CONTRIBUIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM ANGOLA


INTRODUÇÃO

A sociedade da Informação se sustenta pelo facto da informação ser um recurso produtivo, mas, chamado a revolucionar a forma de produzir, comunicar-se, educar-se e recrear-se da sociedade, que determina a competitividade das economias e segundo os peritos, está revolucionando as teorias de desenvolvimento económico existentes até ao momento. Para estabelecer uma estratégia para a introdução das TICs em Angola é necessário conhecer as vantagens que nos reportam estas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, quais são os problemas mais comuns que se apresentam neste processo de introdução e as probabilidades que desempenharão os professores e os estudantes no nosso país. Assim podemos dizer que as Tecnologias da informação e comunicação  (TICs) pode ser definida como um conjunto de recursos tecnológicos, utilizados de forma integrada, com um objectivo comum. As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no sector de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino aprendizagem, na Educação a Distância).


CONTRIBUIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM ANGOLA

A implementação das TICs em Angola

A implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação em todos os sectores, provinciais e locais é um aspecto fundamental para a inovação social e económica de Angola. Os benefícios desta implementação são vários, mas destaca-se:
A conveniência dos serviços online para o cidadão, para as empresas e o consequente impacto positivo na qualidade do atendimento; O aumento da celeridade e da eficácia dos procedimentos administrativos, com a correspondente diminuição dos prazos e dos custos; O aumento da visibilidade sobre o funcionamento e o desempenho das instituições públicas, com reflexos positivos nos processos de tomada de decisões; A qualificação progressiva dos colaboradores através da aprendizagem ao longo de vida; O estímulo à criação de um mercado nacional das tecnologias de informação e comunicação competitivo e com alto grau de Angolanização. Neste sentido, o Centro Nacional das Tecnologias de Informação (CNTI) – na sua missão de desenvolver, coordenar, monitorar e avaliar medidas, programas e projectos de tecnologias de informação, de Governação Electrónica e de distribuição de serviços públicos electrónicos transversais no quadro das políticas definidas pelo Executivo – decidiu desenvolver o Programa INOVAR, que se irá materializar nos Prémios Anuais de Inovação na Administração Pública, na série de Workshops sobre Inovação e nas Conferências Anuais do CNTI, com o objectivo de acelerar o ritmo de adopção das tecnologias de informação e comunicação na sociedade angolana através da partilha de ideias, experiências e recursos.
Este programa abrange vários aspectos relacionados com as tecnologias, os processos de trabalho, as métricas de qualidade, a comunicação de resultados e a capacitação técnica e de utilização, promovendo boas práticas, estimulando a mudança organizacional e reforçando a capacidade de absorção de novas tecnologias pela administração pública. Talvez o aspecto mais importante do Programa INOVAR seja, no entanto, a criação de redes de conhecimento à volta da inovação na sociedade angolana, pretendendo-se colocar os intervenientes, tanto do sector público como do privado ou não-governamental, a trabalhar em conjunto e em prol do desenvolvimento inclusivo e sustentado de Angola.

Desenvolvimento e promoção das TIC em Angola

Pretendeu-se com o presente estudo encontrar um conjunto de soluções que potenciasse, na República de Angola, o desenvolvimento e crescimento de uma verdadeira indústria no sector das Tecnologias de Informação e Comunicação. Nesta medida, e após uma breve introspecção da realidade angolana, identificando pontos fracos e mais valias aqui existentes, fizemos uma análise das experiências bem sucedidas em termos internacionais, relatando os sucessos obtidos por países que se viram obrigados a desenvolver as Tecnologias de Informação, criando uma indústria própria e que lhes permite, agora, assumir uma posição primordial nas relações internacionais neste sector.
Cabe, por isso, nesta sede, indicar as iniciativas e estratégias que consideramos fundamentais para a implementação de uma indústria das Tecnologias de Informação e Comunicação na República de Angola, em complemento às diversas medidas já adoptadas nesse sentido:
1.                  Melhorias das infra-estruturas básicas já existentes, nomeadamente no que concerne ao fornecimento de energia eléctrica e na questão da acessibilidade da população angolana à Internet;
2.                  Criação de uma indústria nacional de hardware e software, através da criação de unidades produtivas nacionais deste tipo de tecnologias; relativamente à produção de hardware, e numa primeira fase, deverá começar-se pelo desenvolvimento e produção de equipamentos informáticos assembláveis, até que o país se torne autónomo na cadeia de produção de computadores e de outros meios informáticos; relativamente ao software, as respectivas unidades de produção deverão sempre orientar-se no sentido de desenvolver os produtos que, a este nível, respondam de forma adequada às necessidades de gestão dos vários sectores da Administração Pública e da população angolana em geral; como denominador comum na produção deste tipo de bens e produtos, está o objectivo de se limitar, gradualmente, a sua importação e o tornar cada mais competitivo o preço dos produtos tecnológicos no mercado nacional.
3.                  Aposta na pesquisa e investigação científicas, designadamente através da criação de centros de pesquisas e investigação, que actuarão em coordenação com as instituições nacionais de Ensino Superior do país, e também com as empresas nacionais e estrangeiras do sector, e através também da criação de parques tecnológicos nos quais aqueles centros e empresas venham a instalar-se;
4.                  Realização de auditorias e consultoria na área das tecnologias de informação e comunicação, como forma de estudar e adoptar os modelos de outros países onde este sector se desenvolveu com sucesso, e nos quais continua ainda hoje a crescer de forma notável;
5.                  Formação e qualificação dos recursos humanos nacionais na área das tecnologias de informação e comunicação, o que se alcançará através da transferência de competências de empresas estrangeiras que funcionam no país, neste sector; através da promoção do intercâmbio dos nossos estudantes para instituições estrangeiras de ensino, neste domínio, com o objectivo de aí aperfeiçoarem os seus conhecimentos em TICs; através da criação de incentivos que façam regressar os quadros angolanos à República de Angola; através da criação de cursos tecnológicos nas instituições nacionais de Ensino superior do país e através da concepção e implementação de planos para o ensino e formação das Tecnologias de Informação e Comunicação junto dos jovens do ensino básico;
6.                  Fomento da cultura informática da população angolana, criando-se centros de formação para o efeito, desenvolvendo-se campanhas de publicitação e de sensibilização para o uso das novas tecnologias e criando-se as condições de financiamento necessárias para que a população possa aceder, a baixos custos, aos bens tecnológicos;
7.                  Intervenção do Estado Angolano, na criação de quadros legislativos e regulamentares adequados à implementação de uma indústria das tecnologias de informação e comunicação, na elaboração de políticas de formação dos nacionais no exterior do país, na aplicação de fundos internacionais e/ou provenientes dos recursos naturais para o financiamento das actividades de formação, pesquisa e desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, na disponibilização de financiamentos e criação de incentivos e subsídios para projectos e programas estratégicos a desenvolver pela várias empresas nacionais do sector, até que estas possam transformar-se em empresas auto-suficientes, competitivas e lucrativas, na criação de incentivos para as empresas que venham a empregar os profissionais angolanos com formação na área das tecnologias de informação e comunicação e na criação de parques tecnológicos, enquanto espaços por excelência para o desenvolvimento tecnológico.

O sector das TIC em Angola (Situação Actual)

Na era emergente da sociedade de informação, é inegável o papel desempenhado pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na aproximação dos povos e na transformação do mundo, cada vez mais, numa “aldeia global”.
Com efeito, as TIC são indispensáveis ao desenvolvimento sustentável de qualquer país, o que se comprova pelo enorme impacto que têm causado, quer a nível social, quer a nível económico, e ao qual o nosso país não é alheio.
Tal como muitos outros países em vias de desenvolvimento, a República de Angola acredita que as TIC desempenham um papel decisivo no combate à pobreza e na resolução de problemas básicos da sociedade no acesso à informação.
Assim, a aposta nas Tecnologias de Informação e Comunicação deverá ser encarada não apenas como uma opção, no plano económico, mas sim como uma verdadeira estratégia de potenciação e desenvolvimento de outros sectores da actividade do país.
É, pois, essencial democratizar e massificar o acesso digital, criando-se, assim, as bases necessárias para a aquisição, consolidação e divulgação de conhecimentos, que se reflectem na qualidade de vida dos cidadãos, bem como construir novas formas de desenvolvimento e de organização sócio-económica e de governação.
Com efeito, não pode olvidar-se que o conhecimento é pressuposto essencial do desenvolvimento e que as Tecnologias de Informação e Comunicação constituem a ferramenta por excelência para a criação desse conhecimento, no mundo actual.

Estágio de desenvolvimento das TIC em Angola

Após ter saído, em 2002, de um período de guerra civil que durou cerca de 30 anos, a República Angola deparou-se com graves dificuldades ao nível das infra-estruturas mais básicas (de energia eléctrica, transportes, água e saneamento), inclusive ao nível das infra-estruturas de telecomunicações e de informação (tanto em hardware como em software).
Veja-se, a título de exemplo, a deterioração na quantidade e qualidade da rede de distribuição eléctrica, ainda pouco desenvolvida, a qual é essencial para uma boa e rápida performance das plataformas de transmissão da informação e cujas ineficiências dificultam a produtividade das empresas.
Sem prejuízo das muitas melhorias que ainda há a fazer neste domínio, os problemas têm sido colmatados com o recurso a geradores que fornecem energia eléctrica às populações, quando a rede de distribuição eléctrica falha. Contudo, esta alternativa é insuficiente e está longe de ser a ideal, nomeadamente pelos custos acrescidos que representa, pelo que urge encontrar formas mais eficazes de solucionar o problema.
No que concretamente respeita à Internet, ela chega à população sobretudo através de sistemas operados via satélite e através de operadores telefónicos. No entanto, o Governo está a instalar redes de fibra óptica, para que aquela seja acessível em todo o território nacional, a um preço mais baixo.

O papel do Estado Angolano no desenvolvimento das TICs

O esforço que vem sendo desenvolvido pelo Governo, no sentido de eliminar o desfasamento entre a implantação das TICs no país, e as dificuldades inerentes ao baixo período de desenvolvimento de algumas infra-estruturas básicas, resulta de algum nível de consciencialização sobre a sua importância nos processos sociais, económicos e políticos de desenvolvimento da sua sociedade actual e no desenvolvimento de novas competências das suas populações.
Nessa medida, foi criado em 2002 um organismo executivo – a Comissão Nacional de Tecnologias de Informação (actualmente, Centro Nacional de Tecnologias de Informação) – responsável pela delineação de um conjunto de iniciativas em prol do desenvolvimento da sociedade de informação na República de Angola.
O Governo tem sido, de resto, um dos grandes fomentadores e investidores na transformação da República de Angola numa verdadeira sociedade de informação, o que se verifica em diversas iniciativas, tais como:
·                     A criação do Portal do Governo, onde estão disponibilizados diversos conteúdos e informações, de extrema utilidade para a população;
·                     A criação de Planos de Acção, nomeadamente, do Plano de Acção para a Sociedade de Informação (PASI) e do Plano de Acção para a Governação Electrónica (PAGE), onde estão materializadas as estratégias aprovadas pelo Governo para o desenvolvimento das Tecnologias de Informação no país;
·                     A elaboração do Projecto de Massificação das Tecnologias de Informação e Comunicação, que visa dar à população angolana a oportunidade de se inserir na sociedade de informação de uma forma construtiva, disponibilizando-lhes o acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação e incentivando a utilização das mesmas em todo o território nacional;
·                     A criação do Projecto de E-government, que permitirá a interligação futura de todo o aparelho do Estado, permitindo assim uma melhor organização e análise de dados, pela criação de condições para a partilha de informação e pela disponibilização do acesso a informações e serviços governamentais através da Internet, e que implicará a informatização de todas as instituições públicas do país;
·                     A criação do Data Center (Centro Nacional de Dados de Angola), cujo projecto foi aprovado em finais de 2007, com o objectivo de criar, manter e integrar uma estrutura física de tecnologia, comportável com as exigências estratégicas e operacionais do Estado e com os níveis de organização de Sistema de Informação já atingidos, onde se possa manter de forma segura e confidencial, toda a informação crítica do Estado;
·                     A criação do Parque Tecnológico, situado na Camama, que irá albergar diversas empresas da área das tecnologias da informação e comunicação, e no qual irão desenvolver-se, entre outras, as importantes actividades de pesquisa e investigação no sector;
·                     A realização anual do Fórum Internacional sobre Tecnologias da Informação, em Angola, cuja primeira edição se reporta ao ano de 2006, o qual se apresenta como um espaço de discussão e interacção, entre o Estado, a sociedade civil e as empresas privadas, sobre as políticas e projectos adoptados pelo Governo em matéria de tecnologias de informação e comunicação.
Como reflexo deste compromisso do Governo, em criar as condições necessárias para o desenvolvimento do sector das Tecnologias de Informação e Comunicação na República de Angola, é de assinalar a atribuição ao Governo do Prémio Tiga Awards, por 2 vezes consecutivas, pela Comissão Económica da Organização das Nações Unidas para África, como reconhecimento dos projectos apresentados no domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação.

Importância das TIC no bem-estar das populações

Uma sociedade de informação é aquela em que a componente da informação e, consequentemente, do conhecimento, desempenha um papel central em todos os tipos de actividade humana, na organização da produção, na forma de trabalhar, no consumo, na distribuição de bens e serviços, na prestação de serviços públicos, sociais e da saúde, na justiça e na forma de governar e de interagir com os cidadãos.
As TIC são hoje uma componente essencial da actividade e vivência humanas, constituindo-se cada vez mais como um elemento determinante para o desenvolvimento, riqueza e felicidade dos povos. São, pois, vastíssimas as áreas de aplicação das Tecnologias de Informação e Comunicação, no sentido de as rentabilizar e de as tornar mais eficientes.
A criação do conhecimento, para cuja aquisição e transmissão é fundamental a intervenção das Tecnologias de Informação e Comunicação, habilita os cidadãos a melhor organizar as suas tarefas, bem como a exercer os seus direitos e a cumprir os seus deveres de uma forma mais responsável e conscienciosa.

As TIC acessíveis a apenas algumas pessoas

De acordo com os dados disponíveis, no final de 2007, cerca de muitos cidadãos estavam já ligados à Internet e à telefonia móvel, situação esta que melhor habilita o país para se tornar numa sociedade de informação.
Assim, e não obstante o número ainda reduzido de cidadãos que possuem computadores em suas casas, é de notar que, actualmente, já existe em quase todos os bairros da capital um ciber café.
A fim de alargar o número de cidadãos que beneficiará da utilização destas tecnologias de informação e comunicação, o Governo tem posto em prática diversas estratégias nesse sentido, das quais se destacam as parcerias estabelecidas com empresas internacionais de renome, que actuam neste sector das Tecnologias de Informação e Comunicação, como é o caso da Microsoft, bem como a missão de implantar sistemas informáticos em todas as Escolas do Ensino básico, até 2015.
De todo o modo, o que vamos verificando por todo o país é que, apesar do esforço do Governo da República de Angola em levar a todas as populações as tecnologias responsáveis, hoje, pelo desenvolvimento e crescimento das economias mundiais, a verdade é que no nosso país estas Tecnologias são caras e inacessíveis a muitas das pessoas, facto que se agrava nas outras Províncias, fora de Luanda. Trata-se de uma situação que o Governo pretende ver alterada.

A importância das tecnologias de informação e comunicação nos dias actuais

Hoje muito se fala da necessidade de se educar para os meios, ou seja educar para o uso da ferramenta própria do mundo digital. É nesse contexto que informações provenientes de diversas direcções chegam a indivíduos cuja realidade não lhes permite desenvolver capacidade crítica de análise, competência fundamental para evitar o colapso de valores importantes para o desenvolvimento da cidadania, da ética e da solidariedade. Por meio dessa abordagem, o uso da tecnologia integra novos saberes à prática educacional proporcionando ao professor uma maior capacidade crítica de sua acção pedagógica e um leque maior de possibilidades na busca pelo interesse dos seus alunos.
A presença das tecnologias, principalmente do computador nas escolas, tem levado as instituições de ensino e os professores a adoptarem novas posturas frente ao processo de ensino e de aprendizagem.  Atenta a isso, a educação actual enfrenta um grande desafio: o de constituir-se em espaço de mediação entre a criança e esse ambiente povoado de máquinas que lidam com a mente e o imaginário. Cabe à escola não só assegurar a democratização do acesso aos meios técnicos de comunicação mais sofisticados, mas ir além e estimular, dar condições, preparar as novas gerações para a apropriação activa e crítica dessas novas tecnologias.
Entendemos que nesse contexto contemporâneo, razões para justificar tal inclusão são relativamente fáceis de serem identificadas, principalmente pelo seu carácter de obviedade, não se discute a centralidade dos meios de comunicação na vida pública. Além de serem grandes indústrias que geram lucro e empregos directos e indirectos, os meios de comunicação formam o mais expressivo sistema de informação, representação, identidade e expressão, principalmente se considerarmos os avanços recentes da internet. Nesse sentido, conforme Buckingham (2003, p.5), “a escola tornar-se uma participante activo na vida pública necessariamente envolve o uso das mídias modernas.
Ao fazermos o curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs, tivemos várias oportunidades de realizar actividades utilizando as mídias digitais em sala de aula como fonte de pesquisa e percebemos que os alunos ficaram mais estimulados com aulas diferentes, mas é uma pena pois nem toda escola tem um laboratório para ajudá-los em seu processo de ensino e aprendizagem, e o que também observamos é que alguns professores ainda não perceberam a importância dessas mudanças tecnológicas que ajudariam muito em suas aulas.
Não há mais como negligenciar a presença e as implicações das mídias e o próprio avanço tecnológico no contexto escolar. A escola precisa, cada vez mais, cumprir seu papel de instância formadora por excelência do ser humano, considerando as conquistas e expectativas da sociedade e acompanhando cada passo as necessidades e descobertas do mundo moderno. Neste viés, precisa manter-se aberta ao uso de novas tecnologias, desde que tal utilização se faça de forma planejada, reflectida e criativa, envolvendo educadores e educando na construção de conhecimento significativo.
A inserção das mídias no contexto educacional não se dá através de uma disciplina específica, nem da exposição de equipamentos audiovisuais na sala de aula. Para garantir trocas de informações em igualdade de condições, pressupõem-se meios e pessoas qualificadas, além de metodologias reflexivas. E, para que isso ocorra, devemos estar atentos para um importante aspecto que é o domínio do uso das diferentes tecnologias. Outro aspecto, bem mais complexo, é estar preparado para fazer uma análise crítica do uso técnico das diferentes mídias, das diversas informações, em vários campos afins e das formas de comunicação possíveis.
Enfim, entendemos que a sociedade de informação coloca novos desafios a todos os cidadãos: como aprender a aprender, informar, comunicar, raciocinar, comparar, decidir, cooperar. Portanto, estes desafios exigem uma resposta por parte da escola. A renovação e modernização do ensino é uma questão na ordem do dia, tanto nacional como internacionalmente. Assim, o uso da tecnologia no ensino questiona a capacidade do professor para conseguir definir, não só como e quando usar a tecnologia, mas também, o porquê e para quê. O seu uso educativo ganhará sentido e consistência à medida que o professor se questionar e questionar os outros, se informar e comunicar-se com os outros, se flexibilizar e personalizar as suas actividades com as tecnologias. A formação contínua em novas tecnologias e deve dar especial atenção a estas problemáticas e contribuir desse modo, para que o professor assuma novas atitudes e compromissos na sala de aula.




CONCLUSÃO

A contribuição do desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação em Angola visa até um certo ponto o enquadramento dos elementos tecnológicos optando num modernismo mais rápido e informativo. Assim é de salientar de que a pesquisa que nos foi orientada pela Professora Laura é de carácter importante, visto que com ela aumentamos o nível de aprendizagem sobre a contribuição do desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação em Angola. Concluindo é de respeitar de forma inteligente a metodologia utilizada pela Professora, esperando que desta forma nós como os alunos estudantes possamos adquirir mais conhecimento nas pesquisas que nos forem dirigidas.


BIBLIOGRAFIA

O sector das TIC em Angola (Situação Actual). Disponível em: http://www.pedro-teta.org/o-sector-das-tic-em-angola-situacao-actual/. Acessado aos 22 de Junho de 2015



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