Comercio Internacional e Desenvolvimento
Comercio Internacional e Desenvolvimento
Perceberemos, ao longo da história, que o livre-comércio nunca foi
integralmente implementado, nem sequer pelos seus defensores. Mesmo a
Inglaterra só liberalizou significativamente suas tarifas externas na segunda
metade do século XIX, quando sua economia estava consolidada. Na verdade, o
período de maior liberalização do comércio naquele século durou de 1860 a 1872
(BAIROCH, 1993).
Portanto, apenas 12 anos! Por sua
vez, economistas liberais e influentes dos Estados Unidos e da Alemanha
pregavam abertamente a necessidade da protecção à indústria infante, até que
esta
estivesse sólida e em condições para competir no mercado mundial com seus equivalentes mais estruturados e competitivos.
estivesse sólida e em condições para competir no mercado mundial com seus equivalentes mais estruturados e competitivos.
Frequentemente se apelava, também, para o proteccionismo como forma de
lidar com as crises económicas e a recessão, pois diante da escassez de divisas
e do aumento do desemprego estimulava-se a substituição de importações e a
produção doméstica por intermédio da elevação de tarifas externas. Desde sua
independência, os Estados Unidos aplicaram esse mecanismo diversas vezes,
notadamente para enfrentar os efeitos da crise de 1929, a mais grave de todas
e, na verdade, mais que uma recessão: uma
depressão económica.
depressão económica.
Apesar do discurso em defesa do livre-comércio, que em tese harmonizaria
o mercado mundial, pois todos competiriam dentro das mesmas regras, as maiores
potências se sobressairiam a partir do comércio dos bens que tinham maior
capacidade para produzir e dos produtos nos quais detinham mais vantagens
comparativas.
Crescimento Equilibrado
Pressupõe um crescimento mais rápido dos sectores e indústrias cujos outputs
têm uma baixa elasticidade do rendimento face à procura.
É necessário que a estrutura da capacidade produtiva adicional seja
equivalente à estrutura da procura adicional. Em termos mais simples, pode ser
entendido como o crescimento simultâneo de todos os sectores de uma economia,
tais como a indústria e a agricultura; esta experiência de crescimento
adequa-se a uma economia fechada. Uma versão simplificada do crescimento equilibrado é o crescimento proporcional de todos os outputs,
conceito utilizado pelo modelo de crescimento de von Neumann (1945).
Muitas vezes, o país
cresce, mas o povo fica abandonado por causa de políticos corruptos que desviam
uma grande quantia de dinheiro e deixam o povo cada vez mais em situação
precária.
Nada fazer em relação a estas pessoas que usurpam seus deveres para com
a nação está igualmente relacionada a se calar e fechar os olhos às atrocidades
que normalmente são cometidas por governos em regimes de ditadura militar. Por
isso, é necessário que a população reclame seus direitos, e fique atento às
acções de seus governantes, para que futuramente sejam eleitos pessoas mais
dignas, e menos tendenciosas a deslizes.
Monetarismo e Industrialização
Monetarismo é uma
teoria económica que defende que é possível manter a estabilidade de uma
economia capitalista através de instrumentos monetários, pelo controle do
volume de moeda disponível e de outros meios
de pagamento.
Posteriormente,
e fundamentalmente por acção de Milton Friedman e seus seguidores, o
Monetarismo desenvolveu-se fortemente em termos conceptuais e de adesão,
entrando em muitas situações em conflitos teóricos com a visão dominante e
keynesiana da Economia. Um marco importante do Monetarismo foi a publicação em
1956 da obra de Friedman (Estudos sobre a Teoria Quantitativa da Moeda), onde
este autor defendeu que, a longo prazo, um maior crescimento monetário gera um
aumento dos preços mas tem pouca ou nenhuma influência sobre o produto, ao mesmo
tempo que, no curto prazo, os aumentos da oferta monetária provocam o aumento
do emprego e da produção.
Industrialização é um
tipo de processo histórico e social através do qual a indústria se torna o sector dominante de uma economia, mediante a substituição de instrumentos, técnicas e
processos de produção, resultando em aumento da produtividade dos factores e a geração de riqueza.
Karl Polanyi chama o processo iniciado pela
industrialização de “O Moinho Satânico”, pois é nesse período que ocorre uma
desarticulação da sociedade, transformando a economia em economia de mercado e
estabelecendo o capitalismo como sistema.
A
Industrialização causa impactos que vão muito além da utilização de máquinas,
representa novas formas de organização social pela lógica de lucro que
introduz, fazendo com que as relações sociais passem a fazer parte da economia,
e não o contrário.