Os estilos de aprendizagens
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi feito com intuíto de
aprofundarmos os estudos sobre os processos de aprendizagem para criar o
espíritos investigaivo no seio dos estudantes. A escola representa a
instituição que a humanidade criou para socializar o saber sistematizado e seu
papel tem mudado ao longo dos tempos, o sucesso do aluno na escola ou até mesmo
na vida, depende entre outras coisas, da capacidade do professor incorporar as
experiências e conhecimentos dos alunos, utilizando-os como ponto de partida
para uma visão da realidade. As ciências da educação surgidas na atualidade
mostram que o saber do educador deixa de ser o centro do conhecimento e nos
remete a uma pedagogia moderna em que o ato do saber torna-se mais importante
que o aprender repetitivo e repassado. Nesta perspectiva o aluno é o centro do
processo, é o sujeito ativo que deve desenvolver suas potencialidades. Cada
aluno tem uma forma de aprender, de contextualizar o conteúdo apresentado. Mas,
o que vemos em sala de aula é um modelo de aulas expositivas, onde o aluno
assume a posição passiva, onde memoriza fórmulas, métodos e procedimentos.
O nosso trabalho tem como objectivo analisar os
estilos de aprendizagem no sistema de ensino e aprendizagem, fundamentada nas
teorias Behavioristas, cognitivas e humanistas, em relação ao desempenho
acadêmico.
A metodologia aplicada para a realização do
trabalho partirá do método indutivo, que parte de uma situação abrangente para
uma particularidade numa relação descendente. Será realizada uma pesquisa
bibliográfica exploratória.
PROCESSOS DE APRENDIZAGENS
Estudos sobre o desenvolvimento e a aprendizagem
fizeram surgir várias teorias que forneceram muitas idéias sobre a relação do
homem com o seu próprio conhecimento.
Segundo Davis (1994, p.38):
Para Piaget o
desenvolvimento cognitivo do indivíduo ocorre através de constantes
desequilíbrios e equilibrações. O aparecimento de uma nova possibilidade no
indivíduo ou a mudança de alguma característica do meio ambiente, por mínima
que seja, provoca a ruptura do estado de repouso-da harmonia entre organismo e
meio - causando um desequilíbrio.
Segundo Gomes no construtivismo o aluno deixa de
ser um receptor de conhecimento para ser agente de transformação de sua própria
estrutura cognitiva. Ou seja, o homem tem o poder de desenvolver a sua
inteligência.
As teorias sobre desenvolvimento e aprendizagem do
indivíduo são divergentes entre si, outra teoria relevante a ser discutida é a
sócio-histórica de Vygostki.
O processo de ensino e aprendizagem envolve vários
fatores, como o método de ensino do professor o conteúdo da matéria e as
características individuais de aprendizagem de cada aluno. Cada aluno tem sua
forma de aprender de contextualizar o conteúdo apresentado.
A aprendizagem refere-se a aspectos funcionais e
resulta de toda estimulação ambiental recebida pelo indivíduo no decorrer da
vida.
Segundo Moreira (1999) alguns exemplos que definem
aprendizagem incluem: condicionamento, aquisição de informação, mudança
comportamental estável, uso de conhecimento na resolução de problemas,
construção de novos significados, de novas estruturas cognitivas, revisão de
modelos mentais.
ESTILOS DE APRENDIZAGEM
As formas como os alunos assimilam e processam as
informações que estão à sua volta são chamadas de estilos de aprendizagem, que
auxiliam os alunos a se conhecerem e auxiliam o professor no processo de
ensino-aprendizagem e vai muito além de uma forma de tabulação ou mesmo
identificação, eles são ferramentas importantes para que o professor utilize
nas suas aulas para atender a demanda dos estudantes, visando estratégias para
que a aula atenda aos mais diversos estilos (FELDER; SILVERMAN, 1988).
Os estilos de aprendizagens são definidos como as
condições com as quais indivíduos se concentram, e processam informações e
habilidades novas. Para Rosário estilos de aprendizagem tratam do caráter
individual do processo de aprender. Derivam dos conceitos de tipologia de
personalidade, e relacionam-se à forma particular de obter, reter, processar e
organizar o conhecimento.
Conforme aponta Gomes os estudos exploratórios de
aprendizagem datam de 1967, direcionados por programas para melhorar as
atividades de leitura e a aprendizagem de cálculos, entretanto apenas
recentemente as pesquisas sobre estilos de aprendizagem ganharam destaque.
Kolb (1984) define estilo de “aprendizagem” como a
maneira preferida do aluno responder a um estímulo e como dele se utiliza para
o contexto da aprendizagem.
Segundo Felder e Brent (2005), o aprendizado do
aluno depende em parte da habilidade inata, aquela que não necessita preparo
prévio, o sujeito já traz consigo, e a outra parte diz respeito à forma como o
indivíduo aprende e como o professor ensina.
FACTORES QUE INFLUENCIAM A APRENDIZAGEM
Uma das preocupações que o formador deve ter quando
planifica sessões de formação, é criar situações que favoreçam a aprendizagem,
tendo em conta três variáveis:
·
O que
vai ensinar (objectivos/domínios da aprendizagem);
·
Como
ensinar (estratégias);
·
A quem
ensinar (público alvo).
Existem factores
internos e externos ao próprio indivíduo, que podem facilitar ou inibir o
processo da aprendizagem. Alguns
destes factores estão relacionados com características das pessoas a quem se
destina a formação. O público-alvo
da formação profissional é, normalmente, constituído por adultos, o que implica
procedimentos necessariamente diferenciados, na medida em que a aprendizagem
adulta é substancialmente diferente da aprendizagem da criança e, por isso, o
formador não pode ter o mesmo tipo de abordagem perante estes dois públicos
distintos. A investigação em
Pedagogia de Adultos tem vindo a demonstrar que, ao contrário da crença
generalizada de que "Burro velho não aprende línguas", os adultos
aprendem também com facilidade desde que motivados e activos. As diversas
metodologias de «transmissão» de
informação numa situação de ensino/aprendizagem possuem resultados distintos na
aprendizagem de adultos.
As diferenças entre
as crianças e os adultos implicam alguns cuidados, que o formador deve ter,
para evitar situações de insucesso e frustração, pois os adultos possuem uma
fraca resistência ao fracasso em situações de ensino-aprendizagem. Possuem uma
dada experiência de vida, crenças e valores acerca do mundo e dos outros, e pôr
em causa os seus desempenhos, é pô-los em causa a eles enquanto pessoas. Tanto
as crianças como os adultos esquecem facilmente aquilo que ouvem, ou que lêem.
Mais ainda, após os 30 anos de idade, as nossas capacidades de memorização
decaem. Obrigar adultos a dependerem essencialmente da memória, auditiva ou
visual, é fazer uma opção pedagógica incorrecta.
Os indivíduos em formação compreendem aquilo que está a ser dito; mais tarde, serío confrontados com a surpresa desagradável de não conseguirem reproduzir essa mesma informação. Este facto, ao ser interpretado como falta de capacidades para aprender, poderá conduzir a uma perda de autoconfiança, a frustração e desmotivação face a futuras aprendizagens.
Assim, para que a prática pedagógica conduza ao sucesso da aprendizagem, o formador deve ter em conta o seguinte:
Os indivíduos em formação compreendem aquilo que está a ser dito; mais tarde, serío confrontados com a surpresa desagradável de não conseguirem reproduzir essa mesma informação. Este facto, ao ser interpretado como falta de capacidades para aprender, poderá conduzir a uma perda de autoconfiança, a frustração e desmotivação face a futuras aprendizagens.
Assim, para que a prática pedagógica conduza ao sucesso da aprendizagem, o formador deve ter em conta o seguinte:
·
O nível
de dificuldade das actividades propostas, deve estar ao alcance de todos;
·
O
formador deve garantir a resolução mínima dos exercícios por todos os
participantes;
·
As
correcções necessárias não devem assumir a forma de crítica destrutiva, mas
devem ser feitas em forma de sugestão, ou de incentivo ao debate, conduzindo à
auto-descoberta e à auto-transformação;
·
É muito
importante a informação sobre os resultados obtidos e reforçar positivamente
(reduz a insegurança).
Outro tipo de
factores que podem condicionar a aprendizagem são os internos ao próprio
indivíduo, que fazem parte quer das suas características de personalidade, quer
das suas características físicas:
·
Factores
cognitivos
o
Percepção
o
Atenção
o
Memória
·
Factores
socioculturais
o
Família
o
Grupos
de pertença
o
Comunidade
o
Sociedade
(valores, representações e estereótipos)
·
Factores
biológicos
o
Neurofisiológicos
o
Genéticos
·
Factores
emocionais
o
"Estados
de espírito"
Existem também
factores externos ao próprio indivíduo, que podem facilitar o processo da
aprendizagem (são da responsabilidade do formador):
·
Definir
objectivos e dá-los a conhecer;
·
Avaliar
pré-requisitos;
·
Explicitar
as estratégias;
·
Motivação
(situar num contexto);
·
Manter
o grupo activo e participante (proporcionar trabalhos de grupo e de
investigação);
·
Utilizar
os meios técnicos e práticos disponíveis (vídeo, retroprojector e outros);
·
Fazer
sínteses parcelares e conclusões;
·
Exercícios
práticos;
·
Fazer a
avaliação da aprendizagem;
·
Discussão
dos resultados.
A aprendizagem
significativa, é favorecida pelos processos interactivos que se estabelecem, em
relação aos quais o formador tem um papel importante, na medida em que depende
dele o «clima», o «estilo» de relações psicossociais que se estabelecem durante a
formação, assim:
·
A
aprendizagem deve processar-se num clima de confiança e abertura que propicie a
partilha de experiências e vivências, visando um enriquecimento mútuo;
·
A
aprendizagem não deve ser estanque mas negociada, os objectivos devem ser
explícitos e partilhados;
·
A
aprendizagem deve situar-se relativamente a um quadro de referência, apelo às
experiências e vivências dos formandos, no sentido de os motivar e implicar;
·
A
aprendizagem deverá ser dirigida para o aqui e agora dos acontecimentos, as
finalidades devem ser explícitas.
TEORIAS DA AAPRENDIZAGEM
Teorias behavioristas
As teorias behavioristas sustentam uma
perspectiva optimista e omnipotente da educação, em que a base é a organização
das situações, através da selecção e associação de estímulos. Ao nível do
ensino, explicam as aquisições dos alunos a partir dos acontecimentos externos,
como os métodos de ensino e as características estimuladoras do ambiente
escolar e familiar. Colocam ainda a ênfase no reforço como determinante da
aprendizagem. Com base no condicionamento operante, Skinner propôs uma
revolução científica e tecnológica do ensino (base do ensino programado),
assentando na programação de sequências de aquisições, de forma a assegurar o
mínimo de erros e o máximo de recompensas: apresentação gradual da matéria, por
aproximações sucessivas, permitindo atingir os objectivos; fornecimento
imediato de feedback, com ênfase no reforço (aprendizagem sem erros).
Permite uma progressão individualizada
(através de manuais ou software educativo). O condicionamento operante baseia
ainda a intervenção no sentido da modificação do comportamento, nomeadamente em
sala de aula. Limitações do behaviorismo A necessidade de demarcação
relativamente à psicologia da consciência conduziu os behavioristas a uma
concepção limitada e simplista do comportamento, não abrangendo muitos comportamentos
humanos complexos (pensamento, linguagem, emoções e sentimentos). As teorias
behavioristas clássicas centraram-se mais na aprendizagem animal do que na
humana, e nas situações de laboratório, mais do que de vida real. Por outro
lado, procuravam produzir com o ensino um resultado comportamental uniforme, de
forma manipulativa, esquecendo o papel do indivíduo e a variabilidade da
resposta humana face às situações. As críticas foram tidas em conta na evolução
das teorias behavioristas, originando o aparecimento de teorias
neo-behavioristas.
Teoria
cognitiva
Denomina-se psicologia cognitiva o ramo na psicologia que trata do modo
como os indivíduos percebem, aprendem, lembram e representam as informações que
a realidade fornece. A psicologia cognitiva abrange como principais objetos de
estudo a percepção, o pensamento e a memória, procurando explicar como o ser
humano percebe o mundo e como utiliza-se do conhecimento para desenvolver diversas funções cognitivas como: falar,
raciocinar, resolver situações-problema, memorizar, entre outras.
A psicologia cognitiva é totalmente
divergente de outras abordagens da psicologia por dois motivos principais: 1.
Refuta a introspecção e adota o método científico positivista como método
válido de investigação, o que contraria os métodos fenomenológicos, como a
psicologia freudiana, por exemplo. 2. Defende a existência de estados mentais
internos, tais como: o desejo; as crenças (conjunto de suposições desejadas,
inconsciente ou conscientemente por indivíduos ou grupos); as motivações
(impulso de materialização do desejo na conduta dos indivíduos de forma
consciente ou inconsciente), tais estados mentais vão contra os preceitos da
psicologia comportamental.
Dentre as correntes da psicologia
cognitiva na atualidade uma das principais é a que aborda um
enfoque voltado para o processamento da informação. Segundo esse enfoque, a
cognição se efetiva por meio de uma seqüência de fases: a memória sensorial, a
memória operacional e a memória permanente.
Existem algumas áreas de conhecimento
relacionadas à psicologia cognitiva, como: a inteligência humana, a inteligência
artificial, a
representação do conhecimento, a construção de conceitos, a atenção, a
percepção visual e auditiva, a linguagem, o reconhecimento de modelos, o
esquecimento e a lembrança, a ciência da computação, entre outras.
Jean Piaget é um os principais
representantes da psicologia cognitiva, que ao contrário do que muitos pensam
não construiu uma teoria da aprendizagem, mas uma teoria do desenvolvimento mental humano.
Conforme Piaget a aprendizagem é entendida como o aumento do conhecimento e
apenas ocorre aprendizagem quando o esquema de assimilação passa pelo processo de acomodação. Em outras palavras,
para que alguém aprenda é preciso que haja uma reconfiguração da estrutura
cognitiva (esquemas de assimilação) do indivíduo, resultando em novos esquemas
de assimilação cognitiva.
A idéia de estrutura cognitiva é
primordial para a compreensão da teoria de Piaget, elas podem ser definidas
como modelos de ação física e mental próprias de atos característicos de
inteligência e que correspondem a estágios do desenvolvimento infantil. Segundo
Piaget, existem quatro estágios de desenvolvimento, ou seja, quatro estruturas
cognitivas primárias: sensório-motor, pré-operacional, operacional concreto e
operacional formal. No primeiro estágio, sensório-motor (0-2 anos), a
inteligência se expressa em ações motoras. No estágio pré-operatório (3-7 anos)
a inteligência é de natureza intuitiva. Já no terceiro estágio, o
operatório-concreto (8-11 anos), o desenvolvimento da inteligência se volta
para operações lógicas, mas ainda na dependência de referenciais concretos. E
no estágio final do desenvolvimento cognitivo, o operatório-formal (12-15
anos), é que o pensamento passa a realizar abstrações.
É por meio de processos de adaptação:
assimilação e acomodação, que as estruturas cognitivas se transformam. A
assimilação refere-se à interpretação de eventos através das estruturas cognitivas
existentes, e a acomodação diz respeito à modificação da estrutura cognitiva
com a finalidade de compreender o meio. A teoria de Piaget aproxima-se de
outras teorias de aprendizagem construtivistas (Vygotsky e Bruner) ao afirmar
que o desenvolvimento cognitivo de um indivíduo consiste em seu constante
esforço adaptar-se ao meio em que vive em termos de assimilação e acomodação.
Teoria humanista
Na perspectiva dos teóricos humanistas o ser
humano independentemente das circunstâncias que o envolvem possui a capacidade
inata de assumir o controlo da sua vida e de promover o seu próprio
desenvolvimento por meio de das capacidades exclusivamente humanas de escolha,
criatividade e auto -realização. Nesta óptica o educando deve ter mais
responsabilidade para decidir o que quer aprender e para ser mais independente
e auto -orientador da sua aprendizagem. A tarefa de aprender traduz-se por um
processo cognitivo e não apenas à aquisição de mecanismos de estimulo-reacção.
Contrariamente à aprendizagem cognitiva até então praticada em que os
conhecimentos a adquirir eram apresentados ao educando como metas pré
estabelecidas às quais se esperava que o mesmo se adapta -se e se conforma-se,
os humanistas entendem-na mais como um processo de construção pessoal na medida
em que o educando no seu processo de crescimento adquire experiência se lhe deixa
livre a iniciativa para descobrir o seu próprio caminho, numa atitude de
auto-realização e auto-avaliação, num processo de se tornar pessoa.
O “Tornar-se pessoa” torna-se assim na chave
do processo de aprendizagem na visão humanista. Quer isto dizer que a
aprendizagem é um processo pessoal, de carácter vivencial no centro da qual
está a pessoa enquanto ser que pensa, sente e vive. Não exclui os aspectos
emocionais antes pelo contrário considera -os determinantes sobre o que se
retém e o que se aprende de tal forma que o desenvolvimento social e emocional
do educando é tão importante como o desenvolvimento intelectual. Como condições
promotoras deste tipo de aprendizagem os humanistas defendem um clima de total
liberdade, criatividade, colaboração, espontaneidade e empatia. Os princípios
psicopedagógicos que procedem desta teoria e a influência sobre o processo de
ensino aprendizagem resumem-se da seguinte forma: A ênfase é dada à
aprendizagem numa perspectiva de desenvolvimento daü pessoa humana e não ao ensino propriamente
dito.
A aprendizagem centra-se no aluno, atendendo
às suas necessidades, vontades,ü sentimentos e não no professor, nos
objectivos bem definidos ou nos conteúdos programáticos. Procura desenvolver no educando a
responsabilidade pela auto -aprendizagemü bem como um espírito de auto-avaliação. Centra
a aprendizagem em actividades e experiências significativas para oü educando. Procura desenvolver as relações
interpessoais, empáticas no interior do grupo.ü
Ensina a sentir e não apenas a pensar.ü
Ensina a aprender.ü
Procura criar uma atmosfera emocional positiva que ajude o educando a
integrarü as novas experiências e as novas ideias. Promove uma
aprendizagem activa, orientada para um processo de descobertaü autónomo e reflectido.
Necessidade de implementar um sistema escolar
que permita a consecuçãoü destes objectivos. Nesta linha de pensamento
o professor assume um papel de facilitador do processo de aprendizagem, pondo
de parte o tradicional papel de disseminador de conhecimentos, sendo que para
tal necessite de possuir um determinado perfil: deve ser genuíno, positivo,
empático, respeitador, que seja também ele próprio um aluno capaz de criar um
bom ambiente isento de excesso de energia/tensões, enfim de ajudar os outros a
aprender. Alguns dos métodos apropriados para facilitar este tipo de
aprendizagem são: O ensino individualizado· Técnicas de trabalho de grupo: discussões,
debates, painéis, simulações, jogosü de papéis e resolução de problemas.
A noção de desenvolvimento pessoal que surgiu
nos anos 1950-1960 tem origem no conceito de desenvolvimento apresentado por
Rogers e G.M. Kinget e traduz-se na convicção de que o ser humano tem a
capacidade do tomar consciência da sua experiência, avalia-la, verifica-la,
corrigi-la, que exprime a sua tendência inerente ao desenvolvimento para a maturidade,
ou seja para a autonomia e para a responsabilidade (Sobreira et al, 2004)
Maslow (1908-1970) outro grande teórico defensor da perspectiva humanista
desenvolveu a teoria da motivação centrada no conceito da auto-realização.
Segundo o mesmo este conceito transmite o “ desenvolvimento máximo dos
potenciais de cada ser humano. Cada pessoa atinge a auto -realização na medida
em que procura actualizar os seus potenciais.” (Sobreira et al, 2004:16).
CONCLUSÃO
Contudo o processo de ensino e aprendizagem envolve
vários fatores, como o método de ensino do professor, o conteúdo das matérias e
as características individuais de aprendizagem. A quantidade cada vez mais
crescente de estudos nessa direção aponta para um movimento que busca qualidade
no ensino. O aprendizado do aluno depende em parte da habilidade inata, aquela
que não necessita preparo prévio, e a outra parte diz respeito à forma como o
indivíduo aprende e como o professor ensina. Essas diferenças podem ser percebidas
na identificação de estilos e aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Teorias behevioristas. Disponível em: http://www.mat.uc.pt/~guy/psiedu2/behaviorismo. Acessado aos 12 Abril de 2015.
Teoria cognitiva. Disponível em: http://www.infoescola.com/psicologia/cognitiva/. Acessado aos 12 de Abril de 2015.
Factores que influenciam a aprendizagem. Disponível
em: http://formacao.fikaki.com/manual/teorias-factores-aprendizagem/processos-etapas/fatores/. Acessado aos 12 de abril de 2015.
ÍNDICE