plantas ornamentais

INTRODUÇÃO
Gravatá é uma planta da família das Bromeliáceas e conhecidas também por gravatás. Existem cerca de 4.000 espécies, sendo cerca de 1.250 no Brasil; podem viver no solo, rocha ou árvore. São xerófitas, ou seja, adaptadas para a vida em condições de seca, suportando também temperaturas externas. Típico destas plantas, é o fato de armazenarem água da chuva entre suas folhas. Como propriedade medicinal é abortivo, emoliente, expectorante, diurético, tónico e vermífugo. É usado na forma de xarope e suco.
Este trabalho tem como objectivo geral de avaliar o crescimento e desenvolvimento da planta em estudo, e a técnica cultivada e cuidado da planta.













Características
Gravatá é um nome indigena que vem do tupi-guarani e significa erva da folha fibrosa e a sequência de vários a indicar que os frutos são comestíveis. Também chamado de Gravatá banana, ou Gravatá de cacho. Quanto a sua origem essa espécie tem distribuição abrangente aparecendo no norte do pantanal, passando pelo Brasil Central, chegando ao litoral e descendo na mata atlântica até Santa Catarina.
Também conhecido por caraguatã, caravatá, caraguatá e caravatá. Planta em forma de roseta (folhas contornando um eixo central), terrestre, com folhas compridas de 35 a 67 cm de comprimento por 2,1 a 3,6 cm de largura, com pilosidade grosseira quando novas. As folhas ficam avermelhadas e se abrem e deitam na horizontal quando vai sair a inflorescência (flores saindo dum mesmo ponto igual um guarda sol) as flores individuais são centenas, com pétalas vinho-avermelhadas. Os frutos são bagas cilíndricas, deprimidas na base. É resistente a secas e a geadas de até 3 graus.
Gravatá multiplica-se mais facilmente por estolões, ou seja, brotos que saem da base do caule. As sementes germinam em 30-50 dias se forem plantadas bem em substrato arenoso. As mudas atingem 35 cm com 13 meses de idade. As mudas tiradas da planta mãe começam a frutificar com 3 anos, enquanto que mudas originarias de sementes frutificam com 5 a 8 anos.
Planta perene, ereta, acaule, terrestre, formando touceiras com até 1,80 cm de altura. As folhas são dispostas em rosetas (nascem a partir de um eixo em espiral), e as laminas medem 85 cm a 2 m de comprimento por 2,4 a 4,2 cm de largura, são de coloração verde mais clara, de consistência coriacea, com margens providas de espinhos amarelados em forma de ganchos. As flores nascem em cimeiras (tipo de cacho que termina com uma flor) longas de 45 a 72 cm de comprimento, com diversas ramificações protegidas por brácteas (tipo de folha modificada), brancas apiculadas (com ponta curta). As flores individuais medem 5,1 a 6,7 cm de comprimento, são agrupada em feixes com 5 a 9 flores de cor roxo violáceo. Os frutos são bagas arredondadas, quase que totalmente lisas de cor amarelo intenso, medindo de 4 a 5,8 cm de comprimento por 3,1 a 4,2 cm de largura.
Técnicas cultivadas e cuidado da planta
1. Não enterre demais as gravatá, mantenha a base das folhas acima do solo.
2. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de humidade excessiva nas raízes.
3. Não permita que a planta fique balançando, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.
5. É resistente a secas e a geadas de até 3 graus. Aprecia qualquer tipo de solo que sejam ácidos, bem drenados e profundos, aceitando ambiente sombreado e com boa quantidade de matéria orgânica.
Mudas ou seja metodo de propagação multiplica-se mais facilmente por estolão, ou seja, brotos que saem da base do caule, mais só devem ser retirados quando estiverem com raízes próprias. As sementes germinam bem em substrato arenoso, num período de 60 á 120 dias, mais demoram cerca de 2 anos para atingir o tamanho de 40 cm. As mudas tiradas da planta mãe iniciam frutificação com 3 anos após o plantio, enquanto que mudas originarias de sementes frutificam com 5 á 8 anos. E o método de propagação que utilizei é por transplante.
Plantando: Recomendo que seja plantada a pleno sol num espaçamento 2 x 2 cm. Melhor época de plantio é dezembro a janeiro.
Irrigação
Convém irrigar 10 litros de água após o plantio e a cada 15 dias se não chover. As covas devem ser preparadas com 2 meses de antecedência e conter 50% de areia saibro de reboque e 6 pás de composto orgânico feito de folhas decompostas e 30% de esterco de gado curtido.
As Gravatá gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar directa e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais húmido do que plantas de folhas rígidas.
Luminosidade
Bastante claridade em luz difusa é a condição preferida pela maioria das bromélias. Em geral, plantas com folhas rígidas, estreitas e espinhentas, tal como folhas de cor cinza-esverdeada, cinza, avermelhada ou prateada, gostam de maior luminosidade durante maior período de tempo, em alguns casos até mesmo sol pleno. Plantas de folhas macias, de cor verde ou verde-escura, apreciam locais com menor intensidade de luz, mas nunca um local escuro. O intenso e atraente vermelho translúcido encontrado em muitas Neoregelias desaparece quando a planta é transferida para um local de menor luminosidade.
Como sintomas de pouca luminosidade, as plantas apresentam folhas escuras ou pobres em cor, frequentemente macias, caídas e bem mais longas que o normal (estioladas). Como sintomas de excesso de luz, temos folhas amareladas, com manchas esbranquiçadas, ressecadas e até com verdadeiras queimaduras.
Cultivando a planta cresce lentamente e não necessita de cuidados especiais, e geralmente é usada para fazer cerca viva. Adubar apenas cada roseta com 10 gramas de N-P-K 4-14-8 diluídos em água, durante o mês de Setembro.
Adubação
As bromélias devem ser adubadas com muito critério. São extremamente sensíveis e absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas. Use um adubo químico de boa qualidade. Adube semanalmente durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de Agosto a Abril). A relação NPK de 2-1-4 com traços de Magnésio parece ser ideal. O Boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas, o que também ocorre no caso do excesso de Fósforo (P). Cuidado com o Cobre (Cu) que, mesmo em muitas pequenas quantidades, mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água usada em aspersão, de qualquer forma nunca supere 2 g/litro.
Não foi possível o uso de matéria inorgânica, mas sim foi possível o uso de matéria orgânica e teve um rendimento satisfatório a pesar de ter um desenvolvimento lento mais ajudou na infiltração da água.
Temperatura e humidade
As gravatá são plantas tipicamente tropicais, portanto, a maioria aprecia temperaturas elevadas e bons índices de humidade associados a local muito ventilado.
Pragas e doenças
As gravatá, apesar de ser muito resistentes, são susceptíveis a pragas, fungos e doenças como todas as plantas, porém são muito sensíveis a fungicidas e insecticidas, pois absorvem esses produtos facilmente com seu metabolismo. Para combater cochonilhas e pulgões, utilize uma solução de fumo diluída em água. Retire as pragas com uma escova de dentes. Para combater os fungos, utilize uma esponja macia e húmida, com sabão de coco dissolvido em água. Nunca utilize fungicidas à base de Cobre, como a calda bordalesa - lembre-se que o Cobre mata as bromélias. As bromélias são, com frequência, atacadas por lesmas e lagartas. Tente elimina-las manualmente. Caso necessite aplicar algum insecticida, o mais tolerado é o Malatol, cuja dissolução deve ser feita pela metade do indicado na embalagem.
A principal causa do ataque de pragas é o desequilíbrio ecológico e são plantas extremamente sensíveis ao ar enfumaçado ou poluído, pois absorvem elementos nocivos, depositados na água do cálice.
Floração
As famílias bromélias florescem somente uma vez durante seu tempo de vida. Após a floração, a planta geralmente desenvolve uma brotação lateral que substituirá a planta que irá morrer. As gravatá atingem a maturidade e florescem em diferentes idades - de meses a dezenas de anos, dependendo da espécie e condições do ambiente, respeitando sempre uma determinada época do ano. Muitas vezes, uma planta não floresce em razão da falta de luminosidade ou outro factor ambiental como, por exemplo, a temperatura. Por outro lado, uma brusca mudança do ambiente pode provocar a floração numa planta adulta. A planta sente-se ameaçada e o instinto de preservação da espécie desencadeia a floração com a finalidade de gerar sementes e brotos laterais tudo isso para assegurar a sua preservação.
Usos: Vasos, em cima de troncos,pequenos maciços, combinação com pedras e seixos.


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