doenças causadas por vírus
INTRODUÇÃO
No
presente trabalho abordarei sobre as doenças causadas por vírus, em que não é
segredo para ninguém que os vírus são os principais causadores de doença no
nosso dia-a-dia. Responsáveis por diversas doenças bastante conhecidas, como
gripe, aids, herpes, catapora, caxumba, febre-amarela, sarampo, entre muitas
outras, os vírus são pequenos micro-organismos infecciosos que podem viver
imperceptíveis pelo ar.
Alguns
vírus costumam ser bastante resistentes e podem sobreviver por muito tempo fora
do organismo humano e quando hospedado pode levar o paciente à morte. O vírus
da imunodeficiência, ou HIV, por exemplo, é um vírus bastante resistente e até
hoje não foi encontrada sua cura.
DOENÇAS
CAUSADAS POR VÍRUS
Não
é segredo para ninguém que os vírus são os principais causadores de doença no
nosso dia-a-dia. Responsáveis por diversas doenças bastante conhecidas, como
gripe, aids, herpes, catapora, caxumba, febre-amarela, sarampo, entre muitas
outras, os vírus são pequenos micro-organismos infecciosos que podem viver
imperceptíveis pelo ar. Alguns vírus costumam ser bastante resistentes e podem
sobreviver por muito tempo fora do organismo humano e quando hospedado pode
levar o paciente à morte. O vírus da imunodeficiência, ou HIV, por exemplo, é
um vírus bastante resistente e até hoje não foi encontrada sua cura.
Mesmo
os vírus mais comuns, que causam gripe, febre, ou outras doenças mais simples,
quando evoluído podem apresentar ao paciente complicações gravíssimas. Um ótimo
exemplo de particularidade das doenças causadas por vírus é o fato de que tais
doenças são transmissíveis e podem passar de um ser para outro.
Sintomas
Os
sintomas das doenças causadas por vírus variam muito de acordo com cada tipo de
vírus. A Aids, por exemplo, apresenta sintomas de imunodeficiência e tem sinais
bastante comuns à febres, gripes ou um simples resfriado. Febre, manchas na
pele, sensação de calafrios, ínguas espalhas pelo corpo, dor de garganta e de
cabeça e dores musculares são os sintomas mais característicos dessas doenças.
Já a
febre amarela, por exemplo, outro exemplo clássico de doença causada por vírus,
pode apresentar sintomas de febre alta, mal estar, dor de cabeça, dores
musculares, cansaço, intestino, náuseas, icterícia, hemorragias na
gengiva, calafrios, nariz, esôfago e urina, vômito, diarreias e
amarelamento da pele e dos olhos do paciente. Outra particularidade das doenças
causadas por vírus é que muitas delas podem ser assintomáticas.
Prevenção
Como
na maior parte dos casos se trata de algo que pode ser transmitido pelo ar, a
melhor maneira de prevenção de doenças causadas por vírus é evitar locais
fechado e de muita aglomeração. Levar a mão à boca ao tossir ou ao espirrar
também pode prevenir que outras pessoas sejam contaminadas. No caso do HIV,
onde o vírus não é capaz de ser transmitido pelo ar, as melhores maneiras de
prevenção são o uso de preservativos durante o ato sexual e evitar o contacto
sanguíneo com uma pessoa infectada.
A
SIDA
Síndrome
da imunodeficiência adquirida é uma doença do sistema
imunológico humano causada
pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH
— em inglês: human
immunodeficiency virus - HIV). Durante a infecção inicial, uma pessoa pode
passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe. Normalmente isto é seguido por um
período prolongado sem qualquer outro sintoma. À medida que a doença progride,
ela interfere mais e mais no sistema imunológico, tornando a pessoa muito mais
propensa a ter outros tipos de doenças, como infecções
oportunistas e câncer,
que geralmente não afectam as pessoas com um sistema imunológico saudável.
O
HIV é transmitido principalmente através de relações sexuais sem o uso de preservativo
(incluindo sexo anal e,
até mesmo, oral),
transfusões
de sangue contaminado, agulhas hipodérmicas e de
mãe para filho, durante a gravidez,
o parto ou amamentação.
Alguns fluidos corporais, como saliva e lágrimas,
não transmitem o vírus. A prevenção da contaminação pelo HIV, principalmente
através de programas de sexo seguro e
de troca de agulhas, é uma estratégia fundamental para controlar a propagação
da doença. Apesar de ainda não existir uma cura ou uma vacina, o
tratamento antirretroviral pode
retardar o desenvolvimento da doença e elevar a expectativa de vida do portador
do vírus. Enquanto o tratamento antirretroviral reduz o risco de morte e de
complicações da doença, estes medicamentos são caros e podem estar associados a
efeitos colaterais.
A pesquisa
genética indica que o HIV surgiu no centro-oeste da África durante
o início do século XX. A AIDS foi reconhecida pela primeira vez em 1981,
pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças
(CDC) dos Estados
Unidos, e a sua causa — o HIV — foi identificada na primeira
metade da década. Desde a sua descoberta, a AIDS causou a morte de aproximadamente
30 milhões de pessoas (até 2009). Em 2010, cerca de 34 milhões de pessoas eram
portadoras do vírus no mundo. A AIDS é considerada uma pandemia, um
surto de doença que está presente em uma grande área e que está se espalhando activamente.
TRANSMISSÃO
O HIV é transmitido por três vias
principais: contacto sexual, exposição a fluidos ou tecidos corporais
infectados e de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação
(conhecida como infecção
perinatal). Não há nenhum risco de contrair o HIV através de
exposição a fezes, secreções nasais, saliva, escarro, suor, lágrimas, urina ou vómito
de pessoas infectadas, a menos que estes estejam contaminados com sangue.
É possível se infectar por mais de uma cepa do HIV, uma condição
conhecida como super infecção pelo HIV.
Relação sexual
O
modo mais comum de transmissão do HIV é através do contacto sexual com uma
pessoa infectada. A maior parte de todas as contaminações por HIV no mundo
ocorrem através de contactos heterossexuais
(ou seja, relações sexuais entre pessoas do sexo oposto);
no entanto, o padrão de transmissão vária significativamente entre os
países. Nos Estados
Unidos, em 2009, a maior parte das transmissões ocorreram em
homens que fazem sexo com homens, sendo 64% de todos os novos casos.
No
que diz respeito aos contactos heterossexuais não protegidos, as estimativas de
risco de transmissão do HIV por ato sexual parecem ser de quatro a dez vezes
maiores em países de baixa renda do que nos países de alta renda. Em
países pobres, o risco de transmissão de mulheres para homens é estimado em
0,38% por relação sexual e a transmissão de homens para mulheres em 0,30%.
Estimativas equivalentes em países mais ricos são de uma taxa de transmissão de
0,04% por relação sexual de mulheres para homens e de 0,08% de homens para
mulheres. O risco de transmissão durante o sexo anal é
especialmente alto, estimado em 1,4% a 1,7% por contacto sexual, heterossexual
ou homossexual.
Embora o risco de transmissão através do sexo oral seja
relativamente baixo, ele existe. O risco de se infectar através do sexo oral
tem sido descrito como "praticamente nulo", no entanto alguns casos
têm sido relatados. O risco de transmissão por relação sexual oral receptiva é
de 0% a 0,04%.Em contextos que envolvem a prostituição em países de baixa
renda, o risco de transmissão da mulher para o homem foi estimado em 2,4% por
relação e de homem para mulher em 0,05%.
Fluidos corporais
O
segundo modo mais frequente de transmissão do HIV é através de sangue e
de hemoderivados.
Pelo sangue a transmissão pode ocorrer através da partilha de seringas durante
o uso de drogas injetáveis, picada de agulha acidentais, transfusão de sangue
(ou de hemoderivados) contaminado ou injeções médicas com equipamento não
esterilizado. O risco de transmissão ao compartilhar uma seringa durante o uso
de drogas é de entre 0,63 e 2,4% por ato, com uma média de 0,8%.O risco de
contrair o HIV de uma picada de agulha a partir de uma pessoa infectada pelo
vírus é estimado em 0,3% (cerca de 1 em 333) por ato e o risco por exposição a
membrana ou mucosa com sangue infectado é de 0,09% (cerca de 1 em 1000) por
ato. Nos Estados Unidos, usuários de drogas intravenosas responderam por 12% de
todos os novos casos de HIV em 2009, e, em algumas áreas mais de 80% das
pessoas que usam drogas injetáveis são portadoras do HIV.
O
HIV é transmitido em cerca de 93% das transfusões de sangue que envolvem sangue
infectado. Nos países
desenvolvidos, o risco de contrair HIV de uma transfusão
de sangue é extremamente baixo (menos de um em meio milhão), visto que há uma
melhor seleção de doadores e uma triagem de HIV é realizada; por exemplo,
no Reino Unido, o
risco é relatado em um em cinco milhões. Nos países de baixa renda, apenas
metade das transfusões são adequadamente selecionadas (em 2008) e
estima-se que até 15% das infecções por HIV nestas áreas vêm de transfusão de
sangue e de hemoderivados contaminados, o que representa entre 5% e 10% das
infecções globais.
Mãe-filho
O
HIV pode ser transmitido de mãe para filho durante a gravidez,
durante o parto ou através do leite materno. Esta
é a terceira forma mais comum de transmissão do HIV no mundo. Na ausência de
tratamento, o risco de transmissão antes ou durante o nascimento é de cerca de
20%, enquanto na amamentação é
de 35%.Em 2008, a transmissão
perinatal foi responsável por cerca de 90% dos casos de HIV
em crianças. Com o tratamento adequado, o risco de infecção entre mãe e filho
pode ser reduzido para cerca de 1%.O tratamento preventivo envolve a mãe
iniciar a terapia antirretroviral durante
a gravidez, fazer o parto através de uma cesariana,
evitar a amamentação e administrar medicamentos antirretrovirais para o
recém-nascido. Muitas destas medidas não estão, porém, disponíveis no mundo
em desenvolvimento. Se o sangue contaminar alimentos durante a
pré-mastigação, pode haver risco de transmissão.
Sintomas
Muitas
crianças com a infecção pelo HIV não ganham peso ou crescer normalmente. As
crianças infectadas com o VIH são muitas vezes lentos para desenvolver
habilidades motoras mentais, como engatinhar, andar e falar. Conforme a doença
progride, muitas crianças desenvolvem problemas neurológicos como dificuldade
para caminhar, mau desempenho escolar, convulsões e outros sintomas de HIV
relacionadas com encefalopatia.
Como
os adultos com infecção pelo HIV, as crianças com HIV desenvolvem infecções
oportunistas que ameaçam suas vidas, embora a incidência de infecções
oportunistas difere entre adultos e crianças. Por exemplo, a toxoplasmose é
vista com menor frequência em crianças infectadas pelo HIV do que em adultos
infectados com o HIV, enquanto infecções bacterianas graves ocorrem com mais
frequência em crianças do que em adultos. Além disso, quando as crianças estão
doentes com HIV, podem sofrer de diarreia crónica devido a
patógenos oportunistas.
A
pneumonia por Pneumocystis carinii é a principal causa de morte em crianças
infectadas pelo HIV com SIDA. Esta doença e o citomegalovírus, são geralmente
as infecções primárias em crianças. Em adultos o resultado destas doenças é a
reactivação de uma infecção latente.
A
doença pulmonar chamada pneumonite intersticial linfocítica, raramente é vista
em adultos, mas ocorre com frequência em crianças infectadas pelo HIV. Esta
condição, tal como a pneumonia por Pneumocystis carinii, pode causar problemas
respiratórios e a hospitalização é muitas vezes necessária.
Prevenção
Contacto
sexual
O
uso de preservativos reduz o risco de transmissão de HIV em cerca de 80% a
longo prazo. Quando os preservativos são utilizados de forma consistente por um
casal em que uma das pessoas está infectada, a taxa de contaminação por HIV é
inferior a 1% por ano. Há algumas evidências que sugerem que o preservativo
feminino pode oferecer um nível de protecção equivalente. A aplicação de um gel
vaginal contendo tenofovir
(um inibidor da transcriptase reversa)
imediatamente antes do sexo reduziu as taxas de infecção em aproximadamente 40%
entre as mulheres africanas. Por outro lado, o uso do espermicida nonoxinol-9
pode aumentar o risco de transmissão, devido à sua tendência de causar
irritação vaginal e rectal.
A circuncisão na
África subsaariana "reduziu a contaminação de HIV por homens
heterossexuais entre 38% e 66% em 24 meses." Com base nesses estudos,
a Organização
Mundial de Saúde e a UNAIDS recomendaram
em 2007 a circuncisão como um método válido de prevenção da transmissão de HIV
da mulher para o homem. A eficácia desse método na protecção contra a
transmissão de homem para mulher ainda é contestada e os benefícios da
circuncisão nos países
desenvolvidos e entre homens que fazem sexo com
homens ainda são indeterminados. Alguns especialistas temem que a menor
percepção de vulnerabilidade entre homens circuncidados pode causar um
comportamento sexual de maior risco, negando assim os métodos preventivos.
Programas
de incentivo a abstinência sexual não parecem afectar o risco de contaminação
por HIV. Evidências de benefícios em educação de casais também são
igualmente pobres. No entanto, uma educação
sexual abrangente, desde a escola, pode diminuir o comportamentos
de alto risco. Uma minoria significativa de jovens continua a se envolver em
práticas de alto risco, apesar de saberem sobre a existência e as consequências
da AIDS, subestimando seu próprio risco de se infectar com o HIV. Não se sabe se o tratamento de outras
doenças sexualmente transmissíveis é eficaz na prevenção do HIV.
Pré-exposição
O
tratamento de pessoas infectadas com HIV, cuja contagem de células CD4 for
igual ou maior que 350 células /μL, com antirretrovirais protege
96% dos seus parceiros sexuais contra a infecção. Trata-se de uma redução de 10
a 20 vezes no risco de transmissão. A profilaxia
pré-exposição com uma dose diária de tenofovir,
com ou sem emtricitabina, é
eficaz em uma série de grupos, incluindo homens que fazem sexo com homens,
casais heterossexuais em que um dos membros está infectado pelo HIV e jovens
africanos. Ela
também pode ser eficaz em usuários de drogas injectáveis, sendo que um estudo
determinou uma diminuição no risco entre 0,7 e 0,4 por 100 pessoas ao ano.
Pós-exposição
A
administração de antirretrovirais dentro de 48 a 72 horas após a exposição ao
sangue ou secreções genitais de uma pessoa infectada pelo HIV é o período
referido comoprofilaxia
pós-exposição (PPE). A utilização de um único
antirretroviral, a zidovudina,
reduz o risco de uma infecção por HIV em cinco vezes após um ferimento por
picada de agulha. Em 2013, o regime de prevenção recomendado nos Estados Unidos consistia
em três medicamentos: tenofovir, emtricitabina e raltegravir,
alcançando uma redução ainda maior do risco.
O
tratamento PPE é recomendado após uma agressão sexual quando
sabe-se que o agressor seja HIV positivo, mas é controverso quando o seu estado
sorológico é desconhecido. Geralmente, a duração do esquema profilático é de
quatro semanas e é frequentemente associado com efeitos colaterais quando
a zidovudina é usada; cerca de 70% dos casos resultam em sintomas adversos,
como náuseas (24%), fadiga (22%), angústia emocional (13%) e dores de cabeça
(9%).
Mãe-filho
Programas
de prevenção da infecção
perinatal pelo HIV (de mãe para filho) podem reduzir as taxas
de transmissão de 92 a 99%.A prevenção é principalmente usar uma combinação de
medicamentos antivirais durante a gravidez e após o nascimento do bebé, além de
usar mamadeiras ao
invés de amamentar
a criança. Se a substituição da alimentação é aceitável, factível,
acessível, sustentável e segura, as mães devem evitar amamentar seus bebés; a
amamentação exclusiva porém é recomendada durante os primeiros meses de vida,
se este não for o caso. Se a amamentação exclusiva é realizada, o fornecimento
de profilaxia antirretroviral prolongada
ao lactente diminui o risco de transmissão do vírus.
Vacinação e cura
Em
2012 ainda não existia uma vacina eficaz para o HIV/AIDS. Um único teste
da vacina RV 144, publicado em 2009, encontrou uma redução parcial do risco de
transmissão de cerca de 30%, estimulando alguma esperança na comunidade
científica que pesquisa o desenvolvimento de uma vacina realmente
eficaz. Mais estudos da vacina RV 144 estão em andamento. Em 2007, médicos
de uma clínica na Alemanha conseguiram
curar um paciente com AIDS/SIDA e leucemia. Os
médicos escolheram um doador que tivesse uma mutação no seu DNA capaz de
defender o sistema contra o HIV. Após isso, fizeram o transplante de medula óssea no
portador de SIDA e leucemia.
A
surpresa veio ao fazer novos testes, quando descobriu-se que o vírus HIV tinha
sumido do organismo do paciente. Actualmente o paciente já está há mais de dois
anos sem o vírus HIV
e sem a leucemia,
contudo, a doença ainda pode estar escondida em seu corpo. O médico que
realizou a operação, no entanto, quis "minimizar falsas esperanças"
geradas pelo sucesso da operação, que já foi retratada nas principais revistas
especializadas, já que ele foi obtido em um caso "muito específico" e
durante o tratamento de outra doença grave. Espera-se que este caso abra
caminho para curar outros infectados.] Em 2011, o
Conselho Superior de Pesquisa Científica da Espanha (CSIC - sigla em espanhol)
anunciou ter criado uma vacina que
foi capaz de criar uma resposta imunológica contra o vírus HIV em 90% dos
voluntários, mantendo seu efeito após um ano em 85% deles.
A
GRIPE
Também
conhecida como influenza, a gripe é
uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação é a pneumonia,
responsável por um grande número de internações hospitalares no país. A gripe
inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor
de garganta, dor de cabeça e tosse seca.
A
febre é o sintoma mais importante da gripe e dura em torno de três dias. Os
sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão
da gripe e mantêm-se, em geral, por três a quatro dias após o desaparecimento
da febre. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa
adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. a gripe também é
frequentemente confundida com outras viroses respiratórias e, por isso, o seu
diagnóstico de certeza só é feito mediante exame laboratorial específico.
CAUSA
A
gripe é causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente aparecem de
forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço.
Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto
os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com frequência uma tosse seca.
Já o
resfriado é causado, na maioria das vezes, por rinovírus. Seus primeiros sinais
costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, os quais são seguidos
após algumas horas por espirros e secreções nasais. A congestão nasal também é
comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e
crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.
Transmissão
Uma
pessoa contaminada com o vírus da gripe torna-se contagiosa para outra pessoa
no dia anterior ao aparecimento dos primeiros sintomas, e permanece contagiosa
por mais cinco a seis dias. Os dias de maior risco de contágio são o segundo e
terceiro dias posteriores à infecção.
A quantidade de vírus libertado aparenta estar relacionada com a
temperatura da febre; quanto mais alta a temperatura, maior quantidade de vírus
é libertada. As crianças são muito mais infecciosas do que os adultos e
libertam o vírus até duas semanas após a data de infecção.
A
gripe pode ser propagada através de três principais vias de
transmissão: por transmissão directa (quando um indivíduo infectado
liberta muco directamente para os olhos, nariz ou boca de outra pessoa); por
via aérea (quando um indivíduo inala as partículas produzidas pela tosse ou
espirro de outro infectado); e através da transmissão entre mãos e olhos, ou
mãos e nariz ou mãos e boca, não só através de superfícies contaminadas como
por contacto pessoal directo, como um aperto de mão. A importância relativa
entre estas três vias de transmissão não foi ainda determinada, embora se
pense que sejam as partículas aéreas que causem o maior número de infecções. No
caso de transmissão por via aérea, uma gotícula precisa de ter apenas 0,5 –
5 um de diâmetro
para poder ser inalada por uma pessoa. A inalação de uma única gotícula pode
ser suficiente para provocar a infecção. Embora um único espirro possa libertar
40 000 gotículas, a maior parte delas são bastante grandes e dissipam-se
rapidamente no ar. O tempo de sobrevivência do vírus da gripe nas partículas
aparenta ser influenciado pela quantidade de humidade e radiação
ultravioleta. A pouca humidade e luz solar
características do inverno ajudam a que o vírus possa sobreviver durante mais
tempo.
VARICELA
Varicela é
uma doença infecciosa aguda, comum na infância, altamente contagiosa, causada
pelo vírus varicela-zóster,
também conhecido como HHV3 (do
inglês human herpes virus 3). O herpes-zóster é
uma doença secundária, decorrente de uma forma reincidente tardia dos vírus da
varicela que permaneceu dormente nos gânglios nervosos. A varicela é mais comum
em crianças, enquanto a herpes-zóster é mais comum em adultos e idosos.
Transmissão
É
altamente infecciosa, infectando a maioria das pessoas que nunca tiveram a
doença e passaram mais de uma hora estudando na mesma sala que uma pessoa
infectada ou que conversaram cara-a-cara com um infectado. A transmissão se dá
por via aérea, em gotículas de espirros ou
de tosse, ou
pelo contato com as lesões avermelhadas (exantemas). É
possível a transmissão do vírus na fase zóster para crianças não vacinadas, o
que dificulta muito a erradicação da doença.
Alguém
com varicela começa a infectar outras pessoas cerca de um a dois dias antes das
bolinhas vermelhas começarem a aparecer e continua infectando por cerca de
cinco a seis dias até que todas as bolhas tenham formado cascas. A transmissão
também pode ocorrer durante a gestação (da mãe para o feto) causando
complicações para ambos.
Sinais e sintomas
A
varicela é uma das várias doenças comuns na infância que geram lesões
arredondadas e avermelhadas por todo o corpo (exantemas).
As outras com sintomas similares são sarampo, rubéola, roséola, escarlatina e
o eritema
infeccioso.
Os
sintomas iniciais são:
·
Febre 37,5°C e 39,5
·
Mal-estar
·
Falta de apetite
·
Dor de cabeça
·
Cansaço
·
Lesões avermelhadas na pele
As lesões avermelhadas na
pele, seu sintoma mais característico, aparece entre um ou dois dias depois da
infeção quando surgem por todo o corpo e que conforme os dias passam vão
virando pequenas bolhas cheias de líquido. Eventualmente essas bolhinhas formam
uma crostas que provocam muita coceira, mas que diminui o risco de transmissão.
HIPATITE
Hepatite é
toda e qualquer inflamação do fígado e
que pode resultar desde uma simples alteração laboratorial (portador crónico
que descobre por acaso a sorologia positiva), até doença fulminante e fatal
(mais frequente nas formas agudas).
Existem
várias causas de hepatite, sendo as mais conhecidas as causadas por vírus (vírus
das hepatite A, B, C, D, E, F, G, citomegalovírus, etc). Outras causas: drogas
(anti-inflamatórios, anti-convulsivantes, sulfas, derivados imidazólicos,
hormônios tireoidianos, anti-concepcionais, etc), distúrbios metabólicos
(doença de Wilson, poli-transfundidos, hemossiderose, hemocromatose, etc),
trans-infecciosa, pós-choque. Em comum, todas as hepatites têm algum grau de
destruição das células hepáticas.
A
maioria das hepatites agudas são assintomáticas ou levam a sintomas
incaracterísticos como febre, mal estar, desânimo e dores musculares. Hepatites
mais severas podem levar a sintomas mais específicos, sendo o sinal mais
chamativo a icterícia,
conhecida popularmente no Brasil por "tiriça" ou "amarelão"
e que caracteriza-se pela coloração amarelo-dourada da pele e conjuntivas.
Associado pode ocorrer urina cor
de coca-cola (colúria) e
fezes claras, tipo massa de vidraceiro (acolia fecal).
Hepatites mais graves podem cursar com insuficiência
hepática e culminar com a encefalopatia
hepática e óbito. Hepatites crônicas (com duração
superior a 6 meses), geralmente são assintomáticas e podem progredir para cirrose.
Sintomas
Náuseas,
febre, falta de apetite, fadiga, diarreia e icterícia são os sintomas mais
comuns que, consoante a reacção do organismo, podem manifestar-se durante um
mês. Os sintomas também variam consoante a idade em que há contacto com o VHA:
apenas cinco a dez por cento das crianças infectadas apresentam sintomas, nas
pessoas idosas a doença pode tomar formas mais graves. Mas 90 por cento dos
casos de hepatite A aguda são assintomáticos. De início, a doença pode ser
confundida com uma gripe, uma vez que esta também provoca febre alta, dores
musculares e articulares, dores de cabeça e inflamação dos olhos mas,
normalmente, as dúvidas desfazem-se quando a pele e os olhos ficam amarelados,
sinal de que o fígado não consegue remover a bilirrubina e esta entra na
corrente sanguínea, ou seja, o órgão inflamado não consegue retirar a
bilirrubina do sangue. Inicialmente, pode confundir-se com qualquer outra
hepatite provocada por vírus, se bem que o número de casos em que a icterícia
não se manifesta seja maior.
Transmissão
Em
quase metade dos casos de hepatite provocados pelo VHA, não se consegue
identificar a origem do contágio, mas esta doença transmite-se, geralmente,
através da ingestão de alimentos ou de água contaminados por matérias fecais
contendo o vírus. O marisco, por exemplo, pode representar um perigo se a sua
proveniência for um viveiro contaminado por água de esgotos, pois, as ostras,
os mexilhões e as amêijoas concentram o vírus existente no seu habitat,
transmitindo assim esta hepatite. As frutas, os vegetais e as saladas, ou
outros alimentos que estejam crus, se manipulados por uma pessoa infectada ou
lavados com água imprópria para consumo podem ser contaminados e,
consequentemente, contagiar aqueles que os ingerem.
A
taxa de transmissão entre os membros da mesma família é de 20 por cento nos
adultos e 45 nas crianças. As crianças são, muitas vezes, um veículo
transmissor inesperado, já que transmitem o vírus sem se suspeitar que estão
doentes por não apresentarem, na maioria das situações, quaisquer sintomas. São
raros os casos de contágio por transfusão de sangue ou por via sexual. As
pessoas infectadas podem contagiar outras durante o tempo em que o vírus está a
ser expelido do organismo juntamente com as fezes; com efeito, o risco de
contágio é maior no período de incubação e na primeira semana em que se revelam
os sintomas. Uma viagem a um país onde as condições sanitárias são deficientes
ou a doença é endémica também pode contribuir para a ingestão do vírus. Durante
a gravidez, o feto não corre quaisquer perigos se a mãe estiver infectada com o
VHA. Nos países desenvolvidos as epidemias de hepatite A são raras, embora
possam acontecer, numa pequena dimensão, em creches, escolas, quartéis ou outro
tipo de colectividade.
FEBRE-AMARELA
Sintomas
A febre
amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por
vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou
os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são
repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular,
náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e
costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando
podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele
amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos
infectados se recupera bem e adquire imunização
permanente contra a febre-amarela.
Transmissão
A febre
amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da
África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua
manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a
evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No
ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é
principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se
dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção
acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou
tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um
mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de
infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a
infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem
desenvolver a febre-amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade
de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença
directamente para outra.
POLIOMOLITE
Sintomas
A poliomielite é
uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no
intestino, denominado Poliovírus. Embora ocorra com maior frequência em
crianças menores de quatro anos, também pode ocorrer em adultos. O período de
incubação da doença vária de dois a trinta dias sendo, em geral, de sete a doze
dias. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas (forma subclínica)
ou nenhum e estes são parecidos com os de outras doenças virais ou semelhantes
às infecções respiratórias como gripe - febre e dor de garganta - ou infecções
gastrintestinais como náusea, vómito, constipação (prisão de ventre), dor
abdominal e, raramente, diarreia. Cerca de 1% dos infectados pelo vírus pode
desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes,
insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte. Em geral, a
paralisia se manifesta nos membros inferiores de forma assimétrica, ou seja,
ocorre apenas em um dos membros. As principais características são a perda da
força muscular e dos reflexos, com manutenção da sensibilidade no membro
atingido.
Transmissão
Uma
pessoa pode transmitir diretamente para a outra. A transmissão do vírus
da poliomielite se dá através da boca, com material contaminado com
fezes (contato fecal-oral), o que é crítico quando as condições sanitárias e de
higiene são inadequadas. Crianças mais novas, que ainda não adquiriram
completamente hábitos de higiene, correm maior risco de contrair a doença.
O Poliovírus também pode ser disseminado por contaminação da água e
de alimentos por fezes. A doença também pode ser transmitida pela forma
oral-oral, através de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. O vírus
se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca,
garganta e intestinos). Em seguida, vai para a corrente sanguínea e pode chegar
até o sistema nervoso, dependendo da pessoa infectada. Desenvolvendo ou não
sintomas, o indivíduo infectado elimina o vírus nas fezes, que pode ser
adquirido por outras pessoas por via oral. A transmissão ocorre com mais
frequência a partir de indivíduos sem sintomas.
SARAMPO
Sintomas
O sarampo é
uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e
muito comum na infância. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são:
febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz.
Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no
rosto, que progridem em direcção aos pés, com duração mínima de três dias. Além
disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar
fixo), lesão cerebral e morte. Posteriormente, o vírus pode atingir as vias
respiratórias, causar diarréias e até infecções no encéfalo. Acredita-se que
estas complicações sejam desencadeadas pelo próprio vírus
do sarampo que, na maior parte das vezes, atinge mais gravemente os
desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de
imunodeficiências.
Transmissão
A
transmissão ocorre directamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse,
espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. Além
de secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através
da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por
tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como
escolas e clínicas. A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta
febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e
dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas.
A
RAIVA
A
raiva é uma infecção viral mortal transmitida para seres humanos a partir da
saliva de animais infectados – geralmente por uma mordida. Uma vez que uma
pessoa começa a exibir sinais e sintomas da raiva, a doença é quase sempre
fatal. Por esta razão, qualquer um que pode ter um risco de contrair a raiva
devem receber vacinação antirrábica para a protecção.
Sintomas de Raiva
O
tempo real entre a infecção e o aparecimento da doença varia muito - ser de dez
dias a sete anos. Esse período é chamado de incubação. O tempo médio
corresponde a esse período, no entanto, é de três a 12 semanas.
Os
sintomas podem incluir:
·
Babar em excesso
·
Sensibilidade exagerada no local da mordida
·
Excitabilidade
·
Perda de sensibilidade em uma área do corpo
·
Perda de função muscular
·
Entorpecimento e formigamento
·
Dor no local da mordida
CONCLUSÃO
Com este trabalho fiquei a saber muito mais sobre a SIDA,
como a podíamos prevenir e como deveríamos agir se algum dia a contraíssemos.
Espero que com este trabalho muitas pessoas fiquem mais sensibilizadas com os
números desta doença e que não façam asneiras, pois poderá vir-lhe a custar-lhe
a sua própria vida. Os vírus são as partículas mais pequenas que se conhecem,
que possuem características próprias da vida - a replicação. Segundo
alguns cientistas, são formas intermédias entre a matéria viva e a matéria
não-viva.
Os vírus podem conter uma cadeia única ou dupla de
DNA ou de RNA, mas nunca os dois em conjunto, e podem ainda
ser nús ou possuírem envelope. A multiplicação dos vírus animais
difere nalguns passos da multiplicação de vírus bacterianos, por causa das
diferenças nos processos de síntese de macromoléculas em eucariontes e em
procariontes.
Nem todas as infecções das células hospedeiras resultam
em lise celular ou morte e por isso não causam doença imediata.
Em alguns casos, ocorrem infecções latentes, em que o vírus continua infeccioso, mas dormente no interior da célula hospedeira, e aparece espontaneamente em alturas mais tardias. Alguns vírus animais causam transformações nas células hospedeiras que podem despoletar um processo cancerígeno.
Em alguns casos, ocorrem infecções latentes, em que o vírus continua infeccioso, mas dormente no interior da célula hospedeira, e aparece espontaneamente em alturas mais tardias. Alguns vírus animais causam transformações nas células hospedeiras que podem despoletar um processo cancerígeno.
Atendendo ao facto de serem parasitas intra-celulares
obrigatórios o tratamento das doenças causadas por vírus são
normalmente para cuidar da sintomatologia, não existem antibióticos
específicos para eles.
Uma forma de evitar algumas das doenças virais (as que são mais antigas e ou mais conhecidas) é a prevenção por vacina.
Uma forma de evitar algumas das doenças virais (as que são mais antigas e ou mais conhecidas) é a prevenção por vacina.
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