entrevista, observação e análise do diagnóstico
ENTREVISTA
Segundo
Gil (2008) pode-se definir entrevista como a técnica em que o investigador se
apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objetivo de
obtenção dos dados que interessam à investigação. A entrevista é, portanto, uma
forma de interação social. Mais especificamente, é uma forma de diálogo
assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta
como fonte de informação. A entrevista é uma das técnicas de coleta de dados
mais utilizada no âmbito das ciências sociais. Psicólogos, sociólogos,
pedagogos, assistentes sociais e praticamente todos os outros profissionais que
tratam de problemas humanos valem se dessa técnica, não apenas para coleta de
dados, mas também com objetivos voltados para diagnóstico e orientação.
Enquanto técnica de coleta de dados, a entrevista é bastante adequada para a
obtenção de informações acerca do que as pessoas sabem, crêem, esperam, sentem
ou desejam, pretendem fazer, fazem ou fizeram, bem como acerca das suas
explicações ou razões a respeito das coisas precedentes (SELLTIZ et al., 1967,
p. 273, apud GIL, 2008). Muitos autores consideram a entrevista como a técnica
por excelência na investigação social, atribuindo-lhe valor semelhante ao tubo
de ensaio na Química e ao microscópio na Microbiologia. Por sua flexibilidade é
adotada como técnica fundamental de investigação nos mais diversos campos e
pode-se afirmar que parte importante do desenvolvimento das ciências sociais
nas últimas décadas foi obtida graças à sua aplicação.
Bibliografia: GIL,
Antonio Carlos. Entrevista. In: Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed.
São Paulo: Atlas, 2008. Disponível em <
https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gila-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf>.
Acesso em 10 de out. 2014
OBSERVAÇÃO
Marconi e Lakatos (2003, p. 190) definem observação como “uma técnica de coleta de dados
para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados
aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em
examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar”.
Gil
(1999) destaca que na observação os fatos são percebidos de forma direta, sem
que haja qualquer tipo de intermediação, sendo considerada uma vantagem, em
comparação aos demais instrumentos.
Segundo
Gil (1999, p. 111) e Marconi e Lakatos (2003, p. 191-192) a observação
apresenta as seguintes vantagens e limitações:
a.
Vantagens – possibilita meios diretos e satisfatórios para estudar
uma ampla variedade de fenômenos; propicia a coleta de dados sobre um conjunto
de atitudes comportamentais; permite obter dados não contemplados em
questionários e entrevistas.
b.
Limitações – a presença do pesquisador pode provocar alterações no
comportamento dos observados; os acontecimentos podem ocorrer simultaneamente,
dificultando a coleta dos dados; fatores imprevistos podem interferir na tarefa
do pesquisador; algumas informações podem não ser acessíveis ao pesquisador.
Bibliografia: MARCONI, M. de A.;
LAKATOS, E. M. Fundamentos de
metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Análise do diagnístico
Marconi
e Lakatos (2002, p. 35), “análise dos dados é a tentativa de evidenciar as
relações existentes entre o fenômeno estudado e outros fatores”. A abordagem
qualitativa é usada no diagnóstico por não se compor de métodos estatísticos e
matemáticos.
Todo
o processo de abordagem e coletas de informação e dados para compor o
diagnóstico organizacional foram realizados na empresa agro máster produtos
agropecuários. O objetivo dessa analise e de se obter uma visão maior e
aprofundado de todos os departamentos e áreas funcionais da mesma visando
sempre a aprimoração dos processos e um alto grau de qualidade nos serviços
prestados.
Bibliografia:
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.