ESPIRITUALIDADE INCLUSIVA PARA O CRISTIANISMO
ESPIRITUALIDADE INCLUSIVA PARA O CRISTIANISMO
Publicado em 17 de October de 2017 por Israel I Pacifico
Israel Izidoro Pacifico[1]
Ministério Pastoral
Introdução
Este trabalho visa abordar o significado da espiritualidade inclusiva para o cristianismo, levando em conta que tal espiritualidade deve ser vivida no corpo e incorporando em si os valores do Reino. Por fim analisar como os elementos dos ministérios essenciais e dos ministérios prioritários podem evitar o uso centralizador e, por tanto, excludente do poder no ministério pastoral.
O significado da espiritualidade inclusiva para o cristianismo
Pode-se entender a espiritualidade inclusiva para o cristianismo como sendo uma espiritualidade que inclui e não exclui, a qual deve ser vivenciada por pessoas que estão cheias do Espírito de Cristo a qual traz à tona a metáfora do Corpo de Cristo, voltando-se para a missão, no sentido da vida com base nos valores básicos do Reino.
Acontecendo no dia a dia do cristão, pelas formas de se remeter a alguém ao lado e também encarnar as coisas de Deus e vivenciar o espírito de Deus sendo uma espiritualidade de vivencia, tendo como resultado o grande objetivo de encontrar Deus no outro e gerando atitudes concretas de olhar o ser humano como Deus olha.
Faz novas todas as coisas, cria novos céus e nova terra e ordena o caos, voltando para a ampliação dos horizontes das pessoas sendo uma espiritualidade encarnada que trabalha no objetivo de gerar vida e esperança, revitalizando a noção de propriedade fazendo com que haja o entendimento da partilha e da comunidade.
Como uma espiritualidade endereçada para a vida deve promover a vida e estar em harmonia com a grande necessidade principal de cada ser humano, de ser “gente” e, portanto herdeiros das misericórdias de Deus.
Análise de como os elementos dos ministérios essenciais e dos ministérios prioritários podem evitar o uso centralizador e, por tanto, excludente do poder no ministério pastoral.
Num olhar sobre ministérios essenciais, pode-se entender que a prática da administração dos sacramentos consiste na nobre tarefa de orientar as pessoas sobre a importância da participação nos sacramentos que e o meio de estarmos em comunhão como meios de graça, onde se revive à memória o grande amor de Deus pela humanidade expresso pela ação de Deus, sendo o batismo e santa ceia os dois sacramentos vivenciados no mundo protestante onde num há inserção da pessoa na comunidade cristã e o outro possibilita o acolhimento desta pessoa na comunidade.
A proclamação da palavra e um ministério que tem um foco orientador, tendo uma área de atuação que vai alem do púlpito, pois se vincula à dimensão pública do pastoreio, sendo capaz de alcançar os sentimentos e as emoções das pessoas pelo seu poder de unir a razão e fé, sendo estas parceiras da proclamação da Palavra, as quais articuladas pelos paradigmas do Reino de Deus estimula e ate mesmo promovem o consolo, desafio e envio.
No que se diz respeito aos ministérios prioritários, o elemento da animação ou encorajamento, pode ser entendido como um grande gerador de organização para o exercício da vocação pastoral, trazendo a tona o entendimento da relação igreja sociedade, fazendo entender a realidade de tal relação e incentivado a busca de transformações tanto sociais quanto espirituais.
Ministério como o profético que se inspira na denúncia dos caminhos de injustiças e de suma importância dentro do reino de Deus. Evidentemente faz se necessário um entendimento do que seja justiça, pela ótica bíblica entendendo tal justiça dentro das esferas de ação na sociedade, pois o vinculo entre igreja e sociedade é de suma importância, por ser capaz de produzir um parâmetro conceitual de missão.
Análise todos estes esses elementos, pode-se entender que estes têm o poder de reclamar a unidade no corpo de Cristo e gerar o cumprimento da mesma. E quando em operação é capaz de identificar o valor de cada pessoa no Reino de Deus, pois segundo a bíblia; há variedade de dons ou ministérios, mas o Espírito e o mesmo (I Coríntios 12.4).
Por fim o ministério pastoral e o poder completam um circulo ministerial, onde cada membro do corpo de Cristo tem sua importância e seu espaço de ação fazendo com que não haja um poder ministerial centrado em uma só pessoa bem como impede a exclusão de quem quer que seja dentre os que se colocam ao serviço no reino de Deus.
Referências bibliográficas
Almeida, João Ferreira de. Bíblia Sagrada - Revista e corrigida. Ed. 1995: São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004. 1564p.
Barbosa ,Cerlândia Aguiar. Vocação: O chamado para servir. Disponível em: http://www.metodistavilaisabel.org.br/docs/Vocacao_o_Chamado_para_servir.pdf. Último acesso em 16 de outubro de 2017.
[1] Pastor, Teólogo e Psicopedagogo Institucional
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