A religião em factor de agravamento e conflito das tensões da Ásia
Índice
Introduçao
No presente
trabalho iremos abordar sobre a religiao
um factor de agravamento e conflitos das tensoes da asia que é freqüentemente
incluída nas crenças e experiências de pacientes psicóticos, tornando-se,
assim, alvo de intervenções psiquiátricas.
Este artigo,
primeiramente, examina a prevalência de crenças e atividades religiosas entre
pessoas não-psicóticas nos Estados Unidos, Brasil e em outras áreas do mundo.
Segundo, discute os fatores históricos que têm contribuído para a barreira que
separa religião de psiquiatria na atualidade. Terceiro, revisa os estudos sobre
a prevalência de delírios religiosos em pacientes com esquizofrenia, transtorno
bipolar e outros transtornos mentais graves, discutindo como os clínicos podem
distinguir o envolvimento religioso patológico do não-patológico. Quarto,
explora a possibilidade de que pessoas com doença mental grave usem práticas e
crenças religiosas não-patológicas para lidar com seus transtornos mentais.
Quinto, examina os efeitos do envolvimento religioso no curso da doença, das
exacerbações psicóticas e das hospitalizações. Finalmente, este artigo descreve
intervenções religiosas ou espirituais que possam auxiliar no tratamento. Revisão da literatura. Enquanto cerca de um terço das
psicoses têm conteúdo religioso, nem todas as experiências religiosas são
psicóticas. Na realidade, elas podem ter efeitos positivos no curso de doenças
mentais graves, levando os clínicos a terem de decidir se devem tratar as
crenças religiosas e desencorajar as experiências religiosas ou se devem
apoiá-las.
A religião em factor
de agravamento e conflito das tensões da Ásia
Diversidades econômicas, políticas, religiosas, étnicas e sociais,
a Geopolítica da Ásia torna-se
um campo propício à eclosão deconflitos de toda espécie. As principais zonas
conturbadas são:
Conflito árabe-israelense: Para
fugir à perseguição nazista ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de judeus
deixaram a Europa e
migraram à Palestina, que havia sido sua pátria na Antiguidade.
Na época, o território estava sob a administração da Inglaterra e
era habitado majoritariamente pelos palestinos, povo de origem árabe.
Em 1947, a ONU resolveu dividir o país em um Estado judeu (57% da área) — Israel — e um palestino (43% da área). Essa solução não foi aceita pela comunidade árabe em geral, e desde então a região tornou-se palco de sucessivas guerras, destacadamente em 1948, 1956, 1967 e 1973; nas três primeiras ocasiões, Israel foi vencedor e ampliou seu território; após a última, houve uma trégua e, num acordo assinado em 1979, Israel devolveu ao Egito a Península do Sinai.
Em 1947, a ONU resolveu dividir o país em um Estado judeu (57% da área) — Israel — e um palestino (43% da área). Essa solução não foi aceita pela comunidade árabe em geral, e desde então a região tornou-se palco de sucessivas guerras, destacadamente em 1948, 1956, 1967 e 1973; nas três primeiras ocasiões, Israel foi vencedor e ampliou seu território; após a última, houve uma trégua e, num acordo assinado em 1979, Israel devolveu ao Egito a Península do Sinai.
Os países asiáticos
que incluíram nos factores
Índia e Paquistão: A
rivalidade entre indianos e paquistaneses existe desde o período colonial. Em 1947, quando o Paquistão Ocidental (atual Paquistão)
e Bengala ou Paquistão Oriental (atualBangladesh)
foram desmembrados da União
Indiana, formando um país independente, ocorreram verdadeiras chacinas. Essa
animosidade persistiu, sendo agravada pelo fato de a Índia ter
favorecido a independência de Bangladesh do
domínio paquistanês, ocorrida em 1971.13 A Índia é
agitada também por movimentos separatistas de alguns de seus estados.
Afeganistão:
Após a invasão da União Soviética em 1979, que
visava colocar no poder um político aliado, formaram-se grupos guerrilheiros de
resistência, que entraram em conflito com as tropas soviéticas. Essas tropas
começaram a ser retiradas do Afeganistão no
final da década de 1980,14 mas
a luta armada continuou entre grupos nacionalistas rivais.
China e ex-União Soviética: Ambos os países adotam o
regime socialista, mas seguem linhas de conduta política e econômica diversas,
o que os faz entrar em conflito pelos mais variados motivos. Para agravar as
relações, há o fato de possuírem milhares de quilômetros de fronteiras em
comum, onde há vários pontos de litígio.
Em 1989, as divergências entre os dois Estados aumentaram, pois enquanto a ex-União Soviéticatentava uma aproximação com os países capitalistas e promovia eleições livres, a China sufocava reivindicações por maior liberdade no país.
Em 1989, as divergências entre os dois Estados aumentaram, pois enquanto a ex-União Soviéticatentava uma aproximação com os países capitalistas e promovia eleições livres, a China sufocava reivindicações por maior liberdade no país.
Além desses
conflitos, há ainda rebeliões internas nos seguintes países: Myanmar (onde
elas se arrastam desde 1948), Camboja, Coreia
do Norte, Laos, Vietnã e Sri Lanka,
dentre outros.
A religião no Oriente
Médio é bastante diversificada, e essas diferenças religiosas têm provocado, ao
longo dos anos, bastantes conflitos.
O Oriente Médio
possui extensão territorial de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, está
localizado no oeste da Ásia e é formado pelos seguintes países: Arábia Saudita,
Bahrain, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel,
Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria, Turquia.
Sua população é de
aproximadamente 260 milhões de habitantes. A diversidade étnica e cultural
entre os habitantes do Oriente Médio é enorme, fator responsável pelos
conflitos naquela região. Um dos elementos diversificados é a religião, com
crenças diferentes e disputa por territórios considerados sagrados.
As três principais
religiões monoteístas, ou seja, crença na existência de um único Deus, surgiram
no Oriente Médio: O Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo.
A religião com maior
número de seguidores é o Islamismo (90% da população). É uma religião
monoteísta, fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado
pelos ocidentais de Maomé. Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu
ramificações, ocorrendo divisão em diversas vertentes com características
distintas. Os segmentos do Islamismo que possuem maior quantidade de adeptos
são a dos sunitas (maioria) e a dos xiitas. Ao contrário do que muitos pensam,
o Islamismo não é dividido apenas em sunitas e xiitas, existem vários outros
grupos menores, entre eles estão os drusos e os alauítas.
A segunda maior
religião em números de seguidores no Oriente Médio é o Cristianismo. A região
abriga cerca 12 milhões de cristãos, muitos de igrejas árabes, como a Copta ou
a Maronita, que estão entre as mais antigas do Cristianismo. Os países com a
maior quantidade de cristãos são a Síria e o Líbano.
Além disso, também
vivem no Oriente Médio mais de 6,5 milhões de Judeus, quase todos em Israel. O
território que atualmente corresponde à Palestina já foi habitado por judeus há
cerca de quatro mil anos, no entanto, foram expulsos durante o Império Romano.
Os judeus retornaram para o Oriente Médio através de fluxos migratórios, que se
fortaleceram com a construção do Estado de Israel, em 1948. Esse fato é um dos
principais responsáveis pelos constantes conflitos entre judeus e palestinos, pois
Israel está anexando territórios habitados por palestinos.
A cidade de Jerusalém
é disputada pelas três grandes religiões. É um local sagrado para o Islamismo,
o Cristianismo e o Judaísmo. Confira a importância simbólica de Jerusalém para
essas religiões:
- Islamismo: Domo da
Rocha, em Jerusalém, é o terceiro local mais importante no Islamismo, de onde
Maomé subiu aos céus.
- Cristianismo:
Igreja do Santo Sepulcro, localizada em Jerusalém, assinala o local tradicional
da crucificação, do enterro e da ressurreição de Jesus Cristo.
- Judaísmo: Para os judeus, o Muro das Lamentações, parte do Segundo Templo, localizado na cidade de Jerusalém, é o local mais sagrado de todos.
- Judaísmo: Para os judeus, o Muro das Lamentações, parte do Segundo Templo, localizado na cidade de Jerusalém, é o local mais sagrado de todos.
Religião e sua origem
Religião (especulam-se
várias origens etimológicas. Detalhes na seção etimologia)
é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que
estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com
a espiritualidade e seus própriosvalores morais. Muitas
religiões têm narrativas, símbolos, tradições e
histórias sagradas que se destinam a dar sentido
à vida ou explicar a sua
origem e do universo. As religiões tendem a derivar a moralidade,
a ética,
as leis religiosas ou um estilo
de vidapreferido de suas ideias sobre o cosmos e
a natureza humana.
A palavra religião é
muitas vezes usada como sinônimo de fé ou sistema de crença, mas a religião difere
da crença privada
na medida em que tem um aspecto público. A maioria das religiões têm
comportamentos organizados, incluindo hierarquias clericais, uma
definição do que constitui a adesão ou filiação, congregações de leigos, reuniões
regulares ou serviços para fins de veneraçãoou
adoração de uma divindade ou para a oração,
lugares (naturais ou arquitetônicos) e/ou escrituras sagradas
para seus praticantes. A prática de uma religião pode também incluir sermões,
comemoração das atividades de um deus ou deuses, sacrifícios,festivais, festas, transe, iniciações, serviços funerários, serviços
matrimoniais, meditação, música, arte, dança, ou
outros aspectos religiosos da cultura humana.
O desenvolvimento da religião assumiu
diferentes formas em diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tônica na
crença, enquanto outras enfatizam a prática. Algumas religiões focam na
experiência religiosa subjetiva do indivíduo, enquanto outras consideram as
atividades da comunidade religiosa como mais importantes. Algumas religiões
afirmam serem universais, acreditando que suas leis e cosmologia são
válidas ou obrigatórias para todas as pessoas, enquanto outras se destinam a
serem praticadas apenas por um grupo bem definido ou localizado. Em muitos
lugares, a religião tem sido associada com instituições públicas, comoeducação, hospitais, família, governo e
hierarquias políticas.
Origem da Religião -
Fundações Antigas
A origem da religião
pode geralmente ser atribuída ao antigo Oriente Próximo e classificada em três
categorias básicas: politeísta, panteísta e monoteísta. O ateísmo é
de fato uma crença moderna que resultou do período do "Iluminismo"
durante o século 18.
Origem da Religião –
Politeísmo
A origem da religião
e dos sistemas politeístas: Acredita-se que o politeísmo (crença em muitos
deuses) originou-se com o hinduísmo em
cerca de 2500 aC. Crenças hindus foram registradas no Bhagavad Gita, o qual
revelou que muitos deuses estavam sujeitos a um deus supremo Brahman. O politeísmo também
foi a religião de muitas outras culturas antigas, incluindo a Assíria.
Babilônia, Egito, Grécia e Roma.
Os antigos sistemas de crença politeístas enxergavam os deuses como estando no
controle de todos os eventos naturais, tais como: chuvas, colheitas e
fertilidade. As culturas politeístas geralmente acreditavam em sacrifícios para
apaziguar seus deuses. Por exemplo, os cananeus sacrificavam ao deus do sexo
masculino, Baal, e sua contraparte feminina, Astarote. Baal controlava as
chuvas e a colheita, enquanto que Astarote controlava a fertilidade e
reprodução. Os gregos e romanos desenvolveram o politeísmo a um panteão
altamente estruturado de deuses e deusas.
Origem da Religião –
Panteísmo
A origem das
religiões e sistemas panteístas: O panteísmo (a crença de que tudo é Deus)
prevaleceu em inúmeras culturas antigas. A crença de que o próprio universo era
divino foi tipificado nas crenças animismas das culturas africanas e dos índios
americanos, na última religião egípcia sob os Faraós e no Budismo,
Confucionismo e Taoísmo nas culturas do Extremo Oriente. Crenças Panteístas
também estão encontrando ressurgimento entre os vários movimentos da Nova Era.
Em geral, o panteísmo é o princípio de que Deus é tudo e tudo é deus. Portanto,
a natureza também é parte de Deus. Devemos estar em harmonia com a natureza.
Devemos cultivá-la e ser cultivados por ela. A humanidade não é diferente de
qualquer outro animal. Devemos viver em harmonia com eles, entendê-los e
aprender com eles, focalizando-nos na relação entre a humanidade e os elementos
da natureza.
Origem da Religião –
Monoteísmo
A origem da religião
e sistemas monoteístas: o monoteísmo (a crença em um Deus) é a fundação da
linha judaico-cristã-muçulmana de religiões, a qual começou com um homem
chamado Abraão em cerca de 2000 aC. A partir deste ponto da história, Deus
começou a revelar-se ao mundo através da nação de
Israel. As escrituras judaicas registram a jornada dos israelitas desde a
escravidão no Egito até a "terra prometida" em Canaã sob a liderança
de Moisés. Durante um período de cerca de 1500 anos, Deus revelou o que se
tornou o Antigo Testamento da Bíblia,
relacionando a história de Israel com o caráter e as leis de Deus. Durante o
período do Império Romano, Jesus Cristo nasceu em Belém como o tão esperado
Messias. O ministério de Jesus terminou em cerca de 32 dC com a Sua crucificação
e ressurreição. Depois da ascensão de Cristo ao céu, a igreja
Cristã crescia em Seu nome e o Novo Testamento foi escrito. Cerca de
600 anos depois, Maomé começou a pregar em Meca. Maomé acreditava ser o profeta
definitivo de Deus e seus ensinamentos tornaram-se os
preceitos do Islã como registrados no Alcorão.
Origem da Religião -
Datas Importantes na História:
c. 2000 AC: Tempos de
Abraão, o patriarca de Israel.
c. 1200 aC: Tempos de
Moisés, o líder hebreu do Êxodo.
c. 1100 - 500 aC: Os
hindus agrupam seus textos sagrados, os Vedas.
c. 563-483 aC: Tempos
de Buda, fundador do Budismo.
c. 551 - 479 aC:
Tempos de Confúcio, o fundador do Confucionismo.
c. 200 aC: O livro
hindu, Bhagavad-Gita, é escrito.
c. 2-4 aC - 32 dC:
Tempos de Jesus Cristo, o Messias e fundador do Cristianismo.
c. 32 dC: A
crucificação e ressurreição de Jesus Cristo.
c. 40-90 dC: O Novo
Testamento foi escrito pelos seguidores de Jesus Cristo.
c. 570 - 632 dC:
Tempos de Maomé, o qual registra o Alcorão como a base do Islã.
Movimento religioso
na asia
Esta classificação
procura agrupar as religiões com base em critérios geográficos, como a
concentração numa determinada região ou o facto de certas religiões terem
nascido na mesma região do mundo. As categorias mais empregues são as
seguintes:
Religiões africanas: religiões dos povos
tribais da África Negra;
Religiões da Oceania:
religiões dos povos das ilhas do Pacífico, da Austrália e
da Nova Zelândia;
Religiões
da Antiga Grécia e Roma.
Esta classificação
não se refere à forma como tais religiões estão distribuídas hoje pela Terra,
mas às regiões onde elas surgiram. Fundamenta-se no fato de que as religiões
nascidas em regiões próximas mantêm também proximidades em relação aos seus
credos, por exemplo: as religiões nascidas no Oriente Médio em geral são
monoteístas e submetem seus crédulos a forte regime de proibições e obrigações,
sempre se utilizando de ameaças pós-morte como a do inferno cristão. Já as
religiões nascidas no Oriente Distante são politeístas ou espiritualistas (não
pregam a existência de nenhum deus, mas acreditam em forças espirituais) e são
mais flexíveis quanto suas normas morais.
A distribuição atual
das religiões não corresponde às suas origens, já que algumas perderam força em
suas regiões nativas e ganharam participação em outras partes do planeta, um
exemplo básico é o cristianismo, que é minoritário no Oriente Médio (onde
surgiu) e majoritário em todo o Ocidente e na Oceania (para onde migrou)
maome
Profeta Maomé
Messiânico profeta
árabe nascido em Meca, na atual Arábia Saudita e na época, era um importante e
próspero centro comercial e religioso, cujo nome próprio é derivado do verbo
hâmada e que significa digno de louvor, fundador da religião muçulmana e do
império árabe. Pertencia ao clã dos Hashim, de Banu Hashim, um dos ramos da
tribo dos coraixitas (Qoreish, Quraish ou Qoraish), guardiã da Caaba, templo
nacional do povo árabe que abrigava os ídolos de todas as tribos da península e
os deuses da religião de todos os chefes de caravana que ali passavam, mais de
360 deuses.
Órfão muito cedo, foi criado primeiramente pelo avô paterno, Abd al-Mutalib, e mais tarde pelo tio, Abu Talib, coletor de impostos e mercador, que o iniciou nas artes do comércio. Preocupado com a idéia de restabelecer a religião monoteísta de Abraão, Ibrahim em árabe, teve na religião sua área de interesse privilegiado, tornando-se um político talentoso, chefe militar e legislador. Aos 25 anos, já com a reputação de comerciante honesto e bem-sucedido, casou-se com a rica viúva Cadidja, 15 anos mais velha do que ele. O matrimônio durou até a morte de Cadidja (617), num castelo pertencente a Abu Talib, que morreria dois anos após, onde o profeta estava refugiado.
Órfão muito cedo, foi criado primeiramente pelo avô paterno, Abd al-Mutalib, e mais tarde pelo tio, Abu Talib, coletor de impostos e mercador, que o iniciou nas artes do comércio. Preocupado com a idéia de restabelecer a religião monoteísta de Abraão, Ibrahim em árabe, teve na religião sua área de interesse privilegiado, tornando-se um político talentoso, chefe militar e legislador. Aos 25 anos, já com a reputação de comerciante honesto e bem-sucedido, casou-se com a rica viúva Cadidja, 15 anos mais velha do que ele. O matrimônio durou até a morte de Cadidja (617), num castelo pertencente a Abu Talib, que morreria dois anos após, onde o profeta estava refugiado.
Revelação
de maome
Maomé tinha por
hábito passar noites nas cavernas das montanhas próximas de Meca, praticando
o jejum e
a meditação. Sentia-se desiludido com a atmosfera
materialista que dominava a sua cidade e insatisfeito com a forma como órfãos,
pobres e viúvas eram excluídos da sociedade. A tradição muçulmana informa que
no ano de 610,
enquanto meditava numa caverna do Monte Hira, Maomé recebeu a visita do
arcanjo Gabriel (Jibrīl), que o declarou como
profeta de Deus. Desde este momento e até à sua morte, também recebeu outras
revelações.
Ao receber estas
mensagens, Maomé teria transpirado e entrado em estado de transe. A visão do
arcanjo Gabriel o teria perturbado, mas sua mulher Cadija o reconfortou, assegurando que
não se trataria de uma possessão de um génio. Para tentar compreender o
sucedido, o casal consultou Waraqa bin Nawfal, um primo de Cadija que se
acredita ter sido cristão. Com a ajuda deste, Maomé interpretou as mensagens
como sendo uma experiência idêntica à vivida pelos profetas do judaísmo e
cristianismo.
As primeiras pessoas
a acreditar na missão profética de Maomé foram Cadija e outros familiares e
amigos que se reuniam na casa de um homem chamado Al-Arqam. Por volta de 613, encorajado pelo seu
círculo restrito de seguidores, Maomé começou a pregar em público. Ao proclamar
a sua mensagem na cidade, ganhou seguidores, incluindo os filhos e irmãos do
homem mais rico de Meca. A religião que ele pregou tornou-se conhecida
como islão ("submissão
à vontade de Deus").
À medida que os seus
seguidores cresciam, ele se tornava uma ameaça para as tribos locais,
especialmente aos Coraixitas, a sua própria tribo, que tinha a responsabilidade
pelo cuidado da Caaba, que nesta altura hospedava centenas de ídolos que os
árabes adoravam como deuses.
As principais fontes
para o estudo da vida de Maomé são o Alcorão, as
biografias surgidas nos primeiros séculos do islão (nos séculos
VIII e IX, conhecidas como Siras) e oshadith.
Embora o Alcorão não
seja uma biografia de Maomé, ele proporciona informações sobre a sua vida.
Entre as suras, destaca-se a sura de Ibn Ishaq.
Os ahadith (singular hadith) são os relatos daquilo que o
profeta disse, fez ou aprovava, e foram transmitidos através de uma cadeia
oral. A sua escrita foi contemporânea a entrada do cristianismo nestoriano na
península arábica.
Vida
Muhammad nasceu
em Meca no
dia 12 do mês de Rabi al-Awwal (terceiro mês do calendário árabe) no "ano do
Elefante". Esse ano recebeu esta denominação porque nele se verificou o
ataque de pelas tropas de Abraha (governador do sul da Arábia ao serviço doimperador da Etiópia)
que estavam equipadas com elefantes. Na era cristã este ano corresponde a 570.
Maomé pertencia ao
clã dos hachemitas, por sua vez integrado na tribo dos coraixitas (Quraysh,
"tubarão"). Era filho de Abdalá e deAmina.
Seu pai faleceu pouco tempo antes do seu nascimento, deixando à esposa
como herança cinco camelos e uma
escrava.
Entre as famílias de
Meca existia na época a tradição de entregar temporariamente as crianças às
famílias beduínas que viviam nodeserto, uma vez
que se considerava que o clima de Meca era pouco saudável; para além disso,
acreditava-se que uma temporada de vida no deserto prepararia melhor a criança
para a vida adulta. Em troca desta adopção temporária,
os beduínos recebiam presentes dos habitantes de Meca. Apesar das limitações
económicas, Amina entregou Maomé aos cuidados de uma ama-de-leite chamada
Halíma (Haleemah).
Quando Maomé tinha
seis anos de idade a sua mãe faleceu; passou a viver então com o seu avô
paterno, Abd al-Mutalib, e com os filhos destes, entre os
quais se encontravam Abbas e Hamza e que eram praticamente da mesma idade que
Maomé, fruto de um casamento tardio do avô. Abd al-Mutalib ocupava em Meca o
importante cargo de siqáya (serviço de distribuição pelos peregrinos
da água sagrada do poço de Zamzam). Dois anos depois, o avô de
Maomé faleceu e este foi viver com o seu tio Abu Talib,
novo chefe do clã hachemita.
Profeta buda
O budismo surgiu na
Índia sendo uma religião protestante ao hinduismo. Hoje esta religião possui
mais de 360 milhões de adeptos pelo mundo. Esta religião foi criada por um
monge chamado Sidarta Gautama que viveu provalvelmente entre 563 a 483 a.C. o
qual nasceu como príncipe, e por ordem de seu pai, viveu em um castelo longe
dos problemas do mundo. Aos vinte anos de idade consegue permissão para
conhecer o que existia além das muralhas do palácio, e descobriu que existia
sofrimento e tristezas para os pobres. Resignou-se então a resolver estes
problemas e para isto decidiu entregar-se à meditação. Abandonou assim todas as
suas riquezas e passou a ter uma vida voltada a espiritualidade apenas.
Na cidade indiana de
Bodhgaya sentou-se debaixo de uma árvore e só levantouse quando sentiu que
havia recebido as respostas para os mistérios da vida e damorte. A 2.500 anos
atrás Sidarta Gautama teria aprendido que a natureza eravasta, cósmica e além
da morte e da velhice. Quando abriu os olhos sentiu quenão era mais ele mesmo e
passou a chamar-se Buda que significa “aquele quedespertou”. Pensar sobre como
Sidarta recebeu estas revelações é a atençãoprincipal dos budistas no mundo
todo. O processo de meditação leva a iluminaçãoe a um estado de harmonia denominado
de nirvana.
No ponto de vista da
doutrina budista clássica, a palavra "buda" denota não apenas um
mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria
de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. Pode-se fazer uma
analogia com a designação "presidente da república" que refere-se não
apenas a um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As
escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 budas que surgiram no
passado, em épocas diferentes.
O budismo
reconhece três tipos de Buda, dentre
os quais o termo Buda é normalmente reservado para o primeiro tipo,
oSamyaksam-buddha (em páli: Samma-Sambuddha).
A realização do nirvana é exatamente a mesma nos três tipos de buda, mas
umSamyaksam-buddha expressa mais qualidades e capacidades que os outros
dois tipos de buda.
Atualmente, as
referências ao Buda referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador
do budismo no
século VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o último buda de uma linhagem
de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele
atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando
mudou seu nome para Buda, que quer dizer "desperto".
Existe uma passagem
nas escrituras [Anguttara Nikaya (II, 37)] - a qual é frequentemente
interpretada de maneira superficial - na qual o Buda nega ser alguma forma de
ser sobrenatural, mas esclarece:
"Brâmane, assim
como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas águas, cresce e
mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que nasci no mundo e
nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim como
aquele que é desperto."
Com isso, ele
rejeitava qualquer possibilidade de ser tomado como um deus, mas reafirmava a
característica transcendente da sua vivência espiritual e do caminho de
libertação que oferecia para os demais seres. Nesse sentido, o Buda exerceu um
papel importante de democratização da religião, que, até então, estava sujeita
ao arbítrio da casta dos brâmanes.
Para Sidarta Gautama,
não há intermediário entre a humanidade e o divino; deuses distantes também
estão sujeitos ao carma em seus paraísos impermanentes. O Buda é apenas um
exemplo, guia e mestre para os seres vivos sencientes que
devem trilhar o caminho por si próprios.
Dentre as religiões mundiais (a maioria das quais
proclama a existência de um Deus criador), o budismo é considerado
incomum por ser uma religião não
teísta. Para o Buda, a chave para a libertação é a pureza mental e a
compreensão correta e, por esse motivo, ele rejeitou a noção de que se
conquista a salvação implorando para uma deidade distante.
De acordo com o Buda
Gautama, a felicidade desperta do nirvana que
ele atingiu está ao alcance de todos os seres, porém, na visão ortodoxa, é
necessário ter nascido como um ser humano. No Tipitaka -
a escritura budista mais antiga - fala-se dos numerosos budas do passado e de
suas vidas, bem como sobre o próximo Bodisatva,
que será chamado Maitreya.
Estátuas de buda
Não confundir
com Hotei, o
buda fofo e sorridente geralmente visto na República Popular da China, que, a
rigor, não é uma estátua de Buda e sim de um dos Sete Deuses da Sorte.
Budas são,
frequentemente, representados em estátuas. Algumas formas comuns incluem:
Ø Buda
sentado, como na escultura da Dinastia
Tang acima
Ø Buda
deitado
Ø Buda
em pé, como na escultura no estilo Gandara
Ø A
maior parte das representações de buda contém certas marcas que simbolizam seu
despertar espiritual. Essas marcas variam de acordo com a região, mas três se
destacam:
Ø Uma
protuberância no topo da cabeça denominada Usnisa,
(simbolizando uma grande acuidade mental)
Ø Longos
glóbulos ouriculares (simbolizando uma grande percepção)
Ø Um terceiro
olho (simbolizando, também, grande percepção)
Ø Buda,
o Nono Avatar de Vixnu
De acordo com a
tradição vixnuísta, o Buda é considerado o nono avatar de Vixnu. A encarnação de Vixnu é
mais antiga, nascida emGaya e datando do terceiro milênio após o
desaparecimento de Críxena, há mais de 5 000 anos. Segundo as escrituras
seguidas pelos vixnuístas (Bhagavata Purana, Vishnu
Purana), essa encarnação surgiu para eliminar a matança de animais durante os
sacrifícios védicos e não ensinava a doutrina advaita como
a do sábio Gautama, pregada por Sidarta, seguidor da linha filosófica de
Gautama (daí o nome Sidarta Gautama) e que deu origem ao atual budismo.
Conclusão
Em suma os conflitos
e agravamento e das tensões da Ásia como a expressão "filosofia da
religião" não entrou em uso geral até o século XIX, quando foi empregada
para se referir à articulação e crítica da consciência religiosa da humanidade
e suas expressões culturais em pensamento, linguagem, sentindo, e prática.
Historicamente, a reflexão filosófica sobre temas religiosos teve dois focos:,
atitudes, sentimentos e práticas que se acreditava em primeiro lugar, Deus ou Brahma ou Nirvana ou
qualquer outra coisa que seria o objeto do pensamento religioso , e, em segundo
lugar, o tema religioso humano, isto é, os pensamentos, atitudes, sentimentos e
a prática. O primeiro tipo de reflexão filosófica tem uma longa história. No
Ocidente, por exemplo, as discussões da natureza de Deus (se ele é imutável,
digamos, ou conhece o futuro, se a sua existência pode ser racionalmente
demonstrada, e afins) são incorporadas em tratados teológicos tais
como Proslogion de Anselmo e Monologion, Summas de Tomás de Aquino, o Guia de Maimônides ,
e Incoerência dos Filósofos de al-Ghazali. Também fazem parte de sistemas
metafísicos influentes como Platão, René
Descartes e Leibniz.
Bibliografia
Antunes, Celso.
Geografia e participação: Europa, Ásia, África e Oceania (em
português). São Paulo
FILORAMO, Giovanni;
PRANDI, Carlo. As Ciências das Religiões. São Paulo: Paulus, 1999.
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