Os movimentos da superfície terrestre
INTRODUÇÃO
Neste
trabalho com o tema os movimentos da superfície terrestre poderemos abordar dos
seus movimentos tanto a rotação como a translação e também os respectivos
tempos que eles aparecem na superfície terrestre. Então podemos dizer que a Terra faz movimentos constantes no
espaço. Esses movimentos são chamados de movimento de rotação e movimento de translação.
MOVIMENTOS
DA TERRA
Como todos os corpos do Universo, a Terra também não está parada. Ela realiza inúmeros
movimentos. Os dois movimentos principais do nosso planeta são o derotação e
o de translação, cujos efeitos sentimos no cotidiano.
Rotação
O movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta realiza ao redor
de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo. Esse movimento se faz no
sentido anti-horário, de oeste para leste, e tem duração aproximada de 24 horas
(Figura 1, abaixo). Graças ao movimento de rotação, a luz solar vai
progressivamente iluminando diferentes áreas, do que resulta a sucessão de dias
e noites nos diversos pontos da superfície terrestre.
Vale lembrar que, durante o ano, a iluminação do Sol não é igual em todos os lugares da Terra, pois o
eixo imaginário, em torno do qual a Terra faz a sua rotação, tem uma inclinação
de 23o 27, em relação
ao plano da órbita terrestre.
O movimento aparente do Sol - ou seja, o deslocamento do disco solar tal
como observado a partir da superfície - ocorre do leste para o oeste. É por
isso que, há milhares de anos, o Sol serve como referência de posição: a
direção onde ele aparece pela manhã é o leste ou nascente - e a direção onde
ele desaparece no final da tarde é o oeste ou poente.
Translação
Já o movimento de translação é aquele
que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas. Em seu
movimento de translação, a Terra percorre um caminho - ou órbita - que tem a
forma de uma elipse.
A velocidade média da Terra ao
descrever essa órbita é de 107.000 km por hora, e o tempo necessário para
completar uma volta é de 365 dias, 5 horas e cerca de 48 minutos.
Esse tempo que a Terra leva para dar
uma volta completa em torno do Sol é chamado "ano". O ano civil,
adotado por convenção, tem 365 dias. Como o ano sideral, ou o tempo real do
movimento de translação, é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um
ano de 366 dias, que é chamado ano bissexto.
Estações do ano
As datas que marcam o início das
estações do ano determinam também a maneira e a intensidade com que os raios
solares atingem a Terra em seu movimento de translação. Essas datas recebem a
denominação de equinócio e solstício, que veremos a seguir (Figura 2, abaixo).
Para se observar onde e com que
intensidade os raios solares incidem sobre os diferentes locais da superfície
terrestre, toma-se como ponto de referência a linha do Equador.
As estações do ano estão diretamente
relacionadas ao desenvolvimento das atividades humanas, como a agricultura e a
pecuária. Além disso, determinam os tipos de vegetação e clima de todas as
regiões da Terra. E são opostas em relação aos dois hemisférios do planeta (Norte e Sul).
Quando no hemisfério Norte é inverno,
no hemisfério Sul é verão. Da mesma maneira, quando for primavera em um dos
hemisférios, será outono no outro. Isso ocorre justamente em função da posição
que cada hemisfério ocupa em relação ao Sol naquele período, o que determina a
quantidade de irradiação solar que está recebendo.
Durante o inverno, as noites são tanto
mais longas quanto mais o Sol se afasta da linha do Equador. É esse afastamento
que faz as temperaturas diminuírem. Já durante o verão, os dias são tanto mais
longos quanto mais o Sol se aproxima da linha do Equador e dos trópicos. Por
isso, as temperaturas se elevam. No outono e na primavera, os dias e as noites
têm a mesma duração.
Equinócio
No dia 21 de março, os raios solares incidem perpendicularmente sobre a
linha do Equador, tendo o dia e a noite a mesma duração na maior parte dos
lugares da Terra. Daí o nome "equinócio" (noites iguais aos dias).
Nesse dia, no hemisfério norte, é o equinócio de primavera - e no hemisfério
sul, o equinócio de outono.
No dia 23 de setembro, ocorre o contrário: é o equinócio de primavera no
hemisfério sul - e o equinócio de outono no hemisfério norte.
Solstício
Os solstícios ocorrem nos dias 21 de junho e 21 de dezembro. No dia 21
de junho, os raios solares incidem perpendicularmente sobre o trópico de
Câncer, situado a 23o 27, 30,,, no hemisfério
norte. Nesse momento ocorre o solstício de verão nesse hemisfério. É o dia mais
longo e a noite mais curta do ano, que marcam o início do verão. Enquanto isto,
no hemisfério sul, acontece o solstício de inverno, com a noite mais longa do
ano, marcando o início da estação fria.
Já no dia 21 de dezembro os raios solares estão exatamente
perpendiculares ao trópico de Capricórnio, situado a 23o 27, 30,,, no hemisfério sul. É o solstício de verão no
hemisfério sul. Nesse dia, a parte sul do planeta está recebendo maior
quantidade de luz solar que a parte norte, propiciando o dia mais longo do ano
e o início do verão. No hemisfério norte, acontece a noite mais longa do ano. É
o início do inverno.
Vale ressaltar que as datas utilizadas na determinação do começo e do
final de cada estação do ano (21/3; 21/6; 23/9; 21/12) são convencionais. Foram
selecionadas para efeito prático, pois, na verdade, a interferência de diversos
fatores tende a alterar esses dias, para mais ou para menos, a cada determinado
período de tempo.
A estação se inicia, verdadeiramente, quando o planeta Terra e o Sol
estão numa posição em que os raios solares incidem perpendicularmente a linha
do Equador (primavera e outono) ou a um dos trópicos (verão e inverno).
CONCLUSÃO
Com a pesquisa feita chegamos a conclusão de que os avanços científicos
que se seguiram decorrentes do desenvolvimento de novos instrumentos e
tecnologias de investigação, a partir da metade do século, pode-se constatar
novas evidências geológicas indicativas do movimento das placas terrestres. A
descoberta e os estudos realizados ao longo das Cadeias Meso-oceânicas (oceanic
spreading ridge) que constitui um sistema contínuo de elevações do piso
oceânico, com forte atividade sísmica e vulcânica, por exemplo a Cadeia
Meso-Atlântica, que se extende continuamente quase exatamente no centro do
Oceano Atlântico, deu margem ao desenvolvimento da Tese de Expansão do Fundo
Oceânico. Pode-se dizer que a Teoria de Placas Tectônica é fruto dos estudos de
Deriva Continental e dos estudos da Expansão do Fundo Oceânico.
BIBLIOGRAFIA
Os movimentos superficiais da terra. Disponível
em: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/movimentos-da-terra-rotacao-translacao-e-estacoes-do-ano.htm. Acessado aos 14 de
Abril de 2015.
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