A HISTÓRIA DOS COMPUTADORES
INTRODUÇÃO
Computador é uma máquina capaz de variados tipos de tratamento
automático de informações ou processamento de dados. Um computador pode possuir inúmeros
atributos, dentre eles armazenamento de dados, processamento de dados, cálculo em grande escala, desenho industrial, tratamento de imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento e cultura.
No passado, o
termo já foi aplicado a pessoas responsáveis por algum cálculo. Em
geral, entende-se por computador um sistema físico que realiza algum tipo de
computação. Existe ainda o conceito matemático rigoroso, utilizado na teoria da computação.
Assumiu-se que os computadores pessoais e laptops são ícones da Era da Informação1 ; e isto é o que muitas pessoas
consideram como "computador". Entretanto, actualmente as formas mais
comuns de computador em uso são os sistemas embarcados, pequenos dispositivos usados para
controlar outros dispositivos, como robôs, câmeras digitais ou brinquedos.
A HISTÓRIA DOS COMPUTADORES
A Primeira Geração
J.P. Eckert e
John Mauchly, da Universidade da Pensilvânia, inauguraram o novo computador em
14 de fevereiro de 1946. O ENIAC era mil vezes mais rápido do que qualquer
máquina anterior, resolvendo 5 mil adições e subtrações, 350 multiplicações ou
50 divisões por segundo. E tinha o dobro do tamanho do Mark I: encheu 40
gabinetes com 100 mil componentes, incluindo cerca de 17 mil válvulas
eletrônicas. Pesava 27 toneladas e media 5,50 x 24,40 m e consumia 150 kW.
Apesar de seus inúmeros ventiladores, a temperatura ambiente chegava às vezes
aos 67 graus centígrados. Executava 300 multiplicações por segundo, mas, como
foi projetado para resolver um conjunto particular de problemas, sua
reprogramação era muito lenta. Tinha cerca de 19.000 válvulas substituídas por
ano. Em 1943, antes da entrada em operação do ENIAC a Inglaterra já possuía o
Colossus, máquina criada por Turing para decifrar os códigos secretos alemães.
Possuía 2.000 válvulas, coincidentemente o mesmo número proposto por Zuse
alguns anos antes.
O ENIAC. Em 1945 Von Neumann sugeriu que o sistema binário fosse adotado em todos os computadores, e que as instruções e dados fossem compilados e armazenados internamente no computador, na seqüência correta de utilização. Estas sugestões tornaram-se a base filosófica para projetos de computadores. (Atualmente pesquisam-se computadores "não Von Neumann", que funcionam com fuzzy logic, lógica confusa). A partir dessas idéias, e da lógica matemática ou álgebra de Boole, introduzida por Boole no início do século XIX, é que Mauchly e Eckert projetaram e construíram o EDVAC, Electronic Discrete Variable Automatic Computer, completado em 1952, que foi a primeira máquina comercial eletrônica de processamento de dados do mundo. Eles haviam tentado isso com o BINAC, computador automático binário, de 1949, que era compacto (1,40 x 1,60 x 0,30 m) o suficiente para ser levado a bordo de um avião, mas que nunca funcionou a contento. O EDVAC utilizava memórias baseadas em linhas de retardo de mercúrio, bem mais caras e lentas que os CRTs, mas também com maior capacidade de armazenamento. Wilkes construiu o EDSAC, Electronic Delay Storage Automatic Calculator em 1949, que funcionava segundo a técnica de programas armazenados.
O ENIAC. Em 1945 Von Neumann sugeriu que o sistema binário fosse adotado em todos os computadores, e que as instruções e dados fossem compilados e armazenados internamente no computador, na seqüência correta de utilização. Estas sugestões tornaram-se a base filosófica para projetos de computadores. (Atualmente pesquisam-se computadores "não Von Neumann", que funcionam com fuzzy logic, lógica confusa). A partir dessas idéias, e da lógica matemática ou álgebra de Boole, introduzida por Boole no início do século XIX, é que Mauchly e Eckert projetaram e construíram o EDVAC, Electronic Discrete Variable Automatic Computer, completado em 1952, que foi a primeira máquina comercial eletrônica de processamento de dados do mundo. Eles haviam tentado isso com o BINAC, computador automático binário, de 1949, que era compacto (1,40 x 1,60 x 0,30 m) o suficiente para ser levado a bordo de um avião, mas que nunca funcionou a contento. O EDVAC utilizava memórias baseadas em linhas de retardo de mercúrio, bem mais caras e lentas que os CRTs, mas também com maior capacidade de armazenamento. Wilkes construiu o EDSAC, Electronic Delay Storage Automatic Calculator em 1949, que funcionava segundo a técnica de programas armazenados.
O primeiro
computador comercial de grande escala foi o UNIVAC, UNIVersal Automatic
Computer, americano, de 1951, que era programado ajustando-se cerca de 6.000
chaves e conectando-se cabos a um painel. A entrada e saída de informações era
realizada por uma fita metálica de 1/2 polegada de largura e 400 m de
comprimento. Ao todo, venderam-se 46 unidades do UNIVAC Modelo I, que eram
normalmente acompanhados de um dispositivo impressor chamado UNIPRINTER, que,
sozinho, consumia 14.000 W. Outro foi o IBM 701, de 1952, que utilizava fita
plástica, mais rápida que a metálica do UNIVAC, e o IBM 704, com a capacidade
fenomenal de armazenar 8.192 palavras de 36 bits, ambos da IBM. Na Inglaterra
surgem o MADAM, Manchester Automatic Digital Machine, o SEC, Simple Electronic
Computer, e o APEC, All-Purpose Electronic Computer. Entre 1945 e 1951, o
WHIRLWIND, do MIT, foi o primeiro computador a processar informações em tempo
real, com entrada de dados a partir de fitas perfuradas e saída em CRT (monitor
de vídeo), ou na flexowriter, uma espécie de máquina de escrever (Whirlwind
quer dizer redemoinho). Em 1947 Bardeen, Schockley e Brattain inventam o
transístor, e, em 1953 Jay Forrester constrói uma memória magnética.
Os
computadores a transistores surgem nos anos 50, pesando 1 50 kg, com consumo
inferior a 1.500 W e maior capacidade que seus antecessores valvulados.
A Segunda Geração
Era a segunda
geração. Exemplos desta época são o IBM 1401 e o BURROUGHS B 200. Em 1954 a IBM
comercializa o 650, de tamanho médio. O primeiro computador totalmente
transistorizado foi o TRADIC, do Bell Laboratories. O IBM TX-0, de 1958, tinha
um monitor de vídeo de primeira qualidade, era rápido e relativamente pequeno,
possuía dispositivo de saída sonora e até uma caneta óptica. O PDP-1,
processador de dados programável, construído por Olsen, virou sensação no MIT:
os alunos jogavam Spacewar! e Rato-no-labirinto, através de um joystick e uma
caneta óptica. Em 1957 o matemático Von Neumann colaborou para a construção de
um computador avançado, o qual, por brincadeira, recebeu o nome de MANIAC,
Mathematical Analyser Numerator Integrator and Computer. Em janeiro de 1959 a
Texas Instruments anuncia ao mundo uma criação de Jack Kilby: o circuito
integrado. Enquanto uma pessoa de nível médio levaria cerca de cinco minutos
para multiplicar dois números de dez dígitos, o MARK I o fazia em cinco
segundos, o ENIAC em dois milésimos de segundo, um computador transistorizado
em cerca de quatro bilionésimos de segundo, e, uma máquina de terceira geração
em menos tempo ainda.
A Terceira Geração
A terceira
geração de computadores é da década de 60, com a introdução dos circuitos
integrados. O Burroughs B-2500 foi um dos primeiros. Enquanto o ENIAC podia
armazenar vinte números de dez dígitos, estes podem armazenar milhões de
números. Surgem conceitos como memória virtual, multiprogramação e sistemas
operacionais complexos. Exemplos desta época são o IBM 360 e o BURROUGHS
B-3500.
Em 1960
existiam cerca de 5.000 computadores nos EUA. É desta época o termo software.
Em 1964, a CSC, Computer Sciences Corporation, criada em 1959 com um capital de
100 dólares, tornou-se a primeira companhia de software com ações negociadas em
bolsa. O primeiro minicomputador comercial surgiu em 1965, o PDP-5, lançado
pela americana DEC, Digital Equipament Corporation.
Dependendo de
sua configuração e acessórios ele podia ser adquirido pelo acessível preço de
US $ 18,000.00. Seguiu-se o PDP-8, de preço ainda mais competitivo. Seguindo
seu caminho outras companhias lançaram seus modelos, fazendo com que no final
da década já existissem cerca de 100.000 computadores espalhados pelo mundo. Em
1970 a INTEL Corporation introduziu no mercado um tipo novo de circuito
integrado: o microprocessador. O primeiro foi o 4004, de quatro bits. Foi
seguido pelo 8008, em 1972, o bastante difundido 8080, o 8085, etc. A partir
daí surgem os microcomputadores. Para muitos, a quarta geração surge com os
chips VLSI, de integração em muito larga escala. As coisas começam a acontecer
com maior rapidez e freqüência. Em 1972 Bushnell lança o vídeo game Atari.
Kildall lança o CP/M em 1974. O primeiro kit de microcomputador, o ALTAIR 8800
em 1974/5. Em 1975 Paul Allen e Bill Gates criam a Microsoft e o primeiro
software para microcomputador: uma adaptação BASIC para o ALTAIR. Em 1976
Kildall estabelece a Digital Research Incorporation, para vender o sistema
operacional CP/M. Em 1977 Jobs e Wozniak criam o microcomputador Apple, a Radio
Shack o TRS-80 e a Commodore o PET. A planilha Visicalc (calculador visível) de
1978/9, primeiro programa comercial, da Software Arts. Em 1979 Rubinstein começa
a comercializar um software escrito por Barnaby: o Wordstar, e Paul Lutus
produz o Apple Writer. O programa de um engenheiro da NASA, Waine Ratliff, o
dBASE II, de 1981. Também de 1981 o IBM-PC e o Lotus 1-2-3, de Kapor, que
alcançou a lista dos mais vendidos em 1982.
Os
Sinclair’s. eram computadores minúsculos concebidos por John Sinclair,
professor na Universidade de Cambrige no U.K.. Inicialmente concebido para
utilização pelos estudantes da Universidade de Cambrige começou a ser
comercializado, em Portugal, circa 1980 com um preço aproximado de 12.500$00.
Existia uma versão em kit para montagem que era comprada aproximadamente por
9.000$00 A CPU compreendia um processador Zilog Z80A de 8 bit a 3,25 MHZ, uma
memória que compreendia uma ROM e uma RAM e uma ULA. A ROM, com 8K de
capacidade, armazenava de modo permanente os programas, tabelas etc.
necessários ao funcionamento do sistema e um interpretador para a linguagem de
programação BASIC. A RAM compreendia uma área de trabalho disponível para o utilizador
de 1K mas, era extensível até 16K. Na caixa de plástico alojava-se ainda um
subsistema de comunicações para ligação em série a periféricos denominado SCL
(Sinclair Computer Logic), uma unidade para entrada e saída de som, um
codificador de imagens para TV. Num rasgo aberto na parte traseira da caixa de
plástico existia um conector onde se podia ligar uma impressora minúscula que
usava um rolo de papel especial. O computador era fornecido com um cabo para
ligação ao televisor e outro para ligação a um gravador de
"cassettes" musical (norma Philips). O transformador de corrente
elétrica alterna para contínua era adquirido em separado. Os programas e dados
eram gravados em fita K7 magnética e eram também lidos a partir dela. O teclado
não dispunha de teclas. Os caracteres ASCII eram impressos numa membrana. Esta
tecnologia e a falta de ventilação da unidade de alimentação elétrica eram as
causas principais de avarias que enviavam o ZX81 para o caixote do lixo. Foi um
computador muito popular devido ao seu baixo preço de venda.
A Quarta Geração (1981-1990)
Surgiram em
decorrência do uso da técnica dos circuitos LSI (Large Scale Integration) e
VLSI (Very Large Scale Integration). Nesse período surgiu também o
processamento distribuído, o disco ótico e houve então uma grande difusão do
microcomputador, que passou a ser utilizado para processamento de texto,
cálculos auxiliados, etc.
1982 - Surge o 286 Usando memória de 30 pinos e slots ISA de 16 bits,
já vinha equipado com memória cache, para auxiliar o processador em suas
funções. Utilizava ainda monitores CGA em alguns raros modelos estes monitores
eram coloridos mas a grande maioria era verde, laranja ou cinza. o 1985 -
O 386 Ainda usava memória de 30 pinos, porém devido ás sua velocidade de
processamento já era possível rodar softwares gráficos mais avançados como era
o caso do Windows 3.1, seu antecessor podia rodar apenas a versão 3.0 devido à
baixa qualidade dos monitores CGA, o 386 já contava com placas VGA que podiam
atingir até 256 cores desde que o monitor também suportasse essa configuração.
o 1989 - O 486 DX A partir deste momento o coprocessador matemático já
vinha embutido no próprio processador, houve também uma melhora sensível na
velocidade devido o advento da memória de 72 pinos, muito mais rápida que sua
antepassada de 30 pinos e das placas PCI de 32 bits duas vezes mais velozes que
as placas ISA.
Os
equipamentos já tinham capacidade para as placas SVGA que poderiam atingir até
16 milhões de cores, porém este artifício seria usado comercialmente mais para
frente com o advento do Windows 95. Neste momento iniciava uma grande debandada
para as pequenas redes como, a Novel e a Lantastic que rodariam perfeitamente
nestes equipamentos, substituindo os "micrões" que rodavam em sua
grande maioria os sistema UNIX (Exemplo o HP-UX da Hewlett Packard e o AIX da
IBM). Esta substituição era extremamente viável devido à diferença brutal de
preço entre estas máquinas. A Quinta Geração (1991-até hoje) As aplicações
exigem cada vez mais uma maior capacidade de processamento e armazenamento de
dados. Sistemas especialistas, sistemas multimídia (combinação de textos,
gráficos, imagens e sons), banco de dados distribuídos e redes neurais, são
apenas alguns exemplos dessas necessidades. Uma das principais características
dessa geração é a simplificação e miniaturização do computador, além de melhor
desempenho e maior capacidade de armazenamento.
Tudo isso,
com os preços cada vez mais acessíveis. A tecnologia VLSI está sendo
substituída pela ULSI (Ultra Large Scale Integration). O conceito de
processamento está partindo para os processadores paralelos, ou seja, a
execução de muitas operações simultaneamente pelas máquinas. A redução dos
custos de produção e do volume dos componentes permitiram a aplicação destes
computadores nos chamados sistemas embutidos, que controlam aeronaves,
embarcações, automóveis e computadores de pequeno porte. São exemplos desta
geração de computadores, os micros que utilizam a linha de processadores
Pentium, da INTEL.
1993 - Surge o Pentium As grandes mudanças neste periodo ficariam por
conta das memórias DIMM de 108 pinos, do aparecimento das placas de video AGP e
de um aprimoramento da slot PCI melhorando ainda mais seu desempenho. o 1997
- O Pentium II. o 1999- O Pentium III. o 2001 - o Pentium 4
Não houveram grandes novidades após 1997, sendo que as mudanças ficaram por
conta dos cada vez mais velozes processadores.
CONCLUSÃO
Cheguei a
conclusão de que o futuro computador quântico será lançada pela IBM que
anunciou a construção do mais avançado computador quântico do mundo. A
novidade representa um grande passo em relação ao atual processo de fabricação
de chips com silício que, de acordo com especialistas, deve atingir o máximo de
sua limitação física de processamento entre 10 e 20 anos. O computador quântico
usa, em lugar dos tradicionais microprocessadores de chips de silício, um
dispositivo baseado em propriedades físicas dos átomos, como o sentido de giro
deles, para contar números um e zero (qubits), em vez de cargas elétricas como
nos computadores atuais. Outra característica é que os átomos também podem se
sobrepor, o que permite ao equipamento processar equações muito mais rápido.
"Na verdade, os elementos básicos dos computadores quânticos são os átomos
e as moléculas", diz Isaac Chuang, pesquisador que liderou a equipe
formada por cientistas da IBM, Universidade de Staford e Universidade de
Calgary. Cada vez menores Segundo os pesquisadores da IBM, os processadores
quânticos começam onde os de silício acabam. "A computação quântica começa
onde a lei de Moore termina, por volta de 2020, quando os itens dos circuitos
terão o tamanho de átomos e moléculas", afirma Chuang. A lei de Moore,
conceito criado em 65 pelo co-fundador da fabricante de processadores Intel,
Gordon Moore, diz que o número de transistores colocados em um chip dobra a
cada 18 meses. Quanto maior a quantidade de transistores nos chips, maior a
velocidade de processamento. Essa teoria vem se confirmando desde a sua
formulação. Pesquisa O computador quântico da IBM é um instrumento de pesquisa
e não estará disponível nos próximos anos. As possíveis aplicações para o
equipamento incluem a resolução de problemas matemáticos, buscas avançadas e
criptografia, o que já despertou o interesse do Departamento de Defesa dos Estados
Unidos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://www.mansano.com/beaba/hist_comp.htm
http://webx.ubi.pt/~felippe/texts3/ahist_comput.pdf