O triplo salto
INTRODUÇÃO
O
presente trabalho fala sobre o Triplo salto
que por sua vez dizer que é uma especialidade olímpica de atletismo que requer uma combinação de velocidade e
técnica do atleta que o pratica. Os praticantes deste exporte são, no português
do Brasil, chamados de triplistas.
Ela pode ser também um salto
horizontal muito complicado e exigente. As suas origens remontam aos antigos
Jogos Olímpicos dos Gregos, quando não existiam regras e os atletas podiam dar
dois pulos e um salto, ou três passos e um salto. O objectivo deste tipo de salto é
atingir a maior distância possível entre a chamada e a queda, devendo o atleta
realizar um salto a pé coxinho (hop), uma passada saltada (step) e um salto
final (jump). A tábua de chamada, está a 13 metros da areia para os homens e a 11 metros para as senhoras. O comprimento do salto é medido a
partir da tábua de chamada até onde aterra o salto.
HISTÓRIA
O
triplo salto faz parte da competição olímpica desde a primeira edição moderna, em Jogos Olímpicos de Verão de 1896. O primeiro campeão olímpico da modalidade foi o
americano James Connolly. O Japãodominou
a modalidade entre Amesterdão 1928 e Berlim 1936.
O soviético Viktor Saneyev conquistou três medalhas de ouro olímpicas
consecutivas entre 1968 e 1976. Em 16 de Junho de 1985, o norte
americanoWillie Banks saltou
17,97 metros em Indiana, Estados Unidos. Willie Banks pediu palmas à plateia para marcar o
ritmo de sua corrida até o salto. O recorde foi ultrapassado por Jonathan Edwards em 1995,
com 18,29 m.
A
prova de senhoras estreou-se nos Jogos de Atlanta em 1996.
A vencedora foi a ucraniana Inessa Kravets.
O Brasil é um dos países com grande tradição nesta prova. Adhemar Ferreira da Silva foi
bicampeão olímpico da prova nos Jogos de 1952 e
de 1956, tendo batido por
várias vezes o recorde mundial da mesma. Outro atleta, o paulista Nelson
Prudêncio, conquistou a medalha de
prata nos Jogos de 1968,
tendo, por breves instantes, retido o recorde mundial - depois quebrado na
mesma ocasião pelo soviético Viktor Saneyev, medalhista de ouro - e a medalha de bronze nos Jogos de Munique,
em 1972. O recorde mundial de João
Carlos de Oliveira, o João
do Pulo, de 17,89 m nos Jogos
Pan-Americanos da Cidade do
México em 1975, durou quase dez
anos. Actualmente, Jadel Gregório é um dos cinco primeiros saltadores do mundo,
de acordo com o ranking da Associação Internacional de
Federações de Atletismo (IAAF). No
dia 20 de Maio de 2007, Jadel
estabeleceu o novo recorde sul-americano para o salto triplo com a marca de 17,90
metros.
Portugal conta actualmente com um atleta de elevada qualidade,
Nelson Évora, que se sagrou campeão do mundo da especialidade (Campeonato Mundial de Atletismo 2007, em Osaka - Japão),
com 17,74 metros. É ainda detentor do recorde nacional português, com a segunda
melhor marca mundial do ano.
Em
21 de Agosto de 2008 Nelson Évora sagrou-se campeão olímpico, com a marca de
17,67 m, superando o britânico Phillips Idowu (17,62
m) e Leevan Sands (17,59). Nelson não necessitou de igualar a
sua marca nos mundiais de 2007 de 17,74 m.
TRIPLO SALTO
E A TÉCNICA
O Triplo Salto é uma combinação de
três saltos sucessivos que terminam com a queda numa caixa de areia. A prova inicia-se com uma corrida de impulso. O
salto começa com o contacto da perna de impulsão tocando o solo (maior absorção
de impacto); segue-se uma pequena flexão da perna de impulsão (maior tensão
elástica); nesse momento a perna de impulsão sofre grande pressão (até 6 vezes
o peso do atleta), sendo que quanto maior o ângulo maior a pressão. A chamada é
realizada com um movimento de patada, onde o saltador faz um
movimento brusco com a perna para trás e para cima, tentando assim reduzir a
perda de velocidade horizontal. O ângulo resultante de saída é menor que o
salto da distância. Por fim, na fase de voo, deve-se corrigir o equilíbrio
através da rotação horizontal dos braços, colocando o centro de
gravidade no lugar.
Numa
outra técnica, o salto realiza-se com a perna de elevação (+ fraca); dá-se o
toque sobre a planta do pé (maior absorção de impacto) e o movimento de
"patada" activa na chamada para reduzir a perda de velocidade
horizontal; existe maior tempo de contacto com o solo; a fase de voo é próxima
da do salto em
comprimento, e tem apenas como diferença
a menor velocidade horizontal, provocando uma menor fase de voo. Para tal
utiliza-se outro tipo de estilo - o tipo peito e o carpado. A correção do
equilíbrio é feita através da rotação horizontal de braços, na fase terminal.
Regras
·
Ordem de tentativa
dos competidores deve ser sorteada;
·
Mais de oito
competidores;
·
3 Tentativas -
classificatórias;
·
3 Tentativas -
finais (8 melhores na ordem inversa);
·
O salto consiste
em uma impulsão, uma passada e um salto, nesta ordem;
·
O salto de
impulsão feito em um só pé, será feito de modo que caia sobre o mesmo pé, para
a passada, caindo com o outro pé para a realização do salto;
·
Todos os saltos
devem ser medidos a partir do ponto de queda mais próximo à tábua de impulsão;
·
Medição
perpendicular à linha ou ao seu prolongamento;
·
A cada competidor
será creditado o melhor de seus saltos, incluindo aqueles realizados durante o desempate
de um primeiro lugar.
- Os saltos são realizados num espaço com pista
de balanço, zona de chamada e área de queda, aplicando-se as regras gerais
do salto em comprimento.
- O primeiro salto deve ser efectuado com o pé
de chamada, a passada saltada com outro pé e, por fim, a recepção a dois
pés.
COMPONENTES DO SALTO
1. Salto (hop):
- Efectuado com a perna mais forte;
- Tempo de contacto com o solo menor que no
salto em comprimento;
- Menor diminuição velocidade horizontal;
- Grande importância do equilíbrio e da
coordenação de movimentos, o que determina os próximos saltos;
- Menor rebaixe do centro de gravidade;
- Troca de pernas em fase de voo (início de
movimento de tesoura);
2. Salto Step ou Parada:
- Inicia-se com o contacto da perna de impulsão
em cheio com o solo (maior sua absorção de impacto);
- Pequena flexão de perna de impulsão (maior
tensão elástica);
- Perna de impulsão sofre grande pressão (até 6
vezes o peso do atleta)
- A chamada é realizada com um movimento de
"patada"onde o saltador faça um movimento brusco com a perna
para trás e para cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade
horizontal;
- Fase de voo, correcção do equilíbrio através
da rotação horizontal dos braços, colocando o centro de gravidade no
lugar.
3. Salto Jump:
- É aquele realizado com a perna de elevação
(perna mais fraca)
- Toque sobre a planta do pé (maior absorção de
impacto);
- Movimento de "patada" activa na
chamada para reduzir a perda de velocidade horizontal;
- Maior tempo de contacto com o solo;
- Fase de voo próximo do salto em comprimento. A correcção do equilíbrio é feita através da
rotação horizontal de braços, na fase de voo.
- O segundo salto deve ser dado com a mesma
perna que o primeiro.
- O terceiro salto deve ser dado com a perna
contrária ao do primeiro e segundo salto.
- O pé inactivo não pode tocar o solo;
- Não se pode, ao saltar, cair fora da pista ou
da caixa de areia.
- O salto é considerado nulo se na chamada, o
atleta pisar uma linha marcada com plasticina na tábua de chamada, se
ultrapassar a tábua, ou uma parte do pé passar o limite da tábua de
chamada.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o triplo salto como podemos observar,
possui uma quebra do salto em seis fases, os quais o aconselhável é que sejam
treinados separadamente, pois o aperfeiçoamento de uma desas fases refletirá
diretamente no bom desempenho do seu salto por completo. Por exigir mais força
das articulações e ligamentos, deve-se atentar para um bom aquecimento antes
dos treinamentos e uma correcta execução dos movimentos, afim de evitar
possíveis lesões pela má execução.
BIBLIOGRAFIA
O triplo salto. Disponível em: http://efapoio.blogspot.com/2007/05/atletismo-triplo-salto.html. Acessado aos 07 de
Abril de 2015.
O triplo salto. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Triplo_salto. Acessado aos 07 de Abril de 2015.
ÍNDICE