A violência doméstica
INTRODUÇÃO
Na temática deste
trabalho abordaremos intrinsecamente sobre a violência doméstica que por sua vez abarca
comportamentos utilizados num relacionamento, por uma das partes, sobretudo
para controlar a outra. As pessoas envolvidas podem ser casada ou não,
ser do mesmo sexo ou não, viver juntas, separadas ou namorados. Todos podemos
ser vítimas de violência doméstica. As vítimas podem ser ricas ou pobres, de qualquer
idade, sexo, religião, cultura, grupo étnico, orientação sexual, formação ou
estado civil. No entanto ao desenvolvimento do conteúdo poderemos explicar as
razões e algumas determinações sobre a violêncoa doméstica.
CONCEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
A violência doméstica é um fenómeno que tem
assumido, por todo o mundo, proporções bastante elevadas e que só foi
denunciado a partir dos anos 60/70 pelos movimentos feministas. Considera-se
violência doméstica “qualquer acto, conduta ou omissão que sirva para infligir,
reiteradamente e com intensidade, sofrimentos físicos, sexuais, mentais ou
económicos, de modo directo ou indirecto (por meio de ameaças, enganos, coacção
ou qualquer outro meio) a qualquer pessoa que habite no mesmo agregado
doméstico privado (pessoas – crianças, jovens, mulheres adultas, homens adultos
ou idosos – a viver em alojamento comum) ou que, não habitando no mesmo
agregado doméstico privado que o agente da violência, seja cônjuge ou companheiro
marital ou ex-cônjuge ou ex-companheiro marital”.
É um fenómeno bastante complexo e composto
por diversos factores, sejam eles,
“sociais, culturais, psicológicos, ideológicos, económicos, etc.”. Ao contrário daquilo que se possa pensar, este flagelo social é já de longa data. De acordo com o Plano Nacional Contra a Violência Doméstica, esta prática atravessa os tempos e tem características similares em países cultural e geograficamente distintos e, com diferentes graus de desenvolvimento.
“sociais, culturais, psicológicos, ideológicos, económicos, etc.”. Ao contrário daquilo que se possa pensar, este flagelo social é já de longa data. De acordo com o Plano Nacional Contra a Violência Doméstica, esta prática atravessa os tempos e tem características similares em países cultural e geograficamente distintos e, com diferentes graus de desenvolvimento.
Assim, considera-se um fenómeno antigo, mas
só recentemente se tornou um
problema social. Isto, porque há actualmente uma maior sensibilidade e intolerância
social face à violência. Depois, também porque algumas organizações governamentais e não governamentais, intervieram no sentido de conferir maior visibilidade ao problema; a comunicação social também tem centrado a sua atenção nesta divulgação. Infelizmente, a violência doméstica faz parte da experiência de muitos lares.
problema social. Isto, porque há actualmente uma maior sensibilidade e intolerância
social face à violência. Depois, também porque algumas organizações governamentais e não governamentais, intervieram no sentido de conferir maior visibilidade ao problema; a comunicação social também tem centrado a sua atenção nesta divulgação. Infelizmente, a violência doméstica faz parte da experiência de muitos lares.
O espaço privilegiado da violência contra as
mulheres e a violência ser transversal a
todas as classes sociais, diferenciando-se contudo quando analisada segundo as suas
formas ou tipos de manifestação. Ou seja, a violência doméstica não atinge
só os lares de estratos mais baixos; segundo alguns estudos, também médicos,
políticos, ou outros de posição social elevada, cometem este tipo de crimes. Outros
estudos mostram ainda que “a violência é o resultado da existência de uma ordem
hierárquica, ou seja, trata-se de alguém que julga que os outros não são tão
importantes como ele próprio e que esta é uma atitude que abre a porta à violência nas
relações”.
todas as classes sociais, diferenciando-se contudo quando analisada segundo as suas
formas ou tipos de manifestação. Ou seja, a violência doméstica não atinge
só os lares de estratos mais baixos; segundo alguns estudos, também médicos,
políticos, ou outros de posição social elevada, cometem este tipo de crimes. Outros
estudos mostram ainda que “a violência é o resultado da existência de uma ordem
hierárquica, ou seja, trata-se de alguém que julga que os outros não são tão
importantes como ele próprio e que esta é uma atitude que abre a porta à violência nas
relações”.
FACTORES QUE CONTRIBUEM PARA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
São considerados factores contribuintes para
a violência: o “isolamento (geográfico,
físico, afectivo e social), a fragmentação (como mal que consiste em considerar
apenas uma parte menor do problema e que tem a ver com o rótulo que se confere à
pessoa em concreto), o poder e o domínio ou a influência moral” (idem, 2003).
físico, afectivo e social), a fragmentação (como mal que consiste em considerar
apenas uma parte menor do problema e que tem a ver com o rótulo que se confere à
pessoa em concreto), o poder e o domínio ou a influência moral” (idem, 2003).
Considera-se que:
“Tendências para a violência baseadas nas
crenças e atitudes;
Situações de stress (desemprego; problemas
financeiros; gravidez; mudanças de papel – tais como início da frequência de um curso ou
novo emprego do outro);
Frustração;
Alcoolismo ou toxicodependência;
Vivências infantis de agressão ou de
violência parental;
Personalidade sádica;
Perturbações mentais ou físicas;”
São as causas mais próximas deste problema.
Acha-se importante sublinhar que na
Conferência Mundial dos Direitos Humanos,
realizada em Viena em 1993, “a violência contra as mulheres e crianças foi considerada o maior crime contra a Humanidade, tendo mais vítimas do que qualquer guerra mundial”.
realizada em Viena em 1993, “a violência contra as mulheres e crianças foi considerada o maior crime contra a Humanidade, tendo mais vítimas do que qualquer guerra mundial”.
PERFIL DO AGRESSOR E DA VÍTIMA
Segundo dados divulgados os agressores são
principalmente homens e as vítimas de violência doméstica são sobretudo
mulheres. Tanto os agressores como a vítima têm mais de 25 anos. Sendo assim,
faremos uma breve descrição do perfil do agressor, enquanto homem, e, da
vítima, enquanto mulher. Em geral, o homem violento apresenta algumas
características comuns: “alcoolismo· (álcool não só como circunstância, mas
como hábito); desemprego (nível ocupacional reduzido); auto-estima baixa;
experiência com maus-tratos (as estatísticas colocam este factor entre os 40% e
os 50% em termos de relação com essa prática); depressão; progressão da
violência (a agressividade vai aumentando gradualmente, ao ponto de a violência,
ao atingir o limiar físico, se juntar à violência psicológica); e precocidade·
(surgem algumas reacções durante a juventude, como que predizendo o que vai
suceder no futuro) ”.
“Vistos de fora, os agressores podem parecer
responsáveis, dedicados, carinhosos e
cidadãos exemplares”. Muitas vezes o homem sente-se culpado, prometendo à companheira melhorias em relação ao futuro. No entanto, “não consegue modificar-se e, em consequência, renova o sentimento de culpabilidade, bebe e passa a agredi-la”. Quanto ás vítimas, são na sua maioria mulheres, ou a parte mais frágil da relação. “As crianças são também vítimas mesmo que não sejam directamente objecto de agressões físicas: ao testemunharem a violência entre os pais, as crianças iniciam um processo de aprendizagem da violência como um modo de estar e de viver e, na idade adulta, poderão reproduzir o modelo, para além de que a violência lhes provoca sofrimento emocional e os correspondentes problemas”. Apesar de alguns autores não afirmarem que exista um perfil típico para a vítima, apresenta-se algumas características mais comuns: são geralmente, envergonhadas, caladas, incapazes de reagir, conformadas, passivas, emocionalmente dependentes e deprimidas.
cidadãos exemplares”. Muitas vezes o homem sente-se culpado, prometendo à companheira melhorias em relação ao futuro. No entanto, “não consegue modificar-se e, em consequência, renova o sentimento de culpabilidade, bebe e passa a agredi-la”. Quanto ás vítimas, são na sua maioria mulheres, ou a parte mais frágil da relação. “As crianças são também vítimas mesmo que não sejam directamente objecto de agressões físicas: ao testemunharem a violência entre os pais, as crianças iniciam um processo de aprendizagem da violência como um modo de estar e de viver e, na idade adulta, poderão reproduzir o modelo, para além de que a violência lhes provoca sofrimento emocional e os correspondentes problemas”. Apesar de alguns autores não afirmarem que exista um perfil típico para a vítima, apresenta-se algumas características mais comuns: são geralmente, envergonhadas, caladas, incapazes de reagir, conformadas, passivas, emocionalmente dependentes e deprimidas.
TIPOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
A violência doméstica abrange múltiplas
formas de violência que atingem os
cônjuges ou companheiros. Essas formas de violência são principalmente: a violência
física, a violência psíquica, a violência sexual. A compreensão destes factores está bem explícita no quadro que a seguir esquematizo:
cônjuges ou companheiros. Essas formas de violência são principalmente: a violência
física, a violência psíquica, a violência sexual. A compreensão destes factores está bem explícita no quadro que a seguir esquematizo:
Quadro 1 - formas de exercício da violência doméstica
MITOS SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
A Violência Doméstica está
envolta em alguns mitos. Alguns têm servido para “desculpar” a violência e o
agressor, outros para “culpabilizar” a vítima. Estes mitos tornam a procura e o
pedido de ajuda da vítima mais complicado, bem como contribuem para a falta de
compreensão de terceiros acerca das reais questões que estão no cerne da
vitimação. Importa, por isso, desmistificá-los.
Mito: O consumo de drogas é que faz com que seja violento(a).
Facto: É verdade que algumas drogas podem desencadear no outro reacções
violentas ou comportamentos agressivos nalguns indivíduos. Contudo, se uma
pessoa consome drogas sabendo que podem tornar-se violentas ou que podem, por
isso, vir a agredir o(a) companheiro(a), então trata-se de violência doméstica
e a pessoa é responsável pelas suas acções.
Um(a) agressor(a) tenta muitas vezes
minimizar ou negar a sua responsabilidade, pelo que culpar as drogas (ou o
álcool) é uma forma de o fazer.
Mito: A Lei não me pode ajudar e a Polícia não está interessada.
Facto: Ameaças, perseguições, agressões físicas e sexuais constituem crime. A
Polícia tem obrigação de prestar assistência e protecção a qualquer pessoa que
sofra de qualquer um dos vários crimes que constitui a violência doméstica. No
contacto com a polícia ou outros órgãos de segurança não hesite em fazer valer
os seus direitos como vítima. A APAV também
pode apoiar nesse contacto.
Mito: Só as mulheres de meios sociais desfavorecidos sofrem de violência
doméstica
Facto: A violência doméstica está presente em todos os meios sociais,
manifestando-se de várias maneiras. A necessidade de apoios económicos e
sociais que sentem as mulheres vítimas deste crime faz com que haja maior
visibilidade sobre o problema nos meios sociais mais desfavorecidos, pois pedem
apoio a várias instituições existentes, nomeadamente à Solidariedade Social.
Mito: Quanto mais me bates mais gosto de ti. Algumas mulheres gostam de
apanhar: são masoquistas.
Facto: Acreditar que as mulheres vítimas de violência são masoquistas é ignorar
que o problema é muito complexo para ser reduzido a tal conclusão. Entre as
dinâmicas próprias do casal e as dificuldades sociais com que se debatem as
mulheres vítimas quando decidem a ruptura conjugal, muitas razões para a sua
permanência na relação podem ser encontradas, dependendo de caso para caso.
Mito: Uma bofetada não magoa ninguém.
Facto: Normalmente, a violência doméstica não consiste numa agressão pontual,
isolada, podendo ser continuada no tempo. Pode consistir em muitas agressões,
físicas e psicológicas, sobre a mulher vítima. Na sua maioria, consiste na
prática de vários crimes pelo ofensor contra a mulher vítima, repetidamente.
Mito: O marido tem direito de bater na mulher quando ela se porta mal.
Facto: O marido não tem direito a maltratar a mulher quando não estiver
satisfeito com algum comportamento desta. A violência não pode ser tolerada
enquanto resolução de conflitos entre duas pessoas, pois existem outras
maneiras, pacíficas, de resolver problemas relacionais, como o diálogo acordado
entre ambos, essas, sim, de pleno direito.
Mito: O marido tem direito ao corpo da mulher. Ela tem o dever de receber o
marido sempre que este o desejar.
Facto: Ninguém tem o direito sobre o corpo de outrem. O marido tem apenas
direito ao seu próprio corpo, como todas as outras pessoas. A mulher não tem o
dever de se relacionar sexualmente com o seu marido sempre que ele o desejar,
mas sim quando também ela o desejar.
Mito: Têm que aguentar para não terminar com o casamento. É o destino da
mulher.
Facto: Recomendar a alguém a preservação da sua relação conjugal só pode ser
justificável quando essa relação é um projecto de vida que a faz feliz, que a
realiza enquanto pessoa, não quando é motivo de infelicidade. As relações conjugais
que se baseiam na violência não fazem as vítimas felizes, são experiências de
vida muito traumáticas.
Mito: Há mulheres que provocam os maridos, não admira que eles se
descontrolem.
Facto: A violência doméstica não pode ser atribuída a um descontrolo por parte
do agressor, desculpabilizando-o pelos seus actos criminosos por causa de um
suposto comportamento provocatório da mulher vítima.
AS MULHERES
A violência
contra as mulheres é um fenómeno complexo e multidimensional, que atravessa
classes sociais, idades e regiões, e tem contado com reacções de não reacção e
passividade por parte das mulheres, colocando-as na procura de soluções
informais e/ou conformistas, tendo sido muita a relutância em levar este tipo de
conflitos para o espaço público, onde durante muito tempo foram silenciados.
A reacção de
cada mulher à sua situação de vitimação é única. Estas reacções devem ser
encaradas como mecanismos de sobrevivência psicológica que, cada uma, acciona
de maneira diferente para suportar a vitimação.
Muitas
mulheres não consideram os maus-tratos a que são sujeitas, o sequestro, o dano,
a injúria, a difamação ou a coacção sexual e a violação por parte dos cônjuges
ou companheiros como crimes.
As mulheres
encontram-se, na maior parte dos casos, em situações de violência doméstica
pelo domínio e controlo que os seus agressores exercem sobre elas através de
variadíssimos mecanismos, tais como: isolamento relacional; o exercício de
violência física e psicológica; a intimidação; o domínio económico, entre
outros.
A violência
doméstica não pode ser vista como um destino que a mulher tem que aceitar
passivamente. O destino sobre a sua própria vida pertence-lhe, deve ser ela a
decidi-lo, sem ter que aceitar resignadamente a violência que não a realiza
enquanto pessoa.
OS
HOMENS
Apesar de as mulheres
sofrerem maiores taxas de violência doméstica, os homens também são vítimas
deste crime. As mulheres também cometem frequentemente violência doméstica, e
não o fazem apenas em auto-defesa.
Os homens vítimas de
violência doméstica experimentam comportamentos de controlo, são alvo de
agressões físicas (em muitos casos com consequências físicas graves) e
psicológicas, bem como também estes receiam abandonar relações abusivas. O medo
e a vergonha são, para estas vítimas, a principal barreira para fazer um
primeiro pedido de ajuda. Estes homens receiam ser desacreditados e humilhados
por terceiros (familiares, amigos e até mesmo instituições judiciárias e
policiais) se decidirem denunciar a sua vitimação.
AS PESSOAS IDOSAS
A Organização
Mundial de Saúde (OMS) define a violência contra as pessoas idosas como:
“A acção
única ou repetida, ou a falta de resposta adequada, que causa angústia ou dano
a uma pessoa idosa e que ocorre dentro de qualquer relação onde exista uma
expectativa de confiança.”
A violência
contra as pessoas idosas tem sido classificada em diferentes tipos – violência
física; violência psicológica; violência sexual; violência económica ou
financeira; negligência; abandono – podendo estes surgir isoladamente ou
combinados.
AS
CRIANÇAS
As crianças podem ser
consideradas vítimas de violência doméstica como:
·
Testemunhas de violência doméstica: Tal inclui presenciar ou ouvir os abusos
infligidos sobre a vítima, ver os sinais físicos depois de episódios de
violência ou testemunhar as consequências desta violência na pessoa abusada;
·
Instrumentos de abuso: Um pai ou mãe agressor pode utilizar os filhos
como uma forma de abuso e controlo;
·
Vítimas de abuso: As crianças podem ser física e/ou emocionalmente abusadas pelo
agressor (ou mesmo, em alguns casos, pela própria vítima).
O CICLO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
A violência
doméstica funciona como um sistema circular – o chamado Ciclo da Violência Doméstica – que apresenta, regra geral, três
fases:
1.
aumento de tensão: as tensões acumuladas no quotidiano,
as injúrias e as ameaças tecidas pelo agressor, criam, na vítima, uma sensação
de perigo eminente.
2.
ataque violento: o agressor maltrata física e
psicológicamente a vítima; estes maus-tratos tendem a escalar na sua frequência
e intensidade.
3.
lua-de-mel: o agressor envolve agora a vítima de
carinho e atenções, desculpando-se pelas agressões e prometendo mudar (nunca
mais voltará a exercer violência).
Este ciclo
caracteriza-se pela sua continuidade no tempo, isto é, pela sua repetição
sucessiva ao longo de meses ou anos, podendo ser cada vez menores as fases da
tensão e de apaziguamento e cada vez mais intensa a fase do ataque violento.
Usualmente este padrão de interacção termina onde antes começou. Em situações
limite, o culminar destes episódios poderá ser o homicídio.
CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho, ficamos com
a noção de que ainda é preciso fazer muito para que o número de violência doméstica
registada até hoje, diminua. É necessário proteger as vítimas, é necessário
defender os seus direitos jurídicos, criminalizando as condutas que os violam. Apesar
de tudo, para eliminar a violência doméstica, ou familiar, tem-se feito, nos
últimos dias, diferentes formas de abolição da violência doméstica em
diferentes países. “É importante que haja serviços de informação diversos de
apoio à vítima. As acções de sensibilização e informação, são fundamentais para
a prevenção e apoio”. É de referir que o tema em destaque ajudou-nos muito na
percepção sobre a violência doméstica.
BIBLIOGRAFIA
Machado, Carla e Gonçalves, Rui Abrunhosa (2003), Violência
e Vítimas de Crimes. Coimbra: Quarteto.
Lourenço, Nelson; Lisboa, Manuel e Pais, Elza (1997), Violência
contra as Mulheres. Lisboa: Comissão Para a Igualdade e Para os Direitos
das Mulheres
Costa, José Martins Barra da (2003), Sexo, Nexo
e Crime. Lisboa: Edições Colibri.
ÍNDICE