FUTEBOL DE SALÃO (O PASSE, REMATE E DIMENSÕES DO CAMPO)

INTRODUÇÃO

O presente trabalho destina-se a focalizar sobre questões do futebol de salão que por sua vez podemos dizer que é um futebol adaptado para prática em uma quadra esportiva por times de 5 jogadores. Nele estão contidas várias regras, mas dentre elas nós simplesmente poderemos falar do passe, remate e dimensões do campo. Sendo assim as variedades contidas na prática deste tipo de desporto, faz com que muitos atletas simpatizam com o mesmo (desporto) atendendo as dimensões do campo e o mínimo cansaço que podem causar devido as dimensões do campo.





FUTEBOL DE SALÃO

O futebol de salão, é um desporto que exige habilidade. O espaço curto da quadra, somado ao peso maior da bola (em comparação com a bola de campo) e a rapidez com que se é praticado fazem dele um desporto em que os competidores têm de possuir domínio de força e noção de peso da bola. Para que as jogadas e o objetivo de se fazer sejam alcançados, é necessário que haja controlo dos fundamentos do futebol de salão.
Fundamentos são as práticas básicas que devem ser aprendidas para se executar o futebol de salão. Os fundamentos básicos são: chute, passe, condução, domínio, drible e finta. Existem mais fundamentos que esses mas que pedem, como pré-requisito, o conhecimento dos fundamentos já citados. Alguns como antecipação, marcação, proteção de bola e posicionamento são aprendidos com mais tempo de prática do desporto. Isso sem falar que existem fundamento específico para a posição de goleiro, como reflexo, posição de defesa com as mãos e com os pés e a forma correta de cair, entre outros.

O PASSE, REMATE E DIMENSÕES DO CAMPO

O passe

Talvez o fundamento mais importante, é o mais executado num jogo de futsal. Consiste, basicamente, de passar a bola para outro jogador. Para realiza-lo é necessário que se tenha visão de jogo para saber onde está seu companheiro e precisão para acertar na direção e na força necessária para que seu passe não seja interceptado. O passe pelo chão é o mais utilizado nesse desporto pela rapidez exigida: pelo chão a bola “corre” mais rápido e por isso tem menor possibilidade de ser roubada pelo adversário. Existe também o passe pelo alto que, apesar de demorar mais tempo para alcançar seu destino, tem sua trajetória no alto e por isso tem menor possibilidade de ser interceptado. Existem diversas variações de passe como o “passe de letra”, passe de peito, de cabeça, de calcanhar e todos que a criatividade permita inventar.
Existem algumas classificações para o passe. Quanto á sua trajetória ele pode ser rasteiro, meia altura ou parabólico. A sua distância pode ser curto (de até 4 de um jogador até outro) médio (de 4 à 10 metros) e longo (acima de 10 metros). Quanto à sua execução pode ser interno, externo (trivela), solado (com a parte de baixo do pé), de bico e de calcanhar. 
Outro fundamento bastante importante para desenvolvimento o jogo é o domínio. Esse, consiste em conseguir interromper a trajetória da bola de forma que ela fique sob seu controle. É um requisito muito exigido, já que os passes são rápidos e, por isso, mais difíceis de serem dominados. A não ser o braço, todas as outras partes do corpo podem ser usadas para o domínio da bola. Como a maioria dos passes são feitos pelo chão, o domínio com os pés deve ser bastante trabalhado. Existe o que se chama de “controle da bola”, que é a capacidade de manter a bola no ar, chamada também de “embaixadinha”. É uma prática interessante para melhorar o domínio, já que essa prática exige que se tenha noção do peso da bola e da força necessário para levanta-la, logo, uma facilidade maior de domínio de bola.
Para correr pela quadra tendo a bola sob domínio é realizado o fundamento de condução. Pode ser executado em linha reta (retilíneo) ou mudando de direção (zigue-zague). Com os pés, pode ser feito coma parte interna ou externa do pé, sendo que com a parte da frete (bico da chuteira) tem-se pouco controle da bola e, portanto, é pouco utilizado. Nesse fundamento é importante que se tente deixar a bola o mais perto possível do condutor, para que se seja mais difícil do adversário conseguir tomar a bola. Além disso, quando a boal esta perto dos pés, conforme se avança pela quadra e os marcadores chegam, a mudança de direção coma  bola pode ser feita mais rápido e assim executar um outro fundamento: o drible.
O drible e a finta são fundamentos parecidos: ambos consistem em passar por um marcador tendo, no final da jogada, a bola em sua posse. A diferença entre os dois é que o drible é feito com a posse de bola no início do lance, já a finta é feita sem a posse bola, e é chamada também de drible de corpo. Exigem, dependo do lance, velocidade, técnica, criatividade, força e ginga. São vários os dribles possíveis e muitos nomes eles recebem: elástico, chapéu, caneta são alguns dos dribles executados numa partida, lembrando que a cada um pode ter nomes diferentes em cada região. É um dos fundamentos mais valorizados para jogadores que joguem de forma ofensiva, para que passem por seus marcadores e possam fazer o fundamento de finalizar: o chute.

O remate

O remate é o ato de bater na bola com os pés de objetivando um destino. Esse destino pode ser tirar a bola de jogo, acertar outro jogador e, claro, acertar o gol. Esse mesmo objetivo pode ser feito pela cabeça (cabeçada) ou com outras partes do corpo (por exemplo com o peito). O chute defensivo (aquele que buscar afastar o perigo do ataque adversário) é feito de forma mais instintiva, portanto não exige grande técnica. Já o ofensivo (busca fazer o gol) requer percepção do posicionamento do goleiro adversário, noção de força, precisão e habilidade. Pode ser, assim como o passe, feito com a parte interna no pé, com a externa ( trivela), com o peito do pé, calcanhar e bico. Geralmente se busca chutar próximo a trave para dificultar a defesa do goleiro, mas outras técnicas, como chutar no “contra-pé” do goleiro, por cobertura ou colocado, também são importantes para uma boa finalização.
Para o goleiros, além do requisitos já citados, é necessário algumas habilidades especiais. Reflexo (rápida reação diante um chute), posicionamento, saída do gol e outros. As defesas são executadas com qualquer parte do corpo, mas principalmente com as mãos e com os pés. As mão são mais exigidas em chutes de meia altura e mais altos. Os pés para chutes rasteiros e fortes. Existe também o “encaixe” em que se segura a bola com as mãos, sem largar. Já a defesa chamada “espalmada” é a intervenção a chutes mais no canto do gol e difíceis de serem seguradas, então usa-se as mãos para desviar a bola da direção do gol. A escolha de qual dessa se fazer depende da velocidade e da força do chute, mas a mais segura é o encaixe, já que não dá oportunidade do adversário recuperar a posse de bola.
Existem ainda outros fundamentos que são aprendidos com mais prática desse desporto como as técnicas de marcação, antecipação, roubadas de bola, posicionamento, proteção de bola e outros.

Dimensões do campo

Dimensões: a quadra de jogo será um retângulo de comprimento máximo de 42 m e o mínimo de 25 m e a largura de máximo de 22 m e mínimo de 15 m.

As linhas demarcatórias da quadra, na lateral e no fundo, deverão estar afastadas 1 (um) metro de qualquer  obstáculo (rede de proteção, tela, grade ou parede)

Para partidas oficiais nacionais a quadra deverá ter um comprimento mínimo de 30 metros e uma largura mínima de 17 metros.

 Para partidas oficiais internacionais a quadra deverá ter um comprimento entre 38 e 42 metros e uma largura entre 18 e 22 metros.

Marcação da quadra: Todas as linhas deverão ser bem visíveis, com 08 cm de espessura; o centro da quadra será marcado com pequeno círculo de 10 cm de diâmetro e ao redor dele um outro círculo de 03 m de raio.

Área de meta: em quadra de 17 m de largura a área de meta será de 06 m e menor de 17 m será de 04 m.

Penalidade máxima: A uma distância de 06 m do ponto central da meta será marcado um pequeno círculo de 10 cm de raio.

Nos quatro cantos da quadra, no encontro das linhas laterais com as linhas de meta serão demarcadas ¼ (um quarto) de círculo com 25 centímetros de raio de onde serão cobrados os arremessos de canto. O raio de 25 centímetros partirá do vértice externo do ângulo formado pelas linhas lateral e de meta até o extremo externo da nova linha. A distância de 5 (cinco) metros do ponto central da meta em ângulo reto com a linha de meta, deverá ser marcado uma linha tracejada de 60 (sessenta) centímetros, paralela a linha de meta, para demarcar a distância mínima em que o goleiro poderá ficar na cobrança dos tiros livres sem barreira.

Tiro livre sem barreiras: À distância de 10 m do ponto central da meta será marcado um sinal de onde serão cobrados os tiros livres sem barreiras.

Zona de substituições: É o espaço determinado na linha lateral, do lado onde se encontra a mesa de anotações e cronometragem iniciando a uma distância de 05 m para cada lado partindo da linha divisória do meio da quadra. Para cada zona haverá um espaço de 05 m. Por entre as linhas de 80 cm os atletas deverão entrar e sair da quadra por motivo das substituições.

Meta: As metas são formadas por dois postes verticais separados em 03 metros entre eles e ligados por um travessão horizontal cuja medida livre interior estará a 02 m do solo. A largura e espessura dos postes serão de 8 cm e quando roliços terão o diâmetro de 8 cm. Sua confecção poderá ser de madeira, plástico, ferro ou material similar.

Perpendiculares as linhas de meta e para fora da superfície de jogo, deverá ser marcada uma linha de 40 cm, a uma distância de 5 (cinco) metros da união da parte externa das linhas laterais com as linhas de meta, para regular a distância que os atletas devem permanecer por ocasião da cobrança dos tiros de canto e laterais.

Construção: Seu piso será de madeira, material sintético ou cimento sem declives ou depressões.

·                    Local para representantes:

·                    Local para atletas reservas e comissão técnica:

·                    Placar ou mostrador e cronômetro eletrônico.

Quadra de Futsal Fig. 1 – Representação de um campo de futebol salão.

CONCLUSÃO

A pesquisa feita deu-se por concluir que, para praticar o futebol salão, deve-se seguir muitas regras dentro do campo. É evidente de que o futebol de salão, é um tipo de desporto muito recreativo e populacional praticado por quase toda parte do mundo. Devido às dimensões do campo é muito fácil praticá-lo, visto que há menos cansaço e o objectivo principal de marcar golo fica ainda mais fácil. A abordagem deste trabalho foi muito útil, atendendo o aperfeiçoamento da matéria e esperamos que nas aulas de Educação Física, como também noutros lugares, tenhamos privilégio de praticar este deporto que acaba por ser muito importante na manutenção da saúde física do ser humano.




BIBLIOGRAFIA

O futebol salão e as dimensões do campo. Disponível em: http://tudodefutsal.blogspot.com/. Acessado aos 26 de Julho de 2015.
O futebol salão. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Futebol_de_sal%C3%A3o. Acessado aos 26 de Julho de 2015.



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