a escola como um contento capaz de receber quaisquer categoria de lixo
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
O
presente trabalho refere-se à escola e alguns aspectos relevantes de acordo a
sua espécie. Neste caso podemos definir a escola como uma instituição concebida para o ensino de alunos sob a direcção de professores. A maioria dos países têm sistemas
formais de educação, que geralmente são obrigatórios.
Nestes sistemas, os estudantes progridem através de uma série de níveis
escolares e sucessivos. Os nomes para esses níveis nas escolas variam por país,
mas geralmente incluem o ensino
fundamental (ensino básico) para crianças e o ensino médio (ensino
secundário) para os adolescentes que concluíram o fundamental. Uma
instituição onde o ensino
superior é ensinado,
é comummente chamada de faculdade ou universidade. Além destas, os alunos também podem
frequentar outras instituições escolares, antes e depois do ensino fundamental.
A pré-escola fornece uma escolaridade básica para
as crianças mais jovens. As profissionalizantes, faculdades ou seminários podem
estar disponíveis antes, durante ou depois do ensino médio. A escola também
pode ser dedicada a um campo particular, como uma escola de economia ou de
música, por exemplo. Há também escolas particulares, que podem ser exclusivas
para crianças com necessidades especiais, quando o governo não as fornecer,
tais como escolas religiosas, ou as que possuem um padrão mais elevado de
qualidade de ensino, ou buscam fomentar outras realizações pessoais. Escolas
para adultos incluem instituições de alfabetização, de treinamento corporativo, militar
e escolas de negócios.
A ESCOLA E A CIDADANIA
Nossas
sociedades desenvolvidas não vão muito bem, sem falar da sociedade planetária,
que se encontra em estado lastimável: miséria, desnutrição, desigualdades,
dominações, sociedade dividida, temos o direito de incitar mais firmemente o
sistema educacional exclusões e fundamentalismos diversos, barbáries e regimes
totalitários em todos os cantos, guerras, tráficos de armas e de drogas em
larga escala, comércio de mulheres e turismo sexual, poluição atmosférica,
esgotamento dos recursos naturais.
Nada
disso aconteceria, é o que se diz e o que se ouve, se a escola "fizesse o
seu trabalho": educar as novas gerações, torná-las
"responsáveis", dar-lhes o sentido da comunidade e da partilha,
restaurar a proibição à violência.
Quem
não desejaria que a escola fosse a redentora dos pecados da sociedade? É preciso lembrar, no entanto, que a escola
está na sociedade, é fruto
dela, é de onde extrai seus recursos. Sua "autonomia
relativa" não a torna um santuário à margem do mundo, nem um superego. Não
se pode exigir que ela preserve ou inculque valores que uma parte da sociedade
vilipendia ou só respeita da boca para fora.
É
claro que, em uma a se situar do lado
da cidadania e
da comunidade, e não
do cinismo e do
individualismo, a trabalhar
para desenvolver uma identidade e competências cidadãs. Não podemos exigir que o faça, além de tudo,
sem renunciar a nada.
Se
não levar em conta os limites da educação e a variedade de expectativas em
relação ao sistema educacional, o hino à cidadania mediante a escolarização é
uma dupla hipocrisia, um discurso oco, uma forma ilusória de se livrar do
problema real do vínculo social e do respeito às regras da vida em comunidade.
Todo
pai e todo professor devem fazer a pergunta: “Para que servem as escolas?”. É
claro que a família e a escola não são as únicas instituições com propósitos
que devemos questionar, mas são um caso especial. As famílias, como tal, têm um
papel único, que é o de reproduzir sociedades humanas e fornecer condições que
possibilitem suas inovações e mudanças. Quanto às escolas, sem elas, cada
geração teria que começar do zero ou, como as sociedades que existiram antes
das escolas, permanecer praticamente inalterada durante séculos.
Há,
no entanto, motivos mais específicos para se perguntar: “Para que servem as
escolas?” hoje em dia. Desde a década de 1970, educadores radicais e muitos
sociólogos críticos questionam o papel das escolas e as vêem de maneira bem
negativa. Devo argumentar que, apesar de terem um fundo de verdade que não
devemos esquecer, essas críticas são fundamentalmente equivocadas. Mais
recentemente, John White, o filósofo da educação, deu uma resposta crítica, mas
explicitamente positiva a essa pergunta (White, 2007).
Entretanto,
como nas críticas negativas, ao deixar de explicitar o que é específico no
papel das escolas, White não nos leva muito longe.
Portanto,
inicio este capítulo revendo esses dois tipos de resposta. Em seguida, passo a
explorar as implicações de uma abordagem alternativa que situa as escolas como
instituições com o propósito específico de promover a aquisição do
conhecimento. Por várias razões diferentes, a questão do conhecimento e o papel
das escolas na sua aquisição têm ido negligenciados tanto por aqueles que tomam
decisões no campo político, quanto pelos pesquisadores educacionais,
especialmente os sociólogos da educação. Para os primeiros, uma ênfase na aquisição
do conhecimento diverge dos propósitos mais instrumentais que têm cada vez mais
apoio dos governos. Para muitos pesquisadores educacionais, uma ênfase no
conhecimento mascara o ponto até o qual os detentores do poder definem o que
conta como conhecimento.
As vantagens de
permanecer na escola
As Vantagens de Permanecer na Escola
apresenta os benefícios da escola aos alunos através de cinco momentos, que
incluem um jogo de tabuleiro, análise de gráficos, elaboração de um orçamento, planeamento
de carreira e um debate. O Programa é desenvolvido em sala de aula, através de
cinco períodos de 45 minutos consecutivos (um turno). Totalmente sem custos
para a escola ou para os alunos.
A ESCOLA COMO ESPAÇO DE SOCIALIZAÇÃO DA
CULTURA EM DIREITOS HUMANOS
"A educação, de um modo geral, visa oferecer
condições de acesso e de ampliação de cidadania mediante práticas educativas de
sistematização dos conhecimentos socialmente acumulados pela humanidade. Tais
práticas são formalizadas no âmbito da escola cuja função primordial é a
construção de conhecimentos gerais que permitam aos educandos apropriarem-se
dos bens culturais historicamente produzidos pela sociedade" (SILVEIRA,
NADER & DIAS, 2007).
Assim, a escola tem como função social sistematizar e
disseminar os conhecimentos historicamente elaborados e compartilhados por uma
determinada sociedade. Por isso, os processos educativos em geral e,
principalmente aqueles que ocorrem em seu interior, constituem-se em dinâmicas
de socialização da cultura.
Nesta direcção, podemos afirmar que educação comporta
processos socializadores, porque civilizatórios, de uma cultura em Direitos
Humanos com capacidade de formar os sujeitos na perspectiva de se tornarem
agentes de defesa e de protecção dos direitos humanos.
Obviamente, estamos falando de uma educação que
privilegia os processos educativos que tenham como objectivo formar cidadãos
críticos e actuantes numa determinada sociedade. Uma educação que não
discrimina, que promove o diálogo, a solidariedade, o respeito mútuo, a
tolerância, e, sobretudo, a autonomia e a emancipação dos sujeitos
envolvidos.
Enquanto espaço de socialização da cultura, a escola constitui-se
no lócus privilegiado de um conjunto de actividades que, de forma metódica,
continuada e sistemática, responde pela formação inicial da pessoa,
permitindo-lhe posicionar-se frente ao mundo.
As interacções sociais que se desenvolvem neste espaço
formativo ajudam crianças e adolescentes a compreenderem-se a si mesmo e aos
seus outros sociais, enquanto sujeitos sociais e históricos, produtores de
cultura e, assim, oportuniza a construção da base inicial para a vivência efectiva
de sua cidadania.
A cultura de direitos passa, necessariamente, por um efectivo
diálogo entre saberes e práticas humanizadas que conferem sentidos e
significados à participação efectiva de todos os envolvidos no processo
educativo que se desenrola na escola. Daí a importância da educação em Direitos
Humanos.
Com base no Plano Nacional de Educação em Direitos
Humanos (2006), a escola, no âmbito específico de sua actuação, pode contribuir
para a realização de acções educativas que visem fomentar/estimular/promover a
cultura dos direitos humanos mediante o exercício de práticas educativas de
promoção e fortalecimento dos direitos humanos no espaço escolar, ajudando a
construir uma rede de apoio para enfrentamento de todas as formas de
discriminação e violação dos direitos.
Com o objectivo de combater atitudes e comportamentos
intolerantes e de discriminação contra grupos e/ou pessoas vulneráveis ou em
situação de risco pessoal e social, a escola pode incluir, no seu currículo,
temáticas que discutam questões relativas à diversidade sociocultural (género,
raça/etnia, religião, orientação sexual, pessoas com deficiências, entre
outras).
A escola pode, ainda, adoptar/implementar projectos e
programas educacionais e culturais, com o apoio das redes de assistência e de protecção social, que visem
à promoção de uma cultura de paz e de prevenção e enfrentamento das diversas
formas de violência.
Compete à escola, local por excelência de sistematização
dos conhecimentos produzidos pela humanidade, implementar e desenvolver uma
pedagogia participativa e democrática, fundada na dialogicidade e na
historicidade do ser humano, que inclua conteúdos, procedimentos, valores,
atitudes e comportamentos orientados para a compreensão, promoção e defesa dos
direitos humanos, bem como para a sua reparação em caso de violação.
Para tanto, é fundamental que a educação em direitos
humanos seja incluída no projecto político-pedagógico de cada unidade escolar,
de forma a contemplar acções fundadas nos princípios de convivência social,
participação, autonomia e democracia.
A concretização da educação em direitos humanos nas
escolas torna-se factível na medida em que este espaço possa estimular, propor,
apoiar e elaborar propostas de natureza artístico-culturais que visem ao
combate de toda forma de preconceito, de intolerância e de discriminação no
espaço escolar. Valorizar as diversas manifestações culturais, de cunho
artístico, religioso e desportivo dos variados grupos que compõem a sociedade
brasileira pode ser uma das formas de a escola contribuir para a efectivação da
cultura dos direitos humanos.
No planeamento de ensino, a ênfase da educação em direitos humanos precisa levar em
consideração conteúdos e actividades que visem desenvolver nas crianças e
adolescentes atitudes, condutas e acções que favoreçam/fortaleçam
comportamentos cooperativos, dialógicos e participativos.
A escola deve privilegiar o exercício do diálogo como
forma de resolver pequenos conflitos e de ajustar pontos de vistas distintos.
Ao negociar, no grupo, a adequação do seu ponto de vista, crianças e
adolescentes tomam contacto com outras formas de pensar, de sentir e de agir,
levando-os a relativizarem seu próprio pensamento acerca do problema em
questão, desenvolvendo o espírito de cooperação e de solidariedade entre eles
mediante fortalecimento de atitudes de respeito ao colega e ao bem comum.
A tarefa de educar para/em os direitos humanos impõe à
escola processos de qualificação de seu corpo docente. Isto porque, a
realização de projectos educativos em direitos humanos supõe um conjunto de acções
de natureza crítica e criativa, capazes de desencadear 4 uma reflexão sobre a realidade existente,
com o objectivo de redignificá-la, recriá-la e reinventá-la na direcção da
construção de processos humanizadores de emancipação, empoderamento e autonomia
dos sujeitos envolvidos.
Para tanto, faz-se necessário investimento na formação do
professor de modo a garantir que sejam contempladas as dimensões da
complexidade e da diversidade intrínseca ao processo de educar em Direitos
Humanos. Para tornar efectiva a cultura escolar que tem como princípio
norteador a educação para os Direitos Humanos é fundamental que o educador em Direitos
Humanos seja um agente promotor e disseminador desta cultura.
CONCLUSÃO
Neste contexto verifica-se que a escola é o ponto de
partida para aprendizagem científica, visto que é habitual desde pequeno
enfrentar uma determinada escola. Então, ela recebe muitos e diversos elementos
humanos com diferentes categorias de (lixo) categoria devido os diversos locais
de ensino e de aprendizagem que em muitas das vezes na aplicação prática não
condiz com a realidade do local de trabalho. Este aspecto é muito relevante
buscando assim a probabilidade de encarar a escola como um local de ensino-aprendizagem
e de bons hábitos e costumes. No entanto é importante que elas sejam
preservadas para servir como um ponto de ensino-aprendizagem das gerações
futuras.
BIBLIOGRAFIA
________ Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola. Acessado aos 17 de Novembro de 2014.
_________ Disponível em:
http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000082005000200082&script=sci_arttext.
Acessado aos 17 de Novembro de 2014.
Adelaide Alves Dias: Educação Social, Campinas, vol. 28,
n. 101, p. 1287-1302, set./dez. 2007. Disponível em
<http://www.cedes.unicamp.br>. Acessado aos 17 de Novembr de 2014.