Breve historial da Gestão
HISTÓRIA
DA GESTÃO
Quer se trate de
negócios, de guerra, de serviços públicos ou de finanças pessoais, os
resultados são sempre melhores se a gestão for competente. Sendo uma premissa
básica do sucesso, a gestão foi um tema que despertou a atenção de muitos.
Académicos, empresários e políticos, desde o início da revolução industrial,
começaram a dar grande importância a diversos temas da gestão. A
multidisciplinaridade e a complexidade envolvidas no estudo da gestão levaram
ao surgimento de diversas correntes de pensamento com enfoques diferentes em
função de interesses específicos. Alguns paradoxos e contrariedades da gestão
são debatidos acesamente até aos dias de hoje.
A que objectivos se
dirige o estudo da gestão? Nos negócios, os gestores começaram por dar grande
ênfase à eficácia da produção e às finanças. Mais recentemente, a atenção
voltou-se para as questões ligadas à compreensão do consumidor e à satisfação
do cliente. Na guerra, desde os estudos da Arte da Guerra de Sun Tzu, a gestão
volta-se para a análise dos pontos fortes e fracos do inimigo e para a
estratégia. A gestão dos serviços públicos foca-se na resolução de problemas
sociais. Na gestão das finanças pessoais normalmente procura-se conceber um
plano de acumulação de fortuna pessoal ou ajudar a viver dentro de um orçamento
familiar.
AS PRIMEIRAS TEORIAS DO MANAGEMENT - ANTES DO SÉCULO XX
O medo foi a
principal ferramenta utilizada pelos gestores antigos, tais como os senhores
dos escravos, que o usavam para forçar o trabalho dos seus trabalhadores. No
século XVI, o célebre livro "O príncipe" de Maquiavel defendia o uso
do medo como a forma perfeita para liderar pessoas. Ainda hoje, os diferentes
tipos de medo são comummente usados pelos gestores medíocres, para colmatar a
sua falta de capacidade de liderança: o medo do desemprego, da discriminação e
da estagnação profissional são os factores mais utilizados, principalmente em
países subdesenvolvidos e sem segurança social.
A atenção da gestão
voltou-se para questões mais científicas quando alguns economistas como Adam
Smith se dedicaram a estudar o aumento da produtividade através da divisão do
trabalho. Além deste género de questões, os economistas também investigaram a
forma como as decisões são tomadas na alocação de recursos e na fixação dos
preços. Os conceitos de procura, oferta, rentabilidade e o seu impacto na
tomada de decisões empresariais foram estudados pelos economistas e ainda hoje
são muito relevantes para os gestores de empresas.
Conceitos como o
planeamento do trabalho, o controlo da qualidade, o apuramento de custos de
produção e a estandardização já eram conhecidos e aproveitados pelos gestores
antes do início do século XX. Davam-se os primeiros passos para a gestão
profissional.
AS TEORIAS DE GESTÃO DO INÍCIO DO SÉCULO XX
Durante a primeira metade
do século XX, Frederick Taylor defendeu a gestão científica, enquanto Max Weber
dava ênfase aos aspectos administrativos.
A gestão científica enfatizava a medição e especificação de actividades e resultados. Procedimentos precisos foram desenvolvidos para realizar tarefas específicas no menor espaço de tempo e ao menor custo possível. Os trabalhadores foram treinados nestes métodos e não eram autorizados a realizar o trabalho da forma que queriam.
A gestão administrativa voltava-se para a organização em vez do desempenho laboral. Defendia-se uma organização hierárquica com níveis de gestão superiores, médios e inferiores e uma cadeia clara de controlo e comando. Enquanto os gestores de topo se encarregavam da estratégia e do planeamento, os gestores de nível médio geriam os supervisores (que eram os gestores de nível mais baixo) que, por sua vez, chefiavam os trabalhadores operacionais (que realmente executavam o trabalho propriamente dito). A liderança era autocrática e cada pessoa na organização seguia as ordens do seu superior directo.
Durante esse período, alguns teóricos como Mary Parker Follet, começavam a reconhecer a importância dos aspectos humanos na gestão.
TEORIAS MODERNAS DE GESTÃO
Quando se começou
reconhecer que nem toda a sabedoria da organização residia nas cabeças da
gestão de topo, uma nova ideia começou a ganhar terreno: todas as pessoas da
organização poderiam contribuir muito mais para o seu sucesso se usassem a sua
inteligência. Assim, gradualmente, a gestão descentralizou-se. Além do factor
inteligência, o crescente poder dos sindicatos e as políticas promulgadas pelos
governos democráticos, obrigaram os gestores de empresas a preocuparem-se mais
com o lado humano da organização.
Os princípios da ciência comportamental que estudam a forma como as pessoas se comportam em diferentes contextos foram aplicados na gestão. Além do simples sistema recompensa -punição, outras formas de comprometer as pessoas como os objectivos da organização começaram a ser exploradas. As pessoas na organização são hoje reconhecidas como um recurso importante, certamente o mais importante, e o desenvolvimento da gestão de pessoas tornou-se uma área de principal enfoque dos gestores.
Embora a abordagem das ciências do comportamento na gestão de pessoas seja actualmente uma das principais teorias modernas de gestão, o lado "duro" continua no topo das prioridades dos gestores.
Por isso, a mentalidade numérica, que visa a eficiência, a produtividade e o lucro, fomentou uma enorme série de teorias que têm sido desenvolvidas na gestão das empresas: Total Quality Management (TQM), Just-in-Time (JIT), Lean Manufacturing, Supply Chain Management (SCM), Customer Relationship Management (CRM), Business Process Reengineering (BPE), Product Lifecycle Management (PLM) e Learning Organization são apenas uma algumas dessas abordagens.
Enquanto as organizações hoje são imensamente mais complexas, e essa complexidade continua a impulsionar a proliferação de abordagens de gestão, não podemos esquecer um dos principais factores que mais contribuiu para o desenvolvimento das modernas teorias de gestão: o ambiente de negócios em rápida mutação. As empresas tornaram-se globais, as questões ambientais estão no topo da agenda dos gestores das multinacionais, a mobilidade e a ubiquidade da informação expuseram as empresas a uma concorrência mais feroz do que nunca.
Uma compreensão clara dos princípios das teorias de gestão e uma abordagem orientada para pontos de constrangimento pode ajudar o gestor moderno a lidar com cenários de mudança rápida e bastante confusos que caracterizam os negócios dos nossos tempos.
CONCEITO DE GESTÃO
Gestão significa gerenciamento, administração, onde
existe uma instituição, uma empresa, uma entidade social de pessoas, a ser
gerida ou administrada.
O objetivo é de crescimento, estabelecido pela empresa
através do esforço humano organizado, pelo grupo, com um objetivo especifico.
As instituições podem ser privadas, sociedades de economia mista, com ou sem
fins lucrativos.
A gestão surgiu quando após a revolução industrial, os
profissionais decidiram buscar solução para problemas que não existiam antes,
usando vários métodos de ciências, para administrar os negócios da época o que
deu inicio a ciência da administração, pois é necessário o conhecimento e
aplicação de modelos e técnicas administrativas.
A gestão é um ramo das ciências humanas porque tratam com
grupo de pessoas, procurando manter a sinergia entre elas, a estrutura da
empresa e os recursos existentes.
A gestão
administrativa além da
técnica de administrar, ainda se utiliza de outros ramos como o direito, a
contabilidade, economia, psicologia, matemática e estatística a sociologia, a
informática entre outras. A gestão de pessoas é uma parte essencial da gestão administrativa ou de
empresas.
As funções do gestor são em princípio fixar as metas a
alcançar através do planejamento, analisar e conhecer os problemas a enfrentar,
solucionar os problemas, organizar recursos financeiros, tecnológicos, ser um
comunicador, um líder, ao dirigir e motivar as pessoas, tomar decisões precisas
e avaliar, controlar o conjunto todo.
Existe também a gestão
de projetos ou gerenciamento de projetos,
que consiste em um grupo de medidas ou iniciativas temporárias, que vão
contribuir para o desenvolvimento de um produto ou serviço. A gestão de
projetos aplica técnicas e metodologias para alcançar um conjunto de alvos
estabelecidos por uma equipe. É possível identificar cinco fases da gestão de
projetos: início, planejamento, execução, monitoramento e controle e conclusão.
No âmbito do meio ambiente, a gestão ambiental é uma área relacionada com a
sustentabilidade e planejamento ambiental e aborda a vertente econômica, social
e ambiental das atividades empresariais. É uma área profissional cuja
visibilidade tem aumentado bastante, fruto da crescente conscientização
ambiental por parte das empresas.
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GESTÃO DE SAÚDE
A gestão da
saúde implica administrar empreendimentos de saúde, tanto na esfera pública
como privada. Avaliar as necessidades da instituição, gerenciar processos e
programas, criar e aplicar políticas, garantir o conforto e a segurança dos
pacientes e gerenciar equipes são algumas das atribuições da área de gestão em
saúde.