A SIDA

INTRODUÇÃO
A Sida é uma doença que é devida à destruição do sistema imunitário por um vírus o H.I.V.O vírus transmite-se principalmente pelas secreções sexuais e sangue.
É por isso que hoje a forma dominante de transmissão são as relações sexuais (homo e heterossexual) assim como a permuta de seringas contaminadas pelos toxicómanos. Deve-se considerar a possibilidade de transmissão da mãe ao bebé. Esta transmissão faz-se geralmente no fim da gravidez por via sanguínea. Após o nascimento o aleitamento é uma fonte possível de contaminação. Uma mulher seropositiva tem 50% de possibilidades de contaminar o bebé pelo vírus HIV. Há também outros grupos expostos como: Os hemofílicos. Actualmente a forma de preparar os extractos sanguíneos eliminam o vírus da sida. No entanto não deve ser colhido sangue para transfusões em pessoas seropositivas. A serologia de controlo de dadores de sangue evita situações de risco. O sistema imunitário age em todo o organismo graças aos linfócitos (glóbulos brancos). Estes têm origem nos órgãos linfóides (timo, gânglios, baço, órgãos linfóides intestinais). Existem duas grandes famílias de linfócitos: os linfócitos T e os linfócitos B. Os linfócitos T4 desempenham o papel principal na defesa do organismo. Quando um organismo estranho invade o corpo este é reconhecido pelos linfócitos T4 que dão o alerta e recrutam os linfócitos T e B para a defesa. O vírus de VIH ataca os linfócitos T4 que é o comando do sistema imunitário. Paralisa as defesas antes da sua organização. A destruição do sistema imunitários expõe o organismo às infecções e aos cancros.


A SIDA
A sida
A sida (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença não hereditária causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH ou HIV - na língua inglesa) que enfraquece o sistema imunitário do nosso organismo, destruindo a capacidade de defesa em relação a muitas doenças.
O VIH
O VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o agente causador da sida. Este agente pode ficar incubado no corpo humano por tempo indeterminado, sem que manifeste quaisquer sintomas. Quando uma pessoa está infetada com o VIH diz-se que é seropositiva.
Uma pessoa VIH-positiva pode não ter sinais da doença, aparentando mesmo um estado saudável durante um período de tempo que pode durar vários anos. No entanto, essa pessoa está infetada e, porque o vírus está presente no seu organismo, pode, durante todo esse tempo, transmiti-lo a outra pessoa.
O sistema imunitário
O sistema imunitário é uma rede complexa de várias células e moléculas. Um dos grupos de células do sistema imunitário é constituído por glóbulos brancos e, dentro desta classe, há um tipo de células designadas linfócitos.
Dos vários tipos de linfócitos, os linfócitos B são responsáveis pela produção de anticorpos, importantíssimos para o sucesso da maior parte das vacinas. Outro tipo de linfócitos são os linfócitos T. Dentro destes, distinguem-se dois grupos: os CD4+ e os CD8+. Os CD4+ comandam o sistema imunitário, para que a resposta aos agentes estranhos ao organismo seja efetuada rapidamente, de forma eficaz e sequencialmente correta. Se este tipo de linfócitos deixar de funcionar corretamente, ou se forem destruídos, o sistema imunitário deixa de ser eficaz e a pessoa adoece gravemente.
O VIH infecta e destrói sobretudo os linfócitos CD4+, o que significa que a pessoa vai progressivamente perdendo células coordenadoras do sistema imunitário, até que este deixa de funcionar e instalam-se as denominadas doenças oportunistas.
Retardar o aparecimento da sida em seropositivos
A duração do período entre a entrada do vírus no organismo e o diagnóstico da sida depende, significativamente, dos cuidados que a pessoa tem, nomeadamente de comportamentos considerados saudáveis: boa higiene pessoal, boa nutrição, não fumar e praticar desporto.
Especificamente, o aparecimento da sida pode ainda ser retardado medicamente pela correta utilização dos medicamentos que retardam a multiplicação do vírus e dos medicamentos que previnem as doenças oportunistas - os medicamentos anti-retrovíricos.
As formas de transmissão do VIH
A transmissão sexual é a principal via de transmissão da infeção VIH em todo o mundo. As secreções sexuais de uma pessoa infetada podem, com grande probabilidade, transmitir o VIH sempre que exista uma relação sexual com penetração – anal, vaginal ou oral – sem preservativo. O risco associado ao sexo oral aumenta quando se verificam algumas infeções, nomeadamente úlceras bocais, gengivas inflamadas, garganta irritada ou gengivas a sangrar após escovagem ou utilização do fio dentário.
Outra via de transmissão é o contato com sangue infetado, pelo que a partilha de seringas, agulhas, escova de dentes, lâminas de barbear e/ou material cortante com a pessoa infetada pelo VIH constitui risco de transmissão. Os utensílios e objetos mencionados, depois de utilizados, devem ser colocados em contentores rígidos com abertura e tampa (pode obtê-los nos centros de saúde) ou, então, em garrafas de água ou sumo vazias, de material rígido e grosso, que também são excelentes para este fim. Embora represente um risco menor, não devem ser partilhados objetos cortantes onde exista sangue de uma pessoa infetada. É o caso, por exemplo, dos piercings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicura.
Da mãe para o filho durante a gravidez, parto e/ou amamentação. Se a mãe estiver infetada pode transmitir a infeção ao bebé durante a gravidez, através do seu próprio sangue, ou durante o parto, através do sangue ou secreções vaginais. Há ainda o risco de contágio durante o período de aleitamento. Sempre que haja alternativas à amamentação, esta deve ser evitada.
Da saúde da futura mãe dependerá a saúde da criança. Assim, é muito importante que, antes e durante a gravidez, a mulher seja acompanhada regularmente pelo seu médico assistente. Todas as mulheres grávidas têm direito a usufruir do Serviço Nacional de Saúde, onde os serviços de vigilância materna são prestados gratuitamente.
Quando a mãe é seropositiva, as terapêuticas anti-retrovíricas, ministradas durante a gravidez, permitem a redução do risco do seu bebé nascer infetado.
Como NÃO se transmite o VIH?
Através do ar, alimentos, água, picadas de insetos e outros animais, louça, talheres, sanitas ou qualquer outro meio que não envolva sangue, esperma, fluidos vaginais ou leite materno;
Através da urina, suor, lágrimas, fezes, saliva, secreções nasais ou vómitos, desde que estes não tenham sangue misturado;
Através de contatos sociais, como o beijo na face, um abraço ou um aperto de mão.
As pessoas potencialmente mais vulneráveis?
Todas as pessoas sexualmente ativas que têm relações sexuais não protegidas. Os jovens, por terem relações espontâneas e apreciarem as frequentes mudanças de parceiros, são o grupo mais vulnerável, exceto se procurarem manter relações sexuais protegidas (preservativo) desde o início da relação.
As drogas injetáveis são utilizadas sobretudo por esta faixa etária e, no trocar de seringas e agulhas, pode estar também o perigo de transmissão.
A propagação do VIH junto das pessoas que se prostituem e indivíduos que recorrem ao sexo pago também é preocupante. Trata-se de uma população com grande mobilidade, sobretudo imigrante e, muitas vezes, em situação irregular no país. A presença de problemas de toxicodependência também é comum.
As populações móveis, por exemplo, camionistas de longo curso, trabalhadores sazonais, operários da construção civil e militares, podem adotar comportamentos de risco, fruto da vulnerabilidade psíquica e económica provocada por prolongadas e frequentes ausências do seu meio.
Os utilizadores de drogas injetáveis.
A população prisional também está amplamente infetada.
Minorias e migrantes.
A epidemia da sida já mostrou que todos têm de se prevenir: homens, mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independentemente da cor, raça, situação económica ou orientação sexual.
Quem deve fazer o teste diagnóstico do VIH?
Todos devem fazer o teste.
É importante fazer o teste de diagnóstico sempre que se tem dúvidas sobre a possibilidade de estar infetado pelo VIH ou se pensa engravidar e se:
Teve relações sexuais sem preservativo;
Houve partilha de seringas, agulhas ou outro material na injeção de drogas;
Fez uma tatuagem ou um piercing e o material não estava devidamente desinfetado;
Teve contato direto com o sangue de outra pessoa;
Pensa engravidar ou se está grávida.
Porquê fazer o teste?
Se o resultado for positivo, pode ter acesso aos cuidados de saúde apropriados e iniciar o tratamento o mais cedo possível. Deste modo, a evolução da doença é retardada.
Por outro lado, saber que está infetado é razão para evitar a transmissão a outras pessoas, adotando comportamentos preventivos. Protege-se a si próprio, de forma mais eficaz, das chamadas doenças oportunistas.
Em caso de gravidez, pode-se diminuir muitíssimo o risco de transmissão do vírus da mãe para o filho.
Onde pode fazer o teste do VIH?
Para fazer o teste do VIH, consulte o seu médico ou dirija-se aos Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce VIH (CAD).
Para consultar os contactos e horários de funcionamento dos CAD, aceda a http://sida.dgs.pt/
Como funciona o CAD?
Antes da realização do teste, o utente tem a possibilidade de falar com um profissional de saúde sobre eventuais dúvidas e os motivos que o conduziram ao CAD. Ultrapassada esta fase, faz-se então o teste ao VIH.
Os resultados do teste serão transmitidos pessoalmente por um psicólogo, em total confidencialidade, e o utente terá a oportunidade de conversar sobre o resultado, esclarecer dúvidas e receber todo o apoio que necessite.
Se o resultado for positivo, os profissionais do CAD estão habilitados a aconselharem-no sobre o que deve fazer e encaminham-no para os serviços médicos adequados.
O que significa um resultado negativo?
Significa que o sangue da pessoa testada não apresenta anticorpos anti-VIH, pelo que não deverá estar infetada pelo vírus. Mas, atenção, o organismo leva algum tempo a produzir anticorpos que possam ser detetados. Chama-se a esse tempo o período janela e que é cerca de três meses.
O que significa um resultado positivo?
Significa que se detetou a presença de anticorpos anti-VIH no sangue da pessoa testada, o que permite concluir ter existido contaminação pelo vírus. De acordo com as informações disponíveis atualmente, ficará infetado para toda a vida e pode transmitir o vírus, porque o sangue e o esperma ou as secreções vaginais contêm o VIH e/ou linfócitos infetados.
Como se trata a sida?
A terapêutica anti-retrovírica é universal, gratuita e de distribuição hospitalar.
Acesso ao tratamento
Qualquer pessoa à qual tenha sido diagnosticada a sua seropositividade pelo VIH/sida deve ser referenciada aos serviços hospitalares competentes. Deve ser agendada uma consulta de imediato. Os doentes em medicação anti-retrovírica necessitam de apoio especial antes e durante o tratamento. O acompanhamento médico deve ser constante, pois é um período em que os doentes irão sofrer as principais mudanças no organismo e podem ocorrer dificuldades na adesão.
Contudo, lembre-se sempre que a eficácia do tratamento depende de si. É fundamental que tome corretamente e continuamente os anti-retrovíricos para que tudo dê certo.
O seu médico tem de vigiá-lo constantemente para saber se o tratamento está ou não a fazer o efeito pretendido ou se é necessário mudar o esquema terapêutico. E isto só é possível através da realização de exames específicos, como a células CD4+ (determina o nível de células de defesa no organismo); carga vírica (determina a quantidade de vírus no sangue); genotipagem do vírus (deteta as mutações no vírus que potencialmente causam falência terapêutica - resistências), entre outros.
As doenças mais frequentes num doente com sida
A tuberculose é uma das doenças infeciosas mais frequentes em Portugal e, em muitos casos, afeta a pessoa infetada com VIH. É uma doença contagiosa, pode infetar outras pessoas, mas existe tratamento. É um tratamento longo, mas os medicamentos são gratuitos e distribuídos no Centro de Doenças Pneumológicas da sua área de residência.
Dado que a bactéria da tuberculose pode desenvolver resistência aos medicamentos e estes deixarem de fazer efeito, é importante que não falhe nem interrompa o tratamento.
A sida tem cura?
A sida caracteriza-se por uma quebra do sistema imunitário do organismo e, por este motivo, as infeções de ordem geral não podem ser combatidas eficazmente. Atualmente, a cura não é possível. A única medida eficaz para combatê-la, presentemente, é a prevenção.
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE
Normalmente existem muitas doenças que podem ser transmitidas através do sangue, as mais comuns são:
Hepatite B e C São doenças causadas por vírus que contaminam o fígado, provocando uma inflamação crônica ou aguda. Os principais sintomas são dores abdominais, febre (37ºC a 39ºC), icterícia (olhos e pele amarelados) e urina escura. O período de incubação varia entre 50 e 180 dias para a Hepatite B e, em média, de 70 a 90 dias para a Hepatite C. Em muitos casos o portador do vírus pode não desenvolver a doença.
AIDS Transmitida pelo vírus HIV, que ataca as células de defesa do organismo. Os portadores deste vírus ficam mais expostos a inúmeras doenças infecciosas que, em muitos casos, levam à morte. A Aids não se manifesta logo após a entrada do vírus no organismo. Os sintomas podem levar de 3 a 10 anos para aparecer e os principais são: emagrecimento excessivo, queda de cabelo, diarréias freqüentes e infecções de repetição, principalmente as respiratórias.
Sífilis É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Treponema Paladium. O período de incubação (tempo que a bactéria leva para aparecer) é de 2 a 3 semanas após o contágio. A primeira fase da sífilis é caracterizada pelo surgimento de feridas nos órgãos genitais (do homem ou da mulher). Essas feridas não doem e desaparecem mesmo sem tratamento. Sem tratamento, cerca de 6 meses depois, inicia-se a segunda fase da doença: manchas avermelhadas pelo corpo, principalmente na palma das mãos e nas plantas dos pés. Continuando sem tratamento, surge a terceira fase, causando problemas no cérebro, coração e ossos. Nesses casos, a sífilis pode causar a morte.
Malária É uma doença causada principalmente por parasitas do gênero Plasmodium das espécies P.Vivax e P.Falciparum, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles, que costuma estar presente em áreas de desmatamento recente. O período de incubação da malária varia de 8 a 12 dias (P. Falciparum) ou de 12 a 16 dias (P.Vivax). Os principais sintomas da malária são febre, calafrios e dor de cabeça, que acontecem quase sempre juntos. A febre e os calafrios aparecem normalmente no mesmo horário e em dias seguidos.
Doença de Chagas É uma doença causada pelo parasita Trypanossama Cruzi, transmitido pelo inseto conhecido como Barbeiro ou Chupança, encontrado na mata, em casas de barro e de madeira. Muitas vezes a pessoa portadora do parasita não apresenta nenhum sintoma da doença por vários anos. A Doença de Chagas atinge o coração e órgãos do aparelho digestivo, comprometendo o funcionamento destes órgãos.
HTLV (I e II) É um vírus que ataca células de defesa do organismo. O HTLV, quando adquirido pode permanecer no organismo por um longo período sem causar nenhum sintoma de doença. Esse período pode ser de até 20 anos. As doenças que podem se manifestar pela presença do HTLV I e II são doenças hematológicas (do sangue) e neurológicas (que atingem o sistema nervoso).
As principais formas de contágio por doenças transmitidas pelo sangue são:
• Relação sexual sem uso de camisinha.
• Uso de drogas injetáveis, compartilhando agulhas e seringas.
• Transfusão de sangue não testado.
• De mãe para filho (durante a gravidez, no parto ou através do aleitamento materno) nos casos de AIDS, HTLV.
• Hepatites e Sífilis.
Tomando alguns cuidados muito simples podemos estar bem protegidos contra essas doenças:
• Use sempre camisinha nas relações sexuais (sexo vaginal, oral ou anal).
• Utilize somente agulhas e seringas descartáveis.
• Receba transfusão somente de sangue comprovadamente testado.
SISTEMA ENDÓCRINO
 Todas as funções e atividades do nosso corpo são coordenadas e integradas pelo sistema nervoso e pelo sistema endócrino (hormonal). O sistema endócrino é composto de várias glândulas que se situam em diferentes pontos do nosso corpo. Glândulas são estruturas que produzem substâncias que tem determinada função no nosso corpo.
As glândulas endócrinas e as suas funções
As glândulas endócrinas produzem e lançam no sangue substâncias reguladoras denominadas hormônios – estes, ao serem lançados no sangue, percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam.




Hipófise
A hipófise pode ser considerada a “glândula-mestre” do nosso corpo. Ela produz vários hormônios e muitos deles estimulam o funcionamento de outras glândulas, com a tireóide, as supra-renais e as glândulas-sexuais (ovários e testículos). O hormônio do crescimento é um dos hormônios produzidos pela hipófise. O funcionamento do corpo depende do equilíbrio hormonal. O excesso, por exemplo, de produção do hormônio de crescimento causa uma doença chamada gigantismo (crescimento exagerado) e a falta dele provoca o nanismo, ou seja, a falta de crescimento do corpo.


Outro hormônio presente no corpo humano e também produzido pela hipófise é o antidurético (ADH). Essa substância permite ao corpo economizar água na excreção (formação de urina).
Tireóide



A tireóide produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade de metabolismo do corpo. Se ocorrer hipertireoidismo, isto é, funcionamento exagerado da tireóide, todo o metabolismo fica acelerado: o coração bate mais rapidamente, a temperatura do corpo fica mais alta que o normal; a pessoa emagrece porque gasta mais energia. Esse quadro favorece o desenvolvimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue passa a circular com maior pressão. Pode ocorrer o bócio, ou seja, um “papo” causado pelo crescimento exagerado da tireóide. Também pode aparecer a exoftalmia, isto é, os olhos ficam “saltados”.

Se a tireóide trabalha menos ou produz menor quantidade de tiroxina que o normal, ocorre o hipotireoidismo, e o organismo também se altera: o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais lentamente, a pessoa gasta menos energia, tornando-se mais propensa à obesidade, as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas. Aqui, também pode ocorre o bócio.
Quando o hipotireoidismo ocorre na infância, pode provocar um retardamento físico e mental. Um das possíveis causas dessa doença é a falta (ou insuficiência) de iodo na alimentação, já que o iodo é um elemento presente na composição da tiroxina. Na maioria dos países assim como no Brasil, existem leis que obrigam os fabricantes de sal de cozinha a adicionar iodo nesse produto. Com tal medida, garante-se que a maioria das pessoas consuma diariamente a quantidade necessária de iodo.
SISTEMA REPRODUTOR
Sistema Reprodutor Feminino
O aparelho reprodutor feminino, ou sistema reprodutor feminino, é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, também conhecidas como trompas de Falópio, um útero, uma vagina e uma vulva.
A vagina é um canal de 6 a 10 centímetros de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero ao genital externo, conhecido como vulva. O útero une-se aos ovários pelas trompas, que têm extremidades formadas por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos das trompas fazem com que os óvulos, produzidos nos ovários, sejam transportados pela trompa.
Uma vez por mês, ocorre a liberação de um óvulo, após um processo de desenvolvimento e maturação. Essa massa celular transforma-se em corpo lúteo ou amarelo. Quando não ocorre a fecundação, esse corpo lúteo percorre o caminho da trompa até o útero e é eliminado junto com a camada interna do útero, chamada endométrio, formando a menstruação.
Quando o corpo lúteo é fecundado por um espermatozoide que alcança a trompa, forma-se uma nova célula, com dois pró-núcleos, que se desenvolve e tem suas células multiplicadas, tornando-se depois uma mórula, em seguida um blastocisto e, finalmente, um embrião, que irá se fixar no útero e iniciar seu processo de desenvolvimento ao longo da gestação.
Sistema Reprodutor Masculino
O aparelho reprodutor masculino, ou sistema reprodutor masculino, é formado por testículos, epidídimo, ductos deferentes, glândulas seminais, próstata, ducto ejaculatório e pênis. O pênis é o órgão muscular encarregado de depositar os espermatozoides no interior da vagina.
As gônadas masculinas, ou testículos, são os órgãos sexuais principais, pois produzem os gametas e os hormônios que definem as características sexuais secundárias. O epidídimo, o ducto deferente, as vesículas seminais, a próstata, as glândulas bulbouretrais, o escroto e o pênis são chamados de órgãos sexuais acessórios.
O espermatozoide é a célula reprodutiva formada durante a gametogênese. Espermatozoides normais de seres humanos possuem 23 cromossomos. Cada testículo possui de 250 a 1.000 túbulos seminíferos que medem aproximadamente 150 a 250 µm de diâmetro e 30-70 centímetros de comprimento cada um, sendo o comprimento combinado dos túbulos de um testículo de aproximadamente 250 metros.


CONCLUSÃO
A epidemia de SIDA é tão vasta e complexa que uma resposta eficaz exige a participação de todos. O VIH está em toda a parte, e nem os governos nem os sistemas de saúde podem enfrentá-lo sozinhos. Todos nós – grupos religiosos, escolas, locais de trabalho, organizações comunitárias e o conjunto da sociedade civil – precisamos de unir os nossos esforços para promover uma resposta eficaz e humana.
Mais de 90% das pessoas que vivem com o VIH são adultos em idade de trabalhar. Razão pela qual o local de trabalho é inevitavelmente afectado pela epidemia. Além disso, o local de trabalho é um lugar ideal para prevenção, cuidados e tratamento, assim como para lutar contra a estigmatização e a discriminação relacionadas com o VIH.
Existe uma maneira de mudar esta situação e ajudar a dissipar alguns dos receios em relação à SIDA: é preciso que toda a gente fale abertamente sobre o VIH e a SIDA, em sessões de orientação e em privado com os nossos colegas de trabalho.

BIBLIOGRAFIA
Alice Dantas Brites (26 de Novembro de 2009). Sistema endócrino: Regulação e controle das funções do corpo (em português) UOL - Educação. Página visitada em 18 de Setembro de 2014.
FAO (2002) Living Well with HIV/AIDS: A Manual on Nutritional Care and Support for People Living with HIV/AIDS , FAO, Rome. Available at www.fao.org.