Introdução aos “testes de QI”
Introdução
aos “testes de QI”
Por
Hindemburg Melão Jr.
Um pouco de
História:
Segundo
Hinderburg De Melão Jr. Diz que os testes de inteligência
começaram a ser usados na China, no séc V da era comum.
Mas
eram só instrumentos clinícos, em 1904, com os trabalhos pioneiros de Alfredo Binet e Theodor Simon, e foram
publicados pela primeira vez em 1905. As escolas da França precisavam de um
método objectivo, eficiente e rápido que possibilitasse diagnosticar
dificiências mentais, por isso Binet e Somon criaram o primeiro teste de
inteligência do ocidente.
Binet
não gostava do termo ”Idade mental” por meio da relação entre a idade
cronológica e o desempenho.
Se
uma criança de 10 anos tivesse o mesmo desempenho que a média das crianças de 8
anos, significaria que ela tinha um nível mental de 8 anos.
Em
1912 segundo William Stern surgiu o termo QI (Quociente de Inteligência) para
representar o nível mental e propôs que o QI fosse determinado pela divisão da idade
mental pela idade cronológica. Assim a criança com a idade mental de 10 anos e
nível mental de 8 anos teria o QI 0,8, porque 8/10= 0,8. Em 1916 segundo Lewis
Terman propôs multiplicar o QI por 100, afim de eliminar a parte decimal, e
esta forma foi mantida durante décadas e continua sendo usado por muitos até
hoje. QI= 100 x IM/IC, em que IM= idade mental e CI= idade cronológica.
Por
esta fórmula, uma criança de 10 anos com idade mental de 8 teria o QI 80, indicando um atraso sensível em
comparação a média das crianças de mesma idade, enquanto uma criança de 10 anos
de idade mental de 12 teria o QI 120, indicando um adiantamento sensível em
comparação a média das crianças da sua idade.
Por
isso Lewis Terman propôs classificações para os diferentes níveis mentais em
função dos QIS obtidos em testes em 1916.
QI
acima de 140: Genialidade
120-140: Inteligência muito
superior
110-120: Inteligência superior
90-110: Inteligência normal(ou
média)
80-90: Embotamento
70-80: Limítrofe
50-70: Cretino
20-50: Imbécil
QI
abaixo de 20 idiota
É
Stern que cria o termo quociente de inteligência (QI). Para designar a razão
entre a idade mental e a idade cronológica.
De
acordo com Stern, umja criança com 5 anos de idade mental de 10 anos teria QI
200 e outra criança com 7 anos de idade mental de 14 também teria QI 200. Para
ele, tanto a criança de 5 anos quanto a de 7 anos, quando se tornassem adultas
provavelmente teriam QI 200.
Mitos e
factos sobre inteligência sobre teste de QI:
Pessoas
inteligentes são fisicamente mais frágeis.
Mito:
Pessoas com QI elevado geralmente são mais fortes, mais saudáveis e mais ágeis
do que média da população.
Pessoas com
alto QI sempre são bons alunos
Mito.
As tarefas escolares são estimulantes para QIS até 125 ou 130. Acima deste
nível as tarefas se tornam desprovidas de interesses e isso pode causar queda
no rendimento escolar. Estudo realizado por Leta Hollingworth, desde 1970.
A
inteligência é um traço genético transmitido dos Pais aos filhos.
A
inteligência fluida(pensamento lógico, criatividade aptidões, cognitivas
diversas) é predominantemente hereditária, enquanto a inteligência
cristalizada( cultura, fluência linguística, etc).
Teoria de
Stern
Segundo
a teoria de Stern sobre o desenvolvimento da linguagem revela as limitações e
incoerências do personalismo filosofo e escreve o seu ponto de vista com
personalista genético.
William Sterm destingue também três raízes da
liguangem: Tendência expressiva, tendência social e tendência internacional, e
define a intencionalidade como orientação para o siginficado no seu estado para
o desnvolvimento psíquico afirmando que o homem tem a capacidade de significar
algo preferindo palavras do que se referir a algo objectivo sublinhando a
importância do desenvolvimento da linguagem e do pensamento lógico que exige
explicação genética isto é a raiz da linguagem como força motora lembrando-se
de Maliere que na sua opnião Stern conseguiu perceber que as crianças de 2 anos
descobre que cada objecto tem o seu símbolo permanente e esta já é um processo
de pensamento no sentido próprio que resulta da compreensão entre o signo e o
significado que se encontra para além do alcanse de uma criança de 2 anos.
As
investigações mostram que a compreensão da criança tem a sua história natural
isto é, as suas origens nos mais primitivos níveis cognitivos e a história
cultural é o desenvolvimento quantitativo e funcional nas leis e nas sua
dinâmicas.
Segundo
Stern diz que tudo que conhecemos da
mentalidade da criança de 1 ano e meio aos 2 anos entra em choque com a ideia
segundo a qual ela poderia ser capaz de operações intelectuais. Tanto a
observação como os estudos experimentais indicam-nos que a criança só muito
mais tarde aprende a relação entre o signo e o significado.
Além
disso as investigações experimentais sistemáticas mostraram que a compreensão
da relaçaõ entre o signo e o significado e da transmissão para o estádio em que
a criança começa a operar com os signos, não resulta nunca de uma descoberta ou
investigação repentina. Stern acredita que a criança descobre o significado da
linguagem de uma vez por todas mas na realidade trata-se de um processo
extremamente complexo que tem a usa história natural isto é, as suas origens e
as suas formas de tradição ao mais primitivo nível genético, e também a sua história cultural que também tem
as suas fases próprias ou o seu próprio desenvolvimento quantitativo,
qualitativo e funcional.
A
criança descobre repentinamente que o discurso tem um significado.
Segundo
K. Buehler no seu estudo dos surdos-mudos descobriu:
Que
a criança tem ligação entre a palavra e o objecto que conduz imediatamente a
sua consequência clara da relação simbólica entre o signo e a referente
característica do pensamento bem desenvolvida.
A
descoberta que a criança faz não é uma descoberta súbita de que se possa
definir o instante exacto em que ocorre. Stern assinala 2 sintomas objectivo da
ocorrência dessa transformação critica: O surgimento de perguntas sobre o nome
dos objectos e as expressões rápidas.
Um
dos grandes feitos de Stern foi ter assente este facto sobre os firmes
alicerces dos sintomas objectivos, o que torna a lacuna da sua explicação ainda
mais flagrantes.
Stern
entrou em polémica não só com os proponentes das teorias anti-intelectuais que
vão buscar as raízes e do inicio da linguagem das crianças a processo
exclusivamente efectivos-conativos. Mas também com aqueles psicólogos que
substimam a capacidade do pensamento lógico da criança. O tratamento que Stern
dá a este aspecto fundamental do problema da linguagem encontra-se repleto de
incoerências que e é a parte mais débil do seu livro.
Mesmo
quando Stern nos dá uma correcta caracterização de um fenómeno genético, o
enquadramento teórico da sua obra empedi-o de tirar as conclusões obvias das
suas própias observações. Esse facto torna-se mais evidentes do que dos
primeiros termos infantis na linguagem dos adultos. A interpretaçaõ que dá as primeiras palavras
das crianças é a pedra de toque de todas as teorias da linguagem infantil. É o
ponto focal em que todas as principais tendências das modernas teorias da
linguagem se encontram e entrecruzam.
Stern
acha que tais palavras não devem ser interpretadas nem dum ponto de vista
puramente intelectualista nem do ponto de vista puramente afecto-conativo.
Eis
como Stern traduz as primeiras palavras:
O
significado da palavra infantil mamã traduzindo para a linguagem desenvolvida,
não é a palavra mãe mas antes de uma frase do género “ mamã chega aqui”. Ou
“mamã dá-me” ou “mamã põe-me em cima da cadeira” ou “mamã ajuda-me”.
No
entanto, quando observamos as crianças em acção, torna-se óbvio que não é só a
palavra mamã que significa, digamos, “mamã põe-me em cima da cadeira” mas o
conjunto do comportamneto da criança neste momento é o seu gesto de aproximação
em direcção a cadeira tentando agarrar-se a ela.
O
próprio Stern admite o papel mediador dos gestos, especialmente do apontar, no
estabelecimento do significado das primeiras palavras. A conclusão inevitável
seria a de que o apontar é de facto uma actividade percursora da “tendência
intencional”.
Stern
tenta erguer-se acima dos extremos tanto do empirismo como no inatismo.
Contrapõe o seu próprio ponto de vista do desenvolvimento da linguagem, por um
lado, ao de WUNDT, que considera a linguagem da criança como um produto do meio
ambiente, sendo a participação da criança inteiramente passiva.
Foi
inventado por uma geração infindável de bebês. Stern tem cuidado em não
descurar o papel desempenhando pelos jogos de imitação no desenvolvimento da
linguagem, ou o papel da actividade espontânea da criança.