Finalidade econômica da empresa



FINALIDADE ECONOMICA DA EMPRESA
A empresa utiliza os seus trabalhadores para transformarem os recursos em bens e serviços que satisfazem as necessidades dos consumidores. A esta actividade realizada pela empresa chama-se produção.
A produção é o resultado de uma combinação de factores desenvolvidos na empresa na qual o seu pessoal transforma os recursos postos a sua disposição em bens que satisfaçam as necessidades dos consumidores.
Estematicamente tem-se:
Elemento humano                                 Meio de trabalho
- Trabalhadores                                      - objecto de trabalho (bens e serviços)
- Gestores                                               - meio de trabalho

Neste esquema estão considerados elementos que convêm classificar. Assim:
A.     O elemento humano:  é constituído pelas pessoas que desenvolvem actividades de natureza física ou intelectual a que se da o nome de trabalho.
B.     Os meios de produção ou capital são conjuntos dos objectos de trabalhos e meios de trabalho.
C.     Os objectos de trabalhos são:  um conjunto de elementos sobre os quais recai os trabalhos das pessoas. Podem ser:
·         Matérias-primas:  são bens que vão ser transformados e aparecem incorporados no produto final: Ex o açúcar no fabrico do bolo.
                                                               Matérias subsidiárias:  são bens que são consumidos durante o processo produtivo mas não aparecem incorporados no produto final. Ex: o óleo no fabrico de batatas fritas.
D.    Os meios de trabalho são bens auxiliares de que os trabalhadores se servem para transformar os objectos de trabalho. São exemplo as maquinarias e ferramentas.
P1: Mais onde vai a empresa adquirir os elementos de que necessita para produzir e onde vai colocar os bens que produz ou transforma?
 Ao mercado, que é um lugar onde actuam vários agentes económicos que se dedicam as mais diversas actividades. Deste modo há considerado:
·         Mercados das matérias
·         Mercado da maquinaria e equipamento
·         Mercado de trabalho
·         Mercado dos produtos
·         Mercado dos serviços
·         Mercados financeiros
FINALIDADE SOCIAL DAEMPRESA
A EMPRESA E O SEU MEIO AMBIENTE
Finalidade social:  as empresas apara alem dos seus objectivos económicos têm também objectivos sociais que constituem na atribuição de um salário ao trabalhador que lhe permite um poder de compra para satisfazer as suas necessidades, proporcionando-lhe estabilidade na e possibilidade de no futuro ter uma reforma, assim como realização profissional dos empregados e proporcionar actividades de lazeratraves de festas sociais, campos de férias, bibliotecas, creches e clubes desportivos.
A EMPRESA E O SEU MEIO ENVOLVENTE
No ecossistema onde a empresa actua existem dois tipos de evolventes:
1.     Transaccional:  constituída por um conjunto de agentes económicos que se relacionam directamente com a empresa como é o caso dos:
·         Fornecedores:  a quem a empresa adquire matérias, mercadoria e meios financeiros.
·         Clientes:  onde a empresa coloca os bens que produz.
·         Instituições financeiras:  fornecedores dos meios monetários.
Estado e outros agentes que funcionam como estes reguladores.
1.     Constetual: constituida pelo conjunto de variaves sociais, politicas, cultural, demograficas, economicas e legais. Esta envolvente pode influenciar a empresa, mais a empresa apode controlar.
Uma empresa, ao escolher determinada região para se localizar deve-se conhecer todas as variaves e componhem a sua envolvente constetuak, como:
A.     Variavel Demograficas: nivel etario da população, taxa de natalidade, taxa de mortalidade, etc.
B.     Variavel Politica:  conhecimento sobre politica social e politica fiscal.
C.     Variavel tecnologico: aparecimento de novos produtos e de novos mercados.
D.    Variaves Culturas: conhecimento de aspecto etinologico e histórica-culturais.
E.     Variaves Economicos: taxas de juros, condições de acesso ao credito, taxas de impostos aplicaveis as empresas, indicaodres de crescimentos economicos, etc.
F.     Variaves Socias: politicas salarias e frequencias de greves.
G.    Variaves Ambientais: defesa e protecção do meio ambiente no exercicio da actividade empresarial.
H.    Variaves Geografica: conhecimentos dos recursos naturais, clima e relevo.

Classificação da epmresa
Introdução
Criterio juridico
INTRODUÇÃO
v.        Classificar uma empresa significa em globala numa deterninada categoria da qual fazem parte outras empresas que apresentam caracteristica e objectivos semelhantes. Assim são considerada as seguintes classificação:
o    Quando ao Regime Juridico: de acordo com esta classificação as empresas são classificadas conforme os seus direitos e obrigações contratuais e legais; como as suas responsabilidade perante a terceira.
o    Por Sector de Actividade: são classificada de acordo com a natureza  e origem dos produtos por ela fabricadas, das mercadorias que trasancionam ou dos serviços que prestam a comunidade.
o    Por Destribuição Geografica: permite uma visão da destribuição regional das empresas e verifica a existencia ou não de assimetrias anivel do país.
o    Economica: divide as empresas em comerciais e industriais, isto é, destingue as que vendem aquilo que compram, das que vendem aquilo que transformão e produzem.
o    Quanto a Propriedade dos Meios de Produção: dando a conhecer quais são as detentas do meio de produção necessaria ao funcionamento da empresa.
o    Quanto a Sua Dimensão: repara que as empresas, em pequenas, medias e grandes.
Criterio juridico

                                                             Empresas
            
Toda a empresa deve ser conhecida no mercado, pelo que todas evem possuir uma firma.
Firma: é o nome pela qual a empresa é conhecida e referenciada no mercado.
A firma de uma empresa deve obdecer os 3 requisitos fundamentais:
1.     Distinguir-se claramente das demais existente no mercado.
2.     Estar registado no registo nacional.
3.     Ser verdadeira, isto é, o nome adoptado não deve induzir as pessoas em erros.
Empresas Individuais: trata-se de um tipo de empresa em que o proprietario do capital é uma unica pessoa.
O patrimonio do proprietario  da empresa é constituida por duas especies de bens: os seus bens particulares e os bens afecta a actividades economica.
A responsabilidade da empresa é ilimitada e o seu patrimonio pessoal responde pelas consequencias da actividade comercial.
·         Argumento a favor da empresa individual:
1.     Simplicidade de forma: é facil funda-la e dissolve-la, pois as decisões dos actos esta a depender de uma unica pessoa.
2.     Liberdade de Actuações: o proprietario é livre de tomar as decisões que quizer.
3.     Dialogo constante: o proprietario relaciona-se facilmente com fornecedores, clientes e empregados.
4.     Singilo Profissional ou Negocial: (tipo de empresa) o segredo pode ser mantido com maior fidelidade.
Argumento contra da empresa individuais
·          
·          
·         Sociedade em nome colectivo
Argumento contra da empresa individual

1.     Responsabilidade Ilimitada: um unico acto de gestão infeliz pode provocar não só a falencia da empresa, mas ainda a ruina do proprietario.
2.     Defuculdade de Funcionamento: capital ilimitado; já que os bens proprios dos empresarios respondem subsidiariamente aos bens que afectaram a actividade comercial.
Neste tipo de empresa a firma pode adaptar as seguintes forma: nome civil completo ou abreviado do proprietario seguido ou não da actividade a que se dedica.
Ex: ARR Comercial “Limitada”.
Actualmente, o empresario pode passar a optar pela forma juridica de estabelecimento de  responsabilidade limitada “E.I.R.L” a vagem relactivamente ao empresario em nome individual, esta no facto da responsabilidade se limitar ao motante do patrimonio afecta a actividade comercial, o que permite proteger o patrimonio pessoal do empresario. Neste tipo de estabelecimento, a firma deve conter o nome civil do titular por estenso ou abreviado, acrescido ou não da referencia ao ramo de actividade que vai exercer seguida do adiantamento E.I.R.L.
Ex: ANRIRO. EIRL
Denominam-se por sociedade comerciais as que tenham por objecto a practica de actos de comercio nos da lei.
As sociedades comerciais são reguladas nos termos da lei nº 1/04 de 13 de fevereiro.



Empresa: natureza, objectivo, função, objecto e responsabilidade social

Uma empresa é uma instituição tipicamente social. Na verdade, a maioria absoluta das empresas é uma sociedade de algum tipo (envolvendo mais de um proprietário – em geral, pelo menos dois sócios; numa sociedade anônima, até milhares de acionistas). Uma empresa é forçosamente criada em uma sociedade específica e tem sede em um território politicamente organizado (ou seja, uma nação). Sua atividade é regulada pelas leis da nação em que foi criada. Se ela precisa ou deseja agir também a partir de outras nações, a empresa precisa ter presença nelas através de filial ou subsidiária, que passa a ser regida também pelas leis da nação em que foi estabelecida.
Mas há vários tipos de instituição ou sociedade que preenchem os requisitos descritos no parágrafo anterior. Para entender como a empresa se diferencia de outras instituições ou sociedades congêneres (que pertencem ao mesmo genus), é preciso explicitar a sua espécie (species). Isso se faz declinando o objetivo, ou a finalidade, da instituição ou sociedade que se caracteriza como empresa.
O objetivo de uma empresa (qualquer que seja seu objeto), é gerar lucro para seus proprietários ou acionistas. É isso que a diferencia de outras organizações existentes na sociedade, como as governamentais e as não-governamentais mas também não-empresariais (hoje chamadas inadequadamente de Organizações Não-Governamentais, pois empresas também são, stricto sensu, organizações não-governamentais).
A função da empresa também é tipicamente social (qualquer que seja o seu objeto). A forma pela qual a empresa gera lucro para seus proprietários e acionistas é atendendo, através dos bens que manufatura ou dos serviços que presta, às necessidades e aos desejos das pessoas e instituições que fazem parte de um determinado mercado (hoje os mercados nacionais estando a convergir para um só mercado, global). O fato de a finalidade de uma empresa ser a geração de lucro para seus proprietários e acionistas não impede, portanto, que a empresa, além de ser, pela sua natureza, uma instituição social, exerça uma função social, atendendo a necessidades e desejos existentes no mercado.
Além de diretamente atender a necessidades e desejos das pessoas e demais instituições de uma nação, uma empresa gera empregos e paga impostos, assim contribuindo, de forma indireta, para o desenvolvimento econômico da nação.
Tão ou mais importante, a empresa pode ter, como instituição social que é, valores, posturas e condutas que definem o seu posicionamento na sociedade e a visão que tem de sua parcela de responsabilidade pelo desenvolvimento econômico, político e social (principalmente este) daquela sociedade.
O objeto de uma empresa pode ser produzir bens ou prestar serviços. Hoje em dia se costuma falar em produtos de uma empresa de modo a englobar tanto os bens que ela produz como os serviços que presta. A comercialização dos bens que uma empresa produz é uma forma de prestação de serviços.
Se uma empresa extrai minerais do subsolo, ou cultiva a terra, ou cria animais, ou se ela constroi prédios ou fabrica roupas, alimentos ou armamentos, ou se ela, ainda, presta serviços de coleta de lixo, ou na área de finanças, educação ou saúde, é irrelevante para a função social que ela exerce na sociedade. A função social primária da empresa é, como vimos, gerar lucro para seus proprietários e acionistas, remunerando o capital que investiram. Isso ela consegue atendendo às necessidades e aos desejos das pessoas e das outras instituições que constituem o mercado. Esse atendimento faz parte de sua função social primária, pois é assim que ela obtem a receita necessária para a geração de lucros. Pode-se dizer que cada um que compra um produto (bem ou serviço) de uma empresa dá a ela um voto que vai representar o seu sucesso empresarial.
O sub-produto imediato da atividade de uma empresa é, como vimos, gerar empregos (e, assim, contribuir com a população através do pagamento de salários) e contribuir com o governo através do pagamento de encargos e impostos.
Isso tudo ela faz independentemente de seu objeto. Uma empresa de armamentos é, nesses aspectos, indiferenciável de uma empresa que atua como hospital ou como escola. Empresas que fabricam cigarros e bebidas alcoólicas também produzem lucro, geram empregos e pagam impostos.
Também independe de seu objeto o fato de uma empresa ter ou não uma visão social, um posicionamento que caracteriza uma responsabilidade social corporativa significativa, ou acima da média. Empresas que fabricam cigarros, bebidas alcoólicas e armamentos podem muito bem ter responsabilidade social corporativa mais significativa e impactante do que empresas que atuam diretamente na área da educação e da saúde – e isso a despeito do fato de que seus produtos podem, se usados de forma irresponsável, prejudicar a saúde ou mesmo matar.
Quando se fala em responsabilidade social corporativa não se está falando de filantropia. Empresas, tanto quanto os indivíduos, podem e, tendo possibilidade, devem fazer filantropia – dar dinheiro ou outros recursos para pessoas necessitadas, de forma direta ou indireta. Quando se fala em responsabilidade social corporativa, porém, está se falando em investimento na melhoria do nível de desenvolvimento humano (especialmente social) da população. Esse investimento, como qualquer outro, precisa fazer sentido do ponto de vista do negócio.
Cito, para encerrar, um exemplo.
Uma empresa como a Microsoft faz filantropia (não confundir a filantropia da empresa com a que seu fundador faz, com sua mulher, através da Fundação Bill e Melinda Gates – aqui se trata de filantropia feita com o dinheiro pessoal dos dois, não da empresa). Mas ela também investe na área social, em especial na educação. Sua iniciativa global “Partners in Learning”, lançada em 2003, e voltada para a melhoria da qualidade da educação pública, especialmente em países em desenvolvimento, já recebeu cerca de 500 milhões de dólares da empresa desde seu lançamento.
Isso não é filantropia: é investimento “that makes very good business sense”. Por quê? Por várias razões.
Em primeiro lugar, uma empresa como a Microsoft, embora fabrique vários bens e preste serviços diversos ao mercado, tem, como core business, o desenvolvimento e a comercialização de software. Software é um produto intelectualmente sofisticado. Analfabetos raramente são usuários desse tipo de produto. Pessoas com falhas sérias em sua educação dificilmente serão usuários avançados e sofisticados do tipo de software que a Microsoft produz. Uma nação severamente subdesenvolvida não oferece um mercado para a Microsoft. Em casos assim, o investimento voltado para a melhoria da qualidade da educação pública de um país desse tipo é um investimento voltado para a criação de um mercado futuro para a empresa. Esse investimento, se bem feito, tende a produzir resultados a longo prazo. Produzir resultados, no caso, é gerar lucros.
Em segundo lugar, uma empresa como a Microsoft precisa de funcionários com boa formação intelectual nos países em que vai atuar. Se o sistema educacional desses países é ruim, ela precisará contratar fornecedores que melhorem a formação de seus empregados. No curto prazo, essa pode ser a única solução. Mas no longo prazo essa é uma solução ineficaz e ineficiente. O investimento voltado para a melhoria da qualidade da educação pública de um país desse tipo é, portanto, um investimento voltado para a preparação e capacitação de futuros empregados da empresa. Faz sentido, do ponto de vista do negócio.
Em terceiro lugar, o modelo de negócio de uma empresa como a Microsoft envolve terceirizações através de parcerias. A Microsoft não vende seu software diretamente no varejo (exceto, mais recentemente, em raros casos, através do seu site), não oferece treinamento e suporte diretamente aos clientes (e nem mesmo aos seus empregados), não presta assessoria a governos, empresas e outras instituições diretamente. Em todos esses casos, ela recorre a parceiros, que agem como seus fornecedores. Se a qualidade das empresas ou dos indivíduos que funcionam como parceiros e prepostos deixa a desejar, o serviço prestado ao mercado pela Microsoft deixará a desejar também. Assim sendo, vale a pena investir na melhoria da qualidade da educação pública de um país com essas características. Esse investimento redunda na melhoria da qualidade dos serviços que (indiretamente) a Microsoft presta aos seus clientes.
É isso, por enquanto.

Em São Paulo, 15 de Novembro de 2010