TUBERCULOSE
INTRODUÇÃO
O
presente trabalho abordaremos sobre “Tuberculose: cuidados de enfermagem”, em
que posteriormente vimos que a
tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada
de Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch, em
homenagem a Robert Koch, médico alemão que identificou a bactéria. A doença é
muito famosa pelo seu acometimento pulmonar (tuberculose pulmonar), mas poucos
sabem que vários outros órgãos do corpo também podem ser infectados pela
tuberculose, como pele, rins, linfonodos, ossos, cérebro, etc.
Desde o surgimento da pandemia de
HIV/SIDA (AIDS) na década de 1980 a infecção por tuberculose voltou a ser uma
grande preocupação, já que pacientes imunossuprimidos são muito susceptíveis ao
bacilo de Koch.
O Brasil é o 16º país com maior
incidência de tuberculose no mundo, porém, ao contrário do que muitas vezes é
divulgado, esta incidência tem caído substancialmente nos últimos anos. Em 1999
a incidência era de 51 casos para cada 100.000 habitante. Em 2007 já havia
caído para 38 por 100.000. Rio de Janeiro e Amazonas são os estados com o maior
número de casos (incríveis 73 por 100.000). Portugal é um dos países da Europa
com maior taxa, aproximadamente 32 casos por 100.000. Só como comparação, a
Alemanha tem 6 casos por 100.000 habitantes.
A tuberculose
(TB) (do francês tuberculose) -
chamada antigamente de "peste cinzenta", e conhecida também em
português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma
das doenças infecciosas documentadas
desde mais longa data e que continua a afligir a Humanidade nos
dias atuais. É causada no homem e
em outros animais por
diferentes espécies do gênero Mycobacterium.
A espécie que mais transmite ao homem é o Mycobacterium tuberculosis, também
conhecido como bacilo de koch,
embora outras espécies também possam o fazer, como Mycobacterium bovis e Mycobacterium avium. Estima-se que a bactéria
causadora tenha evoluído há 50 000 anos a partir de outras bactérias do gênero Mycobacterium.
A
tuberculose é considerada uma doença socialmente determinada, pois sua
ocorrência está diretamente associada à forma como se organizam os processos de
produção e de reprodução social, assim como à implementação de políticas de
controle da doença. Os processos de produção e reprodução estão diretamente
relacionados ao modo de viver e o trabalho do indivíduo. A tuberculose pulmonar é a forma
mais frequente e generalizada da doença.
SINTOMAS DA
TUBERCULOSE PULMONAR
A tuberculose pulmonar é a manifestação
mais comum da doença. O quadro típico de tuberculose pulmonar é de febre com
suores e calafrios noturnos, dor no peito, tosse com expectoração, por vezes
com raias de sangue, perda de apetite, prostração e emagrecimento que chega a
10 ou 15 kg em algumas semanas.
Por ser também uma infecção pulmonar, o
quadro pode lembrar o de uma pneumonia. Porém, enquanto a pneumonia é uma
doença mais aguda, que se desenvolve em horas/dias, a tuberculose é mais lenta,
evoluindo em semanas. Alguns pacientes com tuberculose só procuram atendimento
médico dois meses depois do início dos sintomas. Deve-se pensar sempre em
tuberculose pulmonar naqueles pacientes com quadro de pneumonia arrastada que
não melhora com antibióticos comuns.
TRATAMENTO DA
TUBERCULOSE
Os doentes que apresentam sintomas de
tuberculose são tratados com um esquema de antibióticos por no mínimo 6
meses. O principal esquema é o chamado
RIPE -» Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida
e Etambutol por 2 meses, seguido por mais 4 meses de rifampicina
e isoniazida. Já há um medicamento sendo distribuído gratuitamente pelo
Ministério Saúde chamado Coxcip 4, que é um único comprimido que contém a
combinação das 4 drogas contra tuberculose: rifampicina, isoniazida,
pirazinamida e etambutol. Nos dois primeiros meses de tratamento este é o único
medicamento necessário. Nos 4 meses seguintes, o paciente passa a tomar
comprimidos de isoniazida e rifampicina separados.
OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Respirar
normalmente: os doentes realizavam sessões de repouso em redes em um corredor,
quatro vezes ao dia (após o café, depois do almoço, antes do jantar e antes de
dormir) e eram observados pelas enfermeiras. Alguns pacientes tinham sua
própria poltrona. As sessões duravam entre 1 hora e 30 minutos e 2 horas. Durante
o período de duração do repouso as mulheres podiam realizar trabalhos e falar
em voz baixa. Na sessão de repouso, que era feita depois da comida, devia ser
guardado silêncio absoluto e não era permitido realizar trabalhos. Apenas os
pacientes que tinham melhorado e por ordem do médico podiam se dedicar à
realização de trabalhos manuais no espaço dedicado à sesta.
CONCLUSÃO
Concluímos
que a tuberculose é uma doença adquirida e transmissível causador de um índice
elevado de mortalidade. Porém, observamos que a verdadeira erradicação não
depende tão-somente dos meios profiláticos e dos avanços terapêuticos.
A
vacina contribui para prevenir a infecção, mas nunca conseguirá proscrever esta
moléstia sem que antes o governo proporcionem melhores condições de vida, de
promover uma nutrição, moradia, de higiene e saneamento e um programa intenso
de educação e cuidados básicos de saúde principalmente às comunidades
subnutridas e de baixa renda.
O que vocês aprenderam neste
trabalho
No
trabalho aprendemos que a tuberculose é considerada uma doença socialmente
determinada, pois sua ocorrência está diretamente associada à forma como se
organizam os processos de produção e de reprodução social, assim como à
implementação de políticas de controle da doença. Os processos de produção e
reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e o trabalho do
indivíduo.
E
aprendemos também em diversos países, houve a ideia de que por volta de 2010 a
doença estaria praticamente controlada e inexistente. No entanto, o advento
do HIV e da AIDS mudaram
drasticamente esta perspectiva. No ano de 1993, em decorrência do número de
casos da doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou
estado de emergência global e propôs o DOTS (Tratamento Diretamente Supervisionado) como
estratégia para o controle da doença.
BIBLIOGRAFIA
____________Tuberculose
recuperado em 21 de Feverfeiro de 2017
www.sbpt.org.br
Manual técnico para controle da Tuberculose, 1º edição, Brasília,
2005
II Consenso Brasileiro de Tuberculose - Diretrizes Brasileiras
para Tuberculose 2006 . Jornal brasileiro de pneumologia – 2006.