de uma nova síndroma a qual não
conheciam o seu efeito, nele viram que existia uma falha no sistema imunitário.
A OMS (1982),
permitiu que se designasse SIDA para identificar esta nova síndroma. Em 1983
dois investigadores do Instituto Pasteur de Paris e do Instituto Nacional de
Cancro dos EUA, Luc Montagnier e Robert Gallo respectivamente, descobriram que
a SIDA é uma doença provocada pelos efeitos do VIH no organismo, este vírus de
forma redonda, com o código genético ARN (Retrovirus) de acção lenta, ou seja
que não se manifesta imediatamente.
Na década 80 surgiu o VIH/ SIDA, e em Angola a SIDA, apesar de ser a mais
recente, já dizimou milhares de pessoas no nosso pais e continua a ceifar
vidas. De acordo com a directora do instituto nacional de luta contra a SIDA,
Dulcelina Serrano, estatísticas feitas até aqui revelam que mais de dois
milhões de Angolanos estão infectados pelo VIH/SIDA. A organização mundial da
saúde (OMS, 2005) revelou que até Dezembro de 2005 os casos de SIDA confirmados
em Angola apontavam para dezanove mil pessoas.
A verdadeira origem da SIDA, não é conhecida, apenas existem hipóteses, uma
delas é que o vírus pertence a mesma família do VIH que existia nos macacos
verdes africanos, possa ter passado deles para o homem.
Este trabalho tem como objectivo geral:
Sabermos os efeitos da SIDA.
Palavras – chave: Saúde Pública no mundo e em Angola -
SIDA – Escola – Meios de comunicação (rádio, jornais e a televisão).
O VIH / SIDA é uma
terrível doença que afecta um grande número de pessoas em todo o mundo nesta
ultima década. Haverá pessoas que olham para a palavra SIDA e não saberem do
seu significado. SIDA, por extenso significa Síndrome de Imuno Deficiência
Adquirida, esta é uma das fases de infecção no estado mais avançado, provocada
pelo Vírus de Imunodeficiência Humana (VIH). A OMS (1982), permitiu que se
designasse SIDA para identificar esta nova síndroma. Em 1983 dois
investigadores do Instituto Pasteur de Paris e do Instituto Nacional de Cancro
dos EUA, Luc Montagnier e Robert Gallo respectivamente, descobriram que a SIDA
é uma doença provocada pelos efeitos do VIH no organismo, este vírus de forma
redonda, com o código genético ARN (Retrovirus) de acção lenta, ou seja que não
se manifesta imediatamente.
Outra das hipóteses,
diz que devido a um desequilíbrio ecológico terá obrigado o vírus para se
manter vivo encontrando um novo hospedeiro, isto porque certos macacos
encontravam-se em extinção.
Existe ainda hipótese que o vírus terá sofrido alterações a que se designa
mutação. Diz-se também que na década de setenta chega às Caraíbas através de
emigrantes infectados, vindos da Africa Central, desta forma começam a ser
infectados indivíduos desta Ilha. Um estudo realizado sobre conhecimentos,
atitudes e práticas sexuais de jovens do meio urbano em Angola, revelou que
3%dos jovens iniciam a vida sexual aos treze (13) anos. Os dados mais recentes
referem que foram registados em Angola mais de 19 mil casos de SIDA, desde
1981, altura em que ocorreu o primeiro caso no país. (Agencia LUSA). A
Coordenadora do Programa Nacional de Luta Contra a SIDA, Dulcelina Serrano,
revelou em Junho de 2006, que no primeiro semestre deste ano, foram
diagnosticados em Angola três mil novos casos de SIDA. Serrano (2006), explicou
que estes casos foram detectados graças à abertura de novos centros para testes
voluntários. Em 2004, estimava-se que 5% dos cerca de treze milhões de
habitantes, estavam infectados com o vírus da SIDA em Angola, país que possui a
taxa de prevalência mais baixa da África Austral. O governo angolano lançou
este ano, uma campanha de sensibilização sobre a SIDA, nas escolas que deverá
abranger em todo o país cerca de 600 mil alunos na faixa etária entre os 10 e
os 18 anos. Se o mundo aprendeu alguma coisa acerca da SIDA, é que os jovens
têm energia para absorverem novas ideias mais facilmente (Iyer, 2006). Os
jovens sozinhos não podem vencer a SIDA, é necessário liderança, desde o mais
alto nível para confrontar os hábitos controversos que conduzem às epidemias
juvenis de SIDA. (Lusa, 2006).
Efeitos da SIDA
A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra
no organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode
acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de
mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.
O VIH é um vírus
bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo,
onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico,
destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada
(seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas
infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as
pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir
alguns tipos de tumores (cancros).
Entre essas doenças,
encontram-se a tuberculose; a pneumonia por Pneumocystis carinii; a
candidose, que pode causar infecções na garganta e na vagina; o citomegalovirus
um vírus que afecta os olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar
lesões graves no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o sarcoma
de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de pequenos tumores
na pele em várias zonas do corpo e pode, também, afectar o sistema
gastrointestinal e os pulmões.
A SIDA provoca ainda
perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde
que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui
de modo diferente de pessoa para pessoa.
Como se transmite o VIH: Os
vírus da SIDA é transmitido através de sangue contaminado: através da partilha
de seringas, agulhas, material de tatuagens ou de outros rituais que envolvam
injecção; Através de relações sexuais desprotegidas: inclui sexo oral,
coito anal ou vaginal; Se uma mulher grávida foi VIH positiva: durante a
gravidez, durante o parto e no aleitamento materno.
O risco de
transmissão ou não existe ou é negligenciável, no sentido comum de: beijos,
partilha dos utensílios (copo ou talheres), no contacto diário com uma pessoa
infectada, piscinas ou casas de banho.
O que
devo fazer se um amigo ficar infectado com VIH: Continuar a ser amigo
dessa pessoa como sempre o foi e mostrar-se um verdadeiro amigo. Evitar o VIH
significa utilizar sempre o preservativo de forma correcta e desde o início de
todas as relações sexuais e nunca partilhar materiais de injecção.
Um
homem infectado por VIH não pode ter filhos não infectados: É possível
e existem técnicas para que um homem infectado com VIH possa ter filhos não
infectados com a parceira não infectada.
O VIH Podem
existir sintomas, pouco tempo após a infecção por VIH, mas esses sintomas podem
ser facilmente ignorados como um síndrome gripal. Após esses sintomas,
habitualmente a pessoa passa anos sem qualquer queixa.
Como é
que se passa de VIH a SIDA: Quando uma pessoa infectada com VIH
desenvolve uma das designadas condições definidoras de SIDA, que são infecções
oportunistas ou doenças malignas que aparecem quando o sistema imune está muito
fraco, diz-se então que desenvolveu SIDA.
A rádio, a
televisão e os jornais, é um meio de difusão massiva cujo objectivo é de manter
informadas as populações, bem como educá-las para uma boa conduta social. Em Angola a rádio, tem um importante papel na
educação das comunidades sobre o perigo que esta doença representa para a saúde
pública e informá-las sobre a observação de medidas preventivas, já que até ao
momento, estudos feitos mostram que ainda não foram encontrados mecanismos para
a cura da SIDA, por isso, os cuidados devem ser redobrados.
A escola não é importante apenas pelo conteúdo pedagógico que transmite;
ela exerce vários outros efeitos sobre o aluno. Diversos aprendizados que não
estão escritos no currículo formal são experimentados pelo adolescente em sua
vida escolar.
É do conhecimento público que a escola é o viveiro da sociedade e o mundo
de amanhã será exactamente como o prepararmos hoje.
PREVENÇÃO
A infecção pelo HIV pode ser prevenida. A prevenção de todas
as formas de transmissão pode ser realizada por meio de diversas estratégias
adaptadas às situações
nacionais e às especificidades culturais.
A prevenção pode ser reforçada através das alterações de
comportamento, através da melhoria dos conhecimentos, durante um tratamento, e
através da criação de um ambiente não discriminatório.
Os parceiros sociais estão numa posição chave para favorecer
os esforços de prevenção particularmente no que diz respeito às alterações de
atitudes e de comportamentos, à formação, à educação e à acção sobre os
factores socioeconómicos.
No dia 01 de Dezembro, comemora-se
o Dia Mundial da SIDA. Este dia serve, acima de tudo para sensibilizar e
actualizar a atenção das pessoas para esta infecção.
A
epidemia HIV/SIDA tomou a amplitude de uma crise mundial. É um dos grandes
desafios lançados ao desenvolvimento e ao progresso social. Nos países mais
atingidos, a epidemia apaga décadas de crescimento, destrói a economia, ameaça
a segurança e desestabiliza as sociedades.
Concluímos que as
informações dadas pela rádio, televisão e nos jornais sobre a SIDA são bem
percebidas pelos professores e alunos das escolas;
O grau de conhecimentos dos alunos e
professores das escolas é satisfatório, na medida em que apresentam certo
conhecimento sobre as medidas de contenção da doença, no que diz respeito a
prevenção;
Os professores por
seu turno, demonstram que captam as informações porque tentam aclarar na medida
do possível as preocupações expostas pelos alunos sobre a SIDA.
Para que não tenhamos um futuro enfermo e um mundo cheio de pandemias tão
mortíferas quanto a SIDA, recomendamos educarmos os alunos sobre os perigos das
doenças de transmissão sexual e sua prevenção.