os conceitos de personalisdade

OS CONCEITOS DE PERSONALIDADE

O QUE É PERSONALIDADE:
Personalidade é o conjunto as características marcantes de uma pessoa, é a força ativa que ajuda a determinar o relacionamento das pessoa baseado em seu padrão de individualidade pessoal e social, referente ao pensarsentir agir.
Personalidade é um termo abstrato utilizado para descrever e dar uma explicação teórica do conjunto de peculiaridades de um indivíduo que o caracterizam e diferenciam dos outros.
A personalidade tem várias facetas que são considerados como parte integrante dela, e que influenciam as atitudes de cada pessoa. A forma física pode influenciar na auto estima, de maneira positiva ou negativamente alterando o comportamento e a percepção que a pessoa tem de si. O temperamento é responsável pelo comportamento afetivo, à excitação e atenção.
Ela também é influenciada pela inteligência e criatividade onde, através dela, consegue-se encontrar soluções diferentes para as coisas, havendo a abertura diante de novas experiências, apresentando uma competência social, onde demonstra capacidade de defender ou impor os seus interesses e a capacidade de construir relacionamentos.
A personalidade é ligada à postura de valores, a tendência de julgar determinados objetivos, como a liberdade, ou disposições de ação como a honestidade, como desejável ou não. As pessoas que tem um postura curiosa valorizam as novidades, já as ansiosas valorizam a segurança. A personalidade pode ser classificada pelas atitudes, pela auto-estima, como o juízo que a pessoa faz de si mesma, o bem estar, que representa também um traço da personalidade, e que tem a ver com a parte subjetiva da saúde mental.
O conceito de personalidade numa perspectiva mais sociológica que psicológica tem a sua origem na constância que se observa no comportamento do indivíduo durante um período de tempo e numa gama de situações diferentes. Derivando "personalidade" da palavra pessoa é assim legítimo pensar-se que a personalidade possa ser vista de uma forma diferente quer por diversos observadores, ( todos eles dotados da sua personalidade própria ) quer pelos diversos actuantes no seu processo pessoal ( todos eles, também, dotados da sua personalidade própria ), sendo esta analisada durante o tempo e nas mais diversas situações.Contudo, o termo personalidade designa sobretudo a constante dos comportamentos individuais, ou seja, o conceito de personalidade é uma generalização abstracta de diversos pontos comuns de comportamento encontrados quer num individuo quer num grupo de indivíduos. Por outras palavras, pode dizer-se que o conceito de personalidade se obtém através de uma soma de comportamentos posteriormente reduzidos aquilo que tiverem em comum entre si.Em termos psicológicos o conceito de personalidade designa, de maneira muito geral, a unidade individual do comportamento e do seu fundamento interno, ou seja, designa a conformidade de um determinado comportamento com o seu fundamento interno, sendo este do foro individual e psicológico de um indivíduo dado. Enquanto que a sociologia se ocupa da manifestação exterior da personalidade, a psicologia interessa-se mais pela relação de personalidade dentro do próprio indivíduo. Não descura, como será evidente, os aspectos em que a mesma se manifesta exteriormente, mas ao fazê-lo pretende antes observar ou analisar a conformidade existente entre aquilo que é a manifestação exterior do comportamento de um dado indivíduo e aquilo que se pensa que esse mesmo indivíduo é, em si, dentro de si.

Por outro lado, ainda, o conceito de personalidade, ao derivar da palavra pessoa, ou seja, ao querer dizer aquilo que uma dada pessoa é, afasta-se por vezes da pessoa por não ter implicações filosóficas de significado. Ou seja, enquanto que a pessoa pode ser analisada de diversas maneiras, não excluindo o seu ser, o seu conteúdo - matéria, a sua existência, a personalidade pressupõe desde logo tudo isto e não tem necessidade de se debruçar sobre estas questões. Ou seja, a personalidade só se analisa porque a pessoa é, tem uma determinada substância e porque existe.

Sem a pessoa como entidade pressuposta não há estudo da personalidade, enquanto que a pessoa pode ser estudada em diversos aspectos que nada, ou pouco, têm a ver com a personalidade, como é o caso da sua conformação biofísica, apesar de todos os pontos de contacto que algumas escolas fizeram neste plano. Na verdade, o aspecto do seu comportamento fisiológico, como apresentamos por exemplo imediatamente atrás, não depende nem é característica para avaliação da personalidade, embora algumas intrusões nesse campo tenham sido feitas por psicólogos que serão referidos à frente e nomeadamente o mais conhecido que é Freud. Desde já gostaria de deixar claro que, no nosso entender, Freud não avalia o comportamento fisiológico do indivíduo em si, antes se serve dele, desse comportamento fisiológico pré-existente, para defender as suas teses. Assim, Freud não estudou a fisiologia humana enquanto tal, a fisiologia da pessoa, mas sim as suas manifestações exteriores, a parte fenoménica, para fundamentar sistemas e relações interiores e exteriores no próprio indivíduo.

Por outro lado, outras teorias defendem que a pessoa deve ser entendida como o ser racional no seu todo, dotado de consciência e de razão, daí que neste casos a análise da personalidade, como manifestação da pessoa, ou como processo interior à pessoa, se não distinga muito do conceito de pessoa em si.

Já no mundo jurídico a situação acaba por ser declaradamente pela aquisição da personalidade ( jurídica ) desde o nascimento até à morte, apresentando-se a personalidade em si como uma coisa feita e baseando-se em critérios que permitam a igualdade de todos os seres humanos. É já dentro da aquisição da personalidade que se processa o desenvolvimento da mesma, ou seja, a personalidade não se constrói simplesmente, segundo estas teorias, reconstrói-se, aperfeiçoa-se, desenvolve-se, através de todo um conjunto de mecanismos que pressupõem e colocam balizas legais protectores da personalidade enquanto não ( ou quando não ) satisfatoriamente formada. Por outro lado alguns direitos da personalidade mantêm-se e transmitem-se após a morte da pessoa ( caso do direito ao bom nome, à imagem, etc.) o que nos afasta irremediavelmente da pessoa e da relação da pessoa com a personalidade. A personalidade é, assim, um património humano, de uma sociedade, e não de uma pessoa em especial e em exclusivo. Por outras palavras poderia dizer-se que se concede personalidade ( um determinado tipo de personalidade ) quando ela ainda não existe e se mantém a personalidade ( um determinado tipo de personalidade ) quando ela deixa de existir.

No aspecto que pretendemos estudar mais detalhadamente neste trabalho é corrente aceitar-se duas definições do conceito de personalidade:

A personalidade como sistema de referência, como totalidade e como conexão global e articulada de todos os processos e estruturas da constituição psíquica individual. Neste sentido, a personalidade define-se, por exemplo, como a "soma total organizada dos padrões reais ou potenciais de comportamentos" ( Eysenck), como "hierarquia dos estratos psíquicos" (Rothacher) ou como "estrutura única e singular de características" (Guilford).

A personalidade como correlação dinâmica, isto é, como sistema de energias internas e determinado pelas valências ambientais e submetido à mudança do tempo. Neste sentido, a personalidade define-se, por exemplo, como um campo estruturado de organismo - meio, dentro do qual cada aspecto se encontra em relação dinâmica com os outros ( Murphy ) ou como " a ordenação dinâmica daqueles sistemas psicofísicos que, no indivíduo, determinam as suas adaptações singulares ao meio ambiente" (Allport), sublinhando-se assim, que a personalidade é "menos um processo acabado do que um processo progressivo". "Ela possui, sem dúvida alguma, características estáveis, mas encontra-se sujeita a modificações constantes". (Allport).

Tal como se diferencia a personalidade de pessoa também se diferencia esta de carácter. O carácter, apesar de o senso comum o entender de forma diferente por vezes, ou seja, como sendo um acentuar de uma determinada característica ou de um conjunto de características da personalidade, é o carácter antes de mais o que distingue um indivíduo ou uma espécie de outros indivíduos ou de outras espécies. Logo, o carácter é a individualidade pura, ou seja, é aquilo que há de estático e imutável numa pessoa e que por ser diferente diferencia essa de outras pessoas (ou outras espécies). Como se viu acima (Allport) a personalidade pode sofrer modificações, ou pode ser a " soma total organizada dos padrões reais ou potenciais de comportamentos" (Eysenck). Assim, e contrariamente, o carácter não tem dinâmica própria, é - e será - aquilo que for.

Classificação dos Tipos de Personalidade
Segundo o Indicador Myers Briggs dos Tipos de Personalidade, a classificação do seu tipo de personalidade se dá pela combinação de 4 critérios.
Estes critérios são opostos e excludentes. Por exemplo, se você for extrovertido, não pode ser introvertido. Para que uma personalidade seja formada, é preciso escolher um quesito de cada critério. No final, a combinação dos quatro critérios escolhidos dá o tipo de personalidade, por exemplo: ENTP ou INFJ.
Confira abaixo as siglas e os quatro critérios de classificação:
Tipos de Personalidade: Extrovertidos ou Introvertidos
A primeira classificação dos tipos de personalidade está relacionada com a maneira como interagimos com o mundo. Com relação a esse quesito podemos ser: Extrovertidos (E) ou Introvertidos (I):

  • Extrovertidos (E): Quem tem este tipo de personalidade é extremamente sociável e gosta de conversar e interagir com outras pessoas. Não tem medo de expor suas opiniões e é muito comunicativo. Concentra a sua energia no mundo real.
  • Introvertidos (I): Em geral são pessoas que se sentem melhor sozinhas, são menos sociáveis e interagem com menos pessoas. Em geral, não se abrem facilmente. Concentram a sua energia no mundo dos pensamentos.
Tipos de Personalidade: Sensoriais ou Intuitivos
A segunda classificação dos tipos de personalidade está relacionada com maneira como observamos e absorvemos as informações do mundo. Com relação a este critério podemos ser: Sensoriais (S) ou Intuitivos (N):
  • Sensoriais (S): Corresponde ao tipo de personalidade mais materialista, obtém a informação através da observação de fatos e detalhes concretos. São pessoas realistas e práticas.
  • Intuitivos (N): São as pessoas que têm um perfil mais imaginativo. Em vez de obter a informação através de fatos concretos, preferem observar e tirar as conclusões finais a partir dos seus próprios pensamentos e crenças. São as pessoas mais criativas e complexas.
Tipos de Personalidade: Pensadores ou Sentimentais
A terceira classificação dos tipos de personalidade diz respeito ao modo como julgamos as ações das outras pessoas e também o modo como tomamos decisões. Com relação a este critério podemos ser: Pensadores (T) ou Sentimentais (F):
  • Pensadores (T): Tomam as decisões e julgam as pessoas sempre com base na lógica, em geral pesando os prós e contras da situação. São objetivos e justos, raramente deixam os sentimentos influenciarem suas decisões. Valorizam a lógica, a justiça e a igualdade entre as pessoas.
  • Sentimentais (F): Pessoas com este tipo de personalidade julgam as pessoas e tomam as suas decisões guiados pelos seus instintos e também pelos sentimentos (decidem com base no que estiverem se sentindo no momento). Valorizam a harmonia, a empatia não seguem regras rígidas, aceitam bem as exceções.
Tipos de Personalidade: Julgadores ou Perceptivos
A quarta classificação dos tipos de personalidade está relacionada com o modo como preferimos viver, se preferimos agir de forma espontânea ou se preferimos pensar bem antes de agir. Com relação a este critério podemos ser: Julgadores (J) ou Perceptivos (P):
  • Julgadores (J): Quem tem o tipo de personalidade julgador fica satisfeito depois que as decisões foram tomadas, toma decisões rapidamente, fica angustiado ao deixar os problemas se acumularem. Em geral, não pensa muito antes de agir, prefere se arrepender depois.
  • Perceptivos (P): Ficam mais satisfeitos em tomar decisões bem pensadas e mais acertadas, demoram para agir. Os perceptivos ficam angustiados se precisarem tomar uma decisão rapidamente. Em geral pensam bastante antes de agir, pois têm medo de se arrepender.

Pontos Fortes do Tipo de Personalidade Idealista
Um ponto muito positivo do tipo de personalidade idealista é que de um modo geral são otimistas, não tem o realismo (que às vezes pode ser cínico) dos Guardiões e nem aquela visão de mundo mais relaxada que é característica dos Artesãos.
Os idealistas contagiam as pessoas com seu otimismo.
Muitas vezes, quando as pessoas de outros tipos de personalidade estão desanimadas e não veem a saída, o idealista está ali confiante. Muitas vezes ele enxerga oportunidades que ninguém mais enxerga.
Entre os quatro tipos de personalidade, os idealistas são os mais entusiasmados. Com sua energia e fé no futuro, eles têm o talento de deixar as outras pessoas mais entusiasmadas também.
Por ter um perfil sonhador e gostar de fazer planos de longo prazo, os idealistas são pessoas ideais para liderar longos projetos.
Os idealistas estão sempre tentando melhorar como pessoas, são um tipo de personalidade muito esforçado.
Os idealistas são também o tipo de personalidade mais empreendedor: ao contrário dos Guardiões, que valorizam o trabalho e a rotina, os idealistas gostam mesmo é de criar coisas novas, estão sempre criando novas oportunidades.
Enquanto os Guardiões e os Racionais mantém o mundo estável, os Idealistas estão sempre tentando reconstruir e movimentar o mundo.
Pontos Fracos do Tipo de Personalidade Idealista
Um ponto negativo deste tipo de personalidade é a sua instabilidade. Os idealistas são os mais passionais entre os quatro tipos de personalidade.
O idealista sempre acaba agindo de acordo com seus sentimentos, o que pode muitas vezes provocar injustiça, fazendo com que os idealistas se passem por pessoas infantis.
Por terem também uma fé muito forte nos seus princípios, os idealistas podem também passar por pessoas “turronas” aos olhos dos outros. Quando o idealista realmente acredita em algo é praticamente impossível convencê-lo do contrário, isso também pode causar muita briga.
Outra característica negativa do tipo de personalidade idealista é que seu humor vai de um extremo ao outro: enquanto em alguns momentos está feliz e descontraído, em outros momentos gosta de ficar sozinho.
BIBLIOGRAFIA
Fontes: http://www.significados.com.br/personalidade/

 Ligia Coppetti  09:54 

Este conteúdo foi baseado nas informações dos sites: http://www.myersbriggs.org/,http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Gustav_Jung ehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Classifica%C3%A7%C3%A3o_tipol%C3%B3gica_de_Myers_Briggs .
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