Passos para vencer a resistência às mudanças
Passos
para vencer a resistência às mudanças
As manchetes dos jornais estão aí para comprovar.
Em março do ano passado, tínhamos um cenário bem diferente deste de hoje. De lá
para cá, muitas coisas mudaram. É possível que alguns colegas não trabalhem
mais com você e muitos consumidores tenham mudado de fornecedores. É possível,
sim, que tenha aumentado sua carteira de clientes e, ainda, negue-se a enxergar
que as coisas estão diferentes. Por quê?
Porque algumas pessoas resistirão às mudanças. Mas
em que isso pode afetar você ou a empresa? Aumento na segurança do emprego,
mais dinheiro ou melhores oportunidades de promoção? Ou as três?
Segundo Jack Welch, grande líder da General
Electric, nada é mais eficaz para superar a resistência à mudança que o
sucesso, especialmente se os bons resultados melhorarem a vida e a carreira dos
membros da equipe que contribuíram para as realizações.
O papel do líder – Sabemos que nem todos os
líderes são agentes de mudança e, em contrapartida, que todos os agentes de
mudança são, em muitos momentos, líderes nas organizações. E liderar a mudança
costuma ser a mola propulsora para inspirar um grupo de pessoas a seguir você
em todos os seus passos.
Mas como se defender de ataques diretos, marginalização
ou, ainda, da aversão por parte das pessoas que pretendem restabelecer a ordem
preexistente e proteger a todos da dor de uma mudança sem, com isso, perder o
estímulo, desanimar ou acabar seduzido pelo autoboicote?
A aceitação – Os principais fatores de resistência
podem ser resumidos em: incerteza quanto às causas e efeitos da mudança,falta
de disposição para abrir mão de benefícios e consciência das fraquezas das
mudanças propostas.
É fato que, mesmo lançando mão de todos os
mecanismos de proteção, algumas pessoas ainda serão resistentes pelo simples
motivo de não terem estômago para aceitar a mudança. No livro Paixão por vencer
– As respostas, Jack e Suzy Welch acrescentam que para essas pessoas nem
sucesso, dinheiro e toda a energia do mundo vão fazê-las mudarem de idéia –
ainda bem que são uma minoria.
Os autores trazem uma estatística bastante
interessante, acompanhada de alguns conselhos de ações: 10% dos funcionários
são agentes de mudança inatos.
O que eles fazem? Abraçam as novidades com energia
e otimismo.
Aproximadamente 75% não lideram a mudança, mas, ao serem convencidos da necessidade dela, concordam e seguem os demais. Restante – fazem parte do time de resistência e são conhecidos como “conservadores radicais”. A tendência é que esse grupo combata a mudança até a última gota de sangue. O que fazer com eles? Devem ser demitidos. É preciso, contudo, deixar claro para eles e aos que ficam que só estão indo embora porque não compraram a nova visão.
Aproximadamente 75% não lideram a mudança, mas, ao serem convencidos da necessidade dela, concordam e seguem os demais. Restante – fazem parte do time de resistência e são conhecidos como “conservadores radicais”. A tendência é que esse grupo combata a mudança até a última gota de sangue. O que fazer com eles? Devem ser demitidos. É preciso, contudo, deixar claro para eles e aos que ficam que só estão indo embora porque não compraram a nova visão.
Se o novo DNA da empresa não comporta um tipo de
profissional, certamente existem companhias com o DNA dele. Você pode até
ajudar na recolocação se isso estiver ao seu alcance. Tenha em mente que jamais
poderá fingir ou alimentar falsas esperanças de que aqueles que não aceitarem o
novo podem permanecer na estrutura.
As fontes da resistência – Os estudiosos
norte-americanos Robert Galford e Anne Seibold Drapeau defendem que a
resistência pode vir de quatro possíveis fontes. Vamos analisar cada uma delas?
1. Ceticismo – Não acredite que todos os
funcionários levam ao pé da letra tudo o que você diz ou confiam como gostaria.
Pense que, para vencer o ceticismo, terá de conquistá-los ao longo do tempo.
Será preciso construir um relacionamento, traçando um longo caminho de cuidado
e honestidade. Um comportamento consistentemente confiável é a resposta
inicial.
2. Medo de conseqüências negativas – A maioria das
pessoas prefere morrer com o pouco que tem a correr o risco de perder o que já
conquistaram. Peça a elas para participar do processo de desenvolvimento da
confiança e envolva-as em suas ações, ouvindo conselhos, usando respostas e
demonstrando que a contribuição delas é valiosa.
3. Frustração – O excesso de controle, falta de
orientação ou, ainda, a sensação de estar sendo subtilizado na empresa tiram a
motivação das pessoas para participar de qualquer tipo de iniciativa.
Certifique-se da maneira como seu pessoal é gerenciado.
4. Atitude individualista – Nas empresas deste
século, com equipes voltadas para o trabalho cooperativo, já não cabe mais esse
tipo de comportamento. Pensar no todo é fundamental para o crescimento
individual. Quer reconhecer o individualista de plantão? É aquele que está
sempre pronto para dizer: “Não é problema meu”. Incentive os resistentes a agir
como donos do negócio e recompense-os por isso.
As empresas deveriam assegurar-se de que os agentes
de mudança têm emoções adequadas em resposta aos sentimentos das outras pessoas
para que possam se comunicar e agir com segurança e eficácia.
Todas essas fontes de resistência podem ser
vencidas, mas você precisa entender que só através de ações conseguirá chegar
aonde quer. Além disso, é necessário enfrentar a resistência com força igual ou
maior a dela e, acima de tudo, comprometer-se com um esforço a longo prazo.
Checklist para superar a resistência:
1.
Supere ameaças externas.
2. Evite ameaças internas.
3. Ancore-se num porto seguro.
4. Jamais esmoreça. Na física, força é a capacidade de vencer a resistência!
5. Certifique-se de que a visão de futuro que você está vendo para a equipe é sedutora e cativante para os indivíduos.
6. Tenha certeza de que poderá responder à pergunta: “Em que isso me afeta?”, incluindo uma mensagem sutil de uma consequência pessoal positiva.
7. Demita os resistentes radicais e ajude-os, se puder.
8. Não iluda os demais a acreditarem que se resistirem ao novo permanecerão.
9. Aumente o reconhecimento financeiro quando perceber que as mudanças estão acontecendo para valer.
10. Seja sempre franco.
11. Faça aquilo que fala.
12. Lembre-se de que seus argumentos são decisivos para determinar quem serão seus seguidores.
2. Evite ameaças internas.
3. Ancore-se num porto seguro.
4. Jamais esmoreça. Na física, força é a capacidade de vencer a resistência!
5. Certifique-se de que a visão de futuro que você está vendo para a equipe é sedutora e cativante para os indivíduos.
6. Tenha certeza de que poderá responder à pergunta: “Em que isso me afeta?”, incluindo uma mensagem sutil de uma consequência pessoal positiva.
7. Demita os resistentes radicais e ajude-os, se puder.
8. Não iluda os demais a acreditarem que se resistirem ao novo permanecerão.
9. Aumente o reconhecimento financeiro quando perceber que as mudanças estão acontecendo para valer.
10. Seja sempre franco.
11. Faça aquilo que fala.
12. Lembre-se de que seus argumentos são decisivos para determinar quem serão seus seguidores.