CONCEITO DA FAMÍLIA
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa
abordar sobre o conceito da família, em que primeiramente é necessário sabermos
o que o mesmo? E também vai se abordar das noções de família angolana e o
parentesco. A família é um conjunto de pessoas que se encontram unidos por
laços de parentesco. Estes laços podem ser de dois tipos: vínculos por
afinidade, como o casal e consanguíneos como a filiação entre pais e filhos.
Entretanto a família pode
ser diferenciada segundo o grau de parentesco que apresentem seus membros.
Assim encontramos a Família nuclear que só inclui os pais e os filhos, a
Família extensa ou tradicional que inclui os tios, primos e avôs, a Família
composta, que é quando um dos dois pais é o mesmo e o outro varia sendo os
filhos ligados pelo vínculo consanguíneo com algum esse pai em comum, a Família
parental, na qual os filhos só vivem com um dos pais, este é o caso mais
habitual depois dos divórcios dos casais.
CONCEITO
DA FAMÍLIA
A família (do
termo latino familia)
é um agrupamento humano formado por indivíduos com ancestrais em comum e/ou ligados por laços afetivos e que, geralmente, vivem numa mesma
casa. Constitui uma das unidades básicas da sociedade.
Designa-se
por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco
entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Uma família
tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio ou
união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou
elementar.
A família é considerada uma
instituição responsável por promover a educação dos filhos e influenciar o
comportamento dos mesmos no meio social. O papel da família no desenvolvimento
de cada indivíduo é de fundamental importância. É no seio familiar que são
transmitidos os valores morais e sociais que servirão de base para o processo
de socialização da criança, bem como as tradições e os costumes perpetuados
através de gerações.
A família é um conjunto de
pessoas que se encontram unidos por laços de parentesco. Estes laços podem ser
de dois tipos: vínculos por afinidade, como o casal e consanguíneos como a
filiação entre pais e filhos. Entretanto a família pode ser diferenciada
segundo o grau de parentesco que apresentem seus membros.
Assim encontramos a Família
nuclear que só inclui os pais e os filhos, a Família extensa ou tradicional que
inclui os tios, primos e avôs, a Família composta, que é quando um dos dois
pais é o mesmo e o outro varia sendo os filhos ligados pelo vínculo
consanguíneo com algum esse pai em comum, a Família parental, na qual os filhos
só vivem com um dos pais, este é o caso mais habitual depois dos divórcios dos
casais.
Mas é claro que toda esta
tipologia também dependerá do lugar do mundo ou da sociedade à qual cada um
pertença, não existindo uma uniformidade a ser designada.
NOÇÃO
DE FAMÍLIA ANGOLANA
A família é a célula básica
fundamental da sociedade, precisamente porque nela assenta toda sociedade e se
inicia o chamado processo de socialização da pessoa humana. É a família que
converte os indivíduos em seres sociais e os fornece à sociedade. As pessoas
nascem boas, por isso a família deve assegurar que se mantenham boas,
ensinando, desde muito cedo, aos educandos que se deve amar o próximo,
respeitar a vida, cuidar da higiene pessoal e colectiva, cuidar dos bens
materiais próprios e alheios, estudar, trabalhar, saber ouvir, e que não se
deve roubar, matar, mentir, desrespeitar as outras pessoas, normas e leis.
Estes ensinamentos,
parece-nos, podem, com ligeiras diferenças, ser observados pela família nuclear
ou alargada, pobre, rica, rural ou urbana, mono parental ou bi parental,
numerosa ou pequena. Os chefes de família, os encarregados de educação, devem
estar realmente encarregados de disseminar e inculcar nos seus educandos tais
conselhos, para tal precisam ter autoridade e conduta exemplar.
A discussão sobre a família
no nosso país deve estar na ordem do dia, porque há a nítida sensação de que,
em muitos casos, ela se demite das funções, enquanto que noutros tantos casos
ela se apresenta desagregada, sem capacidade de orientar o comportamento dos
seus membros. Registam-se excessivos casos de violência física e moral, de
divórcio ou separação de casais, e de infidelidade conjugal, por diversas
causas, com nefastas consequências para a função e estrutura familiar.
Acrescenta-se a isso, os
numerosos casos de agregados mono parental; a fuga à paternidade e à prestação
de alimento; a existência de muitos adolescentes e jovens a viverem fora de
agregados familiares; os maus relacionamentos entre pais e filhos, irmãos e
irmãos, avós e netos, sobrinhos e tios; a redução do diálogo e contacto diário
entre os membros da família que reduz o amor e afecto no seu seio e a
sobrevalorização dos valores materiais em detrimento dos valores morais.
Como atestam os factos,
podemos dizer que a família não vai bem, sem que isso signifique que exista o
caos generalizado. Dada a imensidão de problemas na família, pretendemos
reiterar a importância dela, destacar as suas funções tradicionais e actuais,
bem como enfatizar a relação dialéctica entre ela e a sociedade.
Desde logo, a importância da
família reside na sua função socializadora. Nela se recebe uma identidade, se
desenvolve o sentimento do amor, as relações de afecto, o sentimento de auto
estima, o conhecimento de uma língua, se desenvolve os traços de personalidade
do indivíduo, se inicia a aprendizagem de que as pessoas têm direitos, deveres,
princípios, normas e regras a cumprir. Para que isso seja assim, a família deve
cumprir determinadas funções.
Tradicionalmente as funções
da família, resumiam-se à providência de alimentos, vestuário, segurança,
educação dos seus membros e procriação. Hoje em dia, a estas funções da
família, acrescentam-se a orientação do tempo livre e de lazer dos educandos; a
orientação emocional; o acompanhamento, na medida do possível, do comportamento
dos filhos fora de casa; o acompanhamento e aconselhamento sobre como gerir as
volumosas informações a que os educandos têm acesso; filtração das influências
negativas de outros micro meios sociais; reforço do contacto e diálogo diário
entre os seus membros, tratando de assuntos considerados tabus até há pouco
tempo.
O
PARENTESCO
Parentesco é a relação
que une duas ou mais pessoas por vínculos
genéticos (descendência/ascendência) ou sociais (sobretudo pelo casamento ou adoção). O parentesco estabelecido mediante
um ancestral em comum é chamado parentesco consanguíneo,
enquanto que o criado pelo casamento e outras relações sociais recebe o nome
de parentesco por afinidade. Chama-se de parentesco em linha reta quando
as pessoas descendem umas das outras diretamente (filho, neto, bisneto, trineto
etc), e parentesco colateral quando as pessoas não descendem uma das outras,
mas possuem um ancestral em comum (tios, primos, etc.).
O
que é Grau de parentesco:
Grau de parentesco significa
a relação que une pessoas de acordo com seus vínculos genéticos ou por
afinidade. É a ligação que existe entre pessoas que pertencem a uma mesma
família. Os graus de parentesco podem acontecer de duas formas: por vínculo
sanguíneo (parentesco natural) ou por afinidade (parentesco sanguíneo).
Grau
de parentesco sanguíneo
O vínculo sanguíneo (ou
consanguinidade) ocorre quando as pessoas pertencem, em termos
genéticos, a uma mesma família. É a ligação de parentesco que
existe em razão de uma conexão chamada de tronco ancestral. O
parentesco sanguíneo, de acordo com a forma como acontece, é subdividido em
dois tipos: parentesco em linha reta e parentesco em linha
colateral.
Parentesco
em linha reta
O parentesco em linha reta é
a escala da relação em linha reta que existe diretamente entre pais e
filhos (ascendentes e descendentes). Nesse caso, os graus de parentesco devem
ser verificados de acordo com a contagem de gerações. A definição para o
parentesco em linha reta é classificada desta maneira:
·
Linha ascendente: 1º grau (pais), 2º grau (avós), 3º grau (bisavós) e 4º
grau (trisavós).
·
Linha descendente: 1º grau (filhos), 2º grau (netos), 3º grau (bisnetos) e
4º grau (trinetos).
Parentesco
em linha colateral
O parentesco em linha
colateral se refere aos parentes que pertencem a um mesmo núcleo familiar, mas
que não são descendentes uns dos outros.
Nessa situação a contagem
acontece a partir do 2ª grau de parentesco, já que não existem parentes de
1º grau na linha colateral. Veja:
·
2º
grau: (irmãos).
·
3º
grau (tios e sobrinhos).
·
4º
grau (tios-avós, primos e sobrinhos-netos).
Grau
de parentesco por afinidade
O parentesco por afinidade
acontece por outras situações, como nos vínculos familiares que ocorrem por
casamentos, uniões estáveis e adoções.
Os vínculos de parentesco
que são originados pela ocorrência de um casamento ou de uma união
estável se restringem aos pais, filhos e irmãos do companheiro
ou do cônjuge.
Assim como acontece no
parentesco sanguíneo, o parentesco por afinidade também
é subdividido em linha reta e linha colateral.
Linha
reta: sogros, genros ou
noras e enteados (1º grau).
Linha
colateral: cunhados (2º
grau).
CONCLUSÃO
A família representa
um grupo social primário que influencia e é
influenciado por outras pessoas e instituições. É formado por pessoas, ou um
número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou
estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimónio ou adoção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã. Dentro de uma família, existe, sempre,
algum grau de parentesco. Membros de uma família, geralmente pai, mãe
e filhos e seus descendentes, costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes diretos. A família
é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente,
materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1.
MORGAN, Lewis Henry - Systems of
consanguinity and affinity of the human family. Lincoln: University of Nebraska
Press, 1997
2. FOX, Robin - Parentesco e casamento: uma
perspectiva antropológica. Lisboa: Vega, 1986
3. AUGÉ,
Marc; AGHASSIAN, Michel;
GRANDIN, Nicole - Os domínios do parentesco: filiação, aliança
matrimonial, residência. Lisboa: Edições 70, 1975.